Desde que o mundo é mundo,
eu te falei dos planos,
dos sonhos,
do caos,
do gás que acabou…
Desde que o mundo é mundo,
e o arroz queimando,
o pão dormido
e a vela a acender…
Desde que o mundo é mundo,
o sino bateu,
a missa acabou
e as nuvens carregaram de vez!
Desde que o mundo é mundo…
Ah!… O café esfriou, o beijo gelou
e o abraço… es-ma-e-ceu!
Desde que o mundo é mundo,
sendo bem mais mundo:
o ônus, o bônus
o bonde, a fome
o ânus, os anos
a sede, a fobia
o leite e a cria… em a-po-geu!
… A tragédia, a comédia,
a paz e o mais sagaz…
Desde que o mundo é mundo,
venho contando os segundos para ser o alento que abarca no cais.
Poesia excelente, grato!
Obrigada, querido Higor! Fico contente que tenhas prestigiado meu poema. Podes ver alguns outros textos meus em grafiasdemim.blogspot.com
Grande abraço!