EntreContos

Detox Literário.

Eisoptrofobia (Alexandre Faleiro)

eiso

Eisoptrofobia – Medo de olhar para espelhos, ou de encontrar algo na imagem do espelho que seria assustador demais para ser suportado.

Quando ela se aproximava, até os cães fugiam. Punha –se a remexer e a vasculhar os caixotes do lixo, espalhando tudo ao seu redor . Aparecia duas vezes por dia – Uma de manhã outra à noite.

Tinha uma aparência bizarra, usava vestes longas, umas galochas pretas e um capucho que não lhe permitia ver o rosto.

“Que figura assustadora”, murmuravam quando a viam passar.

Dizia-se ali no bairro que o nome dela era Pamela e que tinha a mania de coleccionar espelhos. Pois na realidade, sempre que encontrava um, com ou sem moldura, rapidamente o colocava no carrinho de supermercado que ela trazia sempre consigo, outrora furtado no Pingo Doce.

As pessoas nas redondezas comentavam que já tinha sido uma pessoa que vivera muito bem, e que tinha sido muito feliz em terras distantes, mas que tivera um desgosto muito grande e que essa era a causa de andar à “gandaia” – boatos… ou realidade? – Também se comentava que ela partia os espelhos, pouco depois de chegar ao casebre onde vivia.

Pamela vivia numa pequena casa onde, não havia electricidade nem agua. Havia sempre cães e gatos por ali, que eram alimentados pela figura grotesca.

Um dia, um grupo de três jovens estudantes (Miguel, Flávio e Rogério) decidiu segui-la após a sua digressão pelos caixotes do lixo. Tinham o objectivo de desvendar os mistérios daquela criatura mítica que, segundo algumas das pessoas mais distintas da região, ela era portadora de doenças e a sua casa ameaçava a saúde pública. Portanto havia pessoas, que queriam vê –la desaparecer.

De telemóveis em punho, os três miúdos seguiam-na com as camaras a gravar. Pois se desvendassem o mistério da coleccionadora, talvez conseguissem um bom vídeo viral para colocar no youtbe – a ideia tinha partido do Rogério que era o mais velho.

A chuva açoitava as vidraças das casas e os trovões tornavam a noite ainda mais sinistra, mas isso não impediu os garotos de seguirem a mulher até ao casebre que ficava um pouco isolado da área urbana. A mulher abriu a porta e entrou para dentro do seu aposento, carregando mais um espelho que encontrara. Atras delas seguiram dois cães e um gato.

Miguel aproximou-se da porta e com a ajuda de dois ganchos de cabelo, abriu a porta sem dificuldade. – Tinha cumprido uma pena de 3 meses num centro de detenção de jovens, por pirataria informática. Fora lá que tinha aprendido umas coisas.

– já está!- disse ele, empurrando a porta devagar, enquanto os outros dois o seguiram, introduzindo-se para dentro da casa.

Olharam em redor, tentando descortinar para onde a mulher tinha ido. Continuavam com os telemóveis ligados, filmando tudo o que se estava a passar naquele momento.

Seguiram pelo corredor a fora, até que esbarraram num corrimão que envolvia uma escada que os guiava para um piso inferior, de onde saia uma luz parca. Ao que tudo indicava, era para onde a “proprietária” se tinha dirigido. Pé ante pé eles foram descendo, até que depararam com algo assombroso. Diante do “novo” espelho, Pamela pousava seminua, e exibia uma silhueta perfeita.

– Ela é linda! – Sibilou Flávio, que era o mais novo e inexperiente.

– Quem diria…

A luz das velas não permitia enxergar com muita nitidez, mas o espelho reflectia um rosto oval de uma beleza nunca antes vista. Ela entoava um cântico, num tom baixinho, quase sussurrante. A sua voz quase celestial, ecoava pelas paredes húmidas da casa, fazendo lembrar um ritual de encantamento. Pamela cantava ao mesmo tempo que alisava os seus longos cabelos loiros.

Os rapazes trocaram entre eles olhares de espanto e de assombro pelo que viam, olhando de soslaio para os ecrãs dos telemóveis, como que querendo triar a prova de tudo aquilo que viam, era real. Afinal por baixo daquelas vestes sujas, havia uma mulher bela e sensual.

No meio daquela excitação e entusiasmo, Flávio deixou cair o telemóvel no chão, cujo baque, chamou a atenção de Pamela, que de imediato se virou na direcção deles, revelando a sua verdadeira face disforme e assustadora. A sua face (se podia chamar assim). No lugar dos olhos, havia dois pontos que pareiem uns focos de luz. A sua boca era desmesuradamente grande e disforme, e quando gritou, exibiu uma trilha incontável de dentes cerrados, fazendo lembrar um peixe-aranha.

Em pânico, tentaram fugir, mas o susto fora demasiado forte, o que os deixou paralisados de pavor.

O ser, que outrora aparentava uma beleza estonteante, seguiu-os pela casa, munida com uma longa tesoura ferrugenta nas mãos.

Alcançou o mais jovem, e segurou-o com uma das suas garras poderosas e informes, e desferiu-lhe dois golpes de forma cirúrgica – um em cada olho!

Prosseguiu o Miguel, que se tinha escondido sob uma cama velha que encontrara numa das divisões.  A aba do cobertor obstruía-lhe a vista para a porta de entrada, o que o fez afastar ligeiramente o pano. Subitamente sentiu a tesoura penetrar-lhe pelo glóbulo ocular a dentro, deixando-o a esvair em sangue, prostrado no chão.

Agora faltava apenas o mentor daquela brincadeira – O Rogério.

A aberração sabia onde ele estava. Tinha subido para o sótão, e dali tentava descerrar uma pequena janela, não para fugir, mas para gritar por Socorro, pois já não havia outra saída.

Pamela aproximou-se lentamente. Trazia nas mãos o sangue que fora roubado aos seus amigos. Em punha trazia a tesoura pronta para lhe espetar.

Nisto, Rogério, fora assaltado por uma ideia brilhante.

Puxou do telemóvel, e exibiu a parte da gravação, em que Pamela aparecera linda a pentear-se ao espelho.

– Olha! Tu és linda! – Balbuciou.

Ela furtou-lhe o telemóvel das mãos e ficou a mirar o “screen” do aparelho. Inesperadamente começou a entoar o cântico em “dueto” com o que via na gravação. – Tinha encontrado o espelho perfeito.

Fora a salvação de Rogério que aproveitou a oportunidade para abandonar o local são e salvo.

56 comentários em “Eisoptrofobia (Alexandre Faleiro)

  1. Graça Gomes
    26 de fevereiro de 2015
    Avatar de Graça Gomes

    Recomendaram-me a leitura e confesso que comecei a ler apenas por cordialidade no entanto, ao avançar na trama, senti-me presa a cada palavra na ânsia de saber o final. Tal como os três rapazes também eu fiquei surpreendida com a beleza de Pamela e senti perfeitamente o seu terror quando descobertos.
    Um pouco ‘rápido’ mas um conto com princípio, meio e fim.
    Gostei.
    Tenho a certeza que, sem a limitação de palavras, Alexandre Cthulhu desenvolve este e qualquer outro tema sem quês nem porquês.
    Parabéns e continua.

  2. wilson barros
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de wilson barros

    Seu conto de terror é muito interessante e criativo, escrito em um estilo que prima pela clareza. O gênero terror está em voga desde os “crepúsculos” e é muito promissor, principalmente se acrescido de um leve erotismo adolescente. Aliás, há muito me pergunto por que se publicam esses livros estrangeiros no Brasil, onde existem milhões de escritores melhores que Stephenie Meyer. Além de Lovecraft, de quem você evidentemente é fã, sugiro-lhe que leia edições das antigas revistas brasileiras, principalmente a “Krypta”, a melhor. Ao ler seu conto, observei que muitas palavras são escritas no português de Portugal, o que evidentemente não é nenhum problema, visto que aqui no desafio tivemos textos até em espanhol. Ou seja, você escreve “objectivo”, “coleccionar”, “reflectia”,“telemóvel”, “ecrã”. Mas, evidentemente, se você pretende escrever contos no Brasil, é necessário que se atualize no acordo ortográfico e passe pelo menos a usar os termos brasileiros “celular” e “tela”. Todavia, há erros errados tanto no Brasil como em Portugal, que revisei para tornar seu conto perfeito, como:
    – acentuação, “agua” – “água”; “saia”, “saía”.
    – “ela era portadora de doenças” – “era portadora de doenças”, sem o “ela”, pois se refere à criatura mítica
    – “sem dificuldade. “ – não há necessidade do ponto final, já que há o travessão.
    – “porta a fora” – o “a fora” é junto, “porta afora”.
    – “trocaram entre eles” – “trocaram entre si”.
    – “seguiu-os pela casa, munida” – “seguiu-os pela casa, munidO”, masculino, (o ser).
    – “esvair” -> “esvair-se”
    “Socorro”->”socorro”, minúscula
    – “Em punha” – > não sei o que é isso.
    “Nisto, Rogério, fora assaltado” -> não se separa o sujeito do predicado com vírgula.
    – “Fora a salvação” -> “Foi a salvação”, não vejo porque mudar para o pretérito mais-que-perfeito.

    Na verdade, Mr. Ctulhu, você escreve muito bem. Sugiro apenas que tenha mais calma, que é a medida da perfeição. Parabéns por um conto muito criativo e divertido, que com certeza agradaria ao Bode Negro da Floresta de Mil Filhos, há há.

  3. Jowilton Amaral da Costa
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    É um bom conto. E está escrito no português de Portugal. No português aqui do Brasil Húmido com h não existe, aqui é úmido. Vi algumas palavras não acentuadas, não sei se não são acentuadas no país de origem do autor, ou só foi mesmo erro de digitação, mas, aqui são. Como por exemplo: “atrás” que no texto não está com acento. Gostei da condução do conto, e principalmente do terror após a mulher descobrir os meninos e sair furando seus olhos. O desfecho, sinceramente, não me agradou, achei sem graça e quebrou o clima de terror. Telemóvel é muito estranho, kkkkk. Boa sorte.

  4. Edivana
    22 de fevereiro de 2015
    Avatar de Edivana

    Interessante o desfecho, mas para que me faça sentido, ela não deveria se ver bela no espelho, mas essa doença pode fazer ver alguma imagem ruim, logo, ela bela seria ruim? Bom, acho que realmente não entendi completamente o enredo.

  5. Alexandre Leite
    21 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alexandre Leite

    Suspense em uma história original e bem desenvolvida.

  6. Leonardo Jardim
    20 de fevereiro de 2015
    Avatar de Leo Jardim

    Prezado autor, optei por dividir minha avaliação nos seguintes critérios:

    ≋ Trama: (3/5) bem interessante, senti apenas falta de um final melhor. Não entendi o motivo de ela ficar linda no espelho e feia fora dela. Podia ter dado uma mínima explicação.

    ✍ Técnica: (3/5) difícil avaliar português lusitano, encontrei alguns poucos erros, mas achei boa, narração fluida e soube passar os momentos de tensão.

    ➵ Tema: (1/2) vaidade, mas não era o ponto principal do conto.

    ☀ Criatividade: (3/3) bem criativo o lance do espelho.

    ☯ Emoção/Impacto: (3/5) não gostei do final, ficou corrido, mas gostei da tensão da perseguição.

    Problemas encontrados:
    ● Pamela vivia numa pequena casa onde, não havia electricidade nem agua (vírgula sobrando; “água”)
    ● Portanto havia pessoas, que queriam vê –la desaparecer (vírgula sobrando)
    ● daquela criatura mítica que, (…), ela era portadora de doenças (“ela” sobrando)
    ● youtbe (YouTube)
    ● Atras (Atrás)
    ● triar a prova de tudo aquilo que viam, era real (“tirar” e vírgula sobrando)
    ● A sua face (se podia chamar assim). (frase incompleta)
    ● Fora a salvação de Rogério que aproveitou (vírgula depois de “Rogério”)

  7. Swylmar Ferreira
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    Texto bem escrito, trama interessante. O autor, lusitano parece, apresenta linguagem objetiva, boa narração e conclusão surpreendente.
    Parabéns sr. Cthulhu.

  8. Eliana Neiva Duarte
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Eliana Neiva Duarte

    (v) quando nos olhamos no espelho nem vemos o que realmente é ,vemos o que queremos ver

  9. Maurem Kayna (@mauremk)
    17 de fevereiro de 2015
    Avatar de Maurem Kayna (@mauremk)

    Em termos de linguagem, há algumas repetições de palavra que sujam o ritmo; detalhes necessários como o nome do estabelecimento de onde o carrinho havia sido furtado e o estagio de um dos meninos por um centro de detenção. A história em si é interessante, mas a introdução é demasiado longa e a atrocidade com os garotos surge de modo abrupto demais. O mesmo enredo poderia ser aprimorado com mais cuidado com linguagem e ritmo narrativo.

  10. Pedro Coelho
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Coelho

    Pecados ficaram em segundo plano em um bom conto de horror. O final e o começo ficaram muito fracos. Evite usar expressões como “um dia tres jovens rapazes” pois fica muito ruim e da um ar de contos de fadas. Mas tem um suspense legal. O final poderia ser melhor pensado. Esta no caminho certo.

  11. Rodrigues
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigues

    A história do conto é boa, um terror simples que prende a atenção. Porém, o autor precisa revisar muito esse conto, tem erros aí que não podem passar, pois chegam a fazer doer os olhos. Não sei a nacionalidade do autor, que parece não ser brasileiro, mas as falhas nada tem a ver com isso. A escrita é rápida, flui, levando o leitor até a última linha com curiosidade. Gostei do final, essa comparação da vaidade com as novas tecnologias, a utilização do telemóvel para a crítica bem fundada, coisa que usei, não tão bem como aqui, em meu conto. Duelo entre técnica boa, gramática ruim e boa história. Mas achei o conto satisfatório.

  12. Sidney Muniz
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Sidney Muniz

    Não gostei!

    Bom, a ideia da fobia é interessante, mas sinceramente não me agradou o desenvolvimento. Esse foi um dos primeiros textos que li, porém como havia deixado para comentar tudo depois acabei salvando os comentários e agora estou terminando de comentar, visto que as leituras foram concluídas.

    Abaixo algumas dicas e observações:

    umas galochas pretas – cortaria o “umas” que achei desnecessário

    coleccionar – substituiria por colecionar, por mais que as duas grafias estejam corretas.

    Objectivo – objetivo – mesma observação anterior

    Colecionadora – Colecionadora – mesma observação anterior

    talvez conseguissem um bom vídeo viral para colocar no youtbe – a ideia tinha partido do Rogério que era o mais velho.

    Seguiram pelo corredor a fora – nesse caso penso que o correto é “afora”

    Reflectia – refletia – mesma observação anterior

    Pamela cantava ao mesmo tempo que alisava os seus longos cabelos loiros. – cortaria o “seus” desnecessário para narrativa. Alguns pronomes durante a narrativa apenas cansam a leitura, devido a não se fazerem necessários para construção, obviamente não é errado utilizá-los.

    Os rapazes trocaram entre eles olhares – Cortaria o “eles”

    O ser, que outrora aparentava uma beleza estonteante, seguiu-os pela casa, munida com uma longa tesoura ferrugenta nas mãos. – o ser – munido – masculino.

    Alcançou o mais jovem, e segurou-o com uma das suas garras poderosas e – cortaria o “suas” e “poderosas” soou estranho, como se ela tivesse poderes, não sei, talvez eu esteja sendo chato demais. Risos.

    dois golpes de forma cirúrgica – hum… não colou, golpes de garra de forma cirúrgica?

    Trama: (1-10)=7
    Técnica (1-10)=6,5
    Narrativa (1-10)=7
    Personagens (1-10)=7
    Inovação e ou forma de abordar o tema (1-5)=5
    Título (1-5)=5

    Parabéns e boa sorte!

  13. ana maria faleiro
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de ana maria faleiro

    maravilha parabéns

  14. Bia Machado
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Bia Machado

    Olha, não gostei muito. Achei interessante a ideia, e até assustador o conto em algumas partes, até me espantei com o rumo da coisa, rs. Mas achei que faltou algo, não sei dizer o quê, mas a sensação ao final foi de que poderia ter sido um pouco melhor. É um material para ser trabalhado, com certeza. É necessário uma revisão, e acho que o/a autor/a é d’além mar, por algumas expressões utilizadas. Boa sorte! 😉

  15. Carlos Henrique Fernandes Gomes
    15 de fevereiro de 2015
    Avatar de Carlos Henrique Fernandes Gomes

    Vaidade! Vaidade e terror! Gostei! Claro que você sabe que nossas línguas portuguesas são um pouco diferentes e acredito que você trabalhou para deixar essa diferença mais suave. Isso fez seu conto especial! Além disso, trabalhar um pecado tão difícil em poucas palavras e só revelá-lo no final foi demais! Parabéns! Você sabia que o Narciso se afogou no lago porque foi atraído por uma Yara? É verdade! Uma sereia de água doce! Acredita? Era uma Yara linda como o Narciso merecia.

  16. Leandro B.
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Leandro B.

    Oi, Cthulhu.
    O conto não funcionou muito bem comigo por alguns. Primeiro por um certo estilo “didático” que você utilizou, por exemplo:

    “Um dia, um grupo de três jovens estudantes (Miguel, Flávio e Rogério) ”
    Ou
    “Agora faltava apenas o mentor daquela brincadeira – O Rogério.”

    Além disso, as cenas lembram alguns clichês de filmes, que não caem muito bem, como:

    “No meio daquela excitação e entusiasmo, Flávio deixou cair o telemóvel no chão, cujo baque, chamou a atenção de Pamela, que de imediato se virou na direcção deles, revelando a sua verdadeira face disforme e assustadora. ”

    Por fim, temos toda a problemática do monstro, mas não fazemos ideia de porque a coisa está acontecendo. Eu diria que houve um foco muito grande na situação e na ação e um desprezo exagerado com o contexto.

    Acho que é isso.
    Boa sorte.

  17. Pedro Luna
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Luna

    Gostei não. Desculpas a quem escreveu, mas está parecendo um ‘creepypasta” que a gente lê nesses sites. rs… a imagem também ficou badtrip.

  18. Lucas Almeida
    13 de fevereiro de 2015
    Avatar de Lucas Almeida

    Achei a história interessante, porém senti que, conforme ela avançava, os acontecimentos ficavam mais rápidos e mais batidos, o que, para mim, opinião particular, atrapalhou o tema do conto. Acredito eu que poderia ter um foco melhor no pecado e não na curiosidade mórbida dos três rapazes.
    Boa sorte 🙂

  19. rsollberg
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de rsollberg

    Um conto da terrinha (ou alguém nota 10 em mimetismo)!

    Achei a ideia muito interessante. Seria essa uma nova lenda urbana?
    Certa vez vi um filme do Kiefer Sutherland em que ele abusava da Eisoptrofobia.

    Bem, gostei dessa mistura de lendas, algo entre sereia e “c´mon Mary”. O desenvolvimento foi bem realizado, com inicio, meio e fim.

    É, tem o pecado, mas gostaria de ter sentido algo mais. Esse seria um ótimo concorrente lá para o DTRL.

    Dos que li até agora – na ordem – o que mais gostei.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  20. Rodrigo Forte
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigo Forte

    A ideia é interessante, mas me senti um pouco incomodado com a linguagem. Claramente o autor é de Portugal, então algumas coisas me soaram estranhas, não sei se por diferença em algumas regras gramaticais e mesmo por alguns termos.

    Mesmo assim, a história ainda é interessante e valeu a pena ser lida.

  21. Marcio Emanuel Cardoso Pereira
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Marcio Emanuel Cardoso Pereira

    Muito bom esse texto

  22. Claudia Rocha
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Claudia Rocha

    Este texto está demais! parabéns Excelente historia e boa narrativa

  23. Monica
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Monica

    excelente- merece ganhar o desafio!

  24. Gustavo Araujo
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo Araujo

    Um conto interessante para o público infanto-juvenil. Uma história de terror soft core, que pela simplicidade serve como ótimo entretenimento. Porém, é preciso dizer que há muitos erros de digitação, de ortografia e mesmo de concordância. Uma revisão faz-se urgente. Creio que o autor é alguém ainda jovem e que tem muito chão pela frente. Arrisco a dizer que está no caminho correto, bastando praticar com mais afinco, o que inclui doses cavalares de leitura também.

  25. Gilson Raimundo
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gilson Raimundo

    Muito bom o conto, pela narrativa pode ser de alguém de além mar. Nisso é que da mexer com alguém que esta quieto. Gostei mesmo.

  26. Cácia Leal
    7 de fevereiro de 2015
    Avatar de Cácia Leal

    Muito bom o conto. Bem escrito e bem estruturado. Além disso, o autor demonstrou muita criatividade pra retratar a vaidade e até mesmo a ira. Adorei. Mas eu gostaria de acrescentar que o Miguel não precisava ter cumprido pena, afinal, até no youtube tem vídeos e tutoriais que ensinam a abrir uma porta com dois pedaços de arames ou um grampo de cabelo. Pequeno detalhe, apenas isso! Parabéns!

  27. Anorkinda Neide
    7 de fevereiro de 2015
    Avatar de Anorkinda Neide

    o espelho perfeito! kk boa!
    mas, infelizmente, não gostei tanto assim do conto em si… quando ela começou a matar foi que o conto me perdeu.. achei muito rápidos os acontecimentos.
    O pecado abordado foi vaidade? achei que faltou falar um pouquinho sobre isso.

    Boa sorte ae!

  28. Luis F. T.
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luis F. T.

    Bem elaborado e terrivelmente assustador. Era de se esperar de alguém que faz referências a Cthulu e a Pamela Anderson!

    Acredito que é um tipo de história que infelizmente fica prejudicada pela limitação de 1000 palavras, pois a ação fica um tanto corrida e as descrições, sejam dos lugares ou dos personagens, um tanto escassas.

    Ainda assim, é um excelente conto! Parabéns!

    • Luis F. T.
      6 de fevereiro de 2015
      Avatar de Luis F. T.

      Escrevi Cthulhu errado. Heresia!

  29. Luan do Nascimento Corrêa
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luan do Nascimento Corrêa

    A história está bem desenvolvida e é divertida. Observei alguns pequenos erros gramaticais ao longo do texto, mas nada que interferisse na leitura. Também há um trecho que ficou confuso. O conto está muito legal, continue escrevendo!

  30. Andre Luiz
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Andre Luiz

    Olá, caro Alexandre, você realmente me deixou com Eisoptrofobia kkk

    A) A uns meses atrás, eu e alguns amigos fizemos, no blog em que administramos, uma semana de textos com fobias. O seu não poderia estar de fora. A figura grotesca de Pâmela é digna de Poe e King, com todo aquele terror intrínseco e inusitado, fugindo do normal até mesmo no final do conto. A forma de matar de Pâmela e o clima de suspense completam toda a atmosfera macabra da história. Parabéns!

    B)Apesar de tudo, sinto que o final poderia ser melhor elaborado. Não está ruim, apenas parece não ter cabido bem no limite de palavras. Alguns erros de portugês também dificultam tudo, principalmente no quesito narração. Porém, isto não prejudica muito o contexto geral que foi bem executado, então apenas sugiro uma pequena revisão tanto na ortografia quanto no final do texto para ficar melhor ainda. Novamente, parabéns!

  31. Brian Oliveira Lancaster
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de Victor O. de Faria

    Meu sistema: EGUA.

    Essência: Foi quando li “ecrã” que pensei “esse texto é de Portugal”. Espero que muitos tomem o cuidado de entender isso antes de apontarem erros. No quesito história de terror, o tom foi bem acertado. Mas senti que o tema foi levemente deixado de lado, apesar da figura de Pamela. Nota – 7,00.

    Gosto: Então. Tentei entender certas passagens (depois dizem que é a mesma língua) e foi difícil. O teor do conto faz todo o sentido, mesmo assim, precisava de pequenas revisões em certas partes. Está coerente com a proposta, mas infelizmente não consegui me envolver. Nota – 7,00.

    Unidade: Complicado apontar isso em um texto em português. Não consigo separar muito bem o que são sentenças gramaticais estranhas ou o que é gíria de Portugal. Se existirem ajustes ortográficos, são pouquíssimos. Nota – 7,00.

    Adequação: A meu ver fugiu um pouco à proposta. Tem uma história legal, mas aponta muito pouco dos tipos requeridos. Nota – 6,00.

    Média: 6,8.

  32. rubemcabral
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de rubemcabral

    Muito fixe ler um texto lusitano neste sítio! Gostei da história misteriosa, mas o conto carece de um pouco mais de revisão, em especial quanto à pontuação.

    Sei que em Portugal é comum usarem-se expressões como o “entrar para dentro”, mas em geral isso é considerado um vício de linguagem, um pleonasmo. Achei divertidas também algumas referências, como o supermercado Pingo Doce.

  33. Thales Soares
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de Thales Soares

    Ah, finalmente encontrei um conto que gostei bastante. Sim, esse me agradou. Não sei se foi pela boa linha de narração (texto leve e prazeroso de ler), história de suspense (gostei da forma como essa doenca psicológica bizarra foi explorada e usada para criar um monstro) ou pelo vocabulário peculiar (Telemóvel? Ecrã? Adorei). Otimo final, eu sabia que o garoto daria um jeito de sair dessa. O sentimento que senti ao ler essa historia foi algo nostalgico, como se eu fosse criança e estivesse assistindo a um filme na sessão da tarde, na casa da minha avó. Parabéns ao autor ou autora, você me fisgou nesse conto.

  34. Alan Machado de Almeida
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alan Machado de Almeida

    Acho que todo bairro tem uma figura exótica, perto do meu tem um também. Quanto ao conto eu achei bem parecido com as introduções de seriados como Supernatural e Constantine, o que a meu ver não é ruim, já que adoro escrever sobre caçadores. Só achei o final meio incompleto. Tudo bem, ele fugiu do fantasma, mas e aí?

  35. Ricardo Gnecco Falco
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Ricardo Gnecco Falco

    Um típico conto de terror. O autor demonstra possuir rica imaginação. Poucos erros. Boa sorte! 😉

  36. Lucas Rezende
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Lucas Rezende

    Olá, autor(a).
    Arrisco que o autor é português. Fora a forma incomum como o texto é escrito (o que não é desmérito), encontrei algumas vírgulas fora de lugar.
    A história se prolonga demais no começo e acaba muito rapidamente, creio que poderia desenvolver melhor a parte dentro da casa. A trama em si é interessante.
    Não me surpreendeu muito, mas gostei da história.
    Boa sorte!!!
    May the force be with us…

  37. Mariana
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de Mariana G

    Interessante, muito bom ver o uso do suspense misturado ao tema! Parabéns e boa sorte!

  38. AJ Paes
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de AJ Paes

    Eu não curto muito histórias de terror, mas esta até que gostei. Bem sacada a ideia do Rogerio de se livrar da Pamela.

    abs

  39. Tiago Volpato
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de Tiago Volpato

    Gostei do texto, mas achei que o tema do pecado ficou muito diluído no texto. Mas é uma história interessante de terror!
    Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn!

  40. williansmarc
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de williansmarc

    Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:

    Trama: Qualidade da narrativa em si.
    Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
    Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
    Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
    Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.

    A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.

    Segue abaixo as notas para o conto exposto:
    Trama: 8
    Ortografia/Revisão: 7
    Técnica: 7
    Impacto: 7
    Inovação: 7

    Minha opinião: Gostei do final do conto. Não sei se o autor(a) é de Portugal, mas fiquei com essa impressão ao ler o texto. O texto não tem grandes atrativos do ponto de vista técnico, mas conseguiu atender ao que propôs.

    Alguns pequenos deslizes de revisão:

    seguirem a mulher até ao casebre
    >> confesso que não sei se o certo é “até o” ou “ao”, mas certamente não é os dois.

    Pirataria informática
    >> achei o termo um pouco estranho.

    Em punha
    >> Em punho

    Boa sorte no desafio.

  41. Pétrya Bischoff
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Então. Primeiramente, achei o final “engraçadinho”, com o guri dando essa gambeta na mina. No entanto, a escrita me causou incômodo, não soou natural. Um parágrafo que me fez rir foi: “De telemóveis em punho, os três miúdos seguiam-na com as camaras a gravar. Pois se desvendassem o mistério da coleccionadora, talvez conseguissem um bom vídeo viral para colocar no youtbe.” “Telemóvel e vídeo viral” foi demais. Há vários erros de concordância e digitação, também. De maneira geral, fiquei perdida no texto.. gostaria de entender que ser é esse. Boa sorte.

  42. Anabela
    1 de fevereiro de 2015
    Avatar de Anabela

    Um conto estonteante que nunca se adivinha o que vem a seguir! !mei a forma como foi construído este conto. Parabéns Alexandre, sou fã e vou continuar a seguir o teu trabalho pois cada conto/historia que publicas tem muita imaginação, nota-se que alguma pesquisa tabém e é estruturado de uma forma que me prende sempre até á ultima palavra.

  43. Virginia Ossovski
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Virginia Ossovski

    Me senti no DTRL agora rsrs… Esse final ficou assustador, gostei da forma como o pecado acaba transformando a mulher numa criatura grotesca e também acaba com a vida dos garotos. Parece que o conto foi escrito em português de Portugal, se não me engano, por causa de algumas palavras, o que é muito legal de se ver. Sucesso no desafio !

  44. JC Lemos
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de JC Lemos

    Sobre a técnica.
    Difícil dizer algo, sendo o texto de um de nossos conterrâneos lusitanos, com regras de escrita diferentes das nossas. Porém, contou bem. Só acho que correu demais. A história ficou muito resumida.

    Sobre o enredo.
    Não curti muito. Ficou tudo corrido demais, e a criatura não ficou muito convincente, assim como as mortes. O final abrupto também não colaborou nada para melhorar a trama. Queria ter gostado, mas infelizmente não fez meu gosto.

    De qualquer forma, parabéns e boa sorte!

  45. Claudia Roberta Angst
    30 de janeiro de 2015
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Gostei do modo como o pecado da vaidade foi abordado. A “bruxa” tinha lá seus encantos no espelho. A linguagem revela um quê lusitano, não? Achei a leitura bem agradável e ágil. Conto bem escrito, trabalho narrativo bem realizado. Boa sorte.

  46. Alan Machado de Almeida
    29 de janeiro de 2015
    Avatar de Alan Machado de Almeida

    Acho que todo bairro tem uma figura exótica, perto do meu tem um artista que se cobre de lata. Pena que não identifiquei o pecado no conto. Vaidade?

  47. Eduardo Selga
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de Eduardo Selga

    Com um desenlace pouco verossímil se considerarmos o estado de ira da personagem, ao texto falta senso estético, excessivamente preocupado que está em contar a estória pela estória, dentro dos moldes do conto tradicional, inclusive com o “final feliz”. No entanto, contrariando uma caraterística da boa literatura, é um texto sem maiores dimensões, seja no campo estético, simbólico ou psicológico.

    O conto traça alguns diálogos intertextuais, a exemplo de A Branca de Neve e Edward Mãos de Tesoura, mas os intertextos foram muito mais um mote do que um elemento de relevância estética, pois se perdeu numa narrativa em demasia linear e causal. O enredo melhor funcionaria se a vocação pelo insólito tivesse sido aproveitada. Não o sendo, também a ambientação soou gratuita.

    Pareceu-me muito estranho não haver narração do sentimento de dor que os meninos certamente experimentaram ao terem seus olhos perfurados.

    É quase certo que o(a) autor(a) é de outro país da comunidade lusófona, que não o Brasil. Talvez por isso a seguinte oração não tenha sido detectada por ele (ou ela) como um pleonasmo, já que a língua portuguesa, ao menos na fala, tem forte vocação para o redundante. Refiro-me a “A mulher abriu a porta e ENTROU PARA DENTRO do seu aposento […]”.

    Outra ocorrência referente à construção textual: em “De telemóveis em punho, os três miúdos seguiam-na com as câmaras a gravar” podemos perceber um cacófato (A GRAVAR – AGRAVAR), que poderia ter sido evitado se fosse usado o gerúndio. Não o foi, provavelmente, em função de em Portugal (e talvez em outros países da comunidade) essa forma nominal do verbo ser pouco usada. Nesse caso, dever-se-ia modificar a frase.

  48. Sonia Rodrigues
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de Sonia Rodrigues

    Será que o autor se enganou e postou o conto do desafio anterior aqui? Há uma criatura fantástica!
    Está bem escrito, prende a atenção, o final é bom. Para fluir a história, era preciso apenas seguir a mulher, a invasão ficou meio que forçada, uma moradora de rua em uma casa tão grande, com sótão e porão, bem, ela poderia ter invadido.
    O pecado fica por conta da invasão de domicilio ou da criatura ser agressiva? Não entendi bem.

  49. Thata Pereira
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de Thata Pereira

    A fuga sem esforços (ou talvez o esforço não foi explorado) do rapaz não me agradou. Mas isso é algo completamente pessoal. Não vi o tema bem aplicado nesse conto e isso criou uma espécie de catarse. Esperei, ansiosa, mas o ápice não veio.

    Boa sorte!

  50. mariasantino1
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de mariasantino1

    Oi, tudo bem? Tu és de Portugal? (Coleccionar, electricidade, obcjetivo…) Eu gostei do conto, vaidade da Palmela, do lance da curiosidade que matou o gato. Achei bacana o uso da tecnologia, foi uma boa ideia talvez um pouquinho corrida, mas deu para entender bem e curtir.
    Segue algumas observações e sugestões — água ,câmeras, atrás, úmida— entrou para dentro do seu aposento ( tiraria o entrou para dentro) — introduzindo -se para dentro da casa ( também tiraria o introduzindo-se para dentro. O para dentro é redundância 😉 ) . Em punha (punho) trazia.
    Não entendi o “pareiem”, não seria parecia? Se assemelhava? Se estiver certo, então aprendi mais uma.
    Boa sorte.
    P.s.: Via telemóvel, perdoa os erros.

  51. carlos marcareno
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de carlos marcareno

    excelente com final supreendente como este contista da lingua de camoes ja nos habituou

  52. Gustavo de Andrade
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de Gustavo de Andrade

    “casa onde, não havia” — o correto seria “casa, onde não havia” (tenho quase certeza, talvez seja até desnecessária a vírgula)
    “Portanto havia pessoas,” — essa vírgula eu tenho certeza que tá sobrando.
    “Miguel aproximou-se da porta e com a ajuda de dois ganchos de cabelo, abriu a porta sem dificuldade. – Tinha cumprido uma pena de 3 meses num centro de detenção de jovens, por pirataria informática. Fora lá que tinha aprendido umas coisas.” — uma construção o.k. de personagens já que o intuito do conto é mais o suspense e a curiosidade sobre o que ocorre com a Pamela, mas ainda assim achei chato o bloco de informação repentino.
    Não comprei a ideia de que eles ficaram assustados demais para andar. Isso nunca me parece funcionar de verdade, ser verossímil.
    Por conta da falta de densidade dos personagens pareceu muito um creepypasta.
    Acaba com Rogério fugindo? Ficaram pontas soltas: e a polícia? Parece sempre inexistente nesses contos de terror creepypasta. E o trauma do jovem? E o fato de que ela vive na vizinhança dele, quando quiser matá-lo é só dar um salve?
    :/

  53. ligia soromenho
    28 de janeiro de 2015
    Avatar de ligia soromenho

    demais!!!!!!!!!!!!!!!1 nota 10

  54. Gustavo Aquino dos Reis
    27 de janeiro de 2015
    Avatar de Gustavo Aquino dos Reis

    Bom conto. Visceral em certa medida. Porém, senti que algumas palavras vieram com uma sintaxe lusitana.

    Creio que o conto, embora na maioria das vezes impecável, teve alguns erros de português.

    No mais, uma excelente leitura.

  55. Fabio Baptista
    27 de janeiro de 2015
    Avatar de Fabio Baptista

    Olá, autor (tenho o palpite que o amigo Phillip Klem tenha sido denunciado pelo “húmido” :D)

    Bom, vou adiantar que infelizmente não gostei muito do conto. A escrita não me cativou e a trama não conseguiu gerar o suspense prometido pela imagem que ilustra o conto (e também pela descrição da Eisoptrofobia, que achei um tanto assustadora).

    Acho que o grande “pecado” aqui foi entregar os pontos cedo demais… “Tinha uma aparência bizarra” – seria melhor omitir isso, deixar o leitor ir montando a tal imagem aos poucos (sei que não há muito espaço, mas enfim). A entrada dos três garotos em cena também é muito súbita. Acho que ficaria melhor narrar em primeira pessoa, na visão do Rogério. Talvez conferisse uma maior intimidade com o personagem, fazendo que o leitor se importasse de fato com a integridade física dele.

    Notei um “ela” sobrando em: “Tinham o objectivo de desvendar os mistérios daquela criatura mítica que, segundo algumas das pessoas mais distintas da região, *ela* era portadora de doenças”

    Um pleonasmo: “entrou para dentro”. E também um “camara” (câmera).

    Veredicto: Um personagem de terror com bom potencial, infelizmente não aproveitado da melhor forma dentro desse curto limite de palavras.

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Publicado às 27 de janeiro de 2015 por em Pecados e marcado .