EntreContos

Detox Literário.

O Dragão Espectral (Laís Helena)

Inara sabia que o Livro de Feitiços não ficava à disposição de todos por um motivo. E sabia, também, que a proibição de rituais para a abertura de portais não era um mero capricho.

Talvez também devesse saber que não deveria tomar por real um sonho qualquer. Era certo, porém, que o sonho chamara sua atenção. Repetira-se diversas e diversas vezes, e ainda lhe mostrara aquilo que mais desejava. Não somente seu mais profundo desejo, como também sua chance — sua única chance — de consertar os erros do passado.

Mas decidiu acreditar na altiva mulher de cabelos ruivos e olhos da cor do fogo, por isso acabou cometendo ainda mais erros em vez de consertá-los.

A janela do Palácio da Magia se abriu facilmente sob seus dedos ágeis, que logo repousaram sobre o antigo Livro de Feitiços. No dia seguinte, em uma clareira na floresta próxima à sua casa, realizou o ritual proibido. Primeiramente um pequeno rasgo se abriu no ar, como se alguma fera o tivesse apunhalado com suas garras. Então começou a se alargar, tomando a forma de uma porta em forma de arco, até atingir a altura de dois metros e meio. Por trás dele, havia apenas escuridão, e Inara entendeu isso como uma prova de que conseguira abrir uma conexão entre o seu mundo e o mundo dos mortos.

Estava, é claro, enganada. Mais tarde viria a aprender que havia coisas piores do que a morte.

Mas no momento não sabia disso, por isso chamou o nome da falecida irmã. Nas primeiras vezes sua voz era clara e límpida, com uma pontada de esperança; aos poucos permeou-se de insegurança e desespero, para ao final soar repleta de puro pânico. Pela primeira vez, perguntou-se se não fora tola por acreditar em um sonho que agora parecia tão bobo.

Entretanto, persistiu. Deixou o portal aberto e voltou no dia seguinte, mais uma vez chamando pela irmã. E no dia subsequente, e no dia subsequente, até que aquilo se tornou uma rotina e Inara fosse chamar pela irmã mais por hábito que por possuir alguma esperança de algum dia revê-la. Até mesmo se acostumou com a presença opressora do portal pairando atrás de sua casa como uma ameaça silenciosa.

Porém, quando Inara já considerava desistir de vez e fechar o portal, algo finalmente saiu dele. Não era a irmã da jovem maga, é claro, mas era interessante o suficiente para fazê-la esquecer de tudo o mais.

Era um dragão.

Mas não um dragão como os que se via em seu mundo. Era praticamente idêntico a esses, com garras, corpo reptiliano coberto de escamas e uma coroa membranosa circundando a cabeça elegante, além, é claro, de um majestoso par de asas. Mas possuía um tom de azul muito claro, e seu corpo era semitransparente, como se fosse feito de fumaça. Se ficasse sob o sol, suas escamas brilhavam com intensidade, fazendo parecer que fora esculpido em diamante azul. Em vez de fogo, cuspia gelo.

Era uma criatura belíssima, talvez a mais bela criatura que Inara fosse ver em toda a sua vida. Porém, era jovem e pequeno, por isso ela o criou como se fosse seu animal de estimação. No começo alimentou-o e abrigou-o, mas logo ele se tornou grande demais para habitar a casa e aprendeu a se alimentar por conta própria. E, apesar de ter adquirido sua independência, manteve-se fiel a Inara e retornava à clareira atrás de sua casa todas as noites. Inara se acostumou a passar as primeiras horas da noite em sua companhia, contando-lhe histórias ou tagarelando a esmo sobre seus afazeres do dia-a-dia; às vezes simplesmente permanecia calada, e ambos contemplavam a lua e as estrelas, felizes pelo simples fato de estarem fazendo companhia um ao outro. A jovem não tardou a se esquecer do livro roubado, do portal aberto ilegalmente e até mesmo da irmã.

Contudo, os problemas vieram. Um por noite, sete espectros atravessaram o portal. Eram idênticos ao dragão, com a pele emitindo um leve brilho azul, mesmo à noite, mas tinham forma humana. Os corpos eram cobertos por mantos tão negros quanto seus olhos, que passavam um ar ameaçador… A mesma sensação que Inara experimentara com o portal antes que se acostumasse a ele.

Cada espectro se embrenhou na floresta, um por noite, todos trazendo consigo um silêncio sepulcral e um frio avassalador — um frio tão intenso que as cascatas de gelo criadas pelo dragão pareceriam quentes em comparação. Inara os temeu, mas eles não fizeram nenhum mal, exceto por visitarem seus sonhos à noite e não a deixarem dormir. Decidiu que precisava, de uma vez por todas, fechar o portal.

Apenas percebeu que estava em sérios apuros quando tocou o Livro de Feitiços, o qual guardara em segurança no interior de sua casa, e este se desfez em fumaça — uma fumaça negra e fria, que a fez ter certeza de que eram os espectros que estavam por trás daquilo.

Mas não podia deixar o portal aberto, por isso decidiu que precisava fechá-lo mesmo que não tivesse o Livro dos Feitiços. Lembrava-se vagamente do ritual de abertura, e esperava que isso fosse suficiente.

Assim, abandonou a mesa que continha os restos poeirentos do Livro de Feitiços e dirigiu-se para fora da casa, daí para a clareira. E arquejou de surpresa ao conhecer os novos visitantes.

Desta vez, tinham entrado dois de uma vez, em plena luz do dia. Mais um espectro, idêntico aos anteriores exceto pelo porte orgulhoso e confiante que o identificava como um líder. E, ao seu lado, estava a mulher dos sonhos de Inara, com os longos cabelos ruivos, os olhos cor de fogo e o vestido vermelho e esvoaçante.

Inara deu dois passos para trás ao reconhecê-la, e a mulher sorriu para sua reação. Seus dentes eram alvos e pontiagudos.

Porém, a intrusa logo desviou sua atenção para o dragão, que jazia deitado sobre a clareira, os olhos azul safira atentos, em expectativa. A mulher fez um gesto de consentimento, e o espectro se adiantou para o dragão, a mão estendida. A criatura desfez sua posição de descanso e se agachou sobre as quatro pernas, as grandes asas dobradas e a coroa membranosa abaixada; era, claramente, uma posição de submissão.

Fosse quem fosse aquele homem — ou espectro —, ele impunha sua vontade sobre o dragão, e este não podia fazer outra coisa que não obedecer-lhe. Lentamente, de modo quase ritualístico, o espectro montou o dragão, tudo sob o olhar aturdido de Inara.

A mulher tornou a se virar para ela, ainda com aquele esgar de dentes pontiagudos a rasgar-lhe o rosto.

— Devo dizer que fez um belo trabalho criando o Dragão Espectral. Não poderíamos ter uma melhor ferramenta para a destruição deste mundo.

Dito isso, montou o dragão atrás do espectro, os movimentos ágeis e elegantes, porém práticos.

E aquele que durante meses estivera sob os cuidados de Inara esticou suas asas espectrais e alçou voo, não tardando a desaparecer no céu límpido.

E iniciou-se o fim do mundo.

Nos primeiros meses Inara não deu tanta importância quanto deveria ao acontecimento. Na verdade deu, mas não ao espectro ou à mulher, mas ao sumiço do dragão, aquele que tinha sido por meses seu mais fiel companheiro, talvez seu melhor amigo. Aquele que preenchera o buraco deixado pela morte de sua irmã. E, agora que o dragão tinha partido, o buraco parecia ainda maior, ainda mais vazio. Na realidade, o buraco era tão grande e tão vazio que ela não conseguia pensar em outra coisa que não ele, e o sumiço do Livro de Feitiços, a estranha mulher e seu acompanhante espectro, bem como os outros sete espectros, foram completamente esquecidos. Inara apenas se lembrava deles quando sua mente desejava presenteá-la com um pesadelo. Ainda assim, ao acordar, não conseguia se importar com eles. Pareciam insignificantes perto do tanto que estava sofrendo.

Apenas não se esqueceu do portal. Ela o sentia mais do que nunca, como um grande buraco no mundo. Era como se o mundo estivesse sofrendo junto dela, em sintonia com ela.

A apatia de Inara era tão grande que ela praticamente não saía da cama. Suas necessidades básicas eram cumpridas de forma quase automática, sem que ela sequer percebesse. Os estudos foram abandonados, assim como as tarefas mais pesadas, como cuidar do jardim; logo este era praticamente indistinguível da floresta ao redor.

Ela tampouco deu atenção ao que acontecia ao mundo, por isso não se deu conta de que estava aos poucos desmoronando. Reparara, é claro, que o céu amanhecia quase todos os dias com um apático tom cinzento, e que dias ensolarados eram cada vez mais raros. Porém, imaginara que aquilo era apenas um reflexo de sua infelicidade. Assim como o portal era análogo ao vazio que sentia por dentro, o céu cinzento era uma resposta à infelicidade e apatia que ela emanava.

Mais tarde ela ficara sabendo, por meio de sua mentora, que os espectros que deixara entrar no mundo se apossavam dos corpos das pessoas. Mostravam-lhes horrores, tantos que suas mentes se quebravam e mergulhavam nas profundezas da insanidade. Então usavam os corpos tomados para realizar todo o tipo de maldades: roubos, traições, assassinatos. Mas não o faziam de forma aleatória, e tampouco escolhiam quaisquer pessoas. Tudo foi feito de modo a criar discórdia e instilar sentimentos de ódio. Vizinhos se voltaram contra vizinhos por conta de coisas que não tinham sido feitas. Cidades se rebelaram contra seus reinos, acreditando que seu povo era oprimido. Reinos se voltaram uns contra os outros, como se de repente percebessem que havia muitos motivos para brigarem. E com isso vieram as guerras, que se arrastaram por meses e a cada dia pareciam mais longe de terminar. Eram as guerras mais sangrentas que aquele mundo um dia tivera a oportunidade de presenciar.

Os poucos que tinham visto os espectros e entendiam que eram eles quem estavam por trás de tudo aquilo — os magos — buscaram desesperadamente um meio de detê-los. E também de se protegerem contra eles. Se um mago fosse possuído, se ao menos um dos espectros tivesse acesso à magia, o fim do mundo chegaria muito em breve. Mas sabiam que o Livro de Feitiços tinha sido roubado, e o comportamento ausente de Inara, além de sua súbita desistência das aulas de magia, tinham-na apontado como culpada.

A jovem maga ainda estava em seu estado de apático estupor quando Jeanna veio a ela e lhe contou toda essa história. Disse-lhe ainda, sem rodeios, que o portal que pairava atrás da casa servia como prova de que Inara era culpada pelo fim do mundo, e agora apenas ela poderia impedi-lo.

— É sua chance de consertar seus erros. — disse Jeanna.

Aquela frase parecia ser o impulso de que Inara precisava para deixar seu estado letárgico. Era para corrigir seus erros que ela tinha dado início àquilo tudo.

— De alguma forma, Emarana descobriu uma maneira de induzi-la a abrir o portal.

Inara não precisava perguntar para saber que Emarana era a mulher dos olhos cor de fogo.

— Tive um sonho. — explicou. — Ela dizia que eu poderia trazer minha irmã de volta se abrisse o portal.

Jeanna assentiu com um movimento da cabeça, e seu olhar deixava evidente que aquela informação era a peça que faltava do quebra-cabeça.

— Você provavelmente pensou que estava abrindo um portal para o mundo dos mortos, mas na realidade ele conecta o nosso mundo ao de Emarana, que é habitado por espectros. Tudo fazia parte do plano dela, e não foi por acaso que o Dragão Espectral o atravessou e foi parar sob seus cuidados. Ele é um espectro, assim como todos aqueles homens, mas para se tornar mais forte e poderoso precisava ser criado alimentando-se de carne e sob os cuidados de um ser material. Você. Você lhe deu tudo isso, e ainda amor e carinho. Eles não esperavam por essa última parte, é claro, e isso é bom para nós. Você criou laços com esse dragão, e é, agora, a única que pode encontrá-lo, independente de onde ele estiver. Sei que isso pode ser doloroso, mas precisamos destruí-lo. Você precisa encontrá-lo e destruí-lo. É do dragão que vem a maior parte do poder de Emarana, e se quisermos ter esperança de impedir a destruição de nosso mundo, temos de primeiro matar o dragão.

Jeanna lhe virou as costas e se pôs a mexer em um grande embrulho que trouxera consigo. Enquanto o desfazia, Inara encarou suas costas e a longa cascata de cabelos escuros que a cobria, e percebeu que as palavras de sua mentora eram verdadeiras. Ela não sabia onde estava o dragão, mas sentia sua conexão com ele. Era como um fio, e se fosse seguido, Inara sabia que a levaria até o dragão.

Jeanna terminou de desfazer o embrulho e se voltou para Inara, tendo em mãos uma longa e elegante espada, guardada em uma bainha azul. Ofereceu-a a Inara, que um tanto confusa pegou-a pelo punho e a puxou da bainha. A lâmina parecia feita de aço, mas tinha um brilho azul familiar: o mesmo brilho do dragão e dos espectros.

— É a única arma que pode destruir os espectros, seja o dragão, sejam aqueles homens. Lâminas comuns passam através deles, mas uma vez Linard testemunhou uma briga entre dois daqueles espectros, e percebeu que eles podem ferir uns aos outros. Então pegamos um dos cadáveres que tinha sido usado por eles e conseguimos transmitir os resquícios de poder que todos os espectros deixam sobre aquilo que tocam para essa espada. Deverá feri-los e, se o golpe for fatal, matá-los. Não há tempo para treiná-la, você deve partir imediatamente, se possível, mas Linard disse que você sabe o básico sobre esgrima, e temos de torcer para que seja o suficiente.

Inara tornou a embainhar a espada, em silêncio, e a pôs sobre sua própria cama. Linard tinha razão, é claro. Ela sabia o bastante para poder se defender com uma espada. Mas não se sentia suficientemente confiante para enfrentar um daqueles espectros, e quanto a matar o dragão… Sabia que nunca se recuperaria daquela perda.

Jeanna a estudou cuidadosamente, então disse:

— Sei que se afeiçoou ao dragão e que sua tarefa já seria difícil sem mais esse agravante, mas não temos escolha. É a única alternativa de que dispomos. Por favor, apronte-se. Deve partir o quanto antes. Enquanto você executa a sua tarefa, eu e Linard cuidaremos de fechar esse portal. O Livro de Feitiços foi destruído, eu fiquei sabendo, mas nós tentaremos alguma coisa.

Então Inara se aprontou e partiu, levando a espada em segurança. Ainda que sua conexão com o dragão lhe dissesse exatamente aonde ir, foram longos dias caminhando pela floresta densa e escura, na companhia apenas de seus pensamentos, que insistiam em abominá-la pelo que estava prestes a fazer.

Era quase noite quando finalmente deu de cara com a entrada de uma caverna, e ela soube que tinha chegado ao fim de sua jornada. A caverna era pequena, mas não por isso menos impressionante. Por algum motivo, suas paredes escuras tinham sido incrustadas com diamantes, se naturalmente ou por obra de alguma magia ela não podia dizer, mas eles luziam intensamente sob o brilho fraco do Dragão Espectral. Era como um céu repleto de estrelas.

O próprio dragão jazia deitado sobre o chão, à beira de um pequeno lago de águas claras e límpidas. Estava enroscado para dormir, as belas asas dobradas, mas ergueu a cabeça quando Inara adentrou a caverna, e seus olhos de safira se fixaram nos dela, tristes e penetrantes. Era como se ele soubesse o que estava por vir. A coroa membranosa ao redor de sua cabeça estava aberta, e a jovem percebeu que nunca antes vira uma criatura tão majestosa.

Inara de repente se sentiu extremamente consciente do peso que a espada fazia na lateral de seu corpo. Seus dedos se fecharam sobre o punho, que pareceu extremamente frio sob o toque. O dragão se pôs de pé e abriu as asas, belo e imponente. Mas seus olhos ainda estavam tristes. Fez um movimento com a cabeça, como se consentisse. Seus sentimentos pareciam ecoar os de Inara. Nenhum dos dois queria que ele morresse, mas ambos sabiam que aquilo era necessário.

Inara cravou a espada em seu coração. Lágrimas escaparam de seus olhos e o dragão abriu a boca em lamento.

A maga sentiu quando a conexão entre os dois foi desfeita pela morte do grandioso dragão. Fugiu para fora da caverna antes que o corpo diamantino desabasse sobre ela, e caiu de joelhos sobre folhas e gravetos. Apesar de saber que o mundo agora tinha uma ínfima esperança de ser salvo, e apesar de saber que conseguiria consertar todos os seus erros, desfez-se em lágrimas.

O preço fora altíssimo.

29 comentários em “O Dragão Espectral (Laís Helena)

  1. Pétrya Bischoff
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Bei, mais um universo mágico que não me agrada, como bruxinhas e fadinhas e princesinhas… slá. A escrita é boa e penso que chega a ser um desperdício para escrever coisas assim, mas é algo pessoal. Também penso que, além de muito fresca, a estória ficou fraca, mas também vejo isso consequência desse universo quase infantil. De qualquer maneira, boa sorte.

  2. bellatrizfernandes
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de isabellafernandes

    A história é linda, mas mal trabalhada. Se rever tudo do início, tirando e arrumando irrelevâncias, pode ser uma nota dez.
    Algumas coisinhas que me incomodaram:
    “Eram idênticos ao dragão, com a pele emitindo um leve brilho azul, mesmo à noite, mas tinham forma humana.”: Idêntico é idêntico. Você colocou umas duas vezes no sentido de parecido, mas é totalmente igual. Ou seja, se os espectros fossem idênticos, eles seriam dragões também.
    “Descobriu por meio de sua mentora”: De onde veio essa mentora? Porque o melhor amigo de Inara tinha que ser o dragão se ela conhecia e conversava com pessoas (mais tarde aparece um tal de Linard) e poderia facilmente procurar conforto com elas?
    E ela está treinando magia? Não é meio estranho alguém que ainda está aprendendo magia fazer algo tão difícil quanto abrir um portal para o mundo dos mortos? Aliás, a casa dela parece ser afastada… Ela tem que andar até uma cidade para encontrar a mentora ou até um castelo ou o que? Ela não parece ter nenhum cavalo, então pernas para que te quero!
    Ficamos sem saber o final? Talvez o mundo possa ser salvo, mas talvez não. Não parece justo…
    Parabéns e boa sorte!

  3. Miguel Bernardi
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Miguel Bernardi

    Gosto pessoal: não me agradou muito.

    Faltou desenvolver o que criaste, dar mais foco à história, retirar algumas repetições para, assim, deixar o texto mais fluido. Li este conto faz um certo tempo, e só vim comentar agora sei lá porque (não farei mais isso nos desafios posteriores): quando o li, não gostei muito, embora o motivo não tenha ficado claro. Reli, e ainda assim não entendi muito bem porque não gostei.

    Sobre a técnica: ela pode ser melhorada, mas funciona, conta o conto.

    Sobre o enredo: creio que faltou uma carga dramática, principalmente na cena da morte do dragão…

    Bem, parabéns pelo conto, boa sorte no desafio. Abraços.

  4. Eduardo Matias dos Santos
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Eduardo Matias dos Santos

    Não gosto deste enredo de magia, creio que está batido. A técnica também não me agradou, questão de gosto pessoal.merece ser melhor trabalhado, boa sorte.

  5. Eduardo Matias dos Santos
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Eduardo Matias dos Santos

    Não gosto deste enredo de magia, creio que está batido. A técnica também não meu agradou, questão de gosto pessoal.merece ser melhor trabalhado, boa sorte.

  6. Sidney Muniz
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Sidney Muniz

    É, Não gostei não.

    Acho que estou sendo meio chato…risos.

    Bem, muitas repetições, a técnica usada para narrativa não me agradou.

    O enredo poderia ser melhor explorado pelo autor(a) que em relação ao desenvolvimento deixou a desejar.

    Alguns trechos ficaram muito cansativos, uma luta pra ler mesmo.

    A janela do Palácio da Magia se abriu facilmente sob seus dedos ágeis… Não consegui imaginar isso não… soou estranho.

    Bom, algumas descrições ficaram incoerentes em relação a propostas anteriores durante a narrativa. Uma revisão corrigirá esses equívocos.

    Desejo sorte e te dou os parabéns!

  7. Fil Felix
    10 de janeiro de 2015
    Avatar de Fil Felix

    Esquema do comentário + nota: 50% Estética/ Tema e 50% Questões Pessoais

    = ESTÉTICA/ TEMA = 3/5

    A escrita está okay, sem grandes deslizes, mas também sem nada muito arrojado. Muito direta, não passa emoção. Os eventos vão acontecendo por acontecer. Entretanto, o tema foi interessante, o Dragão daria mais pano pra mangá.

    = PESSOAL = 2/5

    Não gostei muito, achei as situações vazias e um pouco forçadas. O mundo está acabando, mas parece que estão todo mundo de boa kkk Achei estranho, também, não se importar com os espectrais saindo do portal. De forma geral, esse foi o clima do conto: coisas acontecendo sem muitos porquês.

  8. Jefferson Lemos (@JeeffLemos)
    10 de janeiro de 2015
    Avatar de Jefferson Lemos (@JeeffLemos)

    Sobre a técnica.
    Conta bem, descreve bem e cria a ambientação com consistência. Porém, em algumas partes a narração parece inocente demais. Não consegui encontrar trechos que se destacassem ou mostrassem alguma diferença. Foi tudo muito uniforme, mas não de uma maneira boa.

    Sobre o enredo.
    Como já disseram, merecia um livro, mas com um roupagem completamente diferente. A começar pela narração. Precisa amadurecer. Algumas frases ficaram clichês demais, e os diálogos, em sua maioria, pareciam algo saído desses desenhos onde os vilões atacam e só resta um herói para salvar a pátria. Nada contra, mas quando fica tão evidente assim, acaba desanimando.

    Devido ao que já disse, e a falta de emoção, não me afeiçoei ao texto. Uma roupagem melhor e algumas muitas palavras a mais, mudariam a cara do conto. Pode ser um caso a se pensar.

    De todo modo, parabéns!
    Boa sorte!

  9. piscies
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de piscies

    TRAMA 3/5

    Acho que essa trama merecia um livro, rs. Presa em um conto de três mil palavras, porém, ela ficou muito corrida e sem profundidade. Não consegui criar vínculo com Inara, nem com o dragão. Não deu tempo de contar tudo e ainda desenvolver os personagens.

    Por vezes, inclusive, eu me sentia lendo um relato jornalístico. Não tem muita emoção.

    PS: Então o dragão, a fonte principal de poder dos espectros, estava lá numa boa, deitado em uma caverna, sem guarda, nem nada? rs.

    TÉCNICA 3/5

    O autor com certeza escreve com vontade e cria boas ambientações e cenários. Acho que ele está no caminho certo, mas precisa trabalhar bastante ainda as construções das frases. Listo abaixo alguns trechos que são dignos de atenção:

    “diversas e diversas vezes” – Estranho. Melhor seria “muitas e muitas vezes”… eu acho, rs.

    “…tudo sob o olhar aturdido de Inara”. – desnecessário. Já sabemos que ela estava observando.

    “…junto dela, em sintonia com ela.” – acho que aqui é um excelente lugar para um ponto e vírgula. “junto dela; em sintonia com ela”.

    “Inara encarou suas costas e…” – Encarou as costas? Talvez “observou”?

    “Deverá feri-los e, se o golpe for fatal, matá-los.” – Geralmente golpes fatais matam mesmo.

    “Eram idênticos ao dragão, com a pele emitindo um leve brilho azul, mesmo à noite, mas tinham forma humana. Os corpos eram cobertos por mantos tão negros quanto seus olhos” – Para mim, eles eram extremamente diferentes do dragão. Imaginei os espectros como homens sombrios encapuzados. Na verdade, a única semelhança ao dragão era a pele brilhante. Logo, não acho que vale falar que eles eram “idênticos ao dragão”.

    Também notei uma série de “quases” e “praticamentes”:

    “…praticamente não saía da cama.”.
    “…praticamente indistinguível…”
    “cumpridas de forma quase automática…”
    “…quase todos os dias com um apático…”

    Enfim, acho que o autor tem grande potencial. Imaginação não é o que falta aqui, rs.

    Abraço e espero ler mais contos seus!! Ah, e boa sorte!

  10. Tiago Volpato
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Tiago Volpato

    O texto é bem escrito e você consegue criar um universo muito bom. Dá pra transformar facil em um livro de fantasia. Parabéns!

  11. Willians Marc
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Willians Marc

    Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:

    Trama: Qualidade da narrativa em si.
    Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
    Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
    Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
    Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.

    A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.

    Segue abaixo as notas para o conto exposto:
    Trama: 7
    Ortografia/Revisão: 8
    Técnica: 7
    Impacto: 6
    Inovação: 7

    Minha opinião: Acho que o autor(a) colocou elementos demais nesse conto. Tanta coisa foi exposta que muito pouco foi aprofundado e isso prejudicou um pouco a experiência de leitura. Acho que a história ficaria melhor como uma novela, pois assim seria possível desenvolver o passado da protagonista e apresentar melhor os coadjuvantes. Em termos técnicos achei a escrita agradável, li o conto sem me cansar.

    Boa sorte!

  12. Brian Oliveira Lancaster
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Victor O. de Faria

    Ponto para ambientação e por todo o texto ser relacionado com fantasia. Você escreve muito bem, apesar de algumas construções gramaticais soarem estranhas (poucas). O meio e o final foram interessantes por fugir do clichê “felizes para sempre”. No entanto, como um todo, a história não conseguiu me chamar tanto a atenção, mas isso é gosto pessoal. Leitura leve e fluente.

  13. Gustavo de Andrade
    8 de janeiro de 2015
    Avatar de Gustavo de Andrade

    Boa noite, Ally!
    Vamos às anotações:
    “— Devo dizer que fez um belo trabalho criando o Dragão Espectral. Não poderíamos ter uma melhor ferramenta para a destruição deste mundo.” — caramba! Eu tava ficando tão enlevado pela história… me trouxe de volta num piscar de olhos 😦 pareceu muito “Power Rangers” essa frase de vilão, clichêzona demais (algo explícito principalmente em contraste a todo o tom suave com que você conduz a trama até aqui).
    Parece que a partir daí começa a degringolar seu texto, porque: “Nos primeiros meses Inara não deu tanta importância quanto deveria ao acontecimento. Na verdade deu, mas não ao espectro ou à mulher, mas ao sumiço do dragão”. Ficou estranha essa parte… como alguém não dá tanta importância pro fim do mundo? Não importa a mulher, o espectro, o dragão… É O FIM DO MUNDO!
    “. E, agora que o dragão tinha partido, o buraco parecia ainda maior, ainda mais vazio. Na realidade” — de novo essa retomada de “Na verdade”; “Na realidade”… quebra a credibilidade do texto, o pacto de suspensão de descrença. Faz a gente lembrar que é um texto.
    “Era como se o mundo estivesse sofrendo junto dela, em sintonia com ela.” — pois, estava. Estava acabando, não é?
    “Porém, imaginara que aquilo era apenas um reflexo de sua infelicidade. Assim como o portal era análogo ao vazio que sentia por dentro, o céu cinzento era uma resposta à infelicidade e apatia que ela emanava.” — BELO. Simplesmente. Lembra Romantismo. “apático estupor” também foi maneiro.
    MAS AÍ
    “— Você provavelmente pensou que estava abrindo um portal para o mundo dos mortos, mas na realidade ele conecta o nosso mundo ao de Emarana, que é habitado por espectros. Tudo fazia parte do plano dela, e não foi por acaso que o Dragão Espectral o atravessou e foi parar sob seus cuidados. Ele é um espectro, assim como todos aqueles homens, mas para se tornar mais forte e poderoso precisava ser criado alimentando-se de carne e sob os cuidados de um ser material. Você. Você lhe deu tudo isso, e ainda amor e carinho. Eles não esperavam por essa última parte, é claro, e isso é bom para nós. Você criou laços com esse dragão, e é, agora, a única que pode encontrá-lo, independente de onde ele estiver. Sei que isso pode ser doloroso, mas precisamos destruí-lo. Você precisa encontrá-lo e destruí-lo. É do dragão que vem a maior parte do poder de Emarana, e se quisermos ter esperança de impedir a destruição de nosso mundo, temos de primeiro matar o dragão.” — cara, acabou de novo com a credibilidade. A primeira parte é uma explicação que já tava implícita; a segunda, sobre o laço entre ela e o dragão, provavelmente viria de forma muito mais aproveitável se fosse uma espécie de epifania ou, ainda mais tocante, último recurso da protagonista. Como se, em seu último momento de depressão, ela lembrasse dos momentos com o dragão de forma melancólica e meio traída, aí… boom, ele aparece na janela. (Acho que ficou um pouco piegas assim mas entende o que quero dizer.)
    Outra coisa: a menina podia simplesmente apontar a localização do dragão e a mentora matá-lo…
    Se os trechos que eu apontei tivessem sido menos pegajosos e/ou redundantes e se o conto acabasse no antepenúltimo parágrafo… juro pra você, talvez eu chorasse com Inara. Mas não chorei, e senti uma história com potencial enorme de beleza sendo entregue com alguns buracos e remendos…
    Mas há talento! Boa escrita!

  14. Ana Paula Lemes de Souza
    7 de janeiro de 2015
    Avatar de Ana Paula Lemes de Souza

    Realmente, fiquei impressionada com a qualidade da narrativa, e com o talento da autora em ficção. A história é bem trabalhada e daria até para desenvolvê-la em um livro. Creio que a limitação de espaço acabou atrapalhando a explicação dos espectros, da morte do dragão, etc, sendo um verdadeiro entrave para o talento da autora. Mas é um belo conto, cheio de qualidades, e o dragão espectral é belíssimo! Fiquei encantada com a descrição…

    Parabéns e boa sorte!

    Um erro encontrado:
    – “ela não conseguia pensar em outra coisa que não ele, e o sumiço do Livro de Feitiços” = “ela não conseguia pensar em outra coisa que não nele, e no sumiço do Livro de Feitiços” –> Quem pensa, pensa EM alguma coisa.

  15. Lucas Rezende
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de Lucas Rezende

    O que pude perceber que incomodou um pouco, foi a repetição excessiva do nome da protagonista. Como a narrativa não muda de ponto de vista, você pode simplesmente não citar o nome sempre.
    “Inara de repente se sentiu extremamente consciente do peso que a espada fazia na lateral de seu corpo.”
    “Repentinamente sentiu-se extremamente consciente do peso que a espada fazia na lateral de seu corpo.”
    A história é muito boa, faz o leitor se afeiçoar pela relação entre Inara e o dragão. A explicação sobre os espectros foi sucinta. O texto termina na hora certa, deixando um final aberto, apesar de o que importa realmente é que o dragão morreu e a protagonista agora está mais sozinha do que antes.
    Boa sorte!!!

  16. rubemcabral
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de rubemcabral

    Um texto com jeito de conto de fadas. Achei bom, mas penso que o(a) autor(a) poderia ter investido mais na narração, que alterna bons momentos com outros meio burocráticos. Achei também que o nome da protagonista foi muito repetido.

  17. rsollberg
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de rsollberg

    Oi, Ally.

    Não vi grandes problemas na narrativa, mas também não enxerguei grandes atrativos.

    Percebo que é mais um dos tantos contos desse desafio que pede mais palavras. Muita coisa pra ser resolvida em pouco espaço, nesse sentido, fica difícil criar uma empatia com o leitor.

    Acho que o autor foi bem competente nas descrições do Dragão.

    De todo modo, parabéns e boa sorte no desafio.

  18. Swylmar Ferreira
    3 de janeiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    Belo conto. Denso, com excelente escrita o autor nos traz um texto onde afloram sentimentos. O enredo também é muito bom e fácil de ler.
    Parabéns!

  19. Andre Luiz
    1 de janeiro de 2015
    Avatar de Andre Luiz

    O conto é bom no que propõe, mas a técnica empregada é diferente da que deveria ser. A meu ver, um conto é um lapso na vida – ou passagem, história, estória, pensamento, devaneio – de alguém, apresentando uma situação inusitada com um número reduzido de personagens. Sendo assim, sua história é perfeita para um romance. Sim, um daqueles livros de 100, 200, 300 ou até mais páginas. Logo, tudo pareceu muito rápido dentro destas 3.000 palavras deste concurso.

    Todavia, como em tudo há um porém, saliento brilhante o talento do autor, de forma que vou confirmar minha afirmação com um trecho:”Mais tarde ela ficara sabendo, por meio de sua mentora, que os espectros que deixara entrar no mundo se apossavam dos corpos das pessoas. Mostravam-lhes horrores, tantos que suas mentes se quebravam e mergulhavam nas profundezas da insanidade. Então usavam os corpos tomados para realizar todo o tipo de maldades: roubos, traições, assassinatos. Mas não o faziam de forma aleatória, e tampouco escolhiam quaisquer pessoas. Tudo foi feito de modo a criar discórdia e instilar sentimentos de ódio. Vizinhos se voltaram contra vizinhos por conta de coisas que não tinham sido feitas. Cidades se rebelaram contra seus reinos, acreditando que seu povo era oprimido. Reinos se voltaram uns contra os outros, como se de repente percebessem que havia muitos motivos para brigarem. E com isso vieram as guerras, que se arrastaram por meses e a cada dia pareciam mais longe de terminar. Eram as guerras mais sangrentas que aquele mundo um dia tivera a oportunidade de presenciar.” Tenho apenas que dizer: BRILHANTE!

    Há muito para sair desta mente escritora, que apenas necessita ser moldada. Parabéns e sucesso no concurso!

  20. Leonardo Jardim
    29 de dezembro de 2014
    Avatar de Leo Jardim

    A história é interessante e a descrição do dragão ficou muito boa, mas esse é mais um caso de uma história maior que o limite do conto. Muita coisa foi colocada no texto sem uma conclusão satisfatória, como o problema da Inara com a irmã (o texto cita tanto que deveria ser explicado), os motivos dos espectros, o que aconteceu depois da morte do dragão, entre outras. Esta é uma história que caberia melhor num romance que em um conto. (Depois de escrever essas linhas eu vi que esse ponto é quase uma unanimidade entre os outros comentaristas.)

    Na parte técnica, anotei alguns erros que já foram citados por outros colegas e também fiquei bastante incomodado pelos diálogos muito extensos. Uma sugestão é intercalar ações entre as falas e trocar mais os interlocutores. Se precisar passar muita informação em pouco espaço, procure usar o narrador ao invés do discurso direto (algo como “e então ela explicou sobre os espectros, que aproveitaram-se de Inara e …”).

    Um abraço, continue escrevendo sempre e boa sorte!

  21. Jowilton Amaral da Costa
    29 de dezembro de 2014
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    Embora o autor(a) demonstre um bom domínio gramatical e um vocabulário acima da média, percebe-se nitidamente a falta de conhecimento de como se escrever um conto. Provavelmente é alguém iniciando na árdua labuta da escrita. A narrativa é sem emoção e absolutamente sem estilo. A história é interessante, imaginativa, mas, ao meu ver, foi muito mal executada. As frases e os parágrafos não estão bem estruturados, o que faz a leitura enfadonha. Continue praticando. Boa sorte.

  22. Marcellus
    28 de dezembro de 2014
    Avatar de Marcellus

    Infelizmente, o conto não me agradou. O autor tem muita criatividade, mas o desenvolvimento ficou um pouco aquém do que poderia.

    Além disso, pequenos deslizes que seriam facilmente evitados por uma revisão mais atenta (“…tomando a forma de uma porta em forma de arco”, “Mas no momento não sabia disso, por isso…”, a repetição de palavras etc…) tiraram o que restava de prazer na leitura.

    Mas, como disse antes, é imaginativo e tem potencial. Boa sorte!

  23. Anorkinda Neide
    28 de dezembro de 2014
    Avatar de Anorkinda Neide

    Eu gostei!
    Mesmo sentindo este conto como parte de um livro que ainda não foi escrito.. ehehe
    Falta sabermos mais de Emanara e seu mundo, mas o que ela faz, promovendo a guerra me parece tão real!
    A apatia da protagonista tb me parece bem real, eu mesma identifiquei a minha adolescencia ali…hehehe
    O dragão é maravilhoso mas a cena final, acho q foi fácil demais, acredito q devido ao limite de palavras chegando a seu fim.

    Enfim, há o que ajustar mas assim mesmo está gostoso de ler.
    Parabens pela verve

  24. Claudia Roberta Angst
    27 de dezembro de 2014
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Parece que o autor tem um mundo para contar e as palavras saem mais rápido do que são processadas no plano racional. Já sabe que vou reclamar do tamanho do conto, né? Acho que tem material para uma narrativa maior, mas não cabe aqui. Gostei da caracterização do dragão e da vivacidade da linguagem. Boa sorte!

  25. Fabio Baptista
    27 de dezembro de 2014
    Avatar de Fabio Baptista

    ======== TÉCNICA

    Oscila entre alguns trechos inspirados (como nas descrições do dragão) e trechos simplesmente burocráticos, em que a história é contada sem passar qualquer emoção.

    Não está ruim, mas carece de mais lapidação.

    – talvez também devesse saber que não deveria
    >>> essa construção soou repetitiva

    – próxima à sua casa
    >>> sem crase

    – até que aquilo se tornou uma rotina e Inara fosse chamar
    >>> aqui deu impressão de variação no tempo verbal. Usaria “(…) e Inara começou a chamar” ou então “até que aquilo se tornasse rotina e (…)”

    – talvez seu melhor amigo
    >>> dá impressão que era o único amigo

    – repetição de “buraco”

    – instilar
    >>> não conhecia essa palavra. Pensei que era um “instalar” om falha de digitação, mas no final acabei aprendendo mais uma 😀

    – percebessem que havia muitos motivos para brigarem
    >>> acho que as duas formas são válidas, mas usaria “brigar”

    – ela tinha
    >>> cacofonia

    – mas eles luziam intensamente sob o brilho fraco do Dragão Espectral. Era como um céu repleto de estrelas.
    >>> Gostei bastante dessa descrição. Aliás… todas as descrições do dragão são belas.

    ======== TRAMA

    Não gostei.

    Estava achando legal até a parte que a menina cuida do dragão e tal, mas depois que os espectros aparecem a coisa desanda. Para uma história funcionar, o leitor precisa se convencer de que aquelas coisas poderiam acontecer (dentro do universo criado, é claro), precisa se convencer que aquele personagem realmente poderia agir de tal forma, sentir suas motivações. Se alguém quer destruir o universo só por querer, tudo bem… mas isso só vai funcionar se a loucura/maldade do vilão for convincente. Não é o caso aqui… os caras só chegam, dizem que vão destruir o mundo e começam a colocar em prática o plano (que na minha opinião foi bem fraco… levaria anos e anos para o mundo ser destruído dessa forma, com as guerras provocadas pelas desavenças entre os reinos), sem maiores explicações.

    Não estou sugerindo que os caras tinham que contar tudo, como eles foram humilhados naquele mundo e abandonados na floresta ou algo do tipo quando eram somente bebês espectros e daí todo o rancor que guardaram em seus corações etéreos. Mas os vilões carecem de uma personalidade para que sejam temidos. Aqui simplesmente foi jogado “aconteceu isso, isso e isso…”. Não sei se estou sendo claro, mas em outras palavras… foi possível ver a “mão do autor” conduzindo quase todos os acontecimentos da história, e isso não é legal. O legal (minha opinião) é quando parece que os personagens têm vida própria.

    Não foi o caso aqui, infelizmente.

    – Então pegamos um dos cadáveres que tinha sido usado por eles e conseguimos transmitir os resquícios de poder que todos os espectros deixam sobre aquilo que tocam para essa espada
    >>> Meio forçação de barra isso…

    – Deverá feri-los e, se o golpe for fatal, matá-los
    >>> Essa costuma ser uma característica dos golpes fatais… 😀

    ======== SUGESTÕES

    Planejar melhor o tamanho da narrativa. Uma história dessas dificilmente escaparia dos problemas apontados acima em um desafio com limite de 3.000 palavras.

    ======== AVALIAÇÃO

    Técnica: ***
    Trama: **
    Impacto: **

  26. daniel vianna
    25 de dezembro de 2014
    Avatar de daniel vianna

    Vejo aqui muita inspiração, criatividade, imaginação. Essa história poderia dar um livro, inclusive, já que vejo que quem escreveu tem fôlego e palavras de sobra. Creio que poderia escrever um conto três vezes maior com o material que tem. A história tem nexo e é bem contada. No entanto, uma coisa me incomodou: Faltou dinâmica. Um ou outro diálogo longo, tudo bem; mas, praticamente todos, cansa. Acho que esse é o único deslize. Vai por mim.

  27. mariasantino1
    24 de dezembro de 2014
    Avatar de mariasantino1

    Hum… 😦

    Parabéns pela escrita, mas nada me saltou os olhos. A trama é grande e são muitos os detalhes cuja resolução é simplória. Um exemplo disso é que você jogou muita responsabilidade de explicações para uma desconhecida (Jeanna), que já chegou chegando, sabendo tudo, dando conselhos e arma… Fora que o portal aberto e tals e ninguém fazia nada contra a maga Inara. Tem algumas imagens bacanas como:”Primeiramente um pequeno rasgo se abriu no ar, como se alguma fera o tivesse apunhalado com suas garras.” e a descrição do Dragão. Mas, como dito antes, infelizmente sua trama não é crível dentro do universo criado por você.

    Mantenha-se firme. Boa Sorte e Boas Festas.

  28. Sonia Rodrigues
    23 de dezembro de 2014
    Avatar de Sonia Rodrigues

    Muita coisa sem explicação. Quem era Inara, afinal Aprendiz? Bruxa? O palácio da magia era a sede de um governo, uma escola, um templo? Porque essa fixação com a irmã que morreu? Do que se tratava esse sonho ao qual ela se refere? Por que ela não tinha acesso ao livro de magia? e como conseguiu roubar o livro? Em que reino ela está e o que é essa Emarana? Enfim, tudo fica jogado e sem muita explicação, como se o autor falasse da China e o leitor supostamente soubesse algumas coisas desse país – só que sobre Emarana não se acha pelo google…
    A linguagem está infantil, meio gaguejante, sem grandes atrativos.

  29. Virginia Ossovsky
    21 de dezembro de 2014
    Avatar de Virginia Ossovsky

    A ideia é boa, mas não gostei muito do desenvolvimento… Não consegui criar muita empatia com a Inara. O desfecho, com a morte do dragão, é emocionante, mas poderia ser bem mais. Achei estranho o dragão estar sozinho na caverna, enfim… Parabéns pelo trabalho e boa sorte !

E Então? O que achou?

Informação

Publicado às 20 de dezembro de 2014 por em Criaturas Fantásticas e marcado .