Ele abre os olhos e encara o teto. Levanta-se. Veste-se. Caminha.
Ele não sabe exatamente o que está fazendo. É como um daqueles sonhos em que você se levanta e vai ao trabalho, mas nem sequer saiu da cama. Ele desce a rua e faz o caminho conhecido até a praia.
A lua está no topo. A praia está vazia e ele pode ver toda a extensão dela. É bem bonito, mas ele não para para admirar. Caminha decididamente até a areia, até encontrar algo parecido com uma capa. Na escuridão, a coisa encolhida parece negra. Ele a recolhe e a carrega até algum lugar longe. Atravessa a rua sem olhar e pega uma pá jogada no canto do terreno baldio.
Ele ouve a pá contra a terra, mas não a vê. Várias vezes, como uma canção de ninar. E quando ele dorme, o sonho acaba.
Acorda. Levanta. Veste-se. Vai até a cozinha. Abre a geladeira até se lembrar – como sempre, tarde demais – que não consegue comer nada antes da sua xícara de café. Ele se endireita, coçando as costas e ligando a cafeteira. Ele para, notando algo de errado na sua cozinha.
-Você gostou?
Ele se vira, tentando se lembrar se tinha convidado alguém para sua casa. Mas não se lembra exatamente das circunstâncias da noite anterior. A garota está parada no meio da sua pequena sala. Ela tem os braços cruzados atrás das costas e um pequeno sorriso tímido. Sua pele é escura e os cabelos enrolados o emolduram. Apesar disso, os olhos são claros, cristalinos. Ela é linda, mas por mais que tente não se lembra dela.
-Você… Limpou a cozinha.
-É. Estava precisando.
A voz é nova, de criança. Ela mesma não parece ter mais de 20.
-Eu me sinto tentado a perguntar por quê… Mas primeiro… – Ele olha ao redor. – Por onde você entrou?
-Pela porta. Você deixou aberta.
-E… Por que você entrou?
Ela dá de ombros e parece incomodada.
-Você quer que eu durma lá fora? Não parece uma boa forma de começar um casamento.
Ele tropeça para trás.
-Perdão? Você disse…
Ela suspira, batendo na própria testa.
-Vocês nunca sabem. Porque é que enterram a droga da pele se não entendem? – Ela resmunga indo até o escritório minúsculo que não passa de um armário com o computador e uma cadeira apertados e pega meu caderno de desenhos. Ela encontra uma folha limpa e pega uma caneta. Volta e desenha algumas coisas antes de virar-se para ele. – Isso sou eu.
Ela aponta para o desenho de uma foca rudimentar.
-Acho que você quis dizer que é aquele ali.
Ele aponta para o outro lado da folha onde há uma garota rudemente desenhada. Ela revira os olhos.
-Não. Eu sou essa aqui. Sou uma selkie. Sabe o que isso quer dizer? – Talvez o rosto dele tenha dito tudo. Ela toma fôlego e desenha uma linha da foca até a menina. – Quer dizer que troco de pele. Sou uma foca e, quando quero, viro uma garota. Eu tiro a pele de foca. Está seguindo?
O homem coça a própria cabeça. Ele imagina se consegue ligar para a polícia antes de ela encontrar uma faca de carne.
-Você cheirou muito, não foi, moça?
Ela prosseguiu como se ele não tivesse interrompido.
-Você encontrou minha pele. Você enterrou minha pele. Por causa disso, sou forçada a ser sua esposa por 7 anos. – Ela prossegue para a parte do desenho em que há um anel de noivado. Sobre seu dedo anelar da mão esquerda, há uma marca de anel queimada. – Quando esse tempo acabar, eu posso voltar ao mar. A menos que você me diga onde está a pele. Entendeu? Essas são as regras.
O rapaz a encara por algum tempo.
-Certo… Eu vou… Fazer uma ligação agora.
Ele se move e ela se coloca a frente dele, impedindo que ele avance.
-Escute aqui. É bem simples. Só me diga minha pele e eu vou embora. Simples assim.
Ele pensa na noite anterior e se lembra da pele molhada que ele arrastou. Mas não se lembra para onde foi. Ainda assim, finge que sabe. Ele não sabe por que, mas finge.
-Não.
-Por que não?
Ele não sabe. Algo mais forte que ele o faz desejar não devolver a pele.
-Não vou te dar a pele.
Ela assume uma expressão resignada e baixa a cabeça, saindo do caminho para o telefone.
-Certo.
Ele finge que liga para alguém e sai para caminhar na praia. Ele não consegue imaginar o que aconteceu, porque não entregou aquela coisa e simplesmente esquecer daquela maluquice. Ele caminha devagar, sem pressa de voltar para casa.
-Talvez eu esteja ficando maluco. Muito tempo sozinho na casa da praia.
Saíra um dia sem avisar. Era um autônomo, então não tinha que se retratar para chefe nenhum além da mãe, que também não tentara muito contato. Coisa de artista, ela dizia. Mais dia, menos dia, ele pira. Completava, quando achava que ele não estava ouvindo.
Ele senta-se na areia e fica observando a água vir e ir. Mas e se, afinal, tiver mesmo ficado louco? O problema é todo dele. Ele já desenhou todo tipo de criatura fantástica para livros infantis e infanto-juvenis. Tudo aquilo não pode simplesmente ter sido inventado.
Enquanto pensa nisso, de longe, ele vê um cara sentado em uma pedra alta há centenas de metros dele. De alguma forma, ele sabe que aquele homem está olhando para ele e não está feliz. Ele se sente predado e precisa voltar para casa. Levanta-se e sai, o tempo todo olhando para trás.
Antes a maluquice de casa do que a da praia.
-Você limpou a casa toda.
Ele diz, colocando as mãos nos bolsos, receoso de colocar os pés dentro da casa limpa.
-Você pareceu ter gostado da cozinha. – Respondeu sua nova esposa, sentada na mesa de centro. – Então pensei que gostaria do resto da casa. Além disso, é o que as mulheres humanas fazem, não é?
Ele ri, passando a mão pelo cabelo.
-Não nas últimas décadas, não.
Ela parece confusa, mas não pergunta nada. Ele suspira e entra na casa, fechando a porta atrás dele. Vai até a sala e senta-se a frente dela no sofá.
-Certo. Vou ouvir agora. Qual é a maluquice da foca?
Ela revira os olhos.
-Não é maluquice. É a verdade.
Ele cruza as pernas.
-Tá, supondo que você é mesmo uma foca… O que é toda essa história de casamento?
-É uma maldição. As selkies costumavam ser focas e mulheres ao mesmo tempo. Mas recorreram à magia para separar seus carácteres porque nunca conseguiam trazer os homens para morar na água com elas. O que elas não sabiam era que isso nos aprisionaria às peles. O homem que a enterrar… Somos dele por 7 anos, até sermos libertadas.
-E você não pode virar foca?
-E nem voltar para o mar, não.
Ele assente, coçando a barba por fazer. Ela observa seu gesto com curiosidade.
-Eu não… Sei onde está sua pele. Não me lembro muito bem de tê-la escondido.
Ela parece murchar.
-Eu imaginava. Ultimamente têm sido assim. Acho que a maldição se adaptou. Antes vocês levavam as peles porque nos queriam. Hoje… Acho que vocês não podem evitar.
A sala fica em silêncio. A selkie olha para o chão, calada e ele tenta olhar ao redor para não encarar o corpo dela. Sim, ele não queria ter escondido a pele. Mas não havia muito o que não querer agora que ela estava ali.
-Marido?
Ele demora algum tempo para perceber que ela fala com ele.
-Me chama de Arthur.
-Arthur. – Ela testa e sorri. – Certo. Hum… Talvez tenha algo que eu precise te avisar…
-Qual o seu nome?
Ela parece espantada e interrompe o que estava falando.
-O meu? Cali.
-Cali. É legal.
-É um apelido. Para Calibor. É celta.
-Celta. Legal. O meu também. Como o rei e tudo o mais.
Cali assente e parece ter se esquecido do que quer que quisesse avisar. Ela o encara nos olhos e ele imagina se conseguiria simplesmente devolver a pele a ela e deixar que fosse embora.
-Você sabe… Eu sou sua esposa. Você pode… Você sabe.
Ela fica tímida só de tocar no assunto, mas se levanta e se aproxima. E, como na hora em que viu a pele, não há nada que possa fazer. Arthur fica paralisado, refém da magia da mulher foca. Suas mãos respondem antes que ele possa pensar. Ela se senta sobre ele e o beija e ele já não se importa.
A pele é dele, assim como sua dona.
Como em todo casamento, os primeiros meses de Cali e Arthur são incríveis.
Com ela por perto, ele se sente muito mais inspirado. Até volta a pintar, algo que não fazia desde a adolescência. Ela passa os dias na casa, tentando aprender através dos desenhos dele tudo que tinha mudado desde a última vez que tinha tido um amante humano – próximo do ano de 1948.
As noites não são longas o bastante para a paixão pontuada pelo brilho inebriante dos olhos claros de Calibor. Embora seja submissa em grande parte do tempo como fora com seus outros maridos, Cali o domina na cama como uma lendária amazona sobre seu escravo humano.
De vez em quando, ela deixa escapar algo sobre sua vida debaixo das ondas. Sobre sua família e os outros selkies. Sua voz e seu olhar ficam distantes, mas logo brilham como se ele fosse o centro do universo mais uma vez.
-Se gostava tanto do mar… Porque saiu?
-Eu sou jovem. – Ela dá de ombros. – Selkies jovens são atraídas para a terra. E é saudável para nós esticarmos as pernas. Talvez seja coisa da maldição… Talvez não.
Infelizmente, é quando tudo começa a piorar.
É o meio da noite quando Arthur encontra Cali olhando pela janela. Sua mão está espalmada no vidro e seu olhar está perdido no horizonte, no ponto em que o céu encontra o mar. Exausto do amor, ele se apoia nos cotovelos.
-Cali? – Ela não responde. Ele se levanta e vai até ela, envolvendo sua cintura. – Cali?
A expressão de dor dela o fere por um instante. Há tanto pesar nos olhos que ele quase não suporta olhar. Ela baixa o olhar e então olha para ele.
-Sim?
-Você está bem? – Ela assente. – Você não parece bem.
-Não é nada. De verdade. Volte para a cama.
Ela o empurra de volta e deita-se por cima dele.
-Se algo estivesse errado… Você diria, não é?
Ela sorri, o sorriso abrindo-se como a luz da manhã no corpo escuro como a noite.
-É claro que diria.
Ele se inclina para frente e a beija.
-Vá dormir, então.
Os dias se passam e Cali continua com sua atitude distante. Arthur faz de tudo: Tenta presenteá-la, levá-la para passear na pequena cidade-balneário. Mas nada parece tirar a mente da garota selkie do que quer que a esteja torturando. E o que quer que fosse estava comendo-o por dentro.
-Cali?
Ele chama quando estão os dois deitados no quintal dele, olhando o céu estrelado por nenhuma razão verdadeira.
-Hum?
-Nós estamos… Conectados?
-Bem, sim. Nós somos casados, afinal. O que quer dizer?
-Quero dizer numa forma… Física. Eu sinto o que você sente?
Ela sorri.
-Sim. Mas isso não é magia de selkie.
-Não?
Ela toca o nariz dele de forma brincalhona.
-Não. Isso se chama amor.
Arthur acorda de um pesadelo do qual não se lembra. Só sabe que tinha a sensação de se afogar e que precisa alcançar a mão de Cali para se salvar. Ele senta-se na cama, arrancado do sonho, os pulmões lutando para se encher. Olha para o lado, buscando a visão calmante de uma Cali adormecida. Mas não há nenhuma ali.
-Cali?
Ele vasculha a casa. Vazia, exceto por ele.
Vai para o quintal. Lá fora, o sol começa a nascer sobre o mar. Cali sobe a rua carregando uma pá ao lado do corpo. Arthur cruza os braços enquanto espera que ela se aproxime. Seus olhos claros se assustam com o olhar dele sobre ela.
-Arthur. Você está de pé.
-E você também. Já faz tempo parece. – Ele olha para a pá e sente como se ela tivesse acabado de atingi-lo com ele. – Você estava procurando sua pele, não estava?
-Arthur…
Ele passa as mãos pelo cabelo.
-Você devia saber que se queria ela era só pedir.
Ela balança a cabeça.
-Você não entende.
-Porque você não explica para mim?
Cali hesita, balançando-se nos calcanhares. Por fim, desiste.
-Você não pode simplesmente me dar. Eu preciso achar. Você não pode saber que vou pegá-la porque você vai tentar me deter. É a maldição, você não tem escolha.
Ele assente.
-Você quer voltar para o mar e eu estou no seu caminho.
-Arthur, não…
-É a verdade. É por isso que você fica com esses olhos tristes, por isso acorda de noite e fica encarando o mar.
-Arthur…
Ela estende a mão para tocá-lo, mas ele o afasta e começa a caminhar pelo caminho de onde ela veio da praia.
-Procure na casa, Calibor. – Ele resmunga, saindo do seu caminho. – Procure na droga do inferno, mas saia da minha frente!
Arthur vai caminhar na praia, como na manhã em que fisgou Cali. A praia sempre tivera o efeito de amaciar as pontas dos pensamentos que machucam. Ele cruza os braços para se proteger de implodir e continua caminhando, sem olhar para que lado anda.
Por um tempo, ele é o único na praia. De longe, ele vê um sujeito se aproximar, um casaco pesado de couro cobrindo-lhe o corpo. Parecia molhado. Arthur prepara-se para passar direto por ele, mas o homem interrompe seu progresso, estacando logo à sua frente. Arthur tenta se desviar, mas o estranho tira uma faca curva do tamanho do seu antebraço de dentro do casaco.
-Ah, ótimo. – Ele se afasta, erguendo os braços. – Eu não trouxe nada, cara.
-Não se preocupe, você é exatamente o que eu preciso.
Arthur imagina se deve temer pela integridade de certo orifício seu.
-Posso me atrever a perguntar por quê?
-Só digamos que seja um favor que estou devolvendo à Calibor.
O cara avança, a faca fazendo um arco. Arthur se desvia e se vira para tentar correr. O cara o puxa pela camiseta, tirando seu fôlego e derrubando-o de costas no chão. Antes que o oponente o imobilize, Arthur se contorce e se arrasta para longe do seu alcance, sentando-se e desferindo o punho contra o rosto do homem.
-O que você quer com Cali?
-Eu queria o mesmo que você até saber a enguia que ela era. – Ele girou a faca na mão, circundando Arthur como um animal. – Agora, quando eu liquidar você, ela não vai mais poder ter homem algum.
Enguia…
-Você é um selkie também. Não é?
-Brilhante. – Ele avança com a faca. Arthur se afasta novamente. – Sim, eu seria o marido dela sob as ondas. Mas Calibor sempre foi mais da terra do que do mar. Ela me recusou, recusou minha pele.
-Sinto… Muito?
-Não sente. Não sente, seu mortal estúpido. Mas não se preocupe. Ela vai aprender quando ficar presa à terra como a mãe dela.
Arthur não esperava por aquela. Cali raramente falava da família, e nunca mencionara os pais. Só os irmãos. Enquanto ele se choca, o outro selkie se adianta e o golpeia na perna, fazendo-o tombar para a esquerda. Já desperto, Arthur tenta se arrastar para longe, mas isso só envia uma onda de dor perna acima.
-Meus parabéns à viúva.
Arthur fecha os olhos, pronto para o fim. Ele ouve o som de briga e resolve abrir os olhos. O corpo do selkie cai de lado, tremendo. Seu casaco de couro está cortado ao meio nas costas. Atrás dele, Cali segura a faca com as mãos sujas de sangue.
-De verdade, Faerghus? Isso foi um século atrás, supere!
Ele se volta para ela, rosnando de forma animalesca. Arthur se afasta, a cabeça girando.
-Cali, o que…
-Não se preocupe, Arthur. Ele não vai mais incomodar.
O casaco lentamente se torna mais grosso e começa a envolver a pele de Faerghus. Seus braços encolhem e suas pernas se juntam em uma enorme nadadeira. O bicho mostra os dentes, mas Cali ordena algo em celta, apontando a faca de carne para ele e ele se afasta, indo na direção do mar. Cali se apressa para o lado de Arthur.
-Você está bem?
-Não… Eu não… Sei. O que… Você fez?
-Ele não pode mais tirar a pele por um tempo. – Cali tira a própria camiseta e começa à pressioná-la contra a ferida de Arthur, que manchava a areia branca da praia. Arthur torcia para que nenhum policial a visse assim. – Viu? É por isso que estava tentando achar minha pele.
-Você sabia sobre esse cara?
-Eu suspeitava.
-Ele… Ele falou sobre sua mãe.
Ela assente, engolindo em seco.
-Quando… Quando um marido de terra morre antes do prazo… Ou antes que encontremos a pele… Ficamos presas a terra. Meu pai morreu e… Minha mãe não pôde nos criar no oceano.
-Oh. – Arthur sente-se tonto e nem tudo é o sangue que está escorrendo para a camiseta de Cali. – Então… Você não queria a pele porque queria ir embora… Você queria para me proteger?
-É… – Cali volta a parecer tão jovem quanto nos primeiros dias. – Eu não vou poder ficar para sempre. Mas não quero ir embora antes do necessário. Eu sou sua esposa, Arthur. Não só porque eu preciso ser.
A garota-foca se inclina e o beija. Ao redor deles, o mar ruge e as gaivotas gritam da forma que sempre fizeram. Mas de alguma forma até mesmo isso mudou.
E isso não tinha nada a ver com magia de selkie.
Então, esses selkies foram interessantes, mas só. Mais uma estória de amor (não sou muito romântica, ok?) que parece muito melosa para mim. A escrita não ajuda a leitura fluir mas os diálogos estão bons. A narrativa vence o proposto mas o conto em si não me agradou. Boa sorte.
Que bom que curtiu os selkies! O principal objetivo era difundir a mitologia pouco conhecida delas.
Mais uma? Não vi muitas nesse desafio 😐
Obrigada pelo comentário.
Não conhecia essa mitologia. Interessante. Achei a condução do conto estranha, muitas repetições e frases muito curtas algumas vezes, além do que poderia ser menor sem perder nada do essencial. Mesmo assim bom conto. Boa sorte.
Selkies são vida ❤
Obrigada pelo comentário!
O texto é bom, mas achei um pouco machista, e isso me desagradou… talvez seja a esposa – ela ser machista, digo.
O texto é bem original, entretanto, e esse fato agradou. A narrativa caiu como uma pluma, é ágil. Não é sobrecarregado de informações, e isso é sempre bom. Tirando o meu primeiro comentário, do resto, eu gostei. Não encontrei nenhum erro grande, e se há algum pequeno, não notei.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Sim, é machista, mas é preciso compreender que ela já foi submetida à vários maridos de outras eras que a submeteram a esse comportamento. É simplesmente o modo que ela conhece a raça humana.
Que bom que gostou!
Obrigada!
Gentes! Texto surpreendentemente machista. Houve muita repetição de “ele”…
Anotações sobre o texto dizem por si próprias:
TIPOW “Eu sou sua esposa. Você pode… Você sabe.” — sendo o dever implícito da esposa satisfazer sexualmente o marido?
“-Não. Isso se chama amor.” — submissão e sexo se tornam amor… qual a base disso?
“Você não pode saber que vou pegá-la porque você vai tentar me deter” amg você tinha dito agora há pouco que era só o protagonista dizer onde estava a pele que ela era libertada da maldição. E que ele não queria dizer/não sabia.
Que protagonista infantil e mal-resolvido consigo mesmo. Não é um personagem atrativo.
“Ela vai aprender quando ficar presa à terra como a mãe dela.” — como assim caras
A Cali se apaixonou por Arthur simplesmente porque sim? Porque era o dever dela como esposa?
“Então… Você não queria a pele porque queria ir embora… Você queria para me proteger?” — clichezaço, não encaixa nada.
Existe uma explicação, não se preocupe! O caso é que as selkies são da mitologia celta e, como toda figura mitológica, tem um fundo machista. Como uma representação fiel do mito – apesar da influência dos dias atuais – preferi manter tudo intacto.
Trechos
1) Para uma mulher que conviveu com homens de todas as eras que a submetiam à isso, esse é o dever dela, além de limpar a casa, como foi a primeira coisa que ela fez.
2) Se ele dissesse, ela não seria libertada, ela ainda teria que achar. Mas se ele realmente der a localização de bom grado, ela pode ser libertada. O fato é que a maldição impede.
3) Não entendi a confusão… Quando o marido é morto em terra, a selkie nunca consegue a pele de volta e fica presa à terra.
Ela se apaixona pelo tempo que eles passam juntos. Na primeira versão eu tinha mais algumas cenas que desenvolvia o relacionamento deles, mas se já quase fui crucificada com esse tamanho, imagine só!
4) Clichê, concordo. Mas há quem goste.
Obrigada pela sua consideração e gentileza.
Boa imaginação para construir os personagens e desenvolver o enredo. Quanto à técnica, precisa ser aprimorada. Mas não se preocupe excessivamente com isso. É questão de tempo e treinamento.
Boa sorte!
Obrigada! Cali e Arthur viraram meus babies!
Ainda estou aprendendo 😀
Mas um dia chego lá!
Obrigada pelo incentivo e pelo comentário!
Apesar deste modelo de narrativa não ser o que me prende, creio que você conduziu muito bem a história. Parabéns e boa sorte.
Obrigada pelo comentário!
Po eu tinha escrito um comentário legal, mas o wordpress é MUITO MALUCO e resolveu dar refresh na tela sem publicar o comentário. Ou então eu publiquei o comentário e não apareceu para mim, sei lá. Enfim:
TRAMA 4/5
Gostei muito da trama. Já li alguns romances sobrenaturais, mas Selkie foi bem inovador, rs. Todos os elementos do romance sobrenatural estão ali. Gostei!
TECNICA 3/5
O autor não peca no portugues, mas comece todos aqueles errinhos que aprendemos a evitar conforme escrevemos cada vez mais. Repetição de palavras (como “ele”), transições de cenas abruptas demais e escolha pobre de palavras. Com o tempo, isso evolui.
Abraço e boa sorte!
Okey, o wordpress tinha publicado e não mostrou. Site dos infernos, rs.
TRAMA 4/5
Olha, gostei da história. Já li alguns romances sobrenaturais (tudo da Stephanie Meier, basicamente), mas Selkie foi algo bastante inovador, rs.
No início achei que a história seria muito boba por causa da técnica um pouco simplória do autor, mas na verdade é uma história bem legal. Tudo do romance sobrenatural está aí: o romance quase inevitável, o vilão, o surgimento do amor verdadeiro com o tempo… bem legal. Gostei!
TÉCNICA 3/5
Essa parte deixou a desejar um pouco. Na verdade, o autor peca muito pouco na sintaxe e no português em geral, mas a escolha das palavras está pobre. Há também a repetição demasiada de “ele” e “ela”… esses pecadinhos que vamos aprendendo a evitar conforme escrevemos mais e mais. As cenas não possuem uma transição definida. Muitas delas acontecem logo após um diálogo da cena anterior e o leitor pode se perder.
Abaixo, alguns trechos que merecem atenção:
“… um cara sentado…” – Essa descrição está muito fraca. Um homem alto, talvez? Um vulto? Mas um “cara” fica muito informal.
“…Prepara-se para passar direto por ele…” – Ninguém se prepara para passar direito por uma pessoa, rs. Geralmente, voce ignora alguém que não lhe parece importante na rua. Então acho que seria melhor falar que Arthur |resolveu ignorá-lo” ou coisa parecida.
“Arthur imagina se deve temer pela integridade de certo orifício seu.” – Essa frase não combinou nem um pouco com nada do conto. Parece uma frase comica perdida em um texto que não é de comédia.
Abraço e boa sorte!
Obrigada pelo comentário!
A trama é boa!
Agora a técnica deixou muito a desejar e prejudicou até mesmo a trama. Repetições demais… Diálogos que podem ser melhor formulados e os sentimentos que devem ser melhor retratados.
Senti tudo muito jogado, sem um zelo maior.
Não vejo nem por ter ficado extenso, mas principalmente pela falta de objetividade em alguns trechos, e em outros faltou foi a isca para capturar o leitor.
Parabéns e boa sorte!
Obrigada pelo comentário!
Esquema do comentário + nota: 50% Estética/ Tema e 50% Questões Pessoais
= ESTÉTICA/ TEMA = 2/5
A escrita tá travadíssima. Ao contrário de algumas opiniões aqui, achei que o excesso de “ele/ ela”, “pele” e “se” quebra a perna do leitor, parecendo quase como um esboço das ideias e que depois seria revisto. A escolha de narrar no presente também não ajudou, pois num momento estava em primeira pessoa (pensei que o caderno era o narrador, então). Algumas passagens ficaram estranhas e não entendi direito, principalmente no início. Só do meio pra frente que fiquei familiarizado. Quanto ao tema, a escolha foi interessante, gerando um universo próprio.
= PESSOAL = 2/5
Não gostei, a escrita prejudicou muito e o tom açucarado do romance também. Achei um pouco forçado. Ele não queria dar a pele e depois falo que era só pedir? A menina está toda tímida, com medo, depois vira uma leoa na cama o.O Muito estranho.
Como sugestão, deixaria em terceira pessoa no passado, cortaria várias partes pra deixar mais conciso e objetivo. Trabalhar melhor nos diálogos, sem usar os “eles”.
Ao contrário do seu “ao contrário”, várias pessoas notaram sim a repetição (inclusive isso foi descrito em um comentário como um soco nas entranhas (?)). Além disso, várias pessoas reclamaram do tempo, mas achei pertinente já que uma história assim é difícil por aqui. Sempre na terceira pessoa, sempre no passado. Pensei em quebrar uns paradigmas. Por que não?
Sim, ora. Arthur estava sob o feitiço da pele, impelido a não dar a ela. A medida que ele se apaixonou por Cali, ele ficou mais e mais disposto a dar a pele a ela, se assim a fizesse feliz. Ela está tímida porque está conhecendo aquele que deve ser seu marido, mas não demonstra medo em momento algum.
Obrigada pelo comentário.
Sobre a técnica.
É boa, instiga a continuar e faz descrições muito boas. Apesar de achar que esse estilo não é dos melhores. Fica um pouco estranho ouvir tudo no presente. Peguei um errinho em uma parte onde o narrador que não faz parte da história diretamente, diz que Cali pegou seu(do narrador) caderno para desenhar. Era para ser o caderno de Arthur, não? rs
Sobre o enredo.
Gostei de conhecer sobre a selkie. Nunca tinha ouvido falar. Talvez minha noiva seja uma e eu nem sei…
A história é boa e bem leve, tirando a narração no presente, o conto anda muito bem e nos instiga a continuar. Também achei que houve uma quebra no clima da narração a partir do meio, pois pareceu muito corrido.
Mas ainda assim, o conto é bom e bem suave. Uma boa história de amor!
Parabéns e boa sorte!
Sim, era o caderno do Arthur!
Veja só! Fique de olho! Ela pode ter um marido sob as ondas!
Que bom que gostou, apesar dessa quebra! Obrigada!
Tenho certo preconceito contra histórias narradas no presente, mas você conseguiu atiçar a curiosidade (apesar de certos trechos resumidos) e isso parece uma característica do autor, afinal, cada um tem sua marca. O humor indireto caiu bem. O inusitado me fez ler até o fim. A história é bem interessante, só precisa de uma ou outra revisão em certas frases. Foi fácil criar empatia pela foca (talvez por sua face lembrar um filhote de labrador).
Várias pessoas reclamaram do tempo, mas achei pertinente já que uma história assim é difícil por aqui. Sempre na terceira pessoa, sempre no passado. Pensei em quebrar uns paradigmas.
Que bom que gostou!
Obrigada pelo comentário!
Legal!
Pontos extras por ter inventado sua própria criatura. Achei super interessante a lenda e a maldição dos selkies. A relacionamento dos personagens foi bem desenvolvido. Da técnica já temos bastante dito.
Boa sorte!!!
Não inventei 😐
Selkies são criaturas da mitologia celta, mal conhecidas por nossas terras varonis mas bem exploradas por nossos amigos egocêntricos da parte norte do continente.
Que bom que gostou!
Obrigada!
Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:
Trama: Qualidade da narrativa em si.
Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.
A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.
Segue abaixo as notas para o conto exposto:
Trama: 9
Ortografia/Revisão: 7
Técnica: 7
Impacto: 7
Inovação: 8
Minha opinião: Gostei muito. Achei bem criativa a criatura fantástica e a trama (apesar de não curtir romance) me agradou bastante. O texto foi conduzido de um jeito bem agradável e, apesar de ser longo, li com facilidade. Também notei o excesso de ele/ela e alguns errinhos que passaram pela revisão, mas pra falar a verdade, na maioria dos casos prefiro uma história criativa do que uma história impecável em termos técnicos.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Obrigada! Fiquei até surpresa com as notas altas 😀
Fico feliz que tenha gostado e saiba que compartilho da sua opinião ❤
Nunca tinha ouvido falar em selkies e gostei muito do conto!
Achei tudo inusitado..rsrsrs só nao simpatizei com o noivo da foca… manda esse cara pastar alga marinha, pq ele tá sobrando na historia…hhehehe
Abraço, parabens!
Que bom que fui útil!
É, protagonistas são tão mainstream hehehe!
Obrigada e um abraço!
Não costumo gostar de narrativas com tempo verbal no presente, mas o seu conto foi uma exceção. Fluiu bem e me levou do início até o fim sem grandes problemas.
O uso de uma criatura fantástica pouco conhecida (ou talvez até mesmo inventada) foi interessante. Você soube explorá-la muito bem, sem deixar pontas soltas.
A trama coube dentro do limite de palavras sem que trechos da história ficassem vagos ou superficiais.
Acredite se quiser, nem eu! Mas como eu disse em outra resposta, é justamente por isso que estou aprendendo a dominar esse tempo verbal. E estou gostando 😀
É pouco conhecida, sim, o que eu acho um crime. Selkies são criaturas da mitologia celta que foram deixadas para trás por suas primas sereias 😦
Obrigada e que bom que gostou 😀
Então, o conto foi gostoso como uma brisa fresca e marinha. Têm várias coisinhas para arrumar, porém a história definitivamente me fisgou. Muito bom! Gostei bastante da Cali! Onde posso encontrar a pele de uma selkie para esconder? 😀
Lembrou-me de leve um conto antigo que li uma vez na Playboy (!), sobre um homem e uma “ondina”, também uma criatura marinha que transforma-se em mulher.
Parabéns!
Opa! Que bom!
Ora, é só procurar 🙂 Só que ela tem que gostar de você. Tente fazer uns abdominais na praia ou leia seu currículo em voz alta. Use a imaginação!
Não sei o que dizer sobre isso… (Alô, playboy, se eu colocar mais peitos vocês me publicam?)
Obrigada!
Fui obrigado a rir (e comentar) agora. Comentários abertos são divertidos.
Um bom conto.
O autor trouxe uma criatura fantástica inusitada e soube explorar sua lenda.
O texto tem um bom ritmo, apesar das inúmeras repetições dos pronomes “Ele” e “Ela”, que tentam chatear nossa leitura.
Fiquei com dúvidas no uso dos “porquês” em algumas perguntas e respostas, algum professor de plantão para ajudar?
No geral, é um texto que prende atenção e cria uma boa expectativa.
Parabéns e boa sorte.
Obrigada pelo comentário!
Não tenho certeza, mas acho que revisei bem os porquês, pelo menos nesse texto. “Porque” tem o sentido de “because” no inglês. É usado como conjunção causal ou explicativa (equivale à pois) e como conjunção final, embora pouco usual (equivale a para que). “Por que” equivale ao “why” do inglês. Ele é um advérbio interrogativo que equivale à por que razão ou é usado depois de ma proposição como pronome relativo (equivalendo à pelo qual, pela qual e assim por diante). “Por quê” equivale ao “why” mas vai sempre no final da frase. É advérbio interrogativo, também equivalendo a “por que razão”, mas sempre no final da
frase. E o “Porquê” é o substantivo, como usamos antes, os porquês disso ou daquilo.
Fico feliz que tenha gostado 😀
Não sei se é uma boa ideia comparar o Português ao Inglês.
Vale a pena dar uma olhadinha:
Uso do Porque | Por que | Porquê | Por quê – Como fazer – Aula de Português Grátis para Enem
http://youtu.be/-cDcdtlPdAw
Valew, Alana Seal.
Obrigado, Claudia. Ótima dica, ótima aula.
Os trechos em que fiquei com dúvida são esses: “- Vocês nunca sabem. Porque é que enterram a droga da pele se não entendem? ”
e
“Ainda assim, finge que sabe. Ele não sabe por que, mas finge.”
Desculpe a minha dificuldade, não tem nada a ver com o conto. É mais uma coisa minha mesmo, faltei essa aula do telecurso 2000!
Abraços
Bem legal a história. Não conhecia a lenda, único ponto negativo foi o que já comentaram, um pouco corrido no final, você podia ter organizado melhor pra dar todos os fatos. Mesmo assim, foi um bom conto. Parabéns.
É, acontece 😐
Obrigada, que bom que gostou!
Oi Alana Seal
Excelente a trama do seu conto e inteiramente dentro do tema. Trata-se de alguma lenda? Bem…
A linguagem é objetiva facilitando o entendimento do leitor. A autora usa muito bem os diálogos entre personagens facilitando esse entendimento. Excelente o romance entre personagens.
Parabéns!.
Oi oi 😀
Sim. Ao contrário da maioria dos povos que tinham problemas com sereias no mar, os celtas contavam sobre seus problemas com as selkies em terra. Elas são bem interessantes e subestimadas.
Que bom que gostou e obrigada!
O conto é sensacional! Uma história de amor sem ser um romance meloso, com toques de ação e aventura(a cena da luta com o selkie foi excelente sem ser covarde ou cruel). Toda a história ficou muito bem encaixada, com uma explicação para o porquê de tudo, desde a maldição até o amor que Cali nutriu por Arthur. Confesso que eu não conhecia esta criatura, e já me apaixonei por ela. Parabéns e sucesso no concurso!
Que bom! Atingi meu objetivo então! Muito obrigada pelo comentário!
A história é bem legal e se o objetivo era que me interessasse pelos selkies, como dito pela autora em alguns comentários, pode considerar cumprido. O único problema na trama, porém, é que ficou um pouco corrida no final (comum em contos com limite de palavras). Acho que algumas cenas (como a que o selkie macho aparece pela primeira vez) podem ser cortadas ou resumidas.
O conto correu muito bem, também, na parte técnica, com o problema das repetições já citadas pelos colegas (realmente incomodam e não é fácil pegar numa revisão pessoal). Acho que é coisa pessoal minha, mas não gosto muito de contos narrados no presente, não sei exatamente o motivo (tenho a ideia de que histórias a serem contadas ocorrem sempre no passado).
Coloque-me na lista dos que gostaram bastante de sua história. Parabéns e boa sorte!
Que bom que curtiu os selkies! Não deixe de pesquisar, eles são fascinantes!
Sim, infelizmente ficou corrido. Eu já tinha previsto isso quando vi o limite, mas resolvi insistir. Em uma futura edição vai estar melhor, prometo!
Confesso que ainda estou tentando me acostumar também e por enquanto está sendo uma experiência confusa, mas gostosa. Um desafio.
Obrigada!
======== TÉCNICA
Tem o grande mérito de fazer a “história andar” de uma maneira gostosa, instigando o leitor a saber e querer mais.
Num final de maratona de comentários do desafio, isso é tão bem-vindo que vou relevar as repetições demasiadas de “ele” “ela” 😀
– e uma cadeira apertados e pega meu caderno de desenhos
>>> Escorregada para 1º pessoa
– Só me diga minha pele
>>> faltou um “onde está”
– em uma pedra alta há centenas de metros
>>> a centenas
– senta-se a frente
>>> à
– Infelizmente, é quando tudo começa a piorar
>>> Em alguns pontos o tempo da narrativa não ficou bem definido.
– atingi-lo com ele
>>> ela
– Arthur imagina se deve temer pela integridade de certo orifício seu.
>>> Nada contra piadas, mas essa aqui quebrou o ritmo da narrativa desnecessariamente
======== TRAMA
Eu gostei muito da abordagem do tema.
Gosto de histórias de amor. Mas só de vez em quando…
Mas o meio para o final me decepcionou um pouco. Principalmente a entrada do noivo foca em cena. Achei que ficaram muitas coisas explicadas de forma corrida (a história da mãe) e um pouco forçadas até.
Havia imaginado um outro desenrolar para a trama, algo mais no sentido do desgaste do casamento…
======== SUGESTÕES
Tomar cuidado com as repetições exageradas.
Repensar a necessidade de inclusão desse outro selkie.
======== AVALIAÇÃO
Técnica: ****
Trama: ***
Impacto: ***
Eba! Posso ganhar o prêmio Colírio para os Olhos? (menos, bem menos, eu sei).
Obrigada pelas observações!
Ah, é. A verdade é que o limite me quebrou um pouco as pernas – mesmo todo mundo já tendo achado extenso do jeito que está – e, sim, ficou corrido, mas foi o que pude fazer para incluir toda a lenda do Selkie no conto. Veja, o objetivo era mais disseminar a mitologia do que construir uma história a prova de falhas.
Obrigada mais uma vez e boas festas!
Muito bom conto, parabéns!
No começo, me lembrou “Barba Ensopada de Sangue”, o que só fez atiçar minha curiosidade.
Talvez os dois únicos ponto que tenham realmente incomodado:
1) “Só me diga minha pele e eu vou embora. Simples assim.”. Mas nada que uma revisão não resolva.
2) “…supere!”. Isso parece aquelas expressões e mal traduzidas, sem nenhuma conexão com a realidade aqui da terrinha.
O nome da mocinha foi a melhor piadinha-infame-implícita do ano! E boa sorte no desafio!
Obrigada!
Jura? Meu pai leu e só falou disso por uma semana, então me sinto honrada!
1) É, o povo notou mesmo. Já arrumei no documento oficial.
2) Não sei… Pelo menos por aqui o povo fala bastante.
Sim! Sim! Obrigada por notar a piadinha ❤
Boas festas!
Opa. Feliz Natal!
Faço coro com os colegas que gostaram do seu escrito, eu também gosto de histórias de amor. Digo até que sua ideia é uma das mais originais do presente certame (não sei nada sobre essa lenda dos SELKIEs) por outro lado, sua narrativa… Putz! Me quebrou as pernas
Vamos lapidar essas repetições aew!
São tantos “ele, ele, ela, ela” que quase não sobrou tesão algum para prosseguir a leitura, e, nossa!, quase quebro a tela do PC por aqui. Por Deus isso é broxante! E não há trama que resista a tanto entruncamento. A narrativa, nesse sentido, poderia melhorar depois que surgem os nomes dos personagens (Arthur e Cali), mas os repetecos persistem. Há muitas coisinhas no meio do caminho fora que as pessoas da sua trama concordam demais (ele assente, ela assente…), mas reitero que a trama é boa e a ternura encravada me derreteu por aqui.
Algumas observações — Por causa disso, sou forçada a ser sua esposa por 7 (sete, use extenso) — Ele se move e ela se coloca a (na) frente dele. — Só me diga* minha pele e eu vou embora (onde está) — Use diferenciação para os pensamentos (aspas, itálico, por exemplo) — Achei que a fala da mãe é inverossímil — Gostei muito disso: “A praia sempre tivera o efeito de amaciar as pontas dos pensamentos que machucam. “ — Ri demais disso, porque a narrativa soa até meio infantil, então me pegou desprevenida o humor, e colou: “Arthur imagina se deve temer pela integridade de certo orifício seu.”
Boa Sorte!
Obrigada 🙂 Amo amo amo selkies e noto sempre que as pessoas não conhecem tanto quanto deveriam.
É, eu realmente notei a repetição no começo, embora eu estivesse tentando fazer algo diferente e conhecer os personagens a medida que eles se conheciam. Não deu certo, aparentemente, mas, ei, estamos todos aprendendo! E talvez eles concordem demais, mas é difícil retratar linguagem corporal sem ser repetitivo. Tente contar quantas vezes você assente durante uma conversa.
Obrigada pelas observações e que bom que curtiu!
Arthur e sua quase ex Calibor… A trama envolveu. Vi o tamanho do texto e desanimei, mas depois que li fluiu muito bem. Valeu.
É, também vejo o tamanho antes kkk
Que bom que surpreendeu!
Obrigada e boas festas!
O começo do conto revelou-se ágil. Gosto de frases curtas e apesar de dizerem o óbvio, acho que a intenção do autor era justamente essa: ressaltar a rotina ‘repetitiva’ do protagonista.O ritmo geral é muito bom, gostei dos diálogos e da personagem selkie. No entanto, achei que a narrativa estendeu-se um pouco mais do que o necessário. Boa sorte!
Sim, sim, essa foi a intenção! Obrigada!
É, ficou grande mesmo, foi mal 😐 Oh well, acontece.
Obrigada e boas festas!
Que belezinha de conto, gostei muito. Adorei a escolha da selkie como a criatura fantástica.
Algumas observações quanto a erros de português:
– “indo até o escritório” – temos a ocorrência da preposição “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar). Correto: “indo até ao escritório”.
– “Só me diga minha pele” – Correto: “Só me diga onde está minha pele” (completei a frase pelo contexto).
– “alta há centenas de metros dele”: Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”. O correto é “a”, pois não tem dá sentido de haver e nem de tempo decorrido.
– “carácteres” – Correto: “caracteres”. Na passagem do singular ao plural, a palavra continua a ser grave quanto à acentuação e perde o acento gráfico, que somente existe na forma singular.
Parabéns e boa sorte!
O começo do conto revelou-se ágil. Gosto de frases curtas e apesar de dizerem o óbvio, acho que a intenção do autor era justamente essa: ressaltar a rotina ‘repetitiva’ do protagonista.O ritmo geral é muito bom, gostei dos diálogos e da personagem selkie. No entanto, achei que a narrativa estendeu-se um pouco mais do que o necessário. Boa sorte!
Que bom que gostou! Amo amo amo selkies! Coleciono literatura/filmes/arte relacionadas à elas e queria muito dividir com o mundo.
Obrigada pelas correções e pelo comentário e boas festas!
Um conto de amor bem narrado, agradavel, romântico.
Poderia ser mais conciso.
Sugiro que mude o começo, pois essas tres frases curtas estão sem graça e não atraem: “Ele abre os olhos e encara o teto. Levanta-se. Veste-se. Caminha.” Bem, para que eu coninuaria lendo? (no caso, porque preciso fazer os comentários para o desafio) Afinal, não é o que as pessoas fazem todos os dias: abrem os olhos, levantam, vestem-se, caminham?
Eu tinha de continuar a ler, é claro, para comentar, e descubro que a sequência desses começo sem graça é muito boa. Inclusive o final.
Obrigada pelo comentário!
É, admito, não foi meu menor trabalho.
Essa introdução, na verdade, eu adicionei para mostrar ele enterrando a pele. Só pular para a parte da manhã, sem que ninguém soubesse o que havia acontecido pode funcionar com alguns autores, mas eu não conseguiria simplesmente deixar subentendido.
Que bom que gostou. Honestamente, estou descontente com o final. Mas ninguém reclamou até agora 🙂
Obrigada mais uma vez e boas festas!
Gostei da criatura fantástica, bem original, nunca tinha ouvido falar. O conto é legal, mas achei meio extenso demais, poderia ser mais conciso, apesar da história ser boa. Parabéns e boa sorte !
Obrigada!
Tomei como meu dever difundir a existência dessas criaturas hipsters de tão pouco conhecidas.
É, admito que ficou longo. Não consigo fazer nada curto 😐
Obrigada mais uma vez e boas festas!