“Happiness is a warm gun
Happiness is a warm gun, mama
When I hold you in my arms
And I feel my finger on your trigger
I know nobody can do me no harm
Because happiness is a warm gun, mama”
Era noite de um dia difícil…
Os três homens de terno escuro movimentavam-se pelo quarto acanhado. Andavam de um lado para outro sentindo a tensão na sola dos pés. Pôsteres velhos, rasgados e amarelados dividiam cada metro quadrado das paredes mal conservadas – eram praticamente o reflexo de espelhos multicoloridos. O desconforto da péssima iluminação do cômodo e da terrível disposição dos móveis não tinha qualquer influência na atmosfera hostil que ali pairava. Ao contrário, era solenemente ignorado pelo trio errante e cabisbaixo.
– Precisamos fazer alguma coisa! – O líder disse, interrompendo seu caminhar e olhando firmemente para os seus companheiros. – No duro!
– “Alguma coisa”, – o guitarrista falou abrindo aspas com as mãos – não é lá algo muito especifico, e tudo.
– Cale a boca!
– Onde está aquela velha genialidade, querido compositor?
– Já chega! Os dois! – interrompeu o mais narigudo do grupo – Nós não precisamos de mais brigas, ou coisa parecida.
– Só sei que ele não vai começar a revoluçãozinha dele por esse grupo. Não aqui. Quem ele pensa que é?
– Jesus Cristo, de acordo com a última entrevista.
– Santa Maria, deprimente pra burro!
No silêncio que precede a reflexão, eles entreolharam-se com a desconfiança preenchendo cada milímetro de suas pupilas. No instante seguinte, finalmente anuíram com acenos discretos selando o pacto tácito de cooperação. Sem solução, estariam presos para o resto da vida. Naquele momento, o monte de mágoas suplantava o punhado de alegrias. Seus espíritos indômitos precisavam avançar sempre, “recuo” era um verbete riscado com força no caderno não pautado de suas mentes. O sucesso era um estilo de vida. A simples menção do ostracismo despertava convulsões em seus corações e espasmos gelados em suas espinhas. Essa era única conclusão que o solitário espectador/expectador conseguia recolher das palavras lançadas.
“As pessoas sempre aplaudem as coisas erradas”, ele sibilou para si, fragmentando sua atenção sempre deficitária.
Quando o céu é uma constante, qualquer descida – vertiginosa ou não – te faz sentir o calor insuportável do inferno. A dor lancinante da queimadura podia ser sentida em cada entrevista, nas linhas negras prensadas abaixo das fotos, na ausência de qualquer nota, na quietude desesperadora. Até mesmo no coro antigo no final das músicas, o bom observador conseguia sentir o desespero da morte anunciada. O inevitável desfecho, a derradeira pá de terra que enterra o sonho.
Ele sentia tudo isso e sofria pelo todo.
Sufocado pela própria impotência, o rapaz em transe contemplava a estranha reunião que acontecia em seu quarto. Eram os seus heróis, perdidos e desnorteados, como um punhado de crianças brincando na beira de um abismo. Era como se presenciasse uma parte da história, a testemunha de um fato magnifico que os estudiosos dissertariam em exaustão – a desconstrução de um plano, a exegese de um óbito.
“Nada vai mudar o meu mundo”, ele ciciava, balançando seu corpo para frente e para trás.
– É culpa daquela piranha! – George vociferou, dobrando os dedos da mão esquerda com força.
– Você quis dizer Carpa? – Paul perguntou sarcasticamente, abrindo um sorriso de canto de boca.
– Que seja. Um sushi magro e sem gosto. Falei que ela nunca seria uma de nós, mas aquele idiota não consegue aceitar isso.
– Isso piorou tudo, claro, mas não podemos tratá-lo com um incapaz. – O sujeito, que segurava duas baquetas nas mãos cheias de anéis, ponderou com voz mansa – Não podemos fazer o mesmo que ele faz. Culpando sempre os outros, ou coisa parecida.
– A mãe.
– As guerras.
– O ácido!
– A banda… – O condutor daquele trio desgovernado falou, recebendo prontamente a anuência dos outros três – Mas o que vocês sugerem?
– Temos que dar um basta! – Harrison gritou, assustando o rapaz que observava atento.
– Podemos expulsá-lo, ou coisa parecida… – comentou o Sr. Starr enquanto desviava o olhar para o chão.
– Ele não nos deixará em paz, vocês sabem disso. – McCartney pontuou sem perder de vista o horizonte – Sujeito chato pra burro!
– Mas…
– Esqueça o ontem, Ringo! Ele não é mais nem metade do homem que costumava ser.
Os três trocaram olhares assustados de óbvio desconforto. Em seguida, a resignação tomou de assalto os semblantes transtornados. Estavam ilhados por um sentimento de impotência, onde a dor e o remorso não seriam remos suficiente para afastá-los da tormenta. Não havia caminho de volta naquela longa e sinuosa estrada que se iniciava no modesto apartamento.
Emudecido, projetava os diálogos. Suspirando a cada pausa, tremendo após qualquer exclamação. Contorcia-se de dor percebendo o inevitável. Ele sabia que não podia salvar todos os garotos que brincavam no campo de centeio. Às vezes, era preferível deixar algumas vítimas no caminho – avisos rubros e esfacelados eram sempre muito eloquentes. “Ao opróbrio e avante, diria o super-homem do planeta bizarro”, ele balbuciou, abrindo um sorriso sinistro.
– Já que ninguém quer gritar, eu digo… Precisamos matá-lo – George disse, cerrando os punhos – No duro!
– Não diga isso. – desconversou o baterista.
– Ele tem razão, não há mais chance para a paz. O sonho não pode acabar… esse troço não pode acabar, não é mesmo?
Paul, George e Ringo olharam ao mesmo tempo para o jovem que observava tudo no canto do pequeno cômodo. O rapaz segurava uma cópia do clássico de J.D. Salinger e arrancava alguns cílios do seu olho esquerdo.
O fã encarou seus ídolos demoradamente. Em questão de segundos, o fascínio deu lugar para uma determinação cega. Sua cabeça balançava de modo frenético em clara demonstração de concordância exagerada. Enfim, sua vida ridícula – repleta de incertezas e equívocos – começava a fazer sentido. Revigorante, e tudo.
– O sonho não pode acabar, no duro. – ele repetiu observando o trio silencioso que se escondia na penumbra.
– Com quem você está falando? – uma voz soou de algum lugar do lado de fora do quarto.
– Cala a boca, mãe!
Mark Chapman saiu do seu quarto com o revólver calibre 38 – ainda frio – no bolso e um objetivo nobre em sua mente. Ao fundo, ecoando de sua antiga vitrola – ou como ele relatou mais tarde, ressoando de um coro fantasmagórico – era possível ouvir o refrão persuasivo: “Dont´let me down, Dont´let me down.”.
XXX
Para ele, finalmente, a felicidade seria uma arma quente…
… no duro!
Gostei dessa visão do assassinato de John Lennon. Conto com personagens muito bem descritos, parabéns e boa sorte!
Muito bem sacado! Me fez acreditar, no começo, que os três estavam armando contra John, de verdade. E pensei: “que é isso, uma conspiração?” Já estava ficando com raiva de Paul, Ringo e George, mas então tudo se explicou, de forma nada didática, o que é melhor! A não ser que eu esteja errada, mas ainda acho que foi tudo um lance esquizofrênico… Fiquei até triste com os parágrafos finais, só pelo fato de ter terminado, rs. Parabéns!
Achei o conto ousado por investir numa abordagem que certamente confundirá quem não é familiarizado com a história da banda. Eu não sou o maior fã de Beatles e confesso que fiquei boiando em inúmeras passagens, mas isso não desmerece a qualidade da escrita. Ri quando chamaram a Sra. Ono de sushi sem gosto.
Boa sorte. Continue escrevendo.
Os Beatles continuam a render obras fantásticas, mesmo depois do assassinato de Lennon. Realmente achava eu que faltava algo mais literário sobre este triste episódio da música mundial e que, podem me criticar, serviu para um amadurecimento estrondoso por parte da sociedade do mundo inteiro. Talhar na madeira crua uma linha de pensamento tão maestril é um gesto de quem sabe escrever. Parabéns pelo conto e sucesso, pois você merece. Somente não se esqueça: “Quando o céu é uma constante, qualquer descida te faz sentir o calor insuportável do inferno.” – Simplesmente sensacional!
Bom… achei a falta de um ou dois acentos ortográficos, o que necessita de uma pequena revisão.
Gostei desse trecho: ““As pessoas sempre aplaudem as coisas erradas”.”
Um conto meio confuso, acho que os personagens estavam meio… alterados, risos.
No geral não me impressionou. Boa sorte
O maior problema do conto é a necessidade de contextualização para ser plenamente entendido, apesar de o autor se esforçar por expor, o mais discretamente possível, algumas informações pra não deixar o leitor leigo totalmente no vácuo. Tirando isso, é ótimo. Uma ideia bastante original, abordar o processo psicológico interno que leva um esquizofrênico a assassinar seu ídolo. O emprego de expressões típicas do temperamental Caulfield, como “no duro” e “e tudo”, funcionou bem para demarcar a simbiose entre a trama de “O apanhador no campo de centeio” e as vozes que o Chapmam dizia ouvir. Fiquei com vontade de ver o autor abordando, de maneira similar, a teoria de que o Bin Laden teria tido o insight de atacar o WTC depois de ler O senhor dos anéis – as duas torres, hehe
Conto muito bom mesmo.
É, gostei disso, dessa imersão dentro da cabeça assassina! Para ser bem sincera, algumas digressões não me conquistaram muito, mas o conto todo é bom. O lance dos peixes, cruel! rs
Escrita e narrativa excelentes. Também gostei da história, em linhas gerais. Interessante sua versão de como John Lennon teve seu fim neste mundo injusto (sim, sou fã dele). Parabéns.
Gostei bastante da sacada do conto. Às vezes me perdi no meio de suas palavras, mas admito que o conto é muito bem escrito, com poucos erros de português ou pontuação.
Parabéns e boa sorte!
#O QUE GOSTEI: uma visão interessante ao assassinato do John Lennon, possui uma ambientação interessante.
#O QUE NÃO GOSTEI: achei os diálogos meio forçados, principalmente quando eram seguidos pelo nome de algum integrante. Quem não estiver familiarizado com o fato que te inspirou, vai achar sem pé nem cabeça kkk Eu peguei as referências, mas mesmo assim não me agradou muito, pode ser questão de gosto.
#O QUE MUDARIA: tiraria o trecho da música inicial, assim como metade dos diálogos para dar lugar à frases descrevendo o que está acontecendo. Talvez focaria na mente do assassino e suas convicções a respeito do cantor, mostrando só no final de quem se tratava.
Muito bom! Bem bolada trama, bem escrito, com trechinhos de músicas dos “besouros” e expressões datadas.
Gostei!
Que conto interessante. Ficcionou de maneira muito hábil o assassinato do John Lennon. Belo trabalho na amarração da história, um conto quase biográfico. A narração é fluida, simples mas sinuosa. Achei interessante os personagens reais, e um fato verídico, a morte de um astro por um fã, abordado pela via da ficção literária. Um belo trabalho aqui, parabéns.
Que doideira, rs rs rs. Confesso que li duas vezes e tive que fazer uma pesquisa na internet para entender o que você queria falar aqui. Não conheço a história dos beatles nem curto muito as músicas (apedrejem-se!), por isso tive dificuldades de fisgar as iscas deixadas no decorrer do texto
Sua escrita é excelente. Não há nada a corrigir que eu tenha notado. No início achei que o “…, e tudo” era um erro, mas depois entendi que era para ser assim mesmo.
Foi um texto interessante de ler. Parabéns!
Estimado/a colega
Vosso texto ressalta uma das teorias conspiratórias acerca do livro O Apanhador no Campo de Centeio o qual Mark Chapman alegava ser o seu argumento para o crime praticado. Lobotomia e CIA também rimam com Chapman. Vosso conto seria as vozes que o jovem assassino dizia escutar. Nonsense-irônico-inteligente. Um pouco despretensioso como o livro – perigoso dizer isso. Hehehe!
A título de explanação, é Holden Caulfieldo o nome do personagem de 17 anos da obra e não Chapman – o mesmo nome do assassino de John Lennon -, como disseram em um comentário.
Saudações!
OI Camila, foi exatamente isso que eu quis dizer no meu comentário, os dois tem o mesmo nome (Holden) e não o mesmo sobrenome, um é Caulfield e o outro Chapman.
Abraço.
Gostei muito deste conto. Não é sobre uma música em si, mas sobre uma banda, o que dá no mesmo. Bom, não uma banda qualquer, mas só a melhor, mais fodástica de todos os tempos. Quem, como eu, gosta de Beatles, conhece um pouco da história, das lendas e das teorias de conspiração que os cercam, certamente terá neste conto muitos motivos para celebrar. O texto repleto de citações, ora sobre as músicas, ora sobre as lendas, ora sobre as notícias. E está muito bem escrito, o que torna a homenagem ainda mais bacana. Curti muito a ideia, esse ensaio sobre os motivos que levaram Mark Chapman a acabar com a vida do John em 1980. Tudo fruto de uma esquizofrenia que o acompanha até hoje. Vai saber se não foi isso mesmo que ele imaginou… Boa trama, ideia excelente e executada com competência. O único porém é que aqueles que não gostam ou não conhecem os Beatles ficarão boiando, sem entender um décimo do que o autor escreveu, o que é uma pena. Vou nessa, então. Esta tem sido a noite de um dia duro. No duro.
Muito bem bolado. O texto é bem agradável, os diálogos bons pelos recortes de alguns versos e as referências são um presente para quem gosta da banda e se diverte com algumas das conspirações que a circundam.
Parabéns e boa sorte.
Conto interessante e bem elaborado, história complexa de se fazer, pois mexe com gostos. A linguagem é objetiva mesclando narrativa e diálogo, diga-se de passagem muito bons.
Como leitor pareceu faltar algo na trama. Não sei o que poderia ser. De qualquer modo é um bom conto.
Boa sorte.
Por não gostar da banda retratada no conto, confesso que demorei um pouco e tive de ler algumas vezes o conto pra entende-lo. Quando finalmente caiu a ficha foi que percebi como é legal. Só achei que os diálogos ficaram estranhos. Parabéns e boa sorte.
Valeu Douglas! Esse era o comentário que estava esperando antes de ir dormir.
Se bem que agora, com base nessa sua opinião, acho que não conseguirei adormecer.
Ah, Douglas, passarei a noite em claro por sua causa.
Você sabe o que esse tipo de impressão faz com alguém que sofre de insônia?
Aposto que não, Douglas!
Cala a boca John!!!
Onde está minha arma?
Não Paul, eu não vou simplesmente xingá-lo.
Maldito seja…
Ousado, pois nem todos vão associar o conto à base que você utilizou para contá-lo. Apesar, acho, que a maioria, mesmo que não goste, deve associar os nomes e achei essa dica interessante. Não sei se o(a) autor(a) pensou nisso na hora de escrever.
Eu gostei muito dos diálogos nesse conto — acho que há muito tempo não destaco isso quando leio. Não sei se Beatles é sua banda preferida, mas acho que eu nunca teria coragem de escrever sobre a morte do vocalista da minha banda preferida.
Boa sorte!!
Olá, autor(a).
Seu texto é agradável, embora não perceba nele uma hipótese tipo “teorias da conspiração” (gosto delas). A inspiração musical está muito boa. “Jesus Cristo, de acordo com a última entrevista” (me lembrei daquela de 1966, 14 anos antes do assassinato) e outras pequenas inserções de versos da banda no diálogo (fico feliz em ter evocado “Yesterday”) revelou o quadro de alucinação de Chapman (o que potencializou minha afeição por seu conto, ainda que muitos se agradassem de ter visto aqui uma reunião conspiratória real). Concluindo sobre os diálogos: dentro da proposta do conto e em face da pouca extensão, beiram a perfeição.
Entretanto, acredito que Chapman já poderia ter sido inserido no primeiro parágrafo (claro, de maneira latente e distante do trio-alucinação). Questão de opinião, somente.
O excerto “a testemunha de um fato magnifico que os estudiosos dissertariam em exaustão”, naquele contexto, ficou truncado. Eu sugiro trocar “dissertariam” por algo como “discutiriam a respeito”. Não sei — sempre associei “dissertar” com “defender” posições, mas posso estar errado em atribuir somente tal significado à palavra.
O trecho da vitrola ecoando aquela música poderia ser suprimido — um realce desnecessário para aquilo que o leitor preconiza.
Boa sorte.
O que gostei:
Uma abordagem interessante da história dos Beatles. A questão do assassino de Jonh Lennon e ver os três outros da banda como obra de sua loucura. As boas figuras de linguagem utilizadas.
O que não gostei:
Alguns erros gramaticais.
O que pode ser melhorado:
Nada. Retirando o fato de alguns deslizes de gramática, nada a acrescentar. Um conto bacana com uma escrita bem justinha.
Oi Davi, que bom que gostou do conto. Fico muito feliz com sua impressão. Na verdade, se você quiser me ajudar mais um pouquinho (e não for muito abuso), gostaria que vc me apontasse os erros gramaticais. Sei que pode ser uma tarefa chata, mas caso não se importe… Digo isso pq irei revisar esse conto e qualquer correção seria muito bem vinda. Uma das coisas que mais prezo nesse desafio é a oportunidade de evoluir e, nesse sentido, essa troca de informações é fundamental.
Tenho muitos vícios de escrita, mas estou tentando saná-los aos poucos.
Me dá uma força ai!
Não vale me cobrar depois. rs
Abraços
Claro que sim. Não são tantos, mas eis alguns que encontrei numa leitura rápida (PS também penso desta maneira):
móveis não tinha(m) qualquer influência na atmosfera hostil que ali pairava. Ao contrário, era (…)
Essa era (a) única conclusão que o solitário(…)
– Isso piorou tudo, claro, mas não podemos tratá-lo com(o) um incapaz. – O sujeito, que (…)
dos outros (dois?)três – Mas o que vocês sugerem?(…)
– O sonho não pode acabar, no duro. – ele repetiu(,) observando o trio silencioso que se escondia (…)
Obrigado, Davi! Estava com fome, pois comi algumas vogais.
Nesse trecho o “tinha” concorda com o desconforto.
São três mesmo, isso é inclusive uma pista para o leitor entender a mente esquizofrênica do Chapman.
Um abraço.
Ótimo conto. A trama flui de forma natural e não entendiante. Adorei as referencias às musicas e ao Apanhador no campo de centeio, ótimo livro que dizem que o Holden carregava ao matar o John, aliás, nunca tinha reparado que os dois, o assassino do John Lennon e o protagonista do livro, tem o mesmo nome.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Muito bom o texto, gostei da junção dos fatos ficcionais com os históricos, e da escolha da musica.Mas os personagens na minha opinião deixaram a desejar nas descrições. Parabéns!
Cara! Comecei a ler com tanta inveja de tua ideia quanto ciúme do Fab Four… No entanto, não posso tirar o mérito de teu texto. Amei-o por ser Beatles e gostei de teres conseguido harmonizar fragmentos de letras, a trágica história que desencadeou-se com o surgimento daquela vadia e o amor psicótico do Chapman pelo grupo. Gostei, mas ainda, do que criaste em um conto curto!
Meus sinceros parabéns e boa sorte!
Caramba, um texto meio solto, não sei explicar, como ja disseram antes “nonsense”, que junta um clássico, que foram os Beatles, e a sua sina. Mesmo assim o autor conseguiu juntar muito bem os pontos, e quando reparei já estava no Chapman e ai eu entendi tudo. Eram partes de músicas nas conversas, né? Tática bem bacana e ajudou a dar um estilão para o texto. Nossa, gostei muito! Otimo conto, música, história, tudo muito bacana.
Parabéns e boa sorte.
ótimo texto! ótima música! uau!
Vc não seguiu a letra da canção mas inspirou-se a teorizar a tragédia do século!
Foi legal, muito bem executado.. é engraçado e sombrio ao mesmo tempo, pois há uma morte real que cala fundo em todos.
Parabéns pela ousadia do conto.
Abraço
Gostei do texto. Muito boa a ideia de usar um fato real (histórico até) para desenvolver o conto. A história que se passa na cabeça de Chapman é um recurso inteligente. Ficou bem legal. Mas, quem não gosta dos Beatles? Parabéns!
Gostei da abordagem ficção – fato histórico, deixou as coisas bem mais interessantes. Colocar a história dentro da cabeça do Chapman também foi uma ideia fantástica. Fora que Beatles é sempre uma boa escolha. O conto é muito bem escrito, uma narrativa rápida e concisa que não deixa nada sobrando nem faltando. Alguns errinhos gramaticais, mas nada que uma revisão mais atenta não resolva.
Um abraço e boa sorte.
Olá, tudo bem?
Você fez um bom trabalho aqui, de verdade. A escrita flui sem problemas, com uma estória seguindo um bom ritmo, fazendo uma boa associação conto-música. Creio que o que deveria ser apontado, os outros colegas já apontaram.
Quanto ao meu gosto, foi um conto legal de ler, mas que não me encheu muito os olhos. Mas por questão de meu gosto mesmo, não por falta de competência do autor.
De qualquer forma, parabéns e boa sorte!
======== ANÁLISE TÉCNICA
Boa escrita, mas colocar os trechos de músicas no meio da conversa cobrou seu preço: alguns diálogos ficaram meio forçados.
– magnifico
>>> magnífico
– dissertariam em exaustão
>>> “até a” ficaria melhor
– exegese
>>> além de ser uma palavra pouco usual, me pareceu não se aplicar ao contexto
– dos outros três – Mas o que vocês sugerem?
>>> Problemas com maiúscula/minúscula após o travessão
– Dont´let me down
>>> Don’t let me down
======== ANÁLISE DA TRAMA
Essa é minha música preferida do White Album e, consequentemente, uma das minhas preferidas entre todo o maravilhoso repertório dos Beatles.
Achei bastante criativa sua abordagem. Assim como comentado pela amiga Gabriela Correa, não fazia a menor ideia do que esperar quando vi o título. 😀
O resultado não decepcionou.
Mas o título já entrega boa parte da surpresa.
======== SUGESTÕES
Apesar do recurso utilizado ser criativo, eu tentaria deixar os diálogos mais naturais.
======== AVALIAÇÃO
Técnica: ***
Trama: ****
Impacto: ***
Conto simples, direto, gostoso de ler, bastante raso, mas ainda assim muito bom. Os diálogos a partir de letras dos Beatles foram legais. Eu quase cheguei a ouvir Helter Skelter e Get Back….
Acredito que a ideia é boa e, embora fosse impossível dar-lhe profundidade no contexto desse desafio, o/a autor/a deve pensar nisso para o futuro.
Vá lá, garoto/a
Ah, que grande viagem. Gostei muito. No começo imaginei quatro adolescentes num ensaio de uma banda, aí depois veios nomes dos caras, e enredo de uma conspiração, que provavelmente só aconteceu na cabeça insana do assassino. Muito bom. Boa sorte. Abraços.
Não sou de apontar erros na escrita, mas a primeira frase do segundo parágrafo soou estranha. E uma ou outra vez confundi os gêneros. Gosto de contos que comecem direto na ação e que terminem na catarse. É o que você faz aqui. Este será outro caso difícil: você captou bem a essência da música, mas a história em si (apesar de surpreender com os nomes no final) não conseguiu me agradar por inteiro. E seria impossível agradar a todos dentro desse grupo cultural tão diversificado.
Criativo, com trechos divertidos e instigantes. Bem escrito, ágil, prende a atenção: mostra-se eficiente e original. Destaco aqui a excelente a relação que você estabeleceu com a música dos Beatles: confesso que, quando vi o título, fiquei imaginando que tipo de conto sairia dali (risos) Também elogio a inusitada mistura de fatos históricos e ficção. Gostei! Parabéns e boa sorte! 🙂
Oi!
Até a parte que os nomes aparecem, o texto poderia ser escrito por qualquer um, depois dos nomes sei que não. Então, gostei bastante, a narrativa rápida como um tiro, algumas imagens bacanas de se imaginar. Só senti falta daquelas boas alegorias (certamente elas dariam mais brilho para o teu trabalho).
Boa proposta, ideia insólita que me fez ri aqui. Parabéns e boa sorte.
Interessante e de leitura fácil, prazerosa. Achei curioso o enfoque sobre o Chapman, com uma visão bem particular sobre tal figura conturbada. Um conto merecedor de atenção.
No duro? Gostei muito. Curto o suficiente para não entediar o leitor. Longo o suficiente para rechear a narrativa de uma empolgante conspiração. Bom emprego das palavras, tornando o texto divertido e instigante.
Chapman, um esquizofrênico, brincando de faz de conta com a sua banda favorita.
Culpa da Yoko Ono, sem dúvida. “Get back, get back, get back to where you once belonged.”
Gostei dos detalhes nos diálogos que lembram bem as particularidades do quarteto. E
Escolha peculiar por uma música dos Beatles não tão conhecida assim.
Valeu! Boa sorte!
Muito bom, empolgante do começo ao fim, os sentimentos do personagem foram bem descritos e no geral criativo. Abrss
Um bom texto. Sem muitos problemas de escrita. Hummm. Uma nova teoria surgiu agora. Chapman foi contratado por George, mas quem pagou foi Ringo e Paul. George era um pobretão, a culpa foi da Yoko, mas quem morreu foi Lennon. Puta que la merda, mas que tragédia. Parabéns, boa sorte.
Acredito que vai chegando no final do certame fica até cansativo comentar. Penso que deveriam rever a política do site. Deixar livre, comentar o texto que achar que deve comentar. (Só uma sugestão).