Descarregos (Elicio Nascimento)
Orgulhoso da vida imaculada e da prostituta justiça brasileira, o reverendo não perdoa. Desdenha o jejum a que foi obrigado. Do carrão ele aborda uma transeunte de minissaia que, com … Continuar lendo
Pérolas nas Coxas (Elicio Nascimento)
Vizinho como aquele não se acha mais. A gente se entendeu desde o primeiro dia. Vivemos muita coisa juntos. Eu queria tudo o que ele tinha, mas o bendito nem … Continuar lendo
O Empalhador (Elicio Nascimento)
Olhos, intranquilos, veem a penumbra do quarto doutra forma. A intensidade fosca do esverdeado das paredes; o teto alaranjado; as estantes, quase incógnitas pela cor indefinida, tudo parece se derreter … Continuar lendo
O Preço (Elicio Nascimento)
Amélia corrige o teor das suas panelas. Abre e fecha-as entre uma mexida e outra nos temperos buliçosos escorre o suor da testa e prova o grosso cozido de carnes, … Continuar lendo
Semeadura (Elício Nascimento)
Agostinho, ao fim da sua masturbação mental, diz a si no meio da vigésima dose: “A vida não tem sentido sem minha Zefa… Ela é o cume e o precipício … Continuar lendo