EntreContos

Detox Literário.

Boas senhoras tricotam ao som de Hendrix (Vitor de Lerbo)

Adriana costurava com afinco.

O arranhar do vinil na vitrola e a essência de lavanda das velas aromáticas a inebriavam.

Dedos ágeis e habilidosos davam forma ao boneco que faria a netinha se divertir como nunca.

Encarou sua criação e sorriu.

Perninhas, tronco, bracinhos e o rosto com uma expressão abobada.

Só faltava um detalhe.

Um fio de cabelo do chefe da moça.

54 comentários em “Boas senhoras tricotam ao som de Hendrix (Vitor de Lerbo)

  1. jowilton
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de jowilton

    O conto narra uma cena de uma senhora costurando, no fim descobrimos que ela estava costurando um boneco de vodu

    A condução é bem feita, com boa técnica. Gostei mais do nome do conto do que propriamente do conto. A surpresa no final é boa, mas não me causou um grande impacto

    Boa sorte no desafio

  2. Pedro Paulo
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    COMENTÁRIO: A última linha tira o texto do prosaico muito bem forjado para elevar a uma trama um pouco mais fantástica, fazendo da senhorinha do tricô uma bruxa do amor e do desejo de projetar a própria família com uma amarração. Muito bem.

  3. Raphael S. Pedro
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Tá aqui mais um conto que tiro o chapéu. A quebra de expectativa foi ótima, confesso que não entendi na primeira, mas depois achei genial.

    As avós sempre fazendo de tudo (literalmente) pelas netas rs.

    PArabéns!

  4. Diego Gama
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Diego Gama

    hahahaha a última frase me pegou completamente desprevenido ! Excelente!

  5. Sidney Muniz
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Sidney Muniz

    Adriana costurava com afinco. – Gostei da introdução.

    O arranhar do vinil na vitrola e a essência de lavanda das velas aromáticas a inebriavam. – Velas… boa sacada, vinil, retrô.

    Dedos ágeis e habilidosos davam forma ao boneco que faria a netinha se divertir como nunca. – Ô se fariam kkkk, é bom ouvir esse netinha e depois entender que sempre serão netinhos, meu filho vai fazer 18, e chamo ele de Rubinho…

    Encarou sua criação e sorriu. – maliciosamente, creio eu, velha fdp!

    Perninhas, tronco, bracinhos e o rosto com uma expressão abobada. – vixi!

    Só faltava um detalhe. – misericórdia!

    Um fio de cabelo do chefe da moça. – Aí fodeu, pra ele!

    Conto muito bom, talvez um dos mais temperados. Meus parabéns!

    Boa sorte no certame!

  6. Renato Silva
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Renato Silva

    Olá, tudo bem? A vovó costurando um boneco para sua netinha ao som de Voo Doo Child. Será que ela era uma das jovens hippies dos anos de 1960 e 1970, que experimentaram de tudo, inclusive no campo espiritual?

    Bem curtinho, conciso e com aquele toque de humor negro no final. Ocontraste entre a simpática velhinha que costura uma boneca para a sua “netinha”, mas com intenções não muito nobres, independente do grau de merecimento desse chefe. Caiu no meu gosto. Boa sorte.

  7. Roberta Andrade
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Roberta Andrade

    Não entendi bem a referência do título, mas achei o conto sensacional. Não criei expectativas de ser um tema “tradicional”, porque o título já tinha me causado certa estranheza, mas fui bem surpreendida, mesmo assim.

    Achei muito criativo, gostei bastante da descrição detalhada do ambiente e da forma de citar a neta. Foi criada uma atmosfera misteriosa bem calculada, para revelar a surpresa final.

    Ótima obra! Parabéns!

  8. Luis Fernando Amancio
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Fernando Amancio

    Oi, Woodstock,

    Como leitor, agradeço por compartilhar conosco seu texto. Participar de um desafio exige coragem, expor-se de forma cega ao julgamento dos pares. Você constrói uma boa narrativa aqui, inclusive não poupando elementos “cenográficos”, digamos assim. As velas aromáticas, o disco no vinil, a habilidade na costura.

    O impacto no leitor é descobrir que a suposta senhorinha hippie não está costurando um brinquedo para sua neta, mas sim um vodu. A indução ao erro poderia ser mais sutil. Quando o narrador usa “netinha”, está sugerindo uma criança, o que é desfeito logo mais, quando se refere a ela como “moça”. Não há aquele efeito na releitura de “nossa, eu é que imaginei por minha conta que era uma criança”. Você sugere isso – e, ok, sei que muitas avós podem chamar suas netas de “netinhas”.

    Enfim, não prejudica o texto. É mais uma sugestão para textos futuros.

    Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio!

  9. Priscila Pereira
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Woodstock! Tudo bem?

    Ah, as expectativas frustradas! 🤭 Muito bom!

    A pobre avozinha que faz um bonequinho para a netinha se divertir acaba se transformando em uma avó fazendo um boneco de vodu para a neta se vingar do chefe.

    A escrita está perfeita e tudo contribui para o bom entendimento do seu conto, título, imagem e pseudônimo.

    É um ótimo trabalho!

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    Até mais!

  10. Andre Brizola
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Woodstock!

    O conto vai para um caminho e, no final, nos dá um significado diferente, mas ainda coerente, brincando com a nossa expectativa. Mas a verdade é que nós, leitores, percorremos o caminho sozinhos, de fato, nós que escolhemos o entendimento mais simples, sem nem cogitar outra possibilidade, e por isso a surpresa de encontrar outro significado no final. E, por isso, esse enredo já se torna interessante.

    E temos um desenvolvimento muito bom. Primeiro destaco a forma como o texto é composto, com termos simples, mas bonitos, e que se encaixam bem na proposta da trama. A sinestesia trazida pelas velas e pelo vinil, buscando a ambientação adequada, colocando o leitor dentro da sala, junto com a mulher que costura. E, numa segunda leitura, encontramos significados escondidos. O que parecia algo singelo, já começa a parecer algo um tanto quanto sombrio. Os ruídos do vinil se sobrepõe à música, evocando algo ruim, sujo. As velas não perfumam, inebriam, como drogas.

    O mesmo ocorre com as ações. A netinha, incialmente se divertiria brincando. Mas depois se divertiria como? Maltratando o alvo da magia. Mesmo numa vingança, seria mal contra mal, o que não faz nenhum bem. Ou seja, vamos descobrindo camadas de ruindade em diversos níveis.

    Mas isso é mérito. É uma construção inteligente, que faz com que o conto tenha profundidade, e acabe se destacando. Achei que tudo funcionou perfeitamente. Parabéns!

    Boa sorte no desafio!

  11. Elisa Ribeiro
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Elisa Ribeiro

    Embora se valendo de clichês – a avó fofinha que tricota e bonequinhos de vodu – há uma ótima inversão de expectativa no seu conto. Por trás dele certamente há um autor que entende bem o que está em jogo nas narrativas curtas: a ligeireza na identificação do leitor e a surpresa no final. Não há um grande tema aqui, mas um texto muito eficaz. Parabéns! 

  12. Victor Viegas
    30 de janeiro de 2025
    Avatar de Victor Viegas

    Olá, Woodstock!

    Por causa do curto tamanho dos textos, todo detalhe importa para a avaliação. Neste caso, eu levo em conta o título, o pseudônimo (se tiver relação com a história), a imagem e o desenvolvimento do conto. Achei interessante a reviravolta da senhora estar confeccionando um boneco de voodoo. A escrita é boa, fluída e de fácil entendimento. Não percebi desvios gramaticais. Contudo, é na associação de todos os elementos que deixo a minha crítica. O festival de Woodstock tem bastante relação com Jimi Hendrix, usado no título, e por ter essa associação eu preciso utilizar na avaliação. A escolha deste cantor em específico não ficou claro na história, pode ser algum conhecimento específico que eu não saiba, mas pela falta de clareza eu achei uma ponta solta. São muitos componentes que não são interligados: temos Woodstock, Hendrix e voodoo. Hendrix pode ter relação com voodoo e Woodstock, mas Woodstock não tem relação com voodoo, eu acho. Ficou incompleto. Não é citada a motivação da personagem na construção do boneco. Ela estaria em surto? Foi encomenda? O que aconteceu? Isso me deixou perdido. Boa sorte no concurso!

  13. André Lima
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de André Lima

    Achei o conto confuso. Não consegui conectar bem com o título também. Será que as velas aromatizadas são um eufemismo para as drogas alucinógenas que foram amplamente usadas em Woodstock?

    Sinto que não consegui captar 100% a essência do conto.

    A escrita é excelente. O que, por si só, já garante minha admiração.

    Frases bem utilizadas, descrições muito boas e sinestésicas.

    Parabéns!

  14. Felipe Lomar
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Felipe Lomar

    olá,

    o conto é criativo, mas tem dois problemas básicos: primeiro, ele é um pouco arrastado, descritivo demais. Ele não tem a celeridade e a simplicidade que o microconto exige. Segundo, o conto, de alguma forma, deixa escapar a surpresa do final, o que tira um pouco do impacto. Já dá pra deduzir que era um boneco de vodu na metade.

    boa sorte

  15. Leo Jardim
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 Conteúdo (⭐⭐▫): uma senhora tricota um boneco de vudu para sua neta se divertir torturando seu chefe.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, conduz bem o microconto

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): dentro da média do desafio

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐): gostei muito da quebra de expectativas do fim. O que era um bonequinho, virou um boneco vudu. Jimi Hendrix com certeza curtiu. Muito legal!

  16. Thais Lemes Pereira
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Thais Lemes Pereira

    Olá, Woodstock.

    Contexto pessoal

    Minhas duas avós costuravam para mim quando criança. Doces lembranças, até o final do conto rs’

    Análise do conto

    Surpreendente, como pode ser tão amarradinho e surpreendente com tão poucas palavras? E coube até um cuidado com o cenário, para o que nos viria a ser entregue “a essência de lavanda das velas aromáticas a inebriavam”. A imagem escolhida podia entregar, mas acho que ninguém imaginaria nesse final ao ler.

    Conclusões:

    Muito bom conto, que me provoca um sentimento diferente dos contos que tem entrado para minha lista de indicados. Não é impacto, reflexão, mas sim divertimento e alegria.

    Desejo um bom desafio!

  17. leandrobarreiros
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de leandrobarreiros

    Chamo de “técnica” a facilidade com que o autor carrega o leitor pela narrativa, e/ou transmite subtexto, e/ou faz (bom) uso de figuras de linguagem que tornam a leitura agradável.

    Chamo de “interesse” o quanto o texto me fisgou enquanto leitor, o quanto de impacto senti pela leitura.

    Chamo de “objetivo do autor” um palpite do que o autor queria com o texto. É mais um esforço criativo e uma tentativa de fazer leituras mais enquanto escritor do que leitor.

    Um micro conto clássico com a reviravolta no final que transforma a primeira leitura. Não diria que é um texto com diversas camadas, podendo até mesmo considerá-lo simples. Mas eu sou um homem simples e por isso posso afirmar que está entre os meus favoritos.

    A pura transição de uma história bonitinha para uma com aura de terror (não da pra ressignificar como de fato terror) é algo original que poucos desafiantes tentaram fazer.

    Além disso, temos muito poucos trabalhos explorando o vudu no terror, e mesmo na fantasia. Pelo menos que eu conheça. Então esse textinho é uma boa adição.

    Técnica: Muito alta. Leitura extremamente fluida. Frases curtas, texto pequeno, história clara, ressignificação ao fim.

    Interesse: Alto. Sou um otário para histórias de terror, mas não é o caso do autor simplesmente ter escrito uma história do tipo. Ele construiu toda uma história em pouquíssimas palavras, ainda subvertendo ao final.

    Objetivo do autor: Justamente a subversão, ressignificando a leitura como um todo.

  18. Fernando Cyrino
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fernando Cyrino

    Olá, Woodstock, caramba, o que na superfície parece uma simples história de um mimo sendo preparado carinhosamente, construído com cuidado e amor para a neta criança, mas uma segunda leitura nos faz mergulhar em um segundo nível e nele descubro que as coisas não são nem tão simples assim e muito menos carregam a inocência que imaginei inicialmente. A história é feita de uma velha e sua neta, já adulta. E me fica a dúvida. Quem seria esse chefe? Ele tem nome? História? O que ele teria feito? Foi à velhinha costureira, ou à sua neta? Bem, conto que me faz pensar, refletir. Gosto dele. Ficou bem legal. Parabéns.

  19. Gustavo Araujo
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Acredito que para funcionar bem um microconto precisa de camadas diferentes. Para além da história literal que é contada pelas palavras, é preciso haver tramas subjacentes, dilemas e dramas escondidos nas entrelinhas, algo que se revele somente ao fim da leitura, ou até mesmo em uma segunda ou terceira leitura.

    Há um tanto desses aspectos neste conto que, ao que parece, se trata de uma história de terror. O início é bem estruturado, levando o leitor a uma atmsofera cândida, típica de fim de tarde na casa dos avós – algo que advém do título. Lá está uma senhora costurando um boneco, um brinquedo para a netinha. Essa senhora ouve música e tem os sentidos entorpecidos por velas aromáticas. Ótimas descrições, aliás. É no arremate que a surpresa surge: o boneco é uma espécie de mini-frankenstein, composto, entre outras coisas, por elementos humanos, no caso, o cabelo do chefe da moça.

    É aí que vem a pergunta: que moça? A mulher que o costura é essa moça? Ou a moça em questão é a neta? Em todo caso, porque esse chefe teria sido vítima desse quase canibalismo? Bem, há várias portas abertas aí e, embora eu goste muito de textos com várias possíbilidades, prefiro aqueles que apontam minimamente para algum lado. Foi o que me faltou aqui.

    De todo modo, não há dúvidas quanto à qualidade da escrita. É um ótimo trabalho. Parabéns.

  20. Marco Saraiva
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Marco Saraiva

    Gostei desse microconto! A maioria dos microcontos aqui dependem de uma virada na última parte, algo surpreendente, que geralmente muda todo o contexto da leitura. Aqui isto acontece, mas com maestria! Todo o conto sugere uma senhorinha de idade fazendo uma bonequinha para a sua pequenina neta, tanto na imagem do início quanto na cena descrita no texto. Porém, no final, descobrimos que ela está é realizando um ritual de vodu, forçando o leitor a retornar ao início e reler toda a cena… que agora tem uma ambientação macabra! O texto consegue exprimir duas ambientações completamente diferentes, em duas leituras, com as mesmas palavras! Muito bom!

    É essencialmente um microconto inocente na primeira leitura e um microconto de terror na segunda. Gostei !

  21. Bia Machado
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Plot: Avó costura para a neta um boneco à imagem e semelhança do chefe da menina. Só que o boneco não era qualquer boneco.

    Desenvolvimento: Muito bom! Temos um plot twist aqui ao final, mostrando que não era um simples boneco. “…o rosto com uma expressão abobada”: eu ri nessa parte, hahahaha! Uma ideia simples, mas que foi muito bem narrada. E esse é o poder da simplicidade, quando é bem usada.

    Destaque: Para o desenvolvimento da narrativa, que trouxe uma ambientação bacana também, conforme o segundo parágrafo.

    Impressões da leitura: Gostei bastante. Leve, mesmo em se tratando de um boneco de vodu, mérito de quem escreveu. Parabéns!

  22. danielreis1973
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    Já o título é sensacional! Prometia muito… porém, no desenrolar, a dúvida de quem seria o chefe pairou no ar… da senhora? Da “netinha”? Que velha voduzeira (Voodoo Child?)! Se não fosse pela imprecisão final… Mas desejo boa sorte no desafio!

  23. Fabiano Dexter
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    Um conto que começa de forma mais familiar, prometendo um final sentimental ou emocionante, se mostrou na verdade uma pequena história de terror com a criação de um boneco de Voodoo.

    O ponto forte foram os detalhes no excelente texto e que vão dando a ideia de uma vovó fofa. Ela até chama a neta de “netinha” para reforçar essa impressão e melhorar o impacto no final do texto, escrito inclusive da mesma forma que o restante, como algo trivial arrumar um fio de cabelo do chefe para colocar ali.

    Parabéns!!

  24. Givago Domingues Thimoti
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Givago Domingues Thimoti

    BOAS SENHORAS TRICOTAM AO SOM DE HENDRIX (WOODSTOCK)

    Bom dia, boa tarde, boa noite autor(a)! Espero que esteja bem! Meus critérios de avaliação foram escolhidos baseando-se em conceitos que encontrei sobre o gênero microconto na internet. São eles: utilização do espaço permitido, subtexto, impacto, escrita. Nesse desafio em específico, não soltarei minhas notas no comentário. E, por fim, mas não menos importante, gostaria que você tivesse em mente que microcontos são difíceis de escrever e difíceis de avaliar; logo, não leve tanto para o lado pessoal se o meu comentário não estiver bom o suficiente, por qualquer motivo que seja. Garanto que li com o cuidado e a atenção que seu conto merece, dando o meu melhor para tanto contribuir com a minha opinião quanto para avaliar de uma forma justa você e os demais colegas.

    É isso! Chega de enrolação e vamos para o meu comentário:

    Ø  Breve resumo:

    Uma senhora fofinha tricota uma boneca para sua querida neta… Mas cuidado, nem tudo é o que parece ser

    Ø  Utilização do espaço permitido:

    Excelente! A história é muito bem delimitada dentro do espaço de 99 palavras.

    Ø  Subtexto:

    Bom, esse é um conto de narrativa simples. Pelo menos, finge ser. E finge bem demais, levando o leitor para uma direção completamente diferente do que era esperado.

    Deixa para o leitor completar o restante da história com o “como?” “Por quê”. E cá estou eu agradecendo aos céus por não ser esse chefe.

    Ø  Escrita:

    Simples, correta e despretensiosa. Irretocável. Capaz de inserir o leitor dentro da cena.

    Muito bom!

    Ø  Impacto:

    Aiai, eu fui pego desprevenido com esse conto! Muito bom! Vou ter que arranjar um lugar no TOP 15 para esse conto.

    A soma de uma escrita simples e despretensiosa, que nos leva a pensar que se tratava apenas de uma senhora bondosa que costura uma boneca para sua neta, e o final inesperado nos pega de surpresa: não era uma bonequinha qualquer, e sim um vodu…

    Eficiente!

    Parabéns pelo trabalho! Boa sorte no desafio!

  25. Thiago Amaral Oliveira
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Thiago Amaral Oliveira

    Woodstock, tudo bem? Como está o Snoopy?

    Muito bom o conto.

    Nessa, mais uma vez, fui salvo de passar vergonha pelos comentários abertos. Numa primeira leitura, nem pensei em boneco vodu. Estava pensando mais em um boneco tipo de malhação do Judas kkkk

    Vou chover no molhado ao dizer que a construção toda para subverter tudo no final ficou ótimo. Nada muito a mudar, senão o “inebriava”. Concordo com o Mauro, senti que está batido. Nós escritores digitamos essa palavra no automático quando falamos de cheiros. Quanto a “netinha”, não vi problema, já que a narração toma os sentimentos da avó para falar. Algo muito comum.

    Parabéns e boa sorte no desafio

  26. Mariana
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Mariana

    A netinha gritando I’m a VooDoo Child baby… Esse, na minha opinião, foi o conto mais engraçado do desafio. A quebra de expectativa é muito boa e me tirou um riso sincero – Adriana e sua netinha pareciam tão fofinhas e indefesas. O texto é amarradinho como um bom ponto de costura, a imagem e o título são muito legais e até o pseudônimo contribui para o texto funcionar. Estará na minha lista, parabéns e boa sorte no desafio.

  27. Sabrina Dalbelo
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Sabrina Dalbelo

    Olá Entrecontista,

    Que tranquilidade, né, a boa senhora costurando um bonequinho para a netinha. Até que… huá huá huá, falta o cabelo do chefe na composição e a gente descobre que é um boneco vodu.

    Super fluido, tá facinho de ler, mas o moral só se revela no fim, bem “alinhavado”. Gostei.

    Obrigada pelo texto.

  28. Luis Guilherme Banzi Florido
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Bom dia/boa tarde/boa noite e um bom ano pra nós, amigo entrecontista. Bora começar um novo ano arrasando na escrita! Parabéns pela participação nesse primeiro desafio no ano,! Pra mim, escrever micro conto é um macro desafio kkkkkk. Bora pra sua avaliação, mas, por favor, não leve minhas palavras a sério demais, afinal, micro conto é algo muito fora da curva e é difícil até analisar. Pra ajudar, criei um micro sistema que espero que ajude a ser justo com todos os amigos. Bora lá!

    Micro resumo: uma boa velhinha costurando um bichinho fofinho e inocente pra sua netinha… epa, perai, nao é isso!

    Microsensações: adorei o plot twist! kkkkkk… pesquisando aqui, descobri que o hendrix tem uma msucia chamada “voodoo child”. Sorte que eu nao conhecia a musica, senao talvez o impacto tivesse sido comprometido. Mas desconhecendo, e pesquisando depois, o titulo ganha um novo significado e tudo se fecha com perfeiçao. Gostei bastante. A mudança de perspectiva, da boa velhinha costurando um bonequinho fofo pra netinha pra uma velhinha marota costurando um boneco de voodoo pra neta se vingar do chefe acontece numa unica frase, o que é espetacular. Parabens. Um dos melhores que li ate agora (ja li uns 32 acho).

    Impacto:

    Micro

    Médio

    Macro –> como ja disse, o final é muito impactante, na medida em que basta uma simples e curta frase pra transformar totalmente o conto. Impacto incrivel.

    Uso das pouquíssimas palavras permitidas: excelente. Diz muito com poucas palavras, especialmente quando precisa nos surpreender e desconstruir tudo que achavamos saber.

    Conclusão de um leitor micro-capacitado a opinar sobre micro contos: fui tomar cha com minha vovó, uma senhorinha fofuxa e gentil (desde que não mexam com os netinhos dela, hehehe).

    Parabéns e boa sorte no desafio!

  29. JP Felix da Costa
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de JP Felix da Costa

    Nunca se esgota a curva apertada no fim da história. Pessoalmente, tenho uma forte apetência pelos “contos do imprevisto”. No presente, temos uma avô que está a costurar um boneco para a neta. Uma imagem que nos leva a histórias de avozinhas amorosas que faziam as bonecas para as netas brincarem. Uma avô doce e inocente. Só na última frase é que se revela ser uma boneca de voo doo, um objeto de vingança de um chefe, provavelmente o da neta no trabalho.

    No final, nem a avó é doce e inocente, nem a neta é uma criança. Toda a imagem que o conto vai construindo se transforma, e nada do que foi dito atrás fica fora de contexto. Muito bem conseguido.

  30. Kelly Hatanaka
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    No começo, imagina-se uma doce senhorinha, costurando uma boneca para sua pequena neta. Mas a verdadeira história é mais sórdida e interessante. A revelação das intenções da senhora e da netinha foi muito bem feita e me pegou de surpresa.

    Além disso, há uma história. O que há com o chefe? O que ele fez para irritar moça?

    Tem também o título. Ele ajuda a definir o personagem da avó. Na minha cabeça, ela não é uma vovó tradicional, mas sim uma daquelas pessoas que parece ter voltado de Woodstock a pé. Imaginei uma senhora riponga, vestindo umas batas indianas bem coloridas e produzindo incensos artesanais.

    Muito bem pensado.

    Gostei!

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  31. claudiaangst
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    Vou analisar por partes o microconto para não perder nada da narrativa. O título longo parece revelar que boas senhoras e roqueiras (curtem Jimi Hendrix) enquanto se dedicam a trabalhos manuais.

    Fiz uma rápida pesquisa e descobri que Hendrix compos uma canção chamada Voo Doo Child, o que liga o músico ao tema do conto.

    Temos uma senhora chamada Adriana costurando uma boneca para a sua netinha. Sim, imagino que para as avós uma neta sempre sera uma menininha mesmo que já seja uma adulta. Por isso lemos “boneco que faria a netinha se divertir como nunca.” > Vovó Adriana estava fazendo um boneco de vodoo do chefe da neta para que ela pudesse se divertir atormentando a vida do sujeito. Para terminar o trabalho, faltava apenas um pouco de cabelo do patrão da netinha.

    Não se deve iludir com a imagem de vovó fofa que costura uma bonequinha para a netinha. A senhora era entendida nas magias cabulosas e a netinha não era uma criança. Adriana estava empenhada em ajudar a neta a se vingar do chefe abusivo.

    Não encontrei falhas de revisão. Boa utilização do limite de palavras.

    A autora (pode ser até que seja uma das Contistas, mas se for um dos meninos, disfarçou bem) soube criar um clima de ternura e falsa doçura ao empregar palavras que induzem o(a) leitor(a) a imaginar uma cena de história infantil. Não se engane! A coisa é muito mais sinistra… e eu adorei!

    Parabéns pela participação e boa sorte no desafio.

  32. Mauro Dillmann
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

    Adriana faz uma boneca para a neta ou um bonequinho do patrão para um ritual?

    Não entendi o título, o porquê.

    Na escrita: pareceu exagerado usar dois adjetivos para ‘dedos’ (‘ágeis’ e ‘habilidosos’).

    “inebriavam”, expressão batida.

    Parabéns!

  33. Rodrigo Ortiz Vinholo
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Como o desenho do Pica-Pau nos ensinou o bordão, com uma visão religiosa questionável: “Vodu é pra jacu!” Piadas à parte, boa história, boa escrita e detalhes, mas não sei se foi por falta de uma volta maior, dos elementos de contextualização mais distrativos, ou porque o clichê do boneco já foi bastante utilizado em histórias de vingança, mas não me pegou tanto. Ainda assim, tem seu mérito.

  34. Anonimous
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Anonimous

    Esta senhora aceita encomenda? Um amigo mandou perguntar.

  35. Juliano Gadêlha
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliano Gadêlha

    Vudu é pra jacu!Sem palavras para esse conto. Sem dúvidas, o melhor que li até agora. Leva o leitor em uma narrativa inocente até puxar o tapete no final, de maneira sutil e muito bem realizada. Excelente, parabéns!

  36. Antonio Stegues Batista
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    Ao som da música de Jimi Hendrix, Voodoo Child, Adriana costura um boneco que seria para a neta, mas é um boneco vodu, uma prática religiosa que nada tem a ver com demonização, mas com espíritos da natureza. Mas criou-se uma crença voltada a prática de feitiços relacionados, e através do voodoo. Então, o conto tem esse viés centrado na ideia de vingança através da prática de feitiçaria.

  37. Juliana Calafange
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliana Calafange

    Outro conto que parece inspirado na vingança. A inocente vovó na verdade é cúmplice da neta no trabalho de amarrar os caminhos do seu chefe (ou coisa pior…). Um conto divertido e bem construído com menos de 99 palavras e um final surpreendente. Só não sei onde Hendrix entra nisso… depois você me conta. Parabéns!

  38. Rogério Germani
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Rogério Germani

    Tenho quase certeza que protagonista também adorava assistir aos desenhos do Pica-Pau.

    Traquinagem e doçura na medida certa fizeram de Adriana a avó do ano.

    Boa sorte!

    Rogério Germani

  39. fcaleffibarbetta
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de fcaleffibarbetta

    Olá, Woodstock

    Adorei seu micro. Em poucas linhas, uma história completa que nos engana até o final.

    Para não dizer que não me incomodei com nada, não entendi quem é a moça. Na história há Adriana, a netinha, o boneco e o chefe da moça. Que moça? A única coisa que faz sentido é ser a própria neta, mas aí a gente pensa, não era uma netinha? Uma moça brincaria com um boneco? Sendo isso, entendo que o brincar como nunca seja uma ironia. Para não gerar este desconforto, acho que neta, no lugar de netinha, cairia melhor e não prejudicaria a trama. Ou até repetir, chefe da neta. Moça gera um certo afastamento e ainda ficaria um pouco confuso pq não foi citada nenhuma moça no texto.

    Parabéns pelo microconto.

  40. cyro fernandes
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de cyro fernandes

    Conto criativo e muito bem escrito. A combinação da suavidade da avó com a potência da música, fecha bem com a surpreendente magia negra no final.

    Cyro Fernandes

    cyroef@gmail.com

  41. Afonso Luiz Pereira
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    Esse conto tem uma ideia bem legal, especialmente pelo contraste entre a figura de uma senhora “boazinha” costurando sob o aroma de velas aromáticas e a revelação final de que ela não é tão boazinha assim. Fica claro que a feitura do boneco está relacionada a algum ritual vodu.

    Lendo os comentários dos participantes, percebi que a principal controvérsia foi sobre a identidade da tal “moça” de quem ela queria a cabeça. Seria a neta? Se for, por que a neta se “divertiria como nunca” com um boneco vodu? Essa ambiguidade acaba atrapalhando a compreensão. Talvez nomear a neta ou deixar mais claro que a “moça” é outra pessoa ajudasse a resolver esse ponto.

    Ainda assim, achei o conto divertido e, ao mesmo tempo, sombrio, com um tom que chama atenção. Vi aqui uma leitura criativa que brinca bem com ironias e contrastes.

  42. Nelson
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Nelson

    Bem legal. Esse conto traz uma surpresa muito bem construída, destoando totalmente das descrições agridoces do começo. Tem um impacto, traz uma temática misteriosa e termina deixando em aberto o possível feitiço que será realizado. Interessante como uma única frase final pode fazer toda essa reviravolta.

  43. Vítor de Lerbo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Vítor de Lerbo

    Aposto que a música do Hendrix era Voodoo Child!

    O conto é bem estruturado, com ótima ambientação, e nos conduz ao clímax de forma leve – o que aumenta o poder da punchline. Muito disso, creio, se deve às palavras no diminutivo; ligadas ao imaginário comum de uma avó, imaginamos uma senhorinha singela, com um bonequinho singelo. Que bom estarmos errados.

    Boa sorte!

  44. José Leonardo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Woodstock.

    Vingancinha com açúcar pode resultar num prato fabuloso. Muito interessante como somos induzidos para um momento de ternura nostálgica e descambamos nesse ato de maldade (ou de retorno, ou de contra-ataque merecido). Seu plot-twist está de parabéns.

    Boa sorte neste desafio.

  45. bdomanoski
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Gostei. Se bem entendi, trata-se de um boneco de Voodoo. E isso só ficou claro conforme prosseguiamos na histrória. Antes, a palavra netinha deu a entender que seria uma criança, mas na verdade já é uma moça, que tem um chefe que fez algo de ruim contra ela. E sua avó agora cria este boneco para ela se vingar. Ótimo plot twist, um dos melhores contos que li até agora. Parabéns

  46. Amanda Gomez
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    O título irônico casa muito bem com o desfecho do conto.

    Uma senhorinha tricotando, acima de qualquer suspeita. Aí vem aquela máxima: gente ruim também envelhece. Mas o que esse chefe fez? Será que não é merecido? (rs). Nada justifica… às vezes.

    Seu texto é ótimo, admiro sempre quem consegue criar esses plots com tão poucas palavras. Escrita sem reparos. Talvez “neta” tivesse funcionado melhor do que “netinha”, mas isso é só uma impressão minha, nada demais.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

  47. Marcelo
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Marcelo

    Muito inteligente. Quando parecia mais uma história fofa de vovó e netinha, vem aa última frase e joga a fofura bem longe.

    Parabéns!

  48. Nilo
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Nilo

    Uauu, fantástico. Adorei. O desenrolar de uma historia que parecia singela, quase despretensiosa. Um plot twist totalmente inesperado. Só uma crítica, gostaria que fosse Black Sabbath (brincadeira). Parabéns, um dos melhores contos que já li.

  49. andersondopradosilva
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    “Boas senhoras tricotam ao som de Hendrix” (misericórdia, que título longo! usei até aspas pra não me confundir; doravante será apenas Boas Senhoras), Boas Senhoras é um microconto sobre vingança. Nem todos podem dar a outra face. Alguma senhoras, mesmo as boas, mesmo essas têm necessidade de fazer justiça com as próprias mãos, conceito que ganha especial relevo quando essas mãos são tricotadeiras e trabalham detidamente num boneco voodoo. Talvez a hipótese seja outra, talvez a diversão à que a neta auspicia seja de ordem sexual ou profissional (neste caso, ascensão na carreira), mas prefiro pensar que a neta está mesmo é muito magoada com algo que o chefe tenha aprontado e esteja buscando, com ajuda da avó, vingança por meio de um boneco voodoo. Eu só não queria estar na pele desse chefe. Se praga de mãe pega, imagina a de vó.

  50. geraldo trombin
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de geraldo trombin

    Contrapontos instigantes: a tranquilidade do tricô, a leveza e suavidade das velas aromáticas, e o som heavy black power do Jimmi. Ambiente perfeito para a prática vudu! Parabéns! Boa sorte!

  51. toniluismc
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de toniluismc

    O texto faz jus ao título, já que “boas senhoras” traz uma ideia de tranquilidade e o “som de Hendrix” um ritmo enérgico, voraz até. Assim, é possível notar que há uma intencionalidade em dar um ar de rebeldia a essa personagem principal, como se fosse alguém que viveu muitas aventuras e agora tá vivendo na paz e aconchego do seu lar. A ambiguidade é tamanha que no fim das contas cabe ao leitor escolher a sua própria interpretação. Parabéns!

  52. antoniosodre
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Sodre

    É um belo microconto. Ele começa de maneira muito suave, agradável de ler e depois tem um final mais pesado, abrindo diversas vertentes de interpretação para o leitor.

  53. Thales Soares
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Uma senhorinha costura um boneco e… só.

    Bom, achei que o conto poderia ter algo a mais, sabe? Não me senti exatamente conquistado, mesmo com a narrativa sendo bastante imersiva e bem escrita.

    A véia tá fazendo o boneco pra netinha dela… certo? Então por que ela quer um fio de cabelo do chefe da moça? Pera… ela é uma moça? Achei que ela fosse uma senhorinha que adorava ouvir Jimi Hendrix.

    Não entendi direito se o boneco é para fins de magia voodoo, ou se a mecha de cabelo é só pra dar um charme nele.

    Enfim… o conto está muito bem escrito, mas não me divertiu muito. De qualquer forma, tenho certeza que muitas pessoas vão gostar. Boa sorte no desafio!

  54. Evelyn Postali
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Evelyn Postali

    Perfeito! O micro é coerente, bem estruturado e o(a) autor(a) foi habilidoso na mudança de tom. A atmosfera do começo – calma e acolhedora (Quem não ama uma avozinha tranquila, sentada em sua cadeira, costurando algo? Isso é adorável!) – subverte as expectativas e, no final, é sombrio, intrigante, insinuando algo sinistro, relacionado com feitiçaria, vodu. Que contraste, não? De uma descrição tão tranquila, com uma avó carinhosa costurando um presente inocente para a neta, para algo tão macabro.

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Publicado às 19 de janeiro de 2025 por em Microcontos 2025 e marcado .