EntreContos

Detox Literário.

Fadas não existem (Swylmar Ferreira)

– Fadas? Que fadas, Marlene! Já disse para não ensinar as crianças sobre essas besteiras aqui da cidade. Ainda mais quando teremos visitas em casa – falou Roberto, chateado, ao ouvir pela enésima vez sua mulher falar sobre as “tradições” da pequena cidade do interior.

Marlene parou de rechear a apetitosa torta de morangos que fazia e olhou o marido pacientemente. As duas crianças, Pedro e Circe, aproveitaram para deixar a área de cozinha americana e sala, escapulindo para o quintal. Morar no interior tinha essa vantagem.

Marlene tinha que fazer outra vez a mesma escolha que fazia diariamente. Queria ser feliz? Ou?

Decidiu pela primeira opção.

– Certo, meu bem – a questão estava resolvida.

****

Roberto estava feliz, afinal era o dia de seu aniversário e também completava dez anos como professor da Universidade Federal na capital. Havia convidado alguns colegas professores, três para dizer a verdade, mas apenas Silvio compareceu com a família – mulher e dois filhos – da idade dos dele. É o preço que se paga por morar no interior mesmo, sendo no município ao lado, Montes Lindos, sessenta quilômetros distantes.

Silvio e Teresa chegaram para o almoço e, como mais ninguém apareceu, aceitou o convite de Marlene para pernoitar e deixar as crianças se divertirem.

– Eu não me incomodei de vir – Silvio falava já alegre com a taça de vinho na mão – ainda mais com um clima desses, me lembra minha terra natal no sul.

– Que bom! É uma oportunidade para juntarmos as famílias – respondeu Roberto feliz, sentado em frente à lareira.

Teresa estava sentada ao lado dos filhos na enorme sala de estar. Há algumas horas atrás, as crianças haviam pedido para contarmos histórias, já que a chuva e o frio inoportuno impediam que brincassem no quintal à noite.

– Vamos continuar, papai – disse a pequena Circe entre mordidas na barra de chocolate branco que Marlene segurava para ela – Falta só você contar uma história para nós. Mas eu quero de fadas, a que a mamãe contou do homem do saco foi muito boba e eu não entendi a que a tia Teresa e a que o tio Silvio contaram. Afinal, o que é um Boi Aruá?

Roberto olhou a filha com amor, ela tinha acabado de fazer quatro aninhos e era a coisa mais linda que ele já vira. Ao menos era a opinião dele.

– De fadas? Me colocou em cheque agora, querida. O papai ia contar aquela que você gosta, do Negrinho do Pastoreio.

– A não, papai – disse a menina fazendo beicinho.

Silvio se sentara ao lado da família no outro sofá e ria da situação em que o amigo se encontrava. Sabia que Roberto conhecia a importância dos contos, de fadas ou não, na formação infantil, mas ele se especializara em folclore nacional e essa era sua preferência. Silvio agora não perderia a chance de colocar o amigo em situação difícil.

– Vai, Roberto. Conta logo essa história e tem que ser de fadas, não é meninada?

Roberto ouviu em uníssono um ééé. Não tinha mais como fugir. Marlene lhe sorria e isso lhe deu coragem para começar.

****

Pois bem, há muitos anos atrás, vocês crianças ainda não eram nascidas, o papai havia terminado a faculdade e resolveu que iria conhecer o mundo. Mas antes disso decidiu vir até a nossa cidade – Montes Lindos – com alguns amigos para uma grande festa de despedida. Essa festa seria em um pequeno sitio, logo na saída da cidade, no sopé dos morros.

Os colegas haviam marcado o encontro para um dia bem cedo. Eu me atrasei e eles foram para o sitio sem mim. Como tinha o endereço resolvi ir a pé mesmo, depois de me informar com os habitantes sobre a localização do sitio, que seria em uma estrada entre morros.  Entrei em uma padaria perto do lugar marcado e perguntei ao homem atrás do balcão se ele sabia onde era o lugar, se poderia me ajudar.

É perto, disse-me o homem. Ele me deu carona até o início de uma pequena estrada de chão, quase imperceptível para quem não fosse do lugar e falou que eu teria que andar uns três quilômetros, mais ou menos, na direção de um monte que estava sempre sob névoas naquela época do ano. E lá fui eu.

Depois de andar um bom trecho com mata fechada aos lados e o sol batendo forte em minha cabeça, cheguei a uma pequena elevação onde a estrada circundava um grande monte coberto por névoa e mata densa.

Decidi que cortaria caminho subindo pela mata e saindo do outro lado. Foi o que fiz, entrei no matagal e comecei a subida até encontrar uma pequena trilha que segui.

A mata parecia cada vez mais fechada, enevoada e silenciosa. Faltava algo. Claro: o som dos pássaros e insetos. As árvores de tão altas cobriam a maior parte da luz e o calor era tão forte que eu estava molhado de suor, sem falar na sede quase insuportável. Pensei em voltar inúmeras vezes. Acabei perdendo a noção do tempo. Cheguei a tentar voltar pela trilha, mas ela simplesmente havia desaparecido, então, com medo, resolvi continuar em frente.

Até hoje não tenho ideia do quanto andei naquela mata, nem do tempo que levou. Lembro da sede terrível e da alegria ao escutar o som da pequena cascata que parecia tão perto.

O som de água corrente me revigorou. Vi uma clareira na mata a frente e também um riacho de águas cristalinas. Parei e bebi o mais que pude. Descansei um pouco sentado em um grupo de pedras. Estava preocupado, pois estava perdido na mata e o pior, ninguém sabia que eu estava ali.

Observei o lugar a minha volta. As águas do riacho desciam por uns cem metros à frente, banhando um estranho e enevoado grupo de árvores que trançavam suas copas, deixando um corredor por onde ia à trilha. Decidi segui-la, afinal estava nela há algum tempo. Me enchi de coragem para continuar andando. Me aproximei lentamente do corredor de onde vinham uma estranha brisa fria e a névoa que cobria lenta e sorrateiramente o solo. Enquanto atravessava o pequeno corredor de árvores tinha a sensação que algo me puxava à frente como se procurasse evitar meu retorno, o que era desnecessário. Estava decidido a continuar.

O som da vida pulsante do outro lado me chocou. Ouvia canto de pássaros e som de sapos, grilos e outras criaturas, além da claridade local contrastar com a escuridão da outra parte da mata. Se achei estranho? Claro que sim.

Ouvi gritos muito perto de mim e assustei tanto que cai sentado. Foi quando uma mulher jovem passou correndo pela margem do riacho. Parecia ter algo nas mãos e alguém ou alguma coisa a seguia. Ela continuou por mais uma dezena de metros, caiu na água e a criatura a alcançou.

Eu já havia me aproximado. Ela estava em pé, apoiada contra uma árvore caída e a criatura – horrenda, diga-se de passagem – levantou um porrete para atacá-la. Gritei.

A criatura olhou na minha direção. Creio que minha presença não a intimidou, pois logo em seguida voltou sua atenção para a moça. Corri e consegui segurar o braço da criatura, impedindo-a. Sem muito esforço a criatura me jogou de lado e levantou o porrete novamente para atacá-la.

O que a mulher carregava nas mãos enquanto fugia era um cajado que agora estava ao meu lado. Não pensei duas vezes, agarrei-o e antes que a criatura pudesse atingir a moça, vibrei-o com toda a força no peito daquele ser, que gritou ao ser arremessado longe.

A jovem mulher, apesar de assustada, me olhava sem acreditar. Reparei que seus olhos eram completamente negros, assim como os cabelos.

 – Oi – eu disse – o que era aquilo? Era a coisa mais horrenda que já vi.

Ela ainda me olhava abismada.

– Não acredito! Um homem – disse tocando meu braço – e é real.

Ela deu uma volta a meu redor.

– Não é magia, não é?

– Como chegou aqui? Você não deveria ser capaz de ver o portal. Muito menos atravessá-lo.

Ela tinha toda minha atenção. Reparava agora as grandes orelhas pontudas e os desenhos verdes e dourados pintados em sua pele em diversas partes do corpo. Seu vestido tinha sido rasgado, provavelmente pela criatura. Era a mulher mais bonita que eu tinha visto.

– Meu nome é Roberto – falei devolvendo a ela o cajado. Ajudei-a a sair do riacho e subir para a margem seca.

– Como conseguiu manuseá-lo? – Apontou para o cajado – você não poderia.

Ouvimos passos e outra mulher surgiu apressada. Portava um arco e flechas e quando me viu deu um passo atrás, tamanho a surpresa. Quatro outros homens chegaram em seguida.

– Bruma … você está bem? Quem é essa criatura? – Perguntou a outra mulher.

– Não sei. Salvou minha vida. O ogro quase me matou.

Olhei as duas agora com certa desconfiança, mas ainda encantado por ela. Já tinha vencido a primeira etapa do encontro inicial: descobri seu nome.

– Meu nome é Roberto – falei outra vez.

– Bruma – disse ela me encarando – esta é Adaga.

– Como chegou aqui? Perdoe mas não vemos uma criatura como você há séculos.

– Se vocês estiverem tão surpresos quanto eu …

Olhei para os seis já bem inquieto. Adaga ainda continuava com o arco nas mãos.

– Desculpe – falei – como assim não vêem uma criatura como eu há séculos.  

Repentinamente ouvimos um baque seco. Todos voltaram sua atenção para o portal, inclusive eu. Perplexo, vi que o portal sumiu.

Caminhei as duas ou três centenas de metros que tinha percorrido desde que tinha saído do portal e dele não havia mais indícios. Quando me virei Bruma estava ao meu lado e sorriu me confortando.

Bruma me olhou serenamente, nossos dedos se tocaram levemente e a angustia que sentia desapareceu por completo. Voltamos para onde estavam os outros. Enquanto andávamos perguntei se não eram como eu.

– Não, Roberto. Você é um homem. É de uma realidade diferente da nossa, somos elfos. Para vocês somos apenas lendas, elfos, duendes, anões, goblins, gnomos, trolls, ogros.

Ela me olhava.

– Até hoje, para mim ao menos, vocês homens também o eram. Seres de nosso passado distante que viveriam do outro lado dos portais. Estou feliz em saber que vocês existem de verdade.

Eu estava mais ainda. Então a outra elfa se aproximou, parecia bem mais calma.

– Creio que estou entendendo, Bruma. Algo ou alguém com grande conhecimento de magia abriu o portal. Mandou este homem – Roberto – para dissimular sua presença e aproveitou-se do ogro, enlouquecendo-o e forçando-o a atacá-la, para que não notássemos a sua passagem em nossa realidade.  Devido a esse distúrbio, o portal sumiu.

– Mas se você estiver certa, disse o elfo de armadura avermelhada, chamado Emir, ele poderá aparecer em qualquer lugar e ser instável. Poderia levar cidades inteiras para outras realidades. Seria o caos.

– Entremos em contato com o conselho dos guardiões, disse Adaga.

Os outros três elfos eram bastante jovens e pouco falavam. Percebi que existia entre o grupo uma hierarquia rígida. Soube depois que seus nomes eram Leomir, Tael e Doust.

Os seis se afastaram alguns passos e observei darem as mãos e segurarem-se pelos antebraços. Pareciam em transe por um tempo, logo começaram a conversar. De inicio pensei que era entre eles, depois percebi que falavam com alguém ou mesmo outro grupo.

Assim que terminaram Adaga se aproximou de mim.

– Pode nos ajudar?

– Como assim – perguntei.

Bruma já estava ao meu lado, assim como Emir e os outros.

– Roberto – Bruma me olhava nos olhos – você não está aqui por acaso. Achar o caminho para cá, mesmo que involuntariamente, atravessar o portal. Isto sem contar que ninguém além de mim poderia manusear o cajado da névoa, nem ao menos poderia vê-lo, a menos que estivesse em minhas mãos.

Bruma levou as mãos às costas. Os outros observavam com visível respeito enquanto ela retirava o cajado de madeira escura e brilhante do suporte e o passava a mim.

Apanhei o cajado e o movimentei. Dele surgiu uma luz em sua parte superior e lá ficou por segundos até que o devolvi a Bruma. Todos estavam boquiabertos.

– Precisa nos ajudar – disse Emir – O conselho acredita que um mago poderoso atravessou o portal. Nosso problema agora é que a guarda está na cidade de Stolnir, ao sul, há centenas de léguas daqui. Nós somos apenas um grupo avançado que foi designado para proteger Bruma, que é guardiã dos portais.

– O conselho – continuou Emir – sentiu uma desestabilização maior que o normal na antiga Fortaleza do Silêncio ao norte, apenas a dois dias de caminhada. Chegaremos primeiro para reconhecer o terreno e saber o que realmente está acontecendo. Acreditamos que o ogro é daquela região e foi manipulado por esse mago para afastar Bruma e trazer algo ou retirar de nossa realidade. No inicio pensamos que esse algo poderia ser você, mas se assim fosse ele não teria como controlá-lo ou mesmo manipulá-lo. Não a um portador do cajado.

Muitas coisas se passaram por minha mente, mas tinha o dever de ajudá-los. Sentia isso até nos ossos, por isso fui com eles. Durante toda a jornada duas coisas não me saiam da cabeça: Bruma e a frase final de Emir. O que afinal significava ser “portador do cajado”.

Passamos por lugares lindos, com bandos de pequenos animais correndo em volta dos lagos. Eram doze, cada um com as águas de uma cor. Depois fomos para o local que eles chamavam de Fortaleza do Silêncio.

Essa fortaleza ficava muito perto do último lago – o de águas negras – onde criaturas como goblins e ogros viviam em paz aparente. Fizemos o possível para não atravessarmos seu caminho. Fomos vistos apenas no final do dia quando acendemos o fogo para nos aquecer do frio que vinha do monte onde ficava a fortaleza.

Era noite alta quando vi luzes esverdeadas que vinham de uma clareira próxima. Levantei, curioso como sempre, e me aproximei. Bruma estava sentada ao chão, fazia movimentos rápidos com as mãos e dos desenhos que trazia pintados em seu corpo – eram runas, descobri depois – saiam luzes multicoloridas que singravam ao seu redor e também dos outros elfos em uma dança fantástica. Apenas Adaga estava em pé mais próxima a mim, fazendo a vigília do acampamento.

Eu olhava todo o acampamento e aquela cena impressionante quando meus olhos cruzaram os de Bruma. Soube então o motivo de estarmos ali e dos outros serem seus defensores, e uma palavra veio em minha mente: feiticeira.

****

Saímos de madrugada e quando o dia clareava chegamos ao sopé da montanha de pedra. Segundo Doust, a Fortaleza do Silêncio havia sido esculpida por antigos homens que habitaram aquelas paragens eras atrás.

Adentramos o lugar e andamos por diversos corredores abandonados e mal iluminados até chegar a um cômodo principal, onde apenas a metade de um livro havia. Era velho e sua capa parecia ter sido feita do couro de algum animal e a tinta era vermelha e fétida.

Assim que o viram os elfos entraram em polvorosa.

– Alguém levou as páginas do meio – disse Bruma visivelmente preocupada.

Eles novamente deram-se as mãos e fizeram outra vez o circulo, desta vez bem mais rápido.

– O mago se foi – disse Emir – ele acaba de atravessar o portal que existe aqui na fortaleza.

Vi desespero em seus olhos.

– Ainda vai nos ajudar?

Assenti afirmativamente.

– Então precisa voltar a seu mundo Roberto – disse Bruma – o mago certamente vive perto do portal e você precisa achá-lo. Ele pode ser qualquer pessoa.

– Vamos rápido antes que ele feche este portal também e prenda Roberto do nosso lado – disse Emir.

Tudo acontecia rapidamente e eu pensava em apenas uma coisa – talvez nunca mais visse Bruma outra vez, nem mesmo aquelas paisagens maravilhosas. Chegamos aos jardins altos, agora abandonados da fortaleza e vimos o segundo portal.

– O mago está tentando fechá-lo neste momento – disse Bruma.

Adaga me abraçou e me entregou o cajado.  Disse que em breve nos veríamos. Bruma levitava no ar e de seus braços saiam luzes verdes e douradas que envolviam o portal impedindo seu fechamento. Ela me olhou e no meio dos fortes ventos e da mistura de poeira e neve que surgiu disse: vá.

Olhei-os rápido e corri o mais rápido que pude os poucos metros que me separavam do portal e o atravessei.

****

O crepitar da lareira me tirou do devaneio que estava.

– Belo conto de fadas – disse Teresa – elfos, magos, ogros.

– Você deixou alguns pontos abertos na sua história – falou Silvio – Primeiro quem era esse mago e porque ele queria parte do tal livro? Depois, porque logo você era portador do tal cajado? E afinal o que aconteceu aos elfos?

Silvio havia entrado na armadilha do conto e queria saber mais detalhes, assim como minha filha, a única criança ainda acordada.

– O que aconteceu à Bruma, papai. – perguntou Circe – Isso foi uma aventura de verdade?

Eu sorri enquanto me levantava da cadeira, haviam se passado um par de horas e eu estava cansado de ficar sentado. Silvio e Teresa subiam as escadas cada um carregando uma criança adormecida nos braços para o quarto de hóspedes. Peguei Circe no colo e disse que tinha que perguntar para a mãe dela.

– Foi verdade mamãe, sobre a Bruma, nessa história do papai?

Marlene havia colocado Pedro nos braços e subia para o quarto, quando parou e virou-se para Circe ajeitando os cabelos negros, deixando assim parte de suas tatuagens verde e dourada aparecer por traz dos cabelos.

– Querida, é apenas um conto – falou sorrindo para a menina.

– Fadas não existem.

31 comentários em “Fadas não existem (Swylmar Ferreira)

  1. Swylmar Ferreira
    15 de janeiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    Meus Prezados colegas
    Agradeço a todos a leitura deste texto simples. No início achei que ele caberia facilmente dentro espaço de três mil palavras, mas tomou dimensão inesperada.
    Procurei corrigir os erros apontados e agradeço outra vez os excelentes comentários.
    Um forte abraço a todos.

  2. Pétrya Bischoff
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Então, fadas quase nunca me agradam… Achei interessante (mesmo que batida) a ideia de toda estória passar-se em uma estória contada para uma criança, tudo que acontece fora do conto está “equilibrado” (fora os erros gramaticais). No entanto, a estorinha em si não me agradou. Acho tudo muito mágico e forçado, de uma maneira “frufru” que não me agrada. A narrativa também é cansativa. De qualquer maneira, boa sorte.

  3. Miguel Bernardi
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Miguel Bernardi

    Quando li o título, pensei: “vou gostar deste!”…

    Mas não gostei tanto assim. Digo, a história, a criatura que escolheu e algumas passagens e parágrafos são bons, mas faltou uma revisão. Apesar da qualidade criativa e imaginativa do(a) autor(a), faltou um cuidado na hora de escrever e revisar… isso tirou um pouco do brilho do texto. Ficou difícil de se ler, pois a cada erro perdia-se parte da motivação para ir até o fim.

    Dica: Revise antes de postar e, também, envie para alguns leitores/amigos. Assim, vai ver, na opinião dos outros, o que funciona e o que não funciona. O que se pode melhorar.

    Abraços, boa sorte no desafio!

  4. Jowilton Amaral da Costa
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    É um conto morno, com pouca emoção e previsível. Não gosto muito de contos com elfos, anões, depois de Tolkien, o cara, qualquer coisa escrita com estas criaturas me parece bobo, sem graça. Precisa de uma boa revisão. Boa sorte.

  5. Eduardo Matias dos Santos
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Eduardo Matias dos Santos

    Necessita de bastante revisão. Gostei da escolha de histórias citadas e de nomes, mas o texto deu uma vacilada, por isso, creio que ele necessita ser melhor trabalhado. Boa sorte.

  6. Fil Felix
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Fil Felix

    Esquema do comentário + nota: 50% Estética/ Tema e 50% Questões Pessoais

    = ESTÉTICA/ TEMA = 2/5

    A narrativa tá um pouco crua e corrida, sem muita emoção. Percebi algumas repetições (‘Estava preocupado, pois estava perdido na mata e o pior, ninguém sabia que eu estava ali’) e algumas construções que poderiam ser melhores (‘mulher jovem’, poderia ser apenas ‘uma jovem’). Em relação ao tema, há os elfos, os goblins e magos, mas não peguei as fadas o.O

    = PESSOAL = 3/5

    Gostei da presença dos elfos, dos portais e magos, me lembrou Senhor dos Anéis, fiquei mais submerso na leitura. Porém, toda a contação de história é anti-clímax, desnecessária. O final em aberto também não me agradou, pois deixa vários furos. Não percebi a presença do primeiro portal, o grupo de elfos parece que brota, a história do mago fica no ar.

  7. Sidney Muniz
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Sidney Muniz

    Não gostei não.

    Enredo, sinceramente não curti a estória nem mesmo a narrativa.

    A gramática também não está bem aplicada, requer uma revisão melhor e as amarras por vezes faltaram nesse seu conto.

    Desejo sorte no desafio e que você ouça os conselhos e dicas dos amigos!

    Um forte abraço!

  8. Tiago Volpato
    10 de janeiro de 2015
    Avatar de Tiago Volpato

    Concordo com um comentário de que só o meio da história seria o suficiente, o resto é descartável. Abraços!

  9. JC Lemos
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de JC Lemos

    Sobre a técnica.
    Há alguns erros que se destacam na narração,  e isso comprometeu um pouco a trama. Notei a falta de algumas interrogações e umas construções estranhas, que não deixaram claro a intenção do autor.

    Sobre o enredo.
    A história contada é até legal, mas precisa ser melhor trabalhada. Quanto a realidade em que estão,  não me encheu os olhos. O primeiro diálogo ficou bem clichê, e a história contada, como ressaltou a Anorkinda, não parece ser para uma criança tão pequena. Sem contar que esse final deixou muito a desejar, ainda mais para um criança.  A ligação final ficou boa, mas acho que é preciso um pouco mais de atenção,  e um desenvolvimento melhor da trama.

    Enfim, de qualquer forma merece os parabéns!
    Boa sorte!

  10. Lucas Rezende
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Lucas Rezende

    Entendi a intenção do autor, mas foi um pouco equivocada. O conto era para as crianças, mas o desfecho foi para o seu amigo e para sua esposa. A criança deve ter ido dormir P da vida, a história não teve fim.
    Boa sorte!!!

  11. Anorkinda Neide
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Anorkinda Neide

    Eu gostei muito da historia dentro da historia dos elfos e tudo o mais, se apenas ela existisse aqui eu ficaria feliz.
    Não gostei de absolutamente nada do que aconteceu na historia principal do Roberto e sua familia… A idade da criança, necessariamente deve ser outra, a narrativa q o pai fez só prenderia a atenção de crianças acima dos 9 anos, por mais que as crianças estejam espertas hj em dia.. rsrsrs
    ahh outra coisa importante, entendi que a mãe é a elfa Bruma.. e elfos sao elfos e fadas sao fadas, pareceu-me que o texto coloca como se fadas e elfos fossem a mesma coisa.
    Enfim, o texto é bom, mas pecou nesta dimensão, sugiro concentrar-se lá no mundo dos elfos, até pq fiquei curiosa com o q se passa lá! hehehe

    abração

  12. bellatrizfernandes
    8 de janeiro de 2015
    Avatar de isabellafernandes

    Por mais que eu ame esse tipo de fantasia, achei bem fraco.
    O começo da história não prende, e no meio, quando começa a melhorar, a narrativa fica confusa. Isso sem contar as pontas soltas e o final previsível. Tem muito que trabalhar aí 😦
    Boa sorte!

  13. Brian Oliveira Lancaster
    8 de janeiro de 2015
    Avatar de Victor O. de Faria

    Gostei muito. Ainda mais com o final que leva o leitor a raciocinar. Realmente dá vontade de saber o restante da história. O clima familiar, lareiras e visitas combinam bem com o clima fantástico infantil. Leitura leve e fluente, tirando uma ou outra construção que soaram estranhas (bem poucas). Depois da parte do portal já havia imaginado o que iria acontecer. O corte ficou interessante e, dentro do contexto, faz sentido.

  14. rsollberg
    8 de janeiro de 2015
    Avatar de rsollberg

    Poxa, não funcionou bem comigo.
    O inicio foi bacana, assim como o final. Mas o meio não me fisgou de jeito nenhum.

    Sugiro diminuir o número de personagens, talvez sobre um espaço para a estória ganhar fôlego.

    Espero que a turma saiba apreciar melhor que eu.

    De qualquer modo, parabéns e boa sorte!

  15. piscies
    7 de janeiro de 2015
    Avatar de piscies

    TRAMA 3/5
    A trama é interessante mas termina no meio. Acontece muita coisa, e nada tem um desfecho. Ficaram diversas perguntas no ar, sem nem mesmo uma insinuação de resposta.

    Os personagens são legais e bem caracterizados. O conto só possui muitos deles, para tão poucas palavras. Bruma e Roberto, os principais, foram bem trabalhados.

    Acho que o conto promete. Tomara que o autor termine-o da forma devida!

    TÉCNICA 2/5

    O texto é agradável, mas esbarrei com diversas falhas. Uma boa revisão acabaria com muitas delas, mas algumas são estruturais. O texto, por exemplo, começa sendo narrado na terceira pessoa e termina na primeira pessoa. As palavras em negrito no início do conto também são desnecessárias, especialmente por que o autor nunca mais usa o recurso.

    Segue algumas correções e notas que considero interessantes:

    – “Queria ser feliz? Ou? – Não dá para entender essa frase. Talvez “Queria ser feliz, ou queria brigar?”.

    – “apenas Silvio compareceu com a família – mulher e dois filhos – da idade dos dele” – A semântica dessa frase também não procede. Acho que os travessões aí estão mal colocados.

    – “É o preço que se paga por morar no interior mesmo, sendo no município ao lado, Montes Lindos, sessenta quilômetros distantes.” – Outra frase que não dá para entender muito bem. Município ao lado de onde? Distante de quem?

    – “Teresa estava sentada ao lado dos filhos na enorme sala de estar. Há algumas horas atrás, as crianças haviam pedido para contarmos histórias, …” – “Contarmos”? A narrativa está na terceira pessoa, certo?

    – “- Como assim – perguntei”. – Falta o ponto de interrogação aqui.

    – “O que afinal significava ser “portador do cajado”.” – Falta interrogação aqui também.

    – “onde apenas a metade de um livro havia” – frase confusa. Talvez: “Onde havia apenas metade de um livro, sobre uma mesa”.

    Boa sorte no desafio!

  16. Ana Paula Lemes de Souza
    7 de janeiro de 2015
    Avatar de Ana Paula Lemes de Souza

    O conto é bom, fiquei interessada na história narrada pelo Roberto e também triste por não saber o final da história paralela, que foi muito apressada. Gostei de ver a inspiração da fada na esposa e o final da história principal foi mesmo bem bacana, deixando em aberto se Marlene era ou não a elfa Bruma da narrativa.
    Achei dois erros:
    –> “É o preço que se paga por morar no interior mesmo, sendo no município ao lado, Montes Lindos, sessenta quilômetros distantes”. -> Essa frase foi mal construída em termos de pausas e pontuação. Vejamos como melhora o sentido se assim for escrita: “É o preço que se paga por morar no interior. Mesmo sendo no município ao lado, Montes Lindos fica a uma distância de sessenta quilômetros.”
    –> Mudança inadequada para a primeira pessoa: “as crianças haviam pedido para contarmos histórias”. Correto: “as crianças haviam pedido para contarem histórias”.
    Abraço e boa sorte!

  17. Laís Helena
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de Laís Helena

    Embora a ideia seja boa, notei diversas falhas técnicas, muitas das quais já comentadas anteriormente. Mas senti que as descrições deixaram o texto pouco fluído, até mesmo arrastado em algumas partes. Senti falta, também, de emoções. Roberto atravessa um portal, mas em nenhum momento fica com medo de nunca ser capaz de voltar. Além disso, acredita nos elfos com facilidade demais, sem questionamentos. Os próprios elfos já parecem saber de tudo o que está acontecendo, simplesmente têm todas as respostas. O final da história ficou bem apressado, não passou emoção nenhuma, não envolveu o leitor.

  18. williansmarc
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de williansmarc

    Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:

    Trama: Qualidade da narrativa em si.
    Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
    Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
    Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
    Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.

    A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.

    Segue abaixo as notas para o conto exposto:
    Trama: 7
    Ortografia/Revisão: 7
    Técnica: 7
    Impacto: 6
    Inovação: 6

    Minha opinião: Achei esse conto bem parecido com o conto “O Salto”, ambos tem um adulto apresentando uma história para crianças, trocando o folclore brasileiro pelo europeu. Achei a trama bem simples, mas a técnica do autor(a) está na mesma média dos demais contos.

    Boa sorte no desafio.

  19. rubemcabral
    6 de janeiro de 2015
    Avatar de rubemcabral

    Não gostei muito: há alguma repetição, falhas quanto ao tipo de narrador, etc. A trama da história dentro da história é boa, mas o final deixou tudo um tanto frustrante.

  20. Andre Luiz
    31 de dezembro de 2014
    Avatar de Andre Luiz

    O conto em si é muito bom, mas como já falaram anteriormente, pecou pela execução. Entendo que a intenção era sim deixar pontas soltas para instigar tanto o leitor quanto as crianças; porém, eu acabei ficando desapontado ao não saber o final de Roberto e Adaga. Com certeza, ele conseguiu fechar o portal, pois tudo “parece” ter acabado bem, sendo que Roberto construiu uma família e tudo mais. Sabe-se lá se a mulher de Roberto pode ser a própria Adaga ou até mesmo Bruma. Todas essas pontas soltas deixaram-me curioso, e acredito que poderiam muito bem ter sido completadas. Mesmo assim, parabéns e sucesso no concurso!

  21. Claudia Roberta Angst
    30 de dezembro de 2014
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    O conto poderia ser um pouco mais conciso, concentrando a trama para destacar a ideia principal. A narrativa não prendeu a minha atenção, embora o final tenha me agradado com a delicadeza de um sonho de criança.Os erros já foram apontados, basta revisar com maior atenção. Boa sorte!

  22. Gustavo de Andrade
    29 de dezembro de 2014
    Avatar de Gustavo de Andrade

    Boa noite, Esturius 😉
    Este conto teve a sua maior falha na execução, penso. No formado pensado e realizado para transferi-lo à mente de quem lê: o itálico e a falta de atenção à pontuação, no caso, foram os maiores impedidores de concentração e atenção ao texto. O enredo, em si, não penso se sustentar o suficiente para serem trespassadas as barreiras construídas por esses fatores. Há muitas descrições fisiológicas, que parecem existir pra dar aquela encorpada no texto, sem ele tendo sido apurado o suficiente… todo o primeiro encontro e o subsequente empreendimento foram demasiadamente enrolados e contemplativos, ao meu ver… :/

  23. Marcellus
    29 de dezembro de 2014
    Avatar de Marcellus

    Contos de fadas, ou melhor, com fadas não são o meu forte. Alguns trechos do conto são um tanto repetitivos, o que atrapalha um pouco a leitura.

    A história também me pareceu um pouco cliché, sem grandes novidades nem muita emoção.

    Mas, mais uma vez: eu realmente não sou muito fã de histórias de fadas.

    Boa sorte no desafio!

  24. Leonardo Jardim
    26 de dezembro de 2014
    Avatar de Leo Jardim

    Gostei a história, mas faço coro aos que achavam que ela poderia ter sido resumida para caber no espaço do conto. O enredo é clichê e o final não fim tão surpreendente assim, mas achei o desenvolvimento satisfatório. Se a subtrama encerrasse ali, mesmo que de forma resumida, ficaria bem melhor. Uma sugestão que posso dar seria, além de resumir a história, quando ele terminar sua narrativa e o amigo perguntar o que houve depois, ele resumir algo do tipo “Ah, eu peguei o mago e salvei a todos nós” 🙂

    Pra mim, a narrativa dentro da narrativa funcionou muito bem, porém, antes de Roberto começar a contar sua história, tem uma escapulida para a primeira pessoa (“as crianças haviam pedido para contarmos histórias”).

    Além disso, encontrei uma série de erros na parte técnica, que embora sejam numerosos, não incomodaram tanto:

    ● “mesmo, sendo no município ao lado” (vírgula em excesso)
    ● “aceitou o convite” (aceitaram)
    ● – A não, papai (Ah)
    ● o papai havia terminado a faculdade (ficaria melhor “eu” no lugar de “o papai”)
    ● Como tinha o endereço resolvi ir a pé mesmo (vírgula depois de “endereço”)
    ● pequena trilha que segui (vírgula depois de “segui”)
    ● As árvores de tão altas cobriam (“de tão altas” entre vírgulas)
    ● Me aproximei (Aproximei-me. Pronomes átonos não iniciam frases.)
    ● de onde vinham uma estranha brisa fria (vinha)
    ● Enquanto atravessava o pequeno corredor de árvores tinha a sensação (vírgula depois de “atravessava”)
    ● vibrei-o com toda (Não entendi o “vibrei-o”)
    ● Portava um arco e flechas e quando me viu deu (“quando me viu” entre vírgulas)
    ● tamanho a surpresa (tamanha)
    ● Quando me virei Bruma estava (vírgula depois de “virei”)
    ● Enquanto andávamos perguntei (vírgula depois de “andávamos”)
    ● disse Adaga. (separar explicação do narrador usando travessão)
    ● Assim que terminaram Adaga (vírgula depois de “terminaram”)
    ● Como assim (faltou ponto de interrogação)
    ● há centenas de léguas daqui (“a” no lugar de “há”)
    ● saiam (saíam, isso ocorreu duas vezes)
    ● Eu olhava todo o acampamento e aquela cena impressionante quando meus olhos cruzaram (vírgula depois de “impressionante”)
    ● quando o dia clareava (este trecho entre vírgulas)
    ● até chegar a um cômodo (chegarmos)
    ● Assim que o viram os elfos (vírgula depois de “viram”)
    ● aparecer por traz dos cabelos (trás)

    Além de alguns outros que acabei não anotando, mas que outros comentaristas fizeram ou farão 😉

    Parabéns e boa sorte!

  25. daniel vianna
    25 de dezembro de 2014
    Avatar de daniel vianna

    Confesso que quando li este trecho: ‘Algo ou alguém com grande conhecimento de magia abriu o portal. Mandou este homem – Roberto – para dissimular sua presença e aproveitou-se do ogro, enlouquecendo-o e forçando-o a atacá-la, para que não notássemos a sua passagem em nossa realidade. Devido a esse distúrbio, o portal sumiu.’, recordei-me da vilã de ‘Dragão Espectral’, por causa deste aqui: ‘Você provavelmente pensou que estava abrindo um portal para o mundo dos mortos, mas na realidade ele conecta o nosso mundo ao de Emarana, que é habitado por espectros. Tudo fazia parte do plano dela, e não foi por acaso que o Dragão Espectral o atravessou e foi parar sob seus cuidados.’ Acho que Emanara está por trás disso (…). Enfim, o conto é bem escrito, mas se estendeu um pouco. A historinha das fadas poderia ser mais compacta e deveria ser concluída. A impressão que dá é a de que houve preocupação em não ultrapassar o limite e a história ficou inconclusiva. O final foi um pouco previsível, dava para saber que Marlene era Bruma. De todo modo, deu pra distrair um bocado.

    • Esturius Klein
      26 de dezembro de 2014
      Avatar de Esturius Klein

      Oi Daniel Tudo bom?
      Agradeço o comentário sobre o conto. Ainda não tive tempo de ler todos os outros contos, para dizer a verdade começo a ler somente depois do termino do prazo de entrega. A intenção é evitar qualquer tipo de influencia.
      Confesso que você aguçou minha curiosidade sobre o conto em questão e vou ler na maior brevidade possível.
      Abraço e obrigado.

      • daniel vianna
        3 de janeiro de 2015
        Avatar de daniel vianna

        Não se preocupe, não quis fazer menção à ideia de plágio, se foi o que pensou. Na verdade (e eu deveria ter explicado, mas sabe como é época de fim de ano), acredito em teorias sobre inconsciente coletivo, ‘teoria do centésimo macaco’,… e assemelhados, de modo que compreendo a possibilidade de duas pessoas terem ideias semelhantes ao mesmo tempo, sem ao menos se conhecerem. É por aí. Ocorreu, de modo mais suave, em outros dois que não me recordo agora. A observação é nesse sentido, e os contos são nitidamente distintos. Sucesso.

  26. Fabio Baptista
    24 de dezembro de 2014
    Avatar de Fabio Baptista

    ======== TÉCNICA

    Competente na maior parte do tempo, mas um pouco crua/apressada em algumas partes.

    Alguns deslizes relevantes também acabaram comprometendo:

    – É o preço que se paga por morar no interior mesmo, sendo no município ao lado, Montes Lindos, sessenta quilômetros distantes.
    >>> Essa frase não ficou muito clara

    – respondeu Roberto feliz, sentado em frente à lareira
    >>> “feliz” ficou parecendo um sobrenome. Trocaria a ordem da vírgula.

    – Há algumas horas atrás
    – há muitos anos atrás
    >>> Redundância. “Há” já denota passado, dispensando o “atrás”.

    – ela tinha
    >>> cacofonia

    – coisa mais linda que ele já vira
    >>> Um “viu” caberia melhor.
    >>> Aliás… no decorrer da leitura os “mais que perfeito” vão se acumulando…

    – perto do lugar / sabia onde era o lugar
    – névoas / monte / mata / névoa / mata / monte / mata / mata (…)
    – criatura / criatura / criatura …
    >>> repetição

    – cai sentado
    >>> caí

    – tamanho a surpresa
    >>> tamanha

    – aparecer por traz dos cabelos
    >>> trás. “traz” é de “trazer”.

    ======== TRAMA

    Extremamente previsível.

    Mas esse nem é tanto o problema. A história que o cara contou simplesmente não cabe no limite do desafio. E a história que de fato importava era essa.

    Fiquei com a impressão de que não houve desenvolvimento algum, que tudo foi uma desculpa para fazer a surpresa no final… que acabou nem sendo surpresa.

    ======== SUGESTÕES

    Focar no limite de palavras do desafio e trabalhar uma trama que caiba nesse limite. Do contrário fica aquela sensação que o autor tentou “colocar o Brasil em Cuba” (putz… desenterrei essa expressão! :D).

    ======== AVALIAÇÃO

    Técnica: ***
    Trama: **
    Impacto: **

  27. Sonia Rodrigues
    23 de dezembro de 2014
    Avatar de Sonia Rodrigues

    Idéia boa, final previsível, e poderia, sim, ter fechado todos as pontas da história, porque não? Só para sugerir ao leitor que ele voltou lá, se declarou e casou com a fada? A questáo é que as crianças da história não tinham como apreciar uma história táo cheia de pontas soltas… está bom, e pode melhorar, ok?

  28. mariasantino1
    22 de dezembro de 2014
    Avatar de mariasantino1

    Esturius Klain. Tudo bem?

    Gosto de fadas e gostei de passagens do seu conto, mas sinto que poderia gostar bem mais.

    Curti — Nomes dos elfos. Revelação final. A primeira aparição da Bruma fugindo do Ogro (bem instigador). Paisagens verdejantes também instigaram a minha curiosidade.

    Não curti — As pontas soltas. Contar histórias para crianças já foi usado no certame (e dessa vez me incomodou, visto que é o mesmo propósito — entretê-las). Explicações superficiais sobre o mundo de Bruma.

    Observações — “como assim não vêem (sem acento) uma criatura.”
    “angustia” (angústia), “circulo” (círculo). Algumas construções frasais soam estranhas, mas vou guardar isso pra mim. Peço que observe a mudança brusca da narrativa. Começa em 3ª pessoa e segue assim até a parte que Teresa está sentada ao lado dos filhos (antes do ponto seguido), depois disso a narrativa muda para primeira pessoa — “Há algumas horas atrás, as crianças haviam pedido para contarmos histórias,…” e depois que termina a narrativa de Roberto isso persiste. Sugiro deixar tudo em 1ª pessoa.

    Boa sorte. Abraço!

  29. Virginia Ossovsky
    20 de dezembro de 2014
    Avatar de Virginia Ossovsky

    Achei a ideia muito boa, gostei mais do final do que do início. Na verdade, acho que os dois nem combinaram muito… mas o meio da história ficou legal, gostei dos nomes escolhidos para os elfos. Gostaria que os pontos não tivessem ficado abertos, mas a revelação da origem da esposa foi um final legal. Parabéns e boa sorte !

E Então? O que achou?

Informação

Publicado às 20 de dezembro de 2014 por em Criaturas Fantásticas e marcado .