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Detox Literário.

O Tabuleiro do Fim (Kauna Kempner)

No fim do presente século, os exércitos se reúnem para a última batalha no grande tabuleiro chamado mundo.

O primeiro a mover-se é o cavalo branco. Ele promete paz, mas carrega o engano. Onde passa, a confiança floresce, mas logo vem a destruição repentina.

Em seguida, vem o cavalo vermelho. Seus cascos anunciam a guerra. Ele divide reinos, rasgando tratados e pinta o tabuleiro com sangue.

O cavalo preto sobe na arena. Traz uma balança nas mãos, por meio dela a fome aos povos. O ouro é inútil perante ele, e o pão escasso.

Sobre a torre, reina a confusão. Todo aquele que tenta subir é lançado abaixo, tragado pela sua própria cobiça.

Aos peões inimigos é concedido poder para perseguir os bispos, aqueles que ainda anunciam a volta do verdadeiro Rei.

Por fim, o cavalo amarelo. Seus olhos vazios como túmulos. Por onde ele cavalga tudo perece.

Todos que servem ao falso rei, o chamam de senhor.

O caos foi instaurado no tabuleiro. As peças movem-se sem ordem, guiadas somente pelo medo.

No centro da ampulheta, entre grãos de areia do deserto, uma dama se esconde. Ela tema os cavalos que servem ao falso rei, que governa o mundo.

Mas chegou o tempo, o Rei verdadeiro voltou.

Desce ao tabuleiro para resgatar sua noiva, e ao seu toque o jogo termina.

O tabuleiro que ardia em trevas, se ilumina pelo brilho da coroa do Rei.

Nenhuma peça adversária permanece em pé.

Sobre Fabio Baptista

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20 comentários em “O Tabuleiro do Fim (Kauna Kempner)

  1. Sarah S Nascimento
    14 de dezembro de 2025
    Avatar de Sarah S Nascimento

    Olá! Senti que seu conto, ou miniconto faz uma analogia entre xadrez, as peças e os cavaleiros do apocalipse, isso e a vinda de Jesus. Acho que isso ficou bem claro e foi um pensamento bem original e interessante.
    No início pensei que seria um conto em um mundo diferente, uma outra dimensão, não sei. Mas foi rápido e bem claro. Tipo um conto relâmpago, risos. Mas foi um ótimo uso do tema.

  2. Thales Soares
    13 de dezembro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Este conto foi bem curtinho… é bom ter um ou outro conto rápido como este, no meio de um desafio em que há contos gigantes e de leitura mais densa.

    A história aqui mostra um futuro apocalíptico, com guerras, onde o mundo tornou-se como uma grande partida de xadrez. O cavalo branco promete paz, mas por onde ele fode todo mundo. Aí tem também o cavalo vermelho, que é todo sanguinolento. O cavalo preto trás consigo a fome. E tem também o cavalo amarelo, que mata todo mundo por onde ele cavalga. Alem dos cavalos, tem também torre, peão, etc.

    Pra ser sincero, eu não entendi totalmente esta história… são os quatro cavaleiros do apocalipse, é isso? No final, surge o verdadeiro rei, que salva todo mundo, fode os inimigos, e pronto… fim!

    Achei que a conclusão foi precipitada demais… e tudo foi jogado no ar, sem nada se construir. Este conto não me agradou, e por mais que eu tenha lido umas três ou quatro vezes, não consegui abstrair nada dele.

  3. Mauro Dillmann
    13 de dezembro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

    Conto curto, metafórico.

    Alguns simbolismos, um rei falso, um rei verdadeiro.

    Ficou de difícil compreensão, porque além de ser breve, não tem um respiro, algo de concreto ou supostamente literal.

    Na primeira frase eu não compreendi o uso dos tempos verbais: “No fim do presente século, os exércitos se reúnem”. Pela construção da frase, por que usa o verbo reunir no tempo presente?

    Onde diz “Ela tema” seria “Ela temia”? Não dá pra entender.

    Enfim, enquanto leitor, julgo que o conto deixar a desejar, ficou faltando algo para ser melhor compreendido. Já que é tão curto, o final poderia surpreender mais.

    Parabéns!

  4. Thaís Henriques
    13 de dezembro de 2025
    Avatar de Thaís Henriques

    UAU! Curto, bem escrito… Não sei como avaliar rsrs. Amei, só digo isso.

  5. Bia Machado
    13 de dezembro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Olá, Celina, tudo bem? Seguem alguns comentários sobre a minha leitura do seu texto.

    Desenvolvimento (0,8/1,0): Um texto curto, que associa o xadrez ao apocalipse, certo? Um texto muito curto, a meu ver, faltou desenvolvimento das ideias.

    Pontos fortes (0,7/1,0): Criatividade para associar xadrez e fim do mundo, porém com pouco desenvolvimento.

    Adequação ao tema (0,5/0,5): O xadrez se relaciona a quem vai sobreviver ao apocalipse? Bem, acho que é isso.

    Gramática (0,5/0,5): Boa. Nada que me atrapalhasse a leitura curtinha…
    Emoção (1,4/2,0): Impactante e visualmente forte, mas não gostei por falta de desenvolvimento.

    Emoção (1,7/2,0): Leve melancolia que funciona bem. No geral, gostei pela criatividade.

  6. Amanda Gomez
    12 de dezembro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    Confesso que não apreciei o conto. A ideia é clara, mas achei tudo muito raso. A metáfora do xadrez misturada ao apocalipse é bastante direta, quase literal. Os símbolos são obvios demais, não exigem muito do leitor e não soa muito como uma narrativa.

    Senti falta de algo que me puxasse emocionalmente. As peças entram, cumprem seus papéis e saem, mas sem aprofundamento ou tensão real. Tudo parece já resolvido desde o início, o que tira força do percurso.

    No fim, o texto funciona mais como uma alegoria explicativa do que como um conto propriamente dito. A mensagem está ali, clara, mas a leitura não me envolveu. Pra ser sincera o que mais gostei dele é o tamanho curto.

    Boa sorte no desafio!

  7. danielreis1973
    10 de dezembro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    O Tabuleiro do Fim (Celina K.D)

    Um texto alegórico-apocalíptico descreve o mundo como um grande tabuleiro de xadrez às vésperas da batalha final. Vários “cavalos” — branco, vermelho, preto e amarelo — surgem sucessivamente, cada qual trazendo um desastre específico: engano, guerra, fome e morte. Impossível não pensar nos quatro cavaleiros do Apocalipse. Quando o “Rei verdadeiro” finalmente desce ao tabuleiro, sua presença encerra o jogo, dissipa as trevas e derrota todas as peças adversárias. O conto funciona como uma parábola cristã sobre o fim dos tempos, mas menos como ficção literária tradicional, por falta de conflito dramatizado e desenvolvimento de personagens.

    PONTOS POSITIVOS

    A imagem do mundo como tabuleiro e dos quatro cavalos como agentes do Apocalipse é imediatamente inteligível; funciona como alegoria forte e de impacto rápido.

    Linguagem concisa, ainda que solene: o texto adota um tom bíblico-poético que combina bem com o tema. Há frases bem marcadas por ritmo e solenidade (“por onde ele cavalga tudo perece”).

    Estrutura sequencial: a enumeração dos cavalos e dos efeitos de cada peça cria progressão e expectativa, conduzindo o leitor até a intervenção final do “Rei verdadeiro”.

    Algumas imagens marcantes— a dama no deserto, o tabuleiro ardendo em trevas, a balança da fome, os olhos vazios do cavalo.

    PONTOS A MELHORAR

    Previsibilidade: por seguir tão de perto a iconografia tradicional dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, o texto entrega pouca surpresa narrativa — o leitor sabe exatamente para onde está indo desde o início.

    Falta de conflito dramático: tudo é apresentado como descrição, não como ação.

    A dama/noiva tem presença simbólica, mas pouca personalidade. Ela aparece como elemento da alegoria, mas sem voz ou impacto emocional.

    Achei o final um pouco abrupto. O Rei desce, vence instantaneamente e o conto termina. A solução é coerente com uma história bíblica, mas rápida demais para um conto.

    A metáfora do xadrez está como pano de fundo, e é pouco explorada além da enumeração; as peças são citadas, mas o conteúdo poderia explorar nuances do jogo — estratégia, posição, sacrifício — para enriquecer a história.

    Desejo a você boa sorte no desafio!

  8. Fabio Baptista
    10 de dezembro de 2025
    Avatar de Fabio Baptista

    Os cavaleiros do Apocalipse aprontam das suas…

    O texto descreve muito resumidamente as ações dos 4 cavaleiros do apocalipse, menciona o anticristo e o retorno de Jesus.
    Infelizmente é muito pouco para sequer enquadrar como um conto. Não há nenhum enredo aqui, apenas as descrições já conhecidas dos eventos bíblicos.

    Sugestão: aplicar o conhecimento bíblico para narrar a trajetória de um personagem. Aqui poderia ser um dos cavaleiros, por exemplo.

    RUIM

  9. Fabiano Dexter
    9 de dezembro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    História

    Um conto bem curto, sendo uma referência aos 4 cavaleiros do Apocalipse como cavalos em um Tabuleiro de xadrez. A partir daí temos outros elementos compondo o cenário, como Rei, dama torre e peões.

    Tema

    Completamente dentro do tema proposto.

    Construção

    Um conto extremamente curto e diferente do que temos visto aqui no Site. É bem poético e com uma estrutura rápida e dinâmica.

    Impacto

    Eu gostei, mas fiquei com a sensação de que o conto poderia ser mais trabalhado, ainda que fique a impressão de que o objetivo do autor seja justamente dar esse impacto que apenas um texto breve e compacto é capaz de dar.

  10. Jorge Santos
    8 de dezembro de 2025
    Avatar de Jorge Santos

    O seu texto é uma analogia entre o panorama mundial e um estranho jogo de xadrez, onde o preto e branco normal se transforma numa panóplia colorida, como que a mostrar que a vida não pode ser entendida de forma tão simplista. No fim de ler o seu texto (ou seja 1 minuto depois de ter começado), fiquei com a noção de que deveria ter terminado de outra forma. A derrota de uma das fações era o desfecho mais previsível. Mais real, talvez, mas estamos no domínio da ficção e poderia ter tido um desfecho diferente.

  11. Pedro Paulo
    7 de dezembro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    A mistura do simbolismo apocalíptico bíblico com as peças de xadrez e a imagem de um tabuleiro sucumbindo à desordem é potente. Toda a destruição narrada é o próprio conflito resolvido pela chegada do “verdadeiro rei”, uma saída previsível, mas coerente com o plano de fundo simbólico associado ao xadrez e estabelecido desde o início. Curto demais para conter personagens e as demais complexidades possíveis a um enredo mais robusto, tende a ser desfavorecido no certame por não ter se dado mais espaço para encorpar. Fica sendo um bom experimento textual referente ao tema Xadrez, entretanto.

  12. cyro eduardo fernandes
    4 de dezembro de 2025
    Avatar de cyro eduardo fernandes

    Breve conto que desperta curiosidade sobre as cores dos cavalos, a rainha na ampulheta e o Rei verdadeiro. Infelizmente não consegui entender “Ela tema os cavalos que servem ao falso rei”. Seria teme? Boa sorte no desafio.

  13. Priscila Pereira
    24 de novembro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Celina! Tudo bem?

    Primeiro quero dizer que entendi todo o seu conto e que compartilho da sua fé. Maranata! Que venha o verdadeiro Rei!

    Muita coragem sua mandar esse conto para um desafio de contos. Gostei imensamente do tema, mas nem tanto da execução. O conto poderia ser mais aprofundado, as ideias melhor exploradas, os personagens podiam ser mais pessoais. Podia contar essa mesma história, mas com personagens, diálogos, ambientação, enredo…. entende o que quero dizer? Seria muito mais difícil? Sim! Mas muito mais impactante, principalmente para os que não entenderão. E pela sua escrita, tenho certeza de que você conseguiria! Estou ansiosa para descobrir quem é você!

    Parabéns pelo conto!

    Boa sorte no desafio!

    Até mais!

  14. Gustavo Araujo
    17 de novembro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Não se trata especificamente de um conto sobre xadrez, pelo menos não na acepção clássica do jogo. O que vemos é uma metáfora apocalíptica que se utiliza das peças do xadrez para anunciar que o mundo corrompido termina subjugado pelo poder revelador, consubstanciado na figura do verdadeiro Rei. É um conto bem curtinho, tipo uma corrida de 100m rasos, que dá seu recado em poucas e bem escritas linhas. Há certa prosa poética aí, o que, de todo modo, permite perceber que o(a) autor(a) sabe aonde quer chegar. Mas, apesar de toda essa habilidade, algo me incomodou… Creio que havia espaço para mais desenvolvimento. Acho que o(a) autor(a) preferiu manter-se na zona de conforto, falando pouco. Isso é um tanto frustrante, especialmente quando havia 3k de limite, e mais ainda porque a pessoa que escreveu entende do riscado. Mas, enfim, essa é só minha opinião de leitor. De todo modo, parabéns e boa sorte no desafio.

  15. Kelly Hatanaka
    12 de novembro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    Considerações

    Uma metáfora do apocalipse como um jogo de xadrez.

    O fim dos tempos chega. A guerra, a fome, a peste, a mentira, a perseguição dos justos, até que o Rei retorne e reinstaure a ordem.

    Gostei ou não gostei

     Gostei, mas nem teve espaço para não gostar…

    Pitacos não solicitados

    É um conto belo, porém curto demais. O que é narrado, usando-se o xadrez como pano de fundo, é o apocalipse. Mas, não há nenhuma trama, ou enredo, nenhuma crise ou clímax.

    Há um quê de fábula, com um toque de moral da história, ou coisa assim.

    É belo, mas é pouco. É bom, mas falta algo. Há muito que poderia ser dito, ou desenvolvido, mas faltou.

  16. Mariana
    10 de novembro de 2025
    Avatar de Mariana

    Para a avaliação ficar bem explicada, organizei os tópicos que construíram a nota

    História: 

    Há começo, meio e final (0,75)? Ocorre o começo do jogo, o seu desenvolvimento e o fato final, ainda que de forma apressada e emulando uma linguagem bíblica. 0,60

    Argumento (0,75): É o apocalipse da Bíblia. Não tem muito mais o que dizer, o xadrez só foi brevemente inserido (guerra?). 0,25

    Construção dos personagens (0,5): Não existem personagens, são arquétipos biblicos.

    Técnica:

    A capacidade da escrita de prender (0,75): Dentro do estilo proposto, está muito bem feito e de acordo. Li e fiquei intrigada com a proposta 0,75

    Gramática, ortografia etc (0,75): Tudo correto. 0,75

    Impacto: (1,5): Olha, não posso dizer que a ideia de utilizar um texto religioso como base não me causou impacto. Acredito que vou ficar pensando sobre o texto durante um tempo, realmente, tentei ser o mais justa possível e só fiquei sem saber como avaliar. Vai levar pontuação máxima aqui, isso realmente é impacto 1,5

  17. andersondopradosilva
    8 de novembro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    Olá, autor.

    Autor, infelizmente não posso dizer que gostei deste seu texto. Ele me soou escatológico e simbólico. Porém, não consegui fazer as associações devidas entre os símbolos e os dados da realidade, o que prejudicou minha experiência de leitura. Sendo honesto, não sei muito como comentar o que sequer consegui alcançar, assim como não consigo gostar. É um desafio literário, então não creio estar faltando com a justiça ao não atribuir conceito máximo a quem não se esforçou para atingir o entendimento máximo do leitor médio.

    Nota 4.

  18. Antonio Stegues Batista
    8 de novembro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    O conto é uma alegoria com referencia ao Apocalipse, as visões de São João sobre o fim do mundo. Cavalo Branco, Cavalo Vermelho, Cavalo Preto, e Cavalo Amarelo, os quatro cavalos com os quatro cavaleiros do Apocalipse. O fim do mundo acontece e o rei (Jesus), desce dos céus e vem buscar sua noiva, ou seja, a Igreja, representada por seus fiéis. O texto parece mais um artigo alegórico do que um conto com história fictícia. Não tenho muito o que analisar.

  19. claudiaangst
    6 de novembro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    Olá, autor(a), tudo bem?

    O tema do desafio foi abordado com um toque de apocalipse. O tabuleiro de xadrez surge como a situação mundial com suas guerras e confrontos.

    Os quatro cavalos do apocalipse estão presentes na pequena trama: branco (conquista/enganador), vermelho (guerra), preto (fome) e amarelo/pálido (morte). Há também o falso rei, o anticristo; além da promessa da volta do Rei verdadeiro que seria Jesus.

    O conto está bem escrito, não percebi lapsos de revisão, apenas não entendi a expressão “Ela tema os cavalos”

    “Desce ao tabuleiro para resgatar sua noiva” > quem seria a noiva? A Igreja? A humanidade?

    “Nenhuma peça adversária permanece em pé” > as legiões do Mal? Desculpe, mas não sou muito versada nos textos bíblicos.

    Parabéns pela participação em mais um desafio. Boa sorte!

  20. Luis Guilherme Banzi Florido
    5 de novembro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Olá, Celina! tudo bem?

    Um conto bem curto e direto ao ponto, e assim também vou comentar. Aqui, temos um conto super curto, que utiliza o xadrez como metáfora para a batalha do apocalipse. Temos as diversas peças estabelecidas, como os 4 cavalheiros do apocalipse, o falso profeta, a perseguição aos religiosos, etc. Temos a salvação com a chegada de Jesus. O conto é bem escrito e cumpre a função a que se propõe. O problema é que não vai além. Quero dizer, é praticamente uma versão resumida do apocalipse conforme descrito na biblia. Nao vai muito além, não apresenta elementos que prendam à leitura, não tem clímax, surpresa ou qualquer emoção. Isso torna a leitura um pouco insossa, ainda que bem escrita, com uma beleza estética.

    Enfim, é um conto competente, mas que não surpreende nem entrega nada além da história ja muito conhecida sobre o apocalipse, o que faz com que não seja uma leitura marcante. Parabens e boa sorte!

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Publicado às 2 de novembro de 2025 por em Liga 2025 - 4B, Liga 2025 - Rodada 4 e marcado .