EntreContos

Detox Literário.

A Noite do Fogão Frio (Mariana Carolo)

Leitura e solidão

El Gran Capo Maximus Falicone mirou a sua amada, carregando uma exuberante rosa vermelha em suas másculas mãos. Sorrindo sensualmente, foi em direção a ela e”

— Mulher, cadê as minhas chuteiras???????

O grito de Adair arrancou Janete de seu livro:

— Tá perto da brastemp, Adair!!!!!!!

a puxou para perto de si, que pode sentir um volume duro como ferro nas calças de alfaiataria do homem mais poderoso da cidade. Falicone encaixou a flor entre os volumosos seios de sua amada, puxando”

— Eu não tô achando!!!!!!!!!!

Janete respirou fundo, foi até a máquina de lavar e entregou as chuteiras para o marido. O futebol ia demorar, os filhos não estavam em casa e a senhora Moraes Silva foi engolida pelo silêncio. Decidiu não retomar o seu livro, queria que ele durasse o máximo possível. Sentiu calor ao pensar em Falicone e, para baixar a sua temperatura, resolveu verificar as novidades no Whatsapp. Rosaura tinha lhe mandado mensagem fazia quase uma hora:

Menina!!!!!!! (três emojis de carinha feliz, dois corações, uma flor e um ok) Olha essi grupo. Muito legal. Me convidaram para entrar e tô te chamado (figurinha de bebê asiático dançando):

clubedarkromance+50.com.br

Os seus olhos faiscaram. Aquela distinta professora aposentada, que tanto alertou os filhos sobre os perigos da internet, não hesitou em clicar no suspeito link.

O Grupo

O lançamento do “Clube Dark Romance +50” incentivou mulheres a lerem as mesmas obras e idolatrarem os seus viris personagens, em uma profana comunhão de fantasias sensuais. Ah, Falicone, Falicone! De quebra, ali as participantes também compartilhavam as suas dores, angústias e, principalmente, desejos. Naquela comunidade, elas não tinham medo de falar e de querer.

Assim, o futebol do Adair e as festas dos filhos deixaram de ser problemas e se tornaram os melhores momentos para Janete. Lambuzava-se com a sensação de estar sentada no sofá de casa, a cara presa na tela do celular e as pernas para cima. Livre para conversar com suas amigas e abrir as artes das meninas que sabiam desenhar. Salivava com os retratos de homens que ela nunca pôde tocar, não com aqueles tamanhos e belezas… Aprendeu a apreciar até os alienígenas e monstros que, de vez em quando, pipocavam. Era engraçado e excitante, indivíduos verdes e fortes com dois ou três órgãos sobressalentes.

Durante as primeiras semanas, se alguém da família chegava, Janete rapidamente desligava o aparelho. Porém, o esposo não queria saber das “bobagens da patroa”, sua cabeça era para o futebol e a política que não entendia direito. Flavinho, o mais velho, só falava com a mãe para pedir dinheiro e Shirley, a caçula, passava os dias gritando que ainda ia virar influencer. Logo, não ter sofrido o constrangimento de explicar qualquer coisa incentivou Janete a ser cada vez mais ativa no fórum virtual. Quem mais? Eis os nomes das outras senhoras que se mantinham assiduamente online:

* Rosaura, 56 anos. Mãe do Ademir e do Juninho, do lar em tempo integral.

* Irenir, 58 anos. Costureira de mão cheia, também sabe fazer um suculento empadão de frango.

* Catia, 53 anos. A caçula do grupo, nunca casou.

E, por fim, aquela que conheciam como Lustfulfairy_48. Quando se encontravam na feira, Janete e Rosaura cochichavam como achavam esquisito aquele nome em inglês, a falta de foto no perfil e o jeito que a pessoa escrevia as suas mensagens. Contudo, falavam baixo para que ninguém escutasse o pecado. A misteriosa figura tinha sido a criadora do site e, as duas não sabiam como, também disponibilizava vários títulos hots para serem lidos de graça. Ou seja, as participantes a adoravam e fariam qualquer coisa para que ela nunca deletasse a página. A agradariam, do jeito que fosse preciso.

O encontro

Boa noite, minhas preciosas!

Como já faz seis meses que dividimos luxúrias, convido vocês para o primeiro encontro do Dark Romance +50. Será na próxima sexta-feira (13/06), um momento de muita diversão, sorteio de exemplares de livros e alguns brinquedinhos picantes. Ficarei muito triste se não comparecerem, o nosso querido clube depende do sucesso do encontro.

Lustfulfairy_48

Endereço: Rua da Travessia, 563 – A partir das 19:00 horas / Tragam um prato e uma bebida para compartilhar

A agitação tomou conta de Janete, que abriu o Whats e escreveu para Rosaura:

Menina!!!! (emoji de espanto) Viu a mensagem da chefa? (emoji de espanto, emoji sorrindo, duas flores e um coração amarelo)

Rosaura não tardou em responder.

Vamos e eu quero ganhar um brinquedinho!!!!!?!!! (figurinha de criança asiática dançando)

Janete não teve pudor em gargalhar.

Vai levar o que de bom? (figurinha de criança pensando)

Porém, sentiu uma pitada de inveja do exibicionismo da amiga.

Vou preparar risoles de carne moída, que começa com a mesma letra do meu nome. (emoji de pastel)

Não querendo ficar por baixo, pensou, pensou e digitou.

Então eu vou fazer um rico de um mosaico de gelatina para o dia. (inúmeros emojis de doces)

E na data marcada lá estavam as duas, rindo como duas colegiais e orgulhosas das suas travessas e garrafas de gim tônica. Combinaram que Rosaura chamaria o aplicativo da ida, Janete pediria o carro para a volta.

O local marcado era uma espécie de galpão, mas, não estranharam. Supuseram que foi escolhido para homenagear o clima da história em voga no grupo, “Falicone: o CEO sequestrador e a secretária inocente”. Os rostos amigos estavam lá, a mesa farta como nas reuniões dançantes de antigamente. A trilha da festa era Roupa Nova, globos de luzes douradas, a Irenir desfilando o longo vermelho e decotado que costurou para a ocasião. Tudo tão lindo! Só faltava a anfitriã do evento para coroar a noite.

Quando ela chegou, o choque foi geral. Contavam com uma mulher madura, deram de cara com uma garota que ainda não tinha completado os seus vinte anos. E que estava vestida, Janete pensou, de um jeito muito estranho. Coturnos, uma saia preta excessivamente longa, o corpete adornado com pentagramas e maquiagem escura cobrindo todo o seu rosto. Lustfulfairy ou, melhor dizendo, Aninha; filha do padeiro Gonzaga e da vendedora de Avon Deivis; guardou o sorriso de escárnio e começou a discursar para a plateia espantada:

— Sim, eu não sou quem vocês imaginavam, mas eu criei o clube pensando em nós. Mulheres cheias de desejos, aquelas que ninguém dá bola, lobas solitárias. Foi maravilhoso, não foi?! Eu trabalho, vocês se divertem… O que é isso? Já viram tanto da vida, não era para estarem chocadas assim…

Um reprovador silêncio persistiu no salão. Ana então suspirou, tirou um notebook da mochila e partiu para o plano B: ameaçar acabar com o clube. Balançando os dedos nas teclas do aparelho, desandou a gritar.

— Certo, se querem assim, vamos lá. Eu dei momentos de prazer para vocês, bando de mal-amada. Agora, eu exijo um pequeno favor. Preciso de um grupo com uma energia sexual alta e intensa. Na boa, não vejo em adolescentes o que encontrei com o maldito clube. Se vocês não me ajudarem no meu projeto particular, eu vou deletar a página e quero ver arranjarem outra. Ninguém vai aguentar vocês, vão tudo voltar a lavar louça e falar com as paredes.

Rosaura foi a mais corajosa e perguntou o que as colegas também queriam saber:

— O que tu quer de nós, menina?

— Ajuda para um ritual. Garotas, vamos invocar um vampiro!

A resposta causou um escândalo. O silêncio de antes se transformou em burburinho e algumas figuras mais religiosas fugiram, fazendo o sinal da cruz. No entanto, Janete e as outras permaneceram. O clube, a amizade delas, isso era mais importante que medos bobos… E, afinal de contas, era só fazer um teatro para agradar a jovenzinha estranha, esse tipo de coisa nem existe, tantos livros maravilhosos de graça…

Cátia foi a primeira a tirar a roupa. De mãos dadas, o grupo se reuniu em um círculo. A mentora da cerimônia, que completara o curso EaD de “misticismo para práticas cotidianas” não havia nem uma semana, passou com um punhal dourado e arrancou gotas do sangue de todas. Elas aprenderam rapidamente as frases ritualísticas e cantaram em um coro mais entusiasmado do que gostariam de admitir:

Venha até nós

Provar da nossa carne

Nossas almas clamam por você

O sangue é alimento

E a vontade é o motor

mēs esam ļoti satraukti

mums ir vajadzīgs vampīrs

lai mūs apmierinātu

Então um clarão iluminou tudo, como se uma bomba tivesse sido jogada no recinto.

A mordida

Esperavam um ser poderoso com olhos penetrantes e abdômen de mármore, o que apareceu foi um indivíduo pequeno e que parecia estar prestes a se desmanchar. Expressão assustada, poucos fios de cabelo em uma cabeça anormalmente grande. As presas meio ridículas, que davam um ar de criança dentuça para aquele que deveria ser um lorde das trevas. Ah, ele também estava nu. Só que a sua nudez não era excitante, era mais como a de um idoso que acabou de sair do banho.

Aninha arfava maravilhada, Janete alternava entre a incredulidade e certa decepção com a aparência do vampiro. Repetindo o mantra de que não adianta chorar pelo leite derramado, surpreendeu-se com a sua inesperada calma interior. A jovem gótica tentou estabelecer contato com a inesperada atração da festa:

— Mestre, eu lhe invoquei! Estou aqui para servir e, em troca, peço com humildade que me transforme em imortal, ó magnânimo da escuridão. Eu sou toda sua!

Nenhuma resposta, aquilo apenas se encolheu em um canto. Parecia tentar proteger as suas partes, como se fosse uma donzela ofendida em seu pudor. A garota insistiu na interação, o fracasso se repetiu. Frustrada, desabou em um canto oposto, tomada pelo desânimo. O que ninguém contava é que Cátia era um vulcão adormecido, que tinha despertado naquela noite.

Com passos decididos, ela foi até Ana e cochichou algo. Logo depois, caminhou até o vampiro, abriu a boca do monstro e posicionou o seu pescoço entre os dentes dele. Que não demonstrou resistência, pelo contrário, manifestou foi a ânsia maravilhada de um recém nascido descobrindo o colo materno. Rapidamente, o sangue começou a escorrer no chão. Cátia se unia à escuridão e não seria largada no altar nunca mais.

Janete sentiu a cabeça girar. A música que não parou de tocar, os gritos das outras e os clamores de Ana para submissão à criatura lhe soavam como delírios em uma língua desconhecida. O que a tirou do transe foi o toque de Rosaura em seu ombro:

— Mulher, eu vou me entregar também. Tô velha e nunca fiz nada além de passar cuecas e cozinhar uma comida que não valorizam. Meus meninos são aquilo que tu sabe bem e, nossa, não conheço quem tenha visto um vampiro antes, né? Tenho nada a perder não, eu ando tão cansada…

A normalista virgem que casou para ter o nome Moraes Silva a escutou e pensou nos seus. Na sua casa apertada, nas paredes amareladas de velhice e adornadas com decorações baratas. Lembrou de Adair e daquela barriga flácida, do par de crianças que gerou e falhou em criar direito. Admitiu para si que detestava a sua vida e, apertando a mão de Rosaura, foi com a melhor amiga para o sacrifício.

Olá, Adair

O suor do futebol sempre fazia a virilha de Adair coçar. O jogo o deixara esfomeado, só pensava na comida que estaria no fogão lhe esperando. A dona encrenca tinha uma daquelas festas, tranquilo. Ele contava que a patroa tinha deixado tudo pronto. Janete, cozinheira de mão cheia. Arroz soltinho, mexido de feijão, farinha e dois bifes dos grandes. Ô vida boa! No entanto, ao chegar, as luzes de casa estavam apagadas. Achou estranho e resmungou que nunca dá para elogiar mulher demais.

Entrou, largou as chuteiras na sala e foi para a cozinha. Era independente, sabia esquentar sua própria comida. Se precisasse, até fritava o seu bife. Contudo, deparou-se com um vulto que o fez derrubar a panela no chão. Era Janete. Mas, ao mesmo tempo, não era, como se a sua esposa tivesse sido trocada por um clone. Parecia mais bonita, não conseguia explicar a diferença em sua cabeça. O sorriso? O fato é que, se ela andasse sempre assim, até pensaria em parar mais em casa.

Ela não falou, apenas o puxou para si. Segurando os ralos fios da sua cabeça, o jogou em uma cadeira e começou a lambê-lo. Adair atrapalhou-se com a abordagem:

— Calma mulher, pera aí, o que houve contigo? Não é assim, vamos para o…

O tapa que tomou no rosto o calou. Aquelas dóceis mãos, que conhecia há tanto tempo não seriam capazes de tamanha violência. O chefe da casa se sentiu invadido e com vergonha, Janete não. Reiniciou os beijos e e só parou quando Adair infartou. Ninguém repararia nas duas marcas atrás da orelha direita daquele idiota.

Quando saiu, ela deixou a porta aberta. Não tocaria mais nem na maçaneta daquela gaiola. Abandonou tudo sem pestanejar, inclusive o cadáver daquele a qual jurou fidelidade. Não era até que a morte os separasse?

Epílogo

Conta a lenda que um bando de vampiras vaga pelas cidades brasileiras. O alvo delas são rapazes, que dificilmente resistem ao magnetismo de tais fêmeas fascinantes. Então, se você sair e se deparar com quatro mulheres em uma mesa de bar, uma delas de longo vermelho, é melhor tomar cuidado. Não subestime-as. Em suas vidas anteriores elas poderiam estar velhas, agora são jovens e possuem uma eternidade pela frente. Ninguém vai saciá-las.

Sobre Fabio Baptista

Avatar de Desconhecido

23 comentários em “A Noite do Fogão Frio (Mariana Carolo)

  1. Anderson Prado
    16 de abril de 2025
    Avatar de Anderson Prado

    Olá! Li este seu conto! Me diverti! Parabéns!

  2. MARIANA CAROLO SENANDES
    30 de março de 2025
    Avatar de MARIANA CAROLO SENANDES

    Agradeço todas as leituras e comentários. Estou muito feliz com o resultado do conto e não posso discordar de nenhuma crítica: essa não era a versão final, era um rascunho ( a versão final não tinha a pontuação que tanto incomdou, mas também não tinha o epílogo). Enfim, escrever no entrecontos é uma escola. Que venha a próxima rodada e boa escrita para todos.

  3. Bia Machado
    29 de março de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Enredo/Plot: 1/1 – Adorei a ideia desse conto. Pra mim foi um enredo muito bem desenvolvido, que me prendeu a atenção do início ao fim.

    Criatividade: 1/1 – Gostei da criatividade e da forma como deu vida às personagens.

    Fluidez narrativa: 1/1 – Funcionou bastante comigo. Li tudo de uma vez, com total atenção, querendo saber como terminaria isso tudo.

    Gramática: 1/1 – Para mim, tudo certo! Entendi que onde as palavras estão incorretas foi pra dar maior veracidade à personagem, ao modo dela de escrever as mensagens.

    Gosto/Emoção: 1/1 – Gostei demais! Imaginando toda a situação, ri sozinha. Parabéns!

  4. Fabio D'Oliveira
    29 de março de 2025
    Avatar de Fabio D'Oliveira

    Buenas, Carmilla!

    Eita, continho complicado de avaliar, hein… Ele tenta ser comédia e terror, o famoso terrir, mas acaba ficando na beirada dos dois gêneros. Explico: o terrir é uma espécie de fusão dos gêneros, ou seja, tem elementos de comédia e terror em harmonia; aqui, em contrapartida, temos momentos de comédia e momentos de terror. O conto flutua entre os dois gêneros, principalmente na reta final, entende?

    O terrir aborda o absurdo, o horror e o medo de forma hilária, como O Ataque dos Tomates Assassinos e Sofá Assassino, filmes que representam bem a união entre os gêneros. Até as mortes são engraçadas, nesses filmes.

    Sobre a história, admito que passei boa parte do conto desinteressado. A aparência do vampiro foi a única coisa que me arrancou um sorriso, mas nenhuma cena inspirou a minha risada.

    Terrir é um gênero muito difícil de escrever.

    Abração!

  5. Andre Brizola
    29 de março de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Carmilla!

    Pelo pseudônimo eu esperava um conto de vampiro e, dito e feito, foi o que encontrei. É uma abordagem interessante, algo moderna no seu tratamento, trazendo a rede social para um tema tão ultrapassado, mas que acaba combinando quando o assunto é arregimentar os solitários, menos informados e carentes de atenção.

    Eu gostei do enredo. A ideia de ter um grupo de mulheres manipuladas com o fim de trazer um vampiro, seja lá de onde, é interessante. Há o apelo da carência emocional, e da solidão, que as coloca numa situação de falta de expectativas, e a oferta acaba parecendo um escape da rotina, da prisão da vida em que se encontram.

    Por outro lado, se o enredo é interessante, acho que o tratamento dado a ele foi um tanto quanto superficial. Não que tenha sido mal escrito, mas acho que ele precisava de um pouco mais de tempo de maturação entre sua apresentação e seu clímax. Dado o limite de palavras que foi dado para o desenvolvimento, a impressão que me deu é que tudo ocorreu rápido demais, simples demais, desde a aceitação das personagens em comparecer pessoalmente a um evento (o que eu acho que não aconteceria tão fácil) até a aceitar a garota como “líder”. A cena toda da invocação, então, foi realmente aceita de forma muito pouco natural pelas personagens.

    No que diz respeito ao tema, acredito que a ideia tenha sido fazer uma comédia, explorando os temas cotidianos e os contrastando com os absurdos sobrenaturais de uma história comum ao terror, como em um clássico de vampiros. Mas senti falta de um reforço nos dois temas, pois acho que faltou intensidade no bom humor, e no que diz respeito ao terror, tudo foi muito raso, demonstrando que o foco seria mesmo na comédia. É, sim, um conto divertido, mas que, pra mim, merecia um pouco mais de esmero.

    É isso, boa sorte no desafio!

  6. Raphael S. Pedro
    28 de março de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Entendo que o conto apresentado falhou naquilo ao que se propõe. Se era cômico, não fez rir, se terror, não gerou medo. Ainda que exista a premissa do “terrir” essa não foi atingida.

    Outro detalhe foi a formatação do texto. Não sei se por conta do envio ao site, mas causou um certo incômodo visual.

    Ponto positivo para a adição de epílogo. Gosto bastante.

    No mais, parabéns!

  7. Thiago Lopes
    27 de março de 2025
    Avatar de Thiago Lopes

    Essa moldura narrativa, em que temos, de um lado, a idealização típica dos best-sellers; do outro, a realidade desencantada e chã, foi eficiente e engraçado. Creio que você criou uma atmosfera de identificação para algumas pessoas, principalmente as que se socorrem em grupos de interesses comuns para fugir da terrível realidade de adaires e filhos: velho tema de Madame Bovary. 

    Eu não gosto de clichês e estereótipos, exceto quando eles são usados conscientemente, quando são parte do tema do texto. É o caso aqui, em que temos uma mistura ácida de estereótipos de homens e mulheres, como se todo o conto na verdade atirasse em todo mundo e não salvasse ninguém. E que curioso efeito: de repente o mundo vampiresco é que se tornou o pesadelo e deu até saudade do mundo trivial. Mas sei que o autor misturou os dois e talvez seja esse o realismo do texto. 

  8. Escritos sobre escritos
    27 de março de 2025
    Avatar de Escritos sobre escritos

    Essa moldura narrativa, em que temos, de um lado, a idealização típica dos best-sellers; do outro, a realidade desencantada e chã, foi eficiente e engraçado. Creio que você criou uma atmosfera de identificação para algumas pessoas, principalmente as que se socorrem em grupos de interesses comuns para fugir da terrível realidade de adaires e filhos: velho tema de Madame Bovary. 

    Eu não gosto de clichês e estereótipos, exceto quando eles são usados conscientemente, quando são parte do tema do texto. É o caso aqui, em que temos uma mistura ácida de estereótipos de homens e mulheres, como se todo o conto na verdade atirasse em todo mundo e não salvasse ninguém. E que curioso efeito: de repente o mundo vampiresco é que se tornou o pesadelo e deu até saudade do mundo trivial. Mas sei que o autor misturou os dois e talvez seja esse o realismo do texto. 

  9. Leo Jardim
    27 de março de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 TRAMA (⭐⭐⭐⭐▫): senhoras 50+ (na visão do Thales, seriam velhas), que gostam de literatura hot, caem num golpe e acabam invocando um vampiro e se transformando no processo. Gostei da forma leve e descontraída como a narrativa foi feita, a comédia de cotidiano se desenhando para uma tragédia que, no fim, acabou sendo ruim mesmo só pros maridos e filhos das madames vampiras.

    📝 TÉCNICA (⭐⭐⭐⭐▫): conduz muito bem a narrativa, com ironia e bom humor. Um conto que dá gosto de ler, de um autor que sabe escrever comédia.

    🎯 TEMA (⭐⭐): comédia e um pouquinho de terror.

    💡 CRIATIVIDADE (⭐⭐▫): está dentro da média do desafio.

    🎭 IMPACTO (⭐⭐⭐▫▫): sorri em diversos momentos no conto, mas acho que o fim não chegou a impactar tanto. Esperava um final catártico, mas foi um pouco mais dentro do esperado. Não foi um final ruim, mas a expectativa pesou contra nesse caso.

  10. Givago Domingues Thimoti
    26 de março de 2025
    Avatar de Givago Domingues Thimoti

    Olá, boa noite! Fico feliz de comentar esse conto sem o peso de avaliar. É um conto leve, contemporâneo (abordando o fenômeno do dark romance) , divertido e bem conduzido. O impacto pessoal nesse leitor foi muito bom.

    De negativo, destaco apenas a formatação do conto; embora seja compreensível a utilização dos !!!!!! Ou dos ?????, acho que era preferível limitá-los apenas à reprodução das mensagens. Além disso, em algum ponto da narrativa, o parágrafo ficou centralizado, mesmo se não fosse uma mensagem.

    Att.

  11. Afonso Luiz Pereira
    26 de março de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    Este conto tem, a princípio, uma proposta clara: satirizar, com bom humor, a rotina de um casamento desgastado, sob o ponto de vista de uma esposa entediada com um marido egoísta e filhos que pouco lhe dão atenção. Janete, uma mulher de quase cinquenta anos, encontra refúgio na literatura de qualidade duvidosa e, ao se juntar a um grupo de WhatsApp com gostos literários picantes, passa a ter uma nova fonte de escapismo.

    O texto, a meu ver, começa como uma comédia de costumes bem construída, com diálogos ágeis e uma crítica mordaz ao papel da mulher em um casamento onde o romantismo morreu há tempos. Aí, temos a transição para o elemento sobrenatural: o grupo de senhoras decide participar de um ritual para invocar um vampiro, algo bem inesperado, mas mantém o tom satírico. No entanto, é aqui que o conto sofre uma leve mudança de foco: dá a impressão que a autora ficou mais preocupada, ou tentada pela ousadia, de agregar os dois temas comédia e terror.

    Claro, o vampiro invocado, longe da figura sedutora e dominante comum à fantasia romântica, surge como uma criatura patética e desajustada, o que reforça o tom de deboche, e isso tem o seu valor, sim.

    Em suma, o conto começa como uma sátira social bem delineada e evolui para um terrir que pode dividir opiniões, ou não. A mudança de tom é brusca, mas não chega a comprometer a experiência literária, apenas altera a direção da crítica.

    Por outro lado, Janete e as senhoras se transformam e partem para uma nova existência como vampiras, adicionando um quê de empoderamento sombrio à história. A sátira inicial se dilui um pouco nesse final, mas o recado é claro para os maridos egoístas que só pensam em futebol: se liga, fica atento, porque no meio do caminho tinha um vampiro, tinha um vampiro no meio do caminho… e lá vai a tua vidinha boa pras cucuias. Entretenimento literário de qualidade, gostei!

  12. Fabiano Dexter
    24 de março de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    Estou organizando os meus comentários conforme irei organizar as minhas notas, buscando levar para o autor a visão de um Leitor regular e assim tentar agregar algum valor. Assim a avaliação é dividida em História (O que achei da história como um todo, maior peso), Tema (o quanto o conto está aderente ao tema), Construção (Sou de exatas, então aqui vai a minha opinião geral sobre a leitura como um todo) e Impacto (o quanto o produto final me impactou)

    História (1,5)

    Uma história interessante e diferente, onde um grupo de mulheres encontra um site na internet onde começam a conversar e ler literatura picante (Se o site existisse poderia até ajudar no desafio Sabrinesco), até que são chamadas para um encontro real do grupo, onde as coisas mais absurdas acontecem.

    O conto é interessante e tem uma vibe meio Seção da Tarde, o que é bom. É uma leitura leve e uma história que sai um pouco do óbvio, sem se preocupar em levar a si mesmo a sério.

    Inclusive temos ao final uma sequência de pequenas surpresas que nos deixam satisfeitos com a leitura. (Embora eu queira saber o que foi feito do pobre do Vampiro)

    Tema (1,0)

    Aqui eu senti falta de alguma coisa um pouco mais humorística. O conto obviamente não é de terror e, ainda que tenha sido uma história muito boa, senti falta de mais humor, pelo menos pensando no meu estilo/gosto.

    É uma história divertida, mas não chega a ser engraçada.

    Construção (1,5)

    Gostei a ideia das conversas de Whatsapp descritas durante o texto, aqui a autora (imagino que seja uma autora) arriscou e acertou.

    O texto como um todo ficou bem leve e agradável de ler, sem perdas de tempo ou descrições desnecessárias.

    Impacto (1,0)

    O impacto foi bem positivo, com uma sensação de ler lido uma boa e divertida história.

  13. bdomanoski
    23 de março de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Acredito que mesmo q não seja parte da avaliação, o título do conto e a imagem ajudam para dar aquela vontade de ler. Pois bem, sendo obrigada a ler todos os contos da Série A, decidi ler um hoje. E, por estar no começo da lista, escolhi o seu. Pode ser q eu tivesse escolhido antes se tivesse um título e imagens melhores, pois os mesmos não dão vontade de abrir e ler. Seu conto é como um bolo super gostoso e bem recheado mas que possui a aparência de um bolo velho, por isso acaba ficando atrás de donuts horríveis mas bem apresentados. Dito isso, após ler algumas centenas de palavras, eu logo entrei na história e já não lia pelo desafio, mas porque a história é ótima mesmo! Pena que a apresentação não combinou. Gostei do plot, especialmente pq não é comum vermos protagonistas desse tipo, senhoras normais, do lar, medíocres basicamente rs. Imaginar elas como heroínas das suas próprias vidas (embora tenha sido graças a um sujeito de cromossomo xy e parte da história gire em obsessão das senhoras com machos ) elas conseguiram se libertar da rotina e viver uma vida d aventuras em bar, predando homens. Enfim, foi bem divertido. Imaginei todas as coisas sobre o Nick em inglês menos q fosse uma Aninha filha do padeiro, formada em EAD de misticismo rsrs Bem criativo e divertido !

  14. Jorge Santos
    20 de março de 2025
    Avatar de Jorge Santos

    Olá autor(a). Gostei deste seu conto, que misturou diversos temas, desde o terror (embora quase inexistente), a comédia e o erotismo. A narrativa é dinâmica, com elementos atuais (mensagens nas redes sociais, etc… ). A forma como usou o “negrito” realçou estes elementos, mas creio que não será do agrado de alguns comentadores mais conservadores. A história é simples: dona de casa com mais de cinquenta anos vai a um encontro de mulheres que é, afinal, um pretexto para a convocação do espírito de um vampiro, que as transforma em vampiros. Chegando a casa, ela mata o marido e abandona a casa. Neste ponto, estranhei ter também abandonado os filhos, mas estes estão ausentes no resto da narrativa, pelo que não faz diferença – mas deveria ter havido, pelo menos, uma explicação.

  15. paulo damin
    20 de março de 2025
    Avatar de paulo damin

    Gostei do título, dá logo uma ideia de humor. A trama, em si, achei legal, a ideia da reunião e da libertação das pessoas pela literatura é ótima. Só senti que poderia render mais, caso a narração se entregasse menos à tentação das piadas manjadas (o marido inútil, a mulher desprezada, os contos eróticos, os grupos de internet), ou se houvesse algum estranhamento durante o texto, inclusive um estranhamento metaliterário, já que se trata de um conto sobre literatura.

  16. Kelly Hatanaka
    20 de março de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    Um conto divertido e bem escrito. Alguém reclamou no grupo dos !!!!! mas eu acho que faz total sentido. Tem gente que se comunica assim no whatsapp. Tipo eu. Achei engraçado o vampiro anticlimático. No começo, Catia, a caçula do grupo, não tinha se casado. Lá pelo final, revela-se que ela tinha sido abandonada no altar. Gosto quando as informações vão sendo agregadas ao longo da história. Muito bom!

  17. Cyro Fernandes
    18 de março de 2025
    Avatar de Cyro Fernandes

    Conto de boa técnica e bem criativo. A ideia do Clube Dark Romance 50+ desperta curiosidade nos leitores.

    O final é impactante e leva à reflexões bastante atuais.

  18. rubem cabral
    17 de março de 2025
    Avatar de rubem cabral

    Olá, Carmilla.

    Um conto bem divertido e com boa crítica social, fora o olhar arguto às senhoras maduras e seus desejos e fantasias.

    Achei bem escrito e ágil, embora os múltiplos sinais de pontuação tenham me incomodado.

    O enredo também surpreende com o plot twist lá pelo meio da história e com o bom final.

    Parabéns pelo bom conto!

  19. José Leonardo
    13 de março de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Carmilla.

    Tendo em vista as minhas limitações técnicas para apreciar melhor o seu conto e de modo a tentar esquentar meus comentários que acho um tanto insossos, decidi convocar, por meio de um ritual de fervura de miojo de tomate com leite coalhado e digitação de Zerinho-um no MS-DOS, a FRIACA® (Falsa Ruiva Inteligente Auxiliar para Comentários e Avaliações) para me ajudar nessa bela empreitada e proporcionar a melhor avaliação possível acerca do seu texto (dentro da minha perspectiva de leitor).

    FRIACA: Do que se trata o conto?

    R.: Um grupo de mulheres maduras e subestimadas pelos seus, em busca de diversão e alheamento da realidade, aderem a um site de leituras picantes. Não sabem que a diversão virá de forma sangrenta. E tornar-se-á um tipo de libertação avassaladora.

    FRIACA: Como você vê a narração, o estilo, a estrutura, a técnica?

    R.: O início do texto soou cômico, apesar daqueles trechos de conversas de Whatsapp, excertos que não me atraem de jeito nenhum, mas é apenas gosto pessoal (e ainda que reconheça certa pilhéria sobre como as pessoas se comunicam nessas situações – verdadeiras fanbases). A divisão do texto me lembrou a forma como Nelson Rodrigues escrevia seus contos-crônica de A Vida como Ela é, e acho que seu conto seria uma excelente edição nessa seara (já que Nelson talvez não tenha embebido suas tragédias familiares ficcionais em elementos sobrenaturais – não que me lembro). Uma escrita fluida, descontraída, que calhou bem ao enredo proposto.

    FRIACA: E quanto à adequação ao tema, à criatividade e ao impacto?

    R.: Adequa-se como uma mistura de terror e comédia, embora esta última esteja mais presente (de acordo com o que depreendi no desfecho). No fundo, traz um recado social, um alerta contra pessoas que não saciam e nem estimam plenamente o próximo. O impacto, a meu ver, está mais na libertação de uma vida insossa e subestimada do que propriamente na sequência de surpresas ocorridas durante a festinha do Clube.

    FRIACA: Indo um pouco mais a fundo nesse particular e apesar do aspecto subjetivo do que a história pode causar no leitor, é um conto para dar risadas ou aterrorizar-se?

    R.: A parte cômica me atraiu. Mesmo os elementos de horror me pareceram reforçar o aspecto da comédia.

    FRIACA: Qual sua posição final sobre esse conto, inclusive sobre a nota?

    R.: Seu texto é eficaz na seara da comédia. A concepção da história, o desenvolvimento do enredo e a sua prosa podem proporcionar ao leitor mergulhar e se divertir com um plot inteligente e com certo apelo emocional/pessoal/social. Nota: 4,0.

    Parabéns pela estória e boa sorte neste desafio.

  20. Rodrigo Ortiz Vinholo
    11 de março de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Achei divertido! Gosto dos caminhos de terrir, e da execução com variações de linguagem/formato. As personagens são interessantes, com motivações bem claras e críveis, mesmo nos momentos em que o ridículo impera (e mesmo na vida real, esses momentos existem, então é justíssimo!). Confesso que algumas questões de formatação e acabamento me incomodaram pontualmente, especialmente no começo, mas no geral a obra funciona bem.

  21. toniluismc
    11 de março de 2025
    Avatar de toniluismc

    O conto é uma mistura ousada de comédia, terror, crítica social e fantasia, com uma pitada de erotismo. A narrativa é envolvente e subversiva, explorando temas como a insatisfação feminina, a busca por liberdade e o empoderamento através do sobrenatural.

    Achei que o início ficou meio truncado, mas talvez tenha sido pela minha baixa adesão à cultura dos emojis.

    Talvez o machismo estrutural não tenha me deixado compreender a grandeza desse conto. De toda forma, admito que houve muita criatividade aqui e os personagens são marcantes.

    parabéns pelo texto!

  22. Leandro Vasconcelos
    10 de março de 2025
    Avatar de Leandro Vasconcelos

    Olá! Bom o seu texto, Carmilla! Dei boas risadas com as peripécias das femme fatale anciãs! Para além do viés cômico, trata-se de um conto assaz inteligente: uma paródia de vários clichêzões que vemos no mercado de histórias de terror (alguém disse “Crepúsculo”?), além de uma crítica ao mundo dos influencers e à alienação das mulheres idosas (e pobres). Ou seja, jogou bem com os temas do certame (um autêntico “terrir”), sem deixar de lado um subtexto legal.

    A forma empregada para transmitir essas mensagens é boa. Uma narrativa despojada, contemporânea, na qual utilizou-se não só de gírias, mas também de elementos gráficos para simular as relações no ambiente virtual – o que está de acordo com o enredo. Acho uma estratégia válida, pois evita o engessamento da criatividade, traduz-se em algo original e é adequado ao tema proposto. No entanto, entendo que, em alguns momentos, essa informalidade se tornou excessiva (especialmente no início), pois enfeiou o texto e trouxe prejuízo ao ritmo.

    A personagem Janete é ótima e bem desenvolvida. As outras senhoras do grupo funcionam mais como pícaros ou elementos de alívio cômico. Os familiares, por sua vez, dão o contexto. A multiplicação de nomes de personagens, muitos apenas citados, podem confundir um pouco o leitor.

    A estrutura do enredo é simples, linear, mas completa. Janete sai seu mundo comum, entra na onda de suas amigas, participa do ritual e volta transformada em uma vampirona cinquentenária. O final tem um leve suspense, pois, quando da leitura, não sabíamos o que havia acontecido na festinha e nem qual seria o resultado do encontro com Adair. Achei legal isso: pensava que eles teriam apenas uma noite picante, que o pigmeu do galpão não era bem um vampiro. No entanto, você conseguiu surpreender, pois a trama descambou para algo trágico. A propósito, sobre esse vampiro pigmeu, ri muito de sua descrição.

    Em suma, um texto bem adequado aos temas propostos no certame, além de leve e caricatural (no bom sentido de ser uma paródia).

  23. Thiago Amaral
    10 de março de 2025
    Avatar de Thiago Amaral

    Gostei bastante do título, que me deixou bastante intrigado.

    A história também tem uma ótima ideia, bem criativa. Infelizmente, no entanto, o desenrolar não me cativou tanto. Difícil pra mim dizer exatamente por que, mas talvez seja o tom explicativo das passagens. Parece que o narrador quer explicar tudo de uma forma um tanto geral, en passant. Além disso, em alguns momentos ele fala demais, como em “O local marcado era uma espécie de galpão, mas, não estranharam”. Aqui ele diz o que era esperado delas. Seria melhor deixar para o leitor concluir isso, baseado nas informações dadas. Talvez descrever mais como o galpão era esquisito…

    Ou quando se fala das reações das mulheres, poderia ser mais subentendido. Acho que há uma preocupação em deixar tudo explicado, o que talvez deixe o tom meio superficial.

    Gostei bastante da caracterização do vampiro, que deve ter sido baseado no Nosferatu. De fato, ele tem uma aparência bem patética, se for ver. Gosto da reação dele, e colocarem seus dentes no pescoço também foi uma boa sacada.

    Acho que o final foi bem feliz com a cena de Janete “se vingando” do marido. Pena que até chegarmos nessa parte, me senti desconectado da história. Talvez porque o próprio narrador seja meio distante dos acontecimentos e dos personagens?

    Em geral, achei que tem potencial, e gostei do final. Mas o impacto foi baixo, provavelmente pelo modo que a história foi contada.

E Então? O que achou?

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Publicado às 9 de março de 2025 por em Liga 2025 - 1A, Liga 2025 - Rodada 1 e marcado .