EntreContos

Detox Literário.

Coisas da Idade (Fernanda Caleffi Barbetta)

“Agora você é uma mocinha”, a mãe garante, ao conferir os lençóis na pequena cama. A criança corre à cozinha com o pijama seco e a novidade, mas a vó tem a cara brava, “quem é você, menina?”, pergunta, reforçando na neta a certeza de que cresceu bem naquela madrugada.

56 comentários em “Coisas da Idade (Fernanda Caleffi Barbetta)

  1. Renato Silva
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Renato Silva

    Olá, tudo bem?

    Gostei do microntonto, que retratam 3 gerações de mulheres da mesma família, em 3 fases distintas. Em um texto bem curto, são apresentadas 3 personalidades bem diferentes. Temos a vovó, que não reconhece direito sua neta. Por sua vez, a filha da idosa e mãe da menina, que parabeniza sua filha por ela não urinar mais na cama. E por último, a menina orgulhosa de seu feito, querendo mostrar as novidades à sua avó, que não reconhece direito, fazendo a menina acreditar que ele realmente mudou significativamente no passar de uma noite. É esse toque da inocência infantil (e também senil) que dá cara à breve narrativa.

    Boa sorte.

  2. Pedro Paulo
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    COMENTÁRIO: O título nos aponta um texto sobre um evento específico do amadurecimento de uma menina, deixando quem lê desprevenido para o arremate, em que vemos o tempo (o qual, aliás, foi escolhido para pseudônimo) fazer o seu trabalho em uma outra personagem, mas de uma forma diferente. No ponto oposto da vida, por assim dizer. Inocente, a garota atribui a si mesma o não reconhecimento da vó, cobrindo de doçura um momento que poderia ser interpretado como amargo na narrativa. Achei que a abordagem do estado da vó poderia ter sido de uma forma mais sutil a combinar com o início do texto, mas, ainda assim, é só a minha percepção. Bom micro.

  3. jowilton
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de jowilton

    O conto narra a história de uma menina que menstrua pela primeira vez e quando vai mostrar a avó, esta não a reconhece.

    A ambiguidade aqui foi boa. A avó não a reconhece como uma forma de brincar com a menina que havia se tornado uma mocinha, ou porque está com algum tipo de demência?

    Boa técnica, bom impacto.

    Boa sorte no desafio.

  4. Raphael S. Pedro
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Outro texto que trata do passar do tempo e o quanto ele pode ser duro na nossa rotina. Também já me vi nessa situação e sei o quanto é difícil. Infelizmente só achei que o tema se repetiu em outros contos, o que acabou perdendo a questão da “novidade”.

  5. Victor Viegas
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Victor Viegas

    Olá, Tempo!

    A imagem não me parece condizer muito com a história. Entendo que mostra a menina com a avó, mas ficou um pouco genérico com elementos que não estão no conto, a exemplo a sacola com uma frase em uma linguagem asiática. Sobre o texto, achei bonita a relação da família, com a mãe e a avó mostrando o crescimento da menina, e o início de uma nova fase da vida dela. Porém, não percebi uma história, um conflito, uma emoção ou algo que pudesse passar ao leitor a sensação de começo, desenvolvimento e conclusão, mesmo com poucas palavras. É um fragmento de uma cena que pode ser expandida para um texto maior. Boa sorte no concurso!

  6. Roberta Andrade
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Roberta Andrade

    Me comoveu bastante, pois vivo uma realidade bem parecida com minha avó, que começou a apresentar sintomas de Alzheimer ainda na minha primeira infância e hoje em dia nem sei se me reconhece como família mais. É uma história bem fofa e tratou de forma muito sutil a diferença entre as gerações e a passagem do tempo, sem apelar para a melancolia.

    Parabéns, ótimo conto!

  7. fcaleffibarbetta
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de fcaleffibarbetta

    Olá, Tempo

    Gostei do seu texto. Um microconto curto, poucas palavras, mas está tudo ali.

    Algumas ajudinhas podem ser bem-vindas para os leitores menos atentos. Talvez colocar a palavra xixi ou trocar a palavra mocinha para evitar desentendimentos.

    “reforçando na neta a certeza de que cresceu bem naquela madrugada” – gostei do recurso usado aqui. Entendi que o “cresceu bem” é o narrador replicando o pensamento da criança. Posso ver a menina pensando que não “cresceu muito”, “cresceu bem”.

    Parabéns pelo texto.

  8. Andre Brizola
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Tempo!

    Eu acho que devo analisar seu conto sob dois aspectos bem distintos. Pois acho que ele acertou muito em um deles, mas errou no outro. E, mesmo assim, acho que o saldo acabou positivo. Vamos lá.

    O conto aborda a garotinha que, durante a noite, teve sua primeira menstruação, e agora é “mocinha, a mãe garante”. De pijama trocado, vai até a avó, que não a reconhece, sintomas de umas das doenças possíveis vindas com a idade avançada, o outro extremo. Um círculo completado em poucas palavras.

    Acho que esse é o grande mérito do conto, traçar um paralelo entre as duas personagens, com uma breve menção ao intervalo do meio, a mãe, aquele que determina o que ocorreu, a dona do tempo. É um artifício bonito, elegante. Funcionou bem, pra mim.

    Por outro lado, acho que o conto errou em sua formatação e em algumas opções de termos que deixaram o texto meio confuso. Tenho certeza que alguns leitores devem ter encontrado a mesma confusão que eu. Não entendi a opção pelo termo “bem”, por exemplo, para determinar que ela cresceu bastante naquela madrugada, que foi o que entendi que foi a intenção, “a certeza de que cresceu bastante naquela madrugada”. O “bem”, nessa situação, poderia ser mal interpretado, e eu não teria ido por esse caminho. Outra situação é a troca de pijamas, e o seco, o que deve ter dado a impressão de que a garotinha fez xixi na cama. Eu mesmo fico meio na dúvida se entendi plenamente o que está no texto, mas me apego ao termo “mocinha”, o que me sugere o rito de passagem da criança para a mocidade. Mas admito que a confusão é clara.

    No geral, se admito que há confusão, o texto amiúda. Se fico com minhas interpretações iniciais, acho que é um conto louvável. Mas como decidir? Acredito que as duas opções são possíveis. Até a data limite saberei.

    É isso. Boa sorte no desafio!

  9. Luis Fernando Amancio
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Fernando Amancio

    Oi, Tempo,

    Como leitor, agradeço por compartilhar conosco seu texto. Participar de um desafio exige coragem, expor-se de forma cega ao julgamento dos pares. Seu texto é curto e traz boas reflexões sobre a passagem do tempo. A menina, que segunda a mãe já é mocinha; e a avó, com sinais de demência. Envelhecer é um tema que nos afeta, sem distinção. Quando criança a gente se orgulha, estamos crescendo; depois de certa idade, já é o contrário, lamentamos a marcha impiedosa dos anos.

    Seu conto desenvolve bem a narrativa, sem excessos. É divertido e melancólico. No fim, há um impacto. Algo no estilo me incomoda: acho que eu “picotaria” mais, é um microconto em duas frases, sendo a segunda bem grande. Acho que poderíamos desfrutar melhor da história se você desacelerasse um pouco só o ritmo. Mas é uma observação um tanto pessoal, uma escolha que eu faria, longe de ser o que é certo. Seu microconto funciona assim como está, vai agradar muita gente.

    Parabéns e sucesso no desafio!

  10. Marco Saraiva
    30 de janeiro de 2025
    Avatar de Marco Saraiva

    Nota: perdao pela falta de acentos no texto, estou escrevendo em teclado gringo =)

    Um conto profundo, com muito dito entre as linhas, e multiplas camadas. A avo nao a reconheceu por ter um problema de memoria? Se sim, a interpretacao infantil da garota adiciona a melancolia da leitura, e ainda fala de como o mundo pode ter cores diferentes, dependendo dos olhos que o observam.

    Um conto sobre maes, e maes de maes. Sobre as fases da vida: a garota, que acaba de menstruar, reconhecida pela mae, que cuida da propria mae doente. A garota, que acaba de passar por um dos primeiros grandes ritos de amadurecimento, corre para deparar-se com um dos ultimos ritos da vida. Em poucos passos, todas as fases de uma mulher.

    Gostei muito. Parabens!

  11. Rodrigo Ortiz Vinholo
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Tendo convivido com os dilemas das transições da terceira idade mais do que gostaria, através de parentes próximos, o final me pegou bem, e a oposição entre os diferentes momentos da vida, também.

    Ainda assim, eu recomendaria alguns ajustes na redação, para deixar clara a questão da criança não ter ser molhado com xixi naquela noite. A escrita mais indireta nesse ponto cria uma leitura mais confusa, que claramente foi um ponto de dificuldade para muitos dos colegas que avaliaram.

    De resto, achei bom!

  12. Gustavo Araujo
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Acredito que para funcionar bem um microconto precisa de camadas diferentes. Para além da história literal que é contada pelas palavras, é preciso haver tramas subjacentes, dilemas e dramas escondidos nas entrelinhas, algo que se revele somente ao fim da leitura, ou até mesmo em uma segunda ou terceira leitura.

    Há plenitude desses aspectos neste conto curto (mesmo para um microconto) mas cirúrgico. A ideia, ao que me parece, é falar de momentos marcantes: a garota que não mais faz xixi na cama e que assim obtém uma espécie de certificação de seu crescimento e que tem na reação da avó, que não a reconhece, uma validação dessa impressão. Não sabe a menina, porém, que a velha senhora sofre de demência ou Alzheimer, enfim, de uma condição qualquer que a impede de se lembrar de qualquer pessoa ou coisa.

    Duas nuances se misturam e brincam com as sensações do leitor: a inocência da menina, que tem a vida pela frente (apesar de estar “ficando adulta”) e a melancolia pela situação da mulher senil, já no fim da vida. Extremos que se tocam.

    Achei genial isso. Para mim, é o conto do desafio. Parabéns.

  13. Leo Jardim
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 Conteúdo (⭐⭐▫): menina não faz mais xixi na cama e acredita que está crescendo tanto que vó nem reconhece mais ela. Mas a vó provavelmente deve sofrer algum problema de memória da Idade.

    📝 Técnica (⭐⭐⭐): conta tão pouco em pouquíssimas palavras. Muito bom!

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): dentro da média do desafio

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): não chega a ser um grande impacto, mas é um conto legal de ler. Lembro que me esquivei dos spoilers no grupo, mas entendi de primeira que era xixi (pela idade da menina) e não menstruação.

  14. Guaxinim
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Guaxinim

    Adorei as ambiguidades criadas em um texto tão curto, permitindo aos leitores diversas interpretações a despeito do pequeno espaçodisponibilizado. Muito interessante e bem arquitetado microconto. Genial. Meus parabéns.

  15. Sabrina Dalbelo
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Sabrina Dalbelo

    Olá, Entrecontista,

    Entendi aqui como um jeito mais direto e despojado de se dizer que a vó, infelizmente, teve dificuldade de reconhecer a neta, pois afetada por doença de Alzheimer ou senilidade, isso, paralelamente ao contexto em que a menina “estava crescida” pois já não fez xixi na cama naquela noite.

    Gostei que tu se arriscou a escrever pouco – sabemos que a maioria dos coleguinhas torcem o nariz em relação a isso – trazendo as informações de forma mais direta.

    Um micro de fato sobre o passar do tempo.

    No mínimo, uma aposta interessante. Eu gostei.

    Obrigada pelo texto.

  16. Fernando Cyrino
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fernando Cyrino

    Olá, Tempo, pois é, uma história singela que nas minhas leituras e releituras traz-me a ambiguidade e veja, Tempo, que não a considero negativa. Acho que foi proposital em você deixar uma dúvida entre as possibilidades da enurese e da menarca. Ou sou eu o desentendido e você queria trazer outro tipo de reflexão através da sua história? Gostei da ambiguidade e vou ler agora os demais comentários para ver o que acharam, mesmo que não pretendo modificar esse meu, tá? Parabéns.

  17. Givago Domingues Thimoti
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Givago Domingues Thimoti

    COISAS DA IDADE (TEMPO)

    Bom dia, boa tarde, boa noite autor(a)! Espero que esteja bem! Meus critérios de avaliação foram escolhidos baseando-se em conceitos que encontrei sobre o gênero microconto na internet. São eles: utilização do espaço permitido, subtexto, impacto, escrita. Nesse desafio em específico, não soltarei minhas notas no comentário. E, por fim, mas não menos importante, gostaria que você tivesse em mente que microcontos são difíceis de escrever e difíceis de avaliar; logo, não leve tanto para o lado pessoal se o meu comentário não estiver bom o suficiente, por qualquer motivo que seja. Garanto que li com o cuidado e a atenção que seu conto merece, dando o meu melhor para tanto contribuir com a minha opinião quanto para avaliar de uma forma justa você e os demais colegas.

    É isso! Chega de enrolação e vamos para o meu comentário:

    Ø  Breve resumo:

    Uma criança ávida por crescer e por sua vez uma senhora que não se lembra se sua própria neta.

    Ø  Utilização do espaço permitido:

    Microconto conciso, que aparentemente cumpre o objetivo pretendido pelo autor.

    Ø  Subtexto:

    Confesso que não percebi algo além do evidente choque entre duas extremidades da vida. Uma criança no processo de desfralde, contente por conseguir conter sua urina durante a noite, corre para contar a novidade para a avó. Ela, por sua vez, não a reconhece.

    É um conto singelo sobre esse choque de gerações. Interessante.

    Ø  Escrita:

    Correta. Sem grandes construções, consegue em poucas palavras simular bem uma cena, nos inserindo dentro da narrativa.

    Ø  Impacto:

    Médio.

    Acho que esse conto foi, de certa maneira, prejudicado pelo tamanho conciso e a narrativa simples. É o que é. Sem mais, nem menos. Ainda assim, é um trabalho bom, que mostra uma visão sensível do autor/ da autora sobre os significados das pequenas coisas da vida. Parabéns pelo trabalho e boa sorte no Desafio!

  18. Bia Machado
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Plot: Menina deixa de fazer xixi na cama e vai contar para a avó, que não a reconhece e, por isso, a menina acredita que está crescida.
    Desenvolvimento: Esse é um dos contos mais sensíveis e ternos que li nesse desafio até o momento. Que forma sensível de abordar a ação do tempo na nossa vida, desde quando a gente, criança, consegue deixar de fazer xixi na cama, a mãe também, que é aquela que agora tem a responsabilidade de criar uma criança (assim como o pai, claro) e a avó, que nessa altura da vida, já tem lapsos de memória, já está senil, ou alzheimer, algo do tipo… Embora a frase “reforçando na neta a certeza de que cresceu bem naquela madrugada” tenha me parecido, em um primeiro momento, até desnecessária, mas ela é importante para dar esse ar de inocência infantil, a menina ainda não tem esse conhecimento de que a avó agora pode esquecer as coisas e as pessoas.
    Destaque: Eu não poderia destacar uma coisa apenas no seu conto, autor/autora. Não teria coragem, porque gostei de tudo. Parabéns mesmo!
    Impressões da leitura: Eu fiquei emocionada com o texto, caiu um cisco nos dois olhos aqui. Preciso ainda dizer se gostei? Mas eu digo, que não gostei, mas amei!

  19. danielreis1973
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    Uma história simpatiquinha, como um evento de passagem – da menina que não mais faz xixi na cama. E discute também a questão da passagem da lucidez para o esquecimento, na outra ponta da vida, vivida pela avó. Resultado bom.

  20. Felipe Lomar
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Felipe Lomar

    Esse conto pode ter vários significados. A menina que parou de fazer xixi na cama, a avó que apresenta um quadro de demência, o crescimento e envelhecimento, natural ou não. É um conto que explora bem o simbólico e não se dá o trabalho de se explicar com exatidão. Acho que funcionou bem.

    boa sorte.

  21. JP Felix da Costa
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de JP Felix da Costa

    Este conto tem três personagens, avó, mãe e neta, que, de certa forma, podem ser consideradas uma só. Cada uma a experienciar as particularidades da sua idade, seja a conquista da cama seca, na criança, seja a provável decadência da avó, passando pela maternidade da mãe.

    É um conto muito simples que nos faz pensar na vida, como tantos outros, mas, verdade seja dita, nunca são demais, pois temos tendência a esquecer esta mensagem com demasiada facilidade.

  22. Mariana
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Mariana

    Outro conto sobre velhice, tema que está recorrente neste desafio. Aqui, tratado com um humor fino, agridoce – a senilidade (des)vista pelos olhos de uma menina que está crescendo. A imagem engana – é um desenho fofinho e o texto possui mais camadas do que uma simples delicadeza e gracinha. É, como mostra o pseudônimo, uma narrativa que trata de florescimento e o final da vida – fases do tempo humano. É muito bem executado, mas sobraram palavras e poderia ter sido mais desenvolvido. O autor ou autora escreve bem demais, queria ler o máximo que desse. Parabéns e boa sorte no desafio.

  23. Rogério Germani
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Rogério Germani

    O tempo, realmente, é o senhor dos destinos. Para alguns, o presente é o orgulho. Já em, outros, frescor de esquecimento.

    Três gerações, três diferentes olhares compartilhados.

    Boa sorte !

    Rogério Germani

  24. Kelly Hatanaka
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    A menina vai contar para a avó que não fez xixi na cama, engana um monte de gente que só de ver “mocinha” já acha que é menstruação e a avó, senil, não a reconhece, o que leva a menina a achar que está muito crescida.

    Cada um com seu tempo. A menina, em tempo de crescer e se tornar independente. A avó em tempos de esquecer.

    Um conto bonito, um humor agridoce.

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  25. Mauro Dillmann
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

    Devo dizer que o título e o pseudônimo estão ótimos porque participam da história, atribuem sentido. Muito bom.

    O conto é super curto, mas tem muitas camadas. A avó teria Alzheimer? Interessante porque fica a cargo do leitor imaginar.

    Parabéns!

  26. Thiago Amaral Oliveira
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Thiago Amaral Oliveira

    Me causa espanto um conto tão simples ser também tão incompreendido! Uma curiosidade: comentei isso com minha esposa, li o conto pra ela e…. ela também achou confuso e pensou tratar-se de menstruação! Pela palavra mocinha…

    É compreensível até a confusão, mas pra mim ficou claro logo de cara. Acho importante comentar isso, para que você posssa refletir sobre o resultado de seu texto. Sei que a palavra “mocinha”, ou “mocinho”, é usada em outros contextos para controlar as crianças hehehe “você é mocinho já, não briga mais com seu irmão”. Só que é fato que a palavra virou clichezaço sobre a menstruação… então fazer o que, aconteceu.

    No mais, achei um conto bacana, com jeito de piada. No entanto, a conndição da avó meio que estraga o humor, trazendo sabor agridoce. Mesmo assim, o resultado é facilmente palatável, apenas não totalmente doce.

    Sobre a parte técnica, acho que poderia ter dado uma embelezada na estrutura. Por exemplo, após “cara brava”, poderia ter um “:”. Do jeito que está, fica um pouco jogado, mas nada que cause problemas pra leitura. Apenas estou falando de todos os aspectos possíveis que me vêm à cabeça.

    Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio!

  27. cyro fernandes
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de cyro fernandes

    Belo texto! A menina crescendo e orgulhosa das conquistas e a avó com os sinais triste da demência.

    Cyro Fernandes

    cyroef@gmail.com

  28. André Lima
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de André Lima

    Interessante. O conto brinca com as questões comuns das fases da vida.

    Primeiro, temos a mãe garantindo um título à sua filha, participando de um momento ímpar da transição da infância para a adolescência.

    Depois, temos a própria filha passando por sua transformação após a primeira menstruação, como se fosse um ritual de passagem.

    Por fim, temos a avó demenciada.

    O conto se encerra de maneira espetacular, nos dando a frase que amarra todas as ideias, nessa brincadeira literária entre as gerações.

    É um excelente conto que demonstra toda a técnica e criatividade do(a) autor(a). Parabéns pela excelente obra!

  29. Fabiano Dexter
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    Um conto fofo, que conseguiu de forma simples e clara trazer a alegria e a inocência da infância em um Microconto, sem ser infantil e deixando pequenas sutilezas para o leitor, como a avó esquecendo da Neta.

    Parabéns! Soube usar muito bem o limite de palavras para dizer muito e eu, com um filho de seis anos, senti um quentinho no peito ao imaginar o sorriso da menina que conseguiu largar as fraldas.

  30. Juliano Gadêlha
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliano Gadêlha

    A temática é interessante, mas achei confuso. Quando li, imaginei que a avó não reconhecer a neta era uma demonstração de que ela realmente havia crescido e mudado tanto a ponto de parecer outra pessoa. Se essa foi a ideia, achei ótima. Mas vi que muita gente interpretou que a avó poderia ter Alzheimer, o que acho que não fica claro pela leitura. Ainda assim, parabéns pelo texto!

  31. Rangel
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Rangel

    Esse conto é de uma fofura, o tom e a temática me lembram alguns que líamos no período pós alfabetização, lá pelo terceiro ou quarto ano.Tem-se três fases da vida bem representadas em seus desafios. A infância e o controle do próprio corpo, a fase adulta e suas responsabilidades, por fim, o início da perda da plenitude da consciência. Tudo construído através de elementos simbólicos de cada momento e, por isso, reconhecíveis por qualquer leitor ou leitora.Único ponto para mim é que realmente a frase de abertura dá a entender inicialmente se tratar do início do ciclo menstrual, mas seguindo a leitura fica claro do que se refere. Parabéns!

  32. toniluismc
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de toniluismc

    Perdoe-me por não ter sensibilidade suficiente para considerar esta uma boa história. Se eu não tivesse lido comentários fora daqui sobre o seu texto, ficaria sem entender que fala sobre a menarca, talvez pelo simples fato de desconhecer essa experiência, já que sou do sexo masculino.

    De toda forma, para o público feminino, especialmente infantil, creio que seja um conto interessante. A percepção da mudança e a relação complexa entre as gerações ficou como destaque.

    Parabéns e boa sorte!

  33. Antonio Stegues Batista
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    O conto conta duas situações na vida do ser humano, quando aprende a controlar suas necessidades fisiológicas, no caso a menina que não fez xixi na cama e quando ela vai contar a novidade para a vó, esta demonstra não a conhecer, ou seja, a avó está com Alzheimer. Como diz o título, coisas da idade na juventude e na velhice.  Conto simples sem grandes mistérios.

  34. Diego Gama
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Diego Gama

    Gostei como em tão poucas palavras você conseguiu contar tanta história. Quem nunca passou por esse momento? Quem não ve na historia um retrato de outrora? Muito bom

  35. leandrobarreiros
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de leandrobarreiros

    Chamo de “técnica” a facilidade com que o autor carrega o leitor pela narrativa, e/ou transmite subtexto, e/ou faz (bom) uso de figuras de linguagem que tornam a leitura agradável.

    Chamo de “interesse” o quanto o texto me fisgou enquanto leitor, o quanto de impacto senti pela leitura.

    Chamo de “objetivo do autor” um palpite do que o autor queria com o texto. É mais um esforço criativo e uma tentativa de fazer leituras mais enquanto escritor do que leitor.

    Uma criança toma um chega pra lá da vovó após um evento importante da sua infância.

    Técnica: Boa. Bastante coisa condensada em… o que? 50 palavras? Não acho que a autora falhou com as escolhas, nem acho que havia propriamente um segredo sobre a idade, a gente que deixou passar mesmo, então isso não há de afetar a técnica.

    Interesse: Acima da média. Eu gosto de um alienígena explodindo um vampiro, mas textos mais singelos também me encantam, especialmente se não são excessivamente líricos. Aqui é um bom exemplo, algo mais direto, terno, retratando duas fases importantes da vida.

    Objetivo do autor: Creio que o autor construiu o texto pra traçar duas fases diferentes da vida, uma otimista e outra mais decadente, em um episódio cotidiano de fácil identificação. Efetivo.

    Houve discussão sobre saber que era uma criança ou uma pré adolescente afetaria o conto e disseram que não sentiram o mesmo impacto por conta da necessidade da inocência da criança. Pra mim é tudo a mesma coisa. O adolescente também é inocente, só que a gente chama a inocência do jovem de burrice.

    Pra mim não afetou a leitura o erro cometido. Reli e achei legal também.

  36. Thata Pereira
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Thata Pereira

    Olá, Tempo!

    Contexto pessoal:

    Li esse conto na frente dos outros porque estavam comentando sobre ele no grupo e não queria que influenciasse na minha percepção. Mas só agora vim comentar. Felizmente, nenhum elemento do conto se conecta com a minha própria história, o que faz com que eu analise o conto de uma forma mais técnica, então vamos lá!

    Análise do conto:

    PRIMOROSO. Esse conto é de uma delicadeza invejável. Por mais que “ficar mocinha” possa nos confundir, todos os elementos para que a gente possa entender que se trata de uma criança que não fez xixi na cama estão ali. E o que eu mais gosto é do fato que não foi preciso nenhum termo, palavra, expressão, que causasse durante a leitura uma forte contradição. “Ficar mocinha” está dentro do contexto de vida das mulheres, o que faz com que a gente pense logo no começo do conto que se trata da primeira menstruação, mas de forma muito simples e singela você nos presenteou com a cama pequena, o pijama seco e com a inocência.

    Conclusão:

    Um conto delicioso. Tadinha da vozinha, mas ela ficou em segundo plano. A menina rouba a cena e o nosso coração. Não sei se vai entrar na minha lista final, mas é um dos contos que estou pensando em incluir.

    Desejo um bom desafio!

  37. bdomanoski
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Li e reli. Reli e li. E acho que só entendi depois de ler alguns comentários, infelizmente. Creio que o autor(a) poderia ter, antes de enviado o conto, se colocado no lugar de um leitor qualquer, tentando supor qual seria a conclusão a qual um leitor qualquer poderia chegar com as palavras utilizadas. Faltou essa análise prévia, na minha opinião Deu impressão que o conto foi jogado meio que do jeito que estava na mente do autor, sem ter ´passado por uma dilapidação.

  38. José Leonardo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Tempo.
    É um conto terno por tratar de um pequeno-grande triunfo de uma criança, o que lhe dá muito orgulho. E tendo em vista que utilizou bem menos que o limite de palavras para uma história que precisei reler e reler (prazerosamente) até captar o sentido que a neta deu às palavras da avó, seu conto me atraiu ainda mais.
    Parabéns e boa sorte neste desafio.

  39. claudiaangst
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    Não vou ler os comentários dos colegas agora. Li e reli o texto, concluí o seguinte: como a mãe chama a filha de “mocinha”, poderia haver duas interpretações. A primeira é que a garota tivesse ficado mocinha, ou seja, tido a sua primeira menstruação. A segunda, a mais provável, é que não tenha feito xixi na cama. O fato de ter o pijama seco já indica que não há fluidos de qualquer natureza manchando o tecido. Então, é uma garotinha que está deixando de urinar enquanto dorme.

    O texto está bem escrito, não encontrei falhas de revisão.

    O(A) autor(a) fornece dicas sutis que esclarecem a situação para o(a) leitor(a). A pergunta da avó, não reconhecendo a garotinha, nos faz pensar em algum tipo de demência. A menina julgou-se muito crescida e diferente, pois até mesmo a sua avó não foi capaz de reconhecê-la.

    O desfecho é meigo, sem grande surpresa, mas arremata bem a narrativa que aborda as várias fases da vida e a velocidade como atravessamos o intervalo entre a infância (menininha) e a velhice (vovó já senil).

    Parabéns pela participação e boa sorte no desafio.

  40. Kelly Hatanaka
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    Uma menininha não faz xixi na cama, vai contar para a avó e ela, senil, não a reconhece. A menina fica com a impressão de ter crescido muito.

    Achei fofo e bem sacado. A ingenuidade infantil respondendo às perdas da idade. Os desafios do envelhecimento confrontando a inocência.

    Num mesmo conto, em um pequeníssimo espaço, a história fala dos extremos da passagem do tempo e, de forma resumida, mostra uma vida inteira.

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  41. Priscila Pereira
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Tempo! Tudo bem?

    Eu gostei muito do seu micro! Muito fofo! 😍

    Estão interpretando errado, só por causa da palavra “mocinha” já deduzem que seja a primeira menstruação, mas claramente é uma menininha que está com o “pijama seco”(!!!) porque não fez xixi na cama nesse dia e a mãe comemora dizendo que ela não é mais um bebê e sim uma mocinha (coisa de mãe).

    Falta de um pouquinho de atenção na leitura, né…

    Mas sobre o conto em si, gostei muito, pq tem três fases da vida: a menininha, a mãe e a avó. Uma que está aprendendo a regular as funções básicas do corpo, outra que está em pleno vigor da vida, feliz com as realizações da sua cria e a última, que possivelmente por causa da idade ou de uma doença já perdeu o domínio sobre o corpo e a mente e todos passamos e passaremos por isso.

    Tudo isso escrito de forma leve e compacta! Lindo!

    Parabéns! 🎉👏🏻

    Boa sorte no desafio!

    Até mais!

  42. Afonso Luiz Pereira
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    Esse miniconto é muito sutil e trabalha com símbolos que sugerem a transição da infância para a adolescência, marcada pela primeira menstruação. A escolha de termos como “criança” e “pequena cama” reforça essa sensação de mudança repentina, como se a protagonista estivesse saindo de um mundo e entrando em outro de forma quase mágica.

    O uso do termo “criança” tem uma intensidade que enfatiza a transformação; se fosse “adolescente”, tudo ficaria mais direto, mas talvez perdesse parte da poesia e da surpresa.

    A reação da avó, no entanto, gerou, pelo menos para mim, dúvida. Recorri aos comentários dos participantes para tentar entender melhor a fala dela. Não sei se a velhinha sofria de Alzheimer. Acho que não. Talvez tenha sido um comentário ranzinza por perceber a neta se tornando uma “mini adulta”, ou até uma brincadeira que validasse a mudança, emulada numa cara de raiva. Não sei.

    De qualquer forma, a questão importante aqui é que o miniconto procura capturar bem a essência de um rito de passagem de forma econômica e sensível. Gostei.

  43. Amanda Gomez
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    Esse é um dos contos que ficam melhores depois de uma releitura. Eu até entendi a confusão dos colegas, achando que se tratava de uma passagem da infância para a adolescência, ou até mesmo de menstruação (rs). Mas uma leitura mais atenta deixa tudo óbvio. Está tudo aí: “CRIANÇA corre para a cozinha. CAMA PEQUENA.” Trata-se de desfraude, ainda é uma menininha, com a ingenuidade típica da idade.

    Achei seu conto ótimo. Num primeiro momento, pode causar uma estranheza, acredito que pela escolha de palavras, mas a confusão o torna até divertido de desvendar. Temos aqui duas evoluções: a menina que dá um passo à frente no ciclo da vida e a avó que regride, talvez por alguma doença típica da idade.

    A menina nos brinda com sua ingenuidade ao achar, por conta da confusão da avó, que realmente cresceu a ponto de não ser reconhecida. Talvez a “cara de brava” tenha deixado o conto um pouco ríspido e perdido um pouco de sutileza, mas é absolutamente verossímil.

    O título caiu como uma luva.

    Parabéns pelo trabalho!

    Boa sorte no desafio.

    • TEMPO
      21 de janeiro de 2025
      Avatar de TEMPO

      Querida, Amanda

      Estava aqui sem tempo para responder a tantas mensagens, Havia desistido, o micro é meio aberto, cada um entenda como quiser, estão sendo tão gentis em seus entendimentos. Acho que está valendo tb, microcontos geralmente geram intepretações diversas. Mas quando li esta sua mensagem, arrumei um tempinho para agradecer e dizer que acertou em cheio. Dicas como a “pequena cama”, a “criança”, o “pijama seco” mostram que era uma criança, que naquela noite não havia mijado nos lençois. Talvez ela tenha tido tempo de ir ao banheiro naquela madrugada.

      Não devo ter tido tempo para pensar que a palavra mocinha remeteria automaticamente à menstruação. Quando vi as mensagens pensei que talvez devesse ter colocado um menino.

      “A menina nos brinda com sua ingenuidade ao achar, por conta da confusão da avó, que realmente cresceu a ponto de não ser reconhecida” – perfeita (posso dizer que te amo?). Seria estranhouma adolescente ter este pensamento, certo? Essa seria outra evidência de que era uma criança.

      O Alzheimer tem como alguns dos principais sintomas a falta de memória e a mudança de humor, por isso a questão da braveza da avó. Poderia ter deixado mais claro, sim, nem sempre o que está na cabeça do autor vai na do leitor. Às vezes é falta de tempo.

      Muito obrigado

      ass: Tempo

  44. Juliana Calafange
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliana Calafange

    Um conto que trabalha a relação jovem-velho.

    Não sei se entendi completamente, mas parece que a vó está já avançando na senilidade, que vê sangue no lençol, quando não há sangue algum na verdade. Essa ideia é reforçada pela pergunta “quem é você, menina?”, que vem logo depois. Um bom texto, se for sugerir alguma coisa seria revisar tentando deixar isso um pouco mais marcado. De qualquer forma, o leitor fica a imaginar o que está acontecendo com a vó, e isso é bom. Parabéns.

  45. Evelyn Postali
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Evelyn Postali

    Retratar de forma delicada e profunda o marco de passagem da infância para a adolescência. A mãe celebra. A avó questiona. A menina inocente e surpresa, com certeza. Três gerações, cada uma refletindo o impacto emocional do momento. Muito poético, esse micro.

  46. Vítor de Lerbo
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Vítor de Lerbo

    É difícil gerar um emaranhado de emoções em poucas palavras. Alegria, ternura, tristeza. Tudo isso está presente.

    Um conto simples, porém profundo, tratando sobre as questões de três gerações de mulheres.

    A confusão da criança, não conseguindo compreender os novos limites da avó (o que nos é explicado no título, assim como a vitória da netinha) gera comoção imediata.

    Boa sorte!

  47. Thales Soares
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Achei este conto um pouco piegas. Na realidade, ele está muito bem escrito e bem desenvolvido, mas seu tema não conseguiu me fisgar.

    A história trata sobre uma garotinha que tem sua primeira menstruação. E então ela vai contar pra avó dela, mas a avó está gaga, e já começa a dar indícios de demência ou qualquer tipo de doença degenerativa do cérebro. Aí o conto acaba.

    Há aqui um contraste da juventude com a velhice. Interessante, mas não é tanto o meu estilo. Tenho certeza que há muitas pessoas que vão adorar.

    A imagem de capa do conto é um pouco…. estranha? Achei que o estilo cartooizado dessa flat art não combinou com o tom mais sério da narrativa.

    Boa sorte no desafio.

  48. Nelson
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Nelson

    Não gostei muito desse. Enfim, me parece uma aceleração temporal, na qual a garota que logo “vira mocinha”, ao virar a esquina do quarto para a cozinha então já é uma jovem adulta e, por ventura das hábitos dos jovens adultos, torna-se irreconhecível para a avó. Entendi bem? Sei lá, não encontrei nada no texto que me chamasse muita a atenção.

  49. Nilo
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Nilo

    Micro conto sucinto. Leitura clara. Deu para perceber a intenção da percepção do tempo para as diferentes personagens. Um detalhe porém, me incomodou, a neta interpreta a falta de memória (ou o mal humor) da avó como uma confirmação da sua mudança? No mais, muito bem escrito.

  50. geraldo trombin
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de geraldo trombin

    A transformação na vida de duas mulheres – neta e avó – num pequeno espaço/tempo, demostrando a arte da concisão. Parabéns!

  51. andersondopradosilva
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    Coisas Da Idade versa sobre o passar do tempo, sobre amadurecimento e envelhecimento. A neta amadurece, virando mocinha. A avó envelhece, virando ranzinza. Li os comentários dos demais, mas, estranhamente, não vi na velha nenhum tipo de esquecimento ou adoecimento do tipo Alzheimer. Como o texto é uma anedota, um texto de humor, imaginei a velhinha, imaginei a família toda, como pessoas engraçadas, animadas, alegres. Então essa velhinha alegre toma um susto com a aproximação da netinha eufórica e a repreende em tom jocoso, “quem é você, menina”, não a reconheço, tome tento. É que a menina é, de regra, bem comportada, comedida, quando aparece na cozinha toda serelepe, a avó não reconhece [seu comportamento]. É isso, divergi na interpretação. Quanto ao conto, adorei. Conciso, divertido. Usa o título a seu favor. Tanto a menstruação da menina quanto a reação da avó são coisas da idade. O pseudônimo também serve muito bem aos intentos do autor. A imagem poderia ser melhor, mas pouco importa ao texto avaliando em si.

  52. Elisa Ribeiro
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Elisa Ribeiro

    um primor de concisão! Muitas palmas pra você, autor, cuja identidade desconfio seja de uma certa amiga contista. Será? Um dos meus preferidos até agora 💛

  53. Marcelo
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Marcelo

    Microconto sobre o tempo e no que nos transformamos através dele. O começo e o princípio do fim. Tema muito bem trabalhado na medida certa com as palavras.

  54. antoniosodre
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Sodre

    Um miniconto curto, mas poderoso. A menina que vira mulher e a vó que se esqueçe. Seria alguma doença ou fato de que a criança virou mulher? Isso a escritora deixou para o leitor interpretar, o que é uma técnica bem interessante para um conto e não é fácil de se fazer em um miniconto.

  55. Luis Guilherme Banzi Florido
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Bom dia/boa/tarde/boa noite e um bom ano pra nós, amigo entrecontista. Bora começar um novo ano arrasando na escrita! Parabéns pela participação nesse primeiro desafio no ano,! Pra mim, escrever micro conto é um macro desafio kkkkkk. Bora pra sua avaliação, mas, por favor, não leve minhas palavras a sério demais, afinal, micro conto é algo muito fora da curve e é difícil até analisar. Pra ajudar, criei um micro sistema que espero que ajude a ser justo com todos os amigos. Bora lá!

    *Micro resumo:* menina cresce, vovó se esquece. Conto sobre amadurecimento e envelhecimento. Alzheimer.

    *Microsensações:* um conto bem curtinho (50 palavras), que usa o título e a imagem a seu favor para criar o ambiente necessário e causar mais empatia no leitor (a avó parece uma velhinha fofinha na foto, e a neta está feliz, marcas de uma relação que parece ter ficado no passado, e cujos efeitos a menina ainda vai sentir). Mas o conto em si, as palavras escritas, excluindo título e imagem, não me pegaram tanto. Eu percebi a ideia e o sentimento, mas achei pouco impactante.

    *Impacto:*

    Micro –> como já explicado acima, esse conto não me impactou tanto, apesar de ter entendido qual era a ideia do autor para causar impacto.

    Médio

    Macro

    *Uso das pouquíssimas palavras permitidas:* o autor ousou e usou apenas metade do limite. Nesse quesito, é um bom conto, pois diz muito com poucas palavras, e inteligentemente usa a imagem e o título para contar mais coisas. Um uso esperto dos recursos disponíveis.

    *Conclusão de um leitor micro-capacitado a opinar sobre micro contos:* fui visitar minha prima Rogéria, testemunhei uma cena de esquecimento de uma vovózinha por sua neta, mas o impacto não foi tão grande. Pobre família, um caminho tortuoso pela frente, mas não senti que a cena me passou o impacto e a dor desse momento de forma plena.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

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Informação

Publicado às 19 de janeiro de 2025 por em Microcontos 2025 e marcado .