EntreContos

Detox Literário.

À primeira vista (Sabrina Dalbelo)

Foi um acidente. Aconteceu quando andava de bicicleta, pensando no bolo de laranja que faria para o lanche da tarde.

Sorriu e fechou os olhos para buscar o aroma na memória.

Não viu o caminhão. Puxou o freio e as laranjas caíram na via.

Foi quando aquele anjo de olhos impenetráveis lhe estendeu a mão, para nunca mais soltar.

54 comentários em “À primeira vista (Sabrina Dalbelo)

  1. Sidney Muniz
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Sidney Muniz

    Até aqui o conto mais fofo do desafio, que graça!

    É assim um primeiro encontro, poderia ter sido algo trágico, mas aqui não, aqui tudo aconteceu para que duas almas se encontrassem e se apaixonassem.

    Lindo!

    parabéns, em poucas palavras temos um belo romance!

  2. Diego Gama
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Diego Gama

    gostei muito até a parte em que cita o anjo, me deixou explicitado demais sem precisar. Mas está muito bacana!

  3. Pedro Paulo
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    COMENTÁRIO: Morte em meio a um momento banal, como muitas vezes esse momento definitivo que dá sentido à vida acontece. Entretanto, para mim, o impacto foi só o do caminhão mesmo, talvez pela escolha das primeiras palavras, que já antecipam o desfecho e tiram parte do interesse na leitura.

  4. Raphael S. Pedro
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Conto muito bem amarrado. Início, fim, sem muitos floreios. Aqui conseguimos imaginar vários personagens guiando a bicicleta e talvez isso seja o bacana. Parabéns, merece estar entre os favoritos.

  5. Roberta Andrade
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Roberta Andrade

    Achei um conto muito delicado! A transição do acidente para o encontro foi muito bem construída, e o desfecho sutil deu uma beleza poética e reconfortante ao texto.

    Parabéns e boa sorte!

  6. André Lima
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de André Lima

    Muito legal o conto, com uma poética bem interessante. A narrativa é simples, trata-se de um acidente fatal. Acho que o trabalho foi bem executado, com uma técnica redondinha.

    Bom trabalho!

  7. Renato Silva
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Renato Silva

    Olá, tudo bem?

    Um pequeno e trágico relato de alguém que estava pedalando, carregando algumas laranjas para fazer um bolo, mas que se distraiu com memórias agradáveis e acabou colidindo com um caminhão. Sua próxima visão foi a de um anjo (sentido figurado ou literal) lhe estendendo a mão.

    Gostei do microconto. Foi bem claro, objetivo, trazendo uma breve cena, mas bem descrita e que me possibilitou visualizar toda a cena. Tudo bastante simples, mas bem acertado. Não teve um grande “impacto” no final, mas eu não considero que isso seja a coisa mais importante em um microconto. É apenas um dos aspectos e sua falta pode ser bem compensada por um tema interessante ou uma execução bem feita, com as palavras certas para aquele contexto.

    Boa sorte.

  8. Felipe Lomar
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Felipe Lomar

    amor a primeira vista. Não é muito original, mas as vezes até os maiores clichê rendem boas histórias. O problema aqui é que o conto não “conta” o suficiente por si só. Não tem muito subtexto. Não tem algo intrigante. Parece mais início de algo maior. Deixa o leitor no meio da estrada esperando por algo mais que nunca veio

    boa sorte.

  9. Guaxinim dourado das montanhas.
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Guaxinim dourado das montanhas.

    Olá. O seu texto me encantou pela facilidade como vc conseguiu criar imagens vibrantes em minha imaginação. As laranjas, a bicicleta, os pensamentosda protagonista, o projeto de vida e a sobremesa em curso, todas interrompidas pelo brusco acidente, e o final, que traz um quadro recompensador, como se o autor pedisse desculpas ao pela interrupção do prazer sensorial criado para nós, leitores embevecidos

    Não há certezas, mas pela desproporcionalidade entre a frágil bicicleta e o pesado caminhão, acredito que foi estabelecido um trágico final. A despeito de qualquer escolha de quem escreveu, foi uma experiência tanto surpreendente quanto agradável. Parabéns.

  10. THAIS LEMES PEREIRA
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de THAIS LEMES PEREIRA

    Olá, Laranjinha.

    Contexto pessoal

    O conto não me levou a nenhuma lembrança ou história. E isso não interfere na minha avaliação, apenas resolvi contextualizar em todos os comentários.

    Análise do conto

    Poucas palavras, linguagem simples, mas extremamente impactante. Não li os comentários, não sei se os colegas acreditam que a/o personagem veio a morrer, mas levando em consideração o tamanho de um caminhão e de uma bicicleta, acredito que sim. Mas acho que o singelo aqui é exatamente isso. Se a gente quiser, evitando reconhecer o que de fato aconteceu, podemos imaginar que nada de ruim aconteceu e podemos encarar anjo como uma pessoa bondosa que a ajudou.

    Conclusão

    Gostei muito do conto, da simplicidade do texto e dos aromas. Vou colocar na minha lista de possíveis indicados.

    Desejo um bom desafio!

  11. Luis Fernando Amancio
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Fernando Amancio

    Oi, Laranjinha, (tudo certo com o Acerola? rs)

    Como leitor, agradeço por compartilhar conosco seu texto. Participar de um desafio exige coragem, expor-se de forma cega ao julgamento dos pares. Seu conto é simples e correto. Conta uma história com linguagem competente e narrativa bem equilibrada. Ao que tudo indica, foi um acidente fatal, mas ficamos torcendo para não ser, afinal quem quer mal a uma pobre moça que anda de bicicleta buscando na memória o aroma de um bolo de laranja?

    Seu conto me lembrou uma música que minha filha cantava, sobre um tomatinho vermelho que pela estrada rolou, veio um caminhão grande (bibi) e o tomatinho amassou (ketchup virou, ketchup virou).

    Não sei se gosto da expressão “anjo de olhos impenetráveis”. Parece título de romance da Amazon KDP. Em minicontos, toda palavra conta. Então, uma expressão que não diz nada exatamente (e desde quando olho tem que ser penetrável?) atrapalha.

    Boa sorte no desafio e parabéns!

  12. leandrobarreiros
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de leandrobarreiros

    Chamo de “técnica” a facilidade com que o autor carrega o leitor pela narrativa, e/ou transmite subtexto, e/ou faz (bom) uso de figuras de linguagem que tornam a leitura agradável.

    Chamo de “interesse” o quanto o texto me fisgou enquanto leitor, o quanto de impacto senti pela leitura.

    Chamo de “objetivo do autor” um palpite do que o autor queria com o texto. É mais um esforço criativo e uma tentativa de fazer leituras mais enquanto escritor do que leitor.

    Tenho comentado que respeito bastante quem cria um texto um pouco mais singelo para criar uma narrativa interessante. É o caso, aqui. No fim, acho que falta um pouquinho mais de impacto para o conto funcionar melhor, mas é agradável.

    Técnica: Acima da média. O autor usa linguagem direta para criar a cena de um evento “típico”. Não tanto o choque com um CAMINHÃO, mas alguém caindo da bicicleta (foi mais a minha leitura). Apensar de ser um evento cotidiano, a linguagem não trava o texto e carrega o leitor com facilidade até o final.

    Interesse: Mediano. Apesar da capacidade técnica e do uso de linguagem que me agrada, como mencionei, sinto que falta um algo a mais no conto. Ou talvez a menos.

    Objetivo do autor: Emocionar o leitor com uma história de final feliz, tão rara hoje em dia.

  13. Thiago Amaral Oliveira
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Thiago Amaral Oliveira

    O conto é simples, sem grandes significados, apenas uma história de amor. A autoria inseriu um elemento de dúvida ali, que funciona bem e é interessante. Mas, como disseram aqui antes, o título meio que nos força a ter uma interpretação como mais provável. Também acho que poderia ser outro, pra manter a ambiguidade.

    É uma história forte no quesito técnico, por estar simples e bem escrito. Flui muito bem. Por outro lado, não apresenta nada muito novo ou profundo. No meu caso, procuro coisas mais fora do normal, por isso não ficará no top 15, provavelmente. Mas reconheço os méritos de uma história boa e simples.

  14. jowilton
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de jowilton

    O conto narra a história de um acidente, quando um caminhão atropela uma pessoa de bicicleta. O final e o título dão a entender que a pessoa apaixonou-se pelo anjo e acabaram juntos para sempre. No entanto, esse anjo foi um anjo de verdade ou uma anjo metafórico que acabou acudindo o atropelado? Foi uma boa sacada. Devo admitir, que para mim, a pessoa atropelada morreu e o anjo era de verdade. O impacto foi médio. Bom conto.

    Boa sorte no desafio.

  15. claudiaangst
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    Acho muito pouco provável alguém de bicicleta colidir com um caminhão e sobreviver. No entanto, o conto não fala que houve um atropelamento de fato. Só sabemos que a moça não viu o caminhão e puxou o freio. Então há uma chance mínima de o anjo ser o homem da sua vida e que a acompanharia pelo resto dos seus dias terrenos.

    Por outro lado, não ter visto o caminhão pode indicar que a moça foi pega totalmente de surpresa e o acidente ter sido fatal. Nesse caso, era mesmo um anjo que lhe deu a mão e seguiu com ela. Pra sempre? Isso já não sei… Não entendo de eternidades.

    Não encontrei falhas de revisão. Linguagem clara, com um toque poético e romântico. Cena bem elaborada deixando um desfecho com duplo sentido.

    Parabéns pela participação e boa sorte.

  16. Fernando Cyrino
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fernando Cyrino

    Olá, Laranjinha, pois é, você me traz aqui no Desafio um conto bem aberto… Permite-me viajar na maionese em dois sentidos: de um lado a efemeridade, vem a tragédia e a vida se esvai, mas nessa hora trágica chega o meu anjo da guarda e me toma a mão segurando-a e jamais a soltando. Do outro lado o sentido do amor que chega. Do amor à primeira vista conforme sugerido no título, né? Parece-me o caminho mais plausível e o amor se mantém, apesar da perda das laranjas, pela vida afora. Laranjinha por aqui também é o apelido das bicicletas do banco Itaú. Achei legal a referência como também ao filme com o Cage que esqueci o nome… Abraços e sucesso no desafio.

  17. Bia Machado
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Plot: Moça quase é atropelada por um caminhão enquanto anda de bicicleta, alguém lhe estende a mão e é com essa pessoa que ela vai ficar. E, segundo o título, foi amor à primeira vista.

    Desenvolvimento: O conto narra uma situação trivial do dia a dia, alguém indo de bicicleta para casa, pensando nos afazeres, mas há uma quebra no penúltimo parágrafo quando a mulher não vê o caminhão.

    Destaque: destaco a forma de narrar algo tão trivial do cotidiano. Poderia ser melhor? A meu ver, sim. mas digo isso a partir da minha visão de leitora. Que é bem diferente da visão que o escritor/escritora teve.

    Impressões da leitura: Foi uma leitura tranquila, sem grandes contratempos. Sinceramente, na primeira leitura que fiz já pensei no trágico, que ela morreu, que o anjo é o da morte etc. e penso que foi essa a intenção do autor/ autora, não exatamente de fazer isso, mas de desviar nossa atenção para algo que fosse da “alçada do fantástico”, mas em uma segunda leitura, atentando bem para o título e para a construção do último parágrafo, foi nada mais do que o primeiro encontro de duas pessoas. Se fosse novela da Glória Perez, a gente ouviria a música ao fundo: “Somente por amor… a gente põe a mão… no fogo da paixão… e deixa se queimar… somente por amor…” etc.

  18. danielreis1973
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    Gostei da premissa. Não consegui associar com o título, porém. As frases certeiras, levam a história para frente. Somente na última frase, fica a dúvida se esse anjo seria o salvador ou o Anjo da Morte, que viera lhe buscar. Um conto bem direto, porém, sem nenhuma palavra sobrando. Parabéns!

  19. JP Felix da Costa
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de JP Felix da Costa

    Já li o texto várias vezes e fico sempre com a sensação que algo não bate certo. Será a diferença no português que me impede de o interpretar totalmente? Não consigo precisar.

    Apesar desta dificuldade, creio compreender a história. Relata um encontro entre duas pessoas que nunca mais se separaram, tudo derivado de um acidente provocado por uma distração.

    Está interessante, algo poético, mas não me conseguiu conquistar. Talvez a sensação que me deixa tenha a culpa, não sei…

  20. Andre Brizola
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Laranjinha!

    Seu conto é singelo, bonitinho mesmo, consigo quase imaginá-lo quadro a quadro com a Magali e o Quinzinho, nos traços tradicionalíssimos de Maurício de Souza.

    Dentro da proposta, ele apresenta um enredo bastante completo, um início de romance que se dá por um acidente. Aquele clássico olho no olho que vai se tornar algo eterno. O toque, o símbolo do início, da oferta de segurança. Tudo muito clássico.

    Em uma segunda interpretação, posso entender também que a Magali da história sofreu um acidente mais sério e, na verdade, que lhe estende a mão não é o Quinzinho, e sim o Anjinho, e agora ela passa a fazer parte da turma do Penadinho, e não da Mônica.

    Nas duas maneiras, acho que o conto funciona. Gosto mais da primeira interpretação, pois me parece um roteiro mais óbvio, mas menos utilizado aqui no desafio, por incrível que pareça. Vou com o romance, e não com a morte.

    É isso, boa sorte no desafio!

  21. Gustavo Araujo
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Acredito que para funcionar bem um microconto precisa de camadas diferentes. Para além da história literal que é contada pelas palavras, é preciso haver tramas subjacentes, dilemas e dramas escondidos nas entrelinhas, algo que se revele somente ao fim da leitura, ou até mesmo em uma segunda ou terceira leitura.

    Aqui há algo próximo disso. A narração é plana e simples, revelando um acidente sofrido por alguém que andava de bicicleta carregando as laranjas que seriam usadas para fazer um bolo. No fim, após o infortúnio, alguém lhe estende a mão. Pode ser um homem bonito, o início de uma história de amor, ou pode ser um anjo, fazendo entender que a pessoa morreu, terminando para sempre sua história.

    Essa dubiedade é, por assim dizer, o charme da narração. Não dá para ter certeza de nada e cada leitor pode interpretar como quiser.

    No fundo da minha mente lembrei do desfecho da série “One Day” e não pude evitar um gosto agridoce na boca, reforçado pelas menções às laranjas. Enfim, um bom conto. Não encanta, já que carece de certa poesia nas entrelinhas, mas cumpre bem o objetivo de entreter.

  22. toniluismc
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de toniluismc

    Olha, Laranjinha, seu texto foi bem escrito, mas para o nível do Desafio, infelizmente já vai ficar fora da lista. Talvez se eu tivesse no início das leituras, até acharia bonitinho, mas o fato é que o tema carece tanto de originalidade quanto de impacto. De toda forma, vou me esforçar pra fazer uma análise técnica, visto que você se esforçou para fazer algo bem feito.

    Existe aqui uma narrativa de um encontro fortuito e transformador, no qual um acidente de bicicleta se torna o ponto de partida para um novo relacionamento. O texto é marcado pela simplicidade e poesia, buscando trazer ideias de amor, acaso e a força da vida.

    A brevidade do momento do acidente e a sensação de eternidade do encontro são o ponto alto do conto.

    Parabéns pela iniciativa e boa sorte!

  23. Antonio Stegues Batista
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    O conto mostra o encontro de duas pessoas que sentem amor à primeira vista e faz alusão do primeiro contato ao casamento duradouro. Um texto sem grandes mistérios, cem reviravoltas, simples e terno para quem gosta de melodramas. Pois é, eu gosto mais de contos de terror, fantasia, ficção científica, histórias fantásticas então, achei o seu conto bem bonitinho. Valeu.

  24. fcaleffibarbetta
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de fcaleffibarbetta

    Oi, Laranjinha

    Bonito e enigmático seu conto. À primeira vista, parece simples, mas quando nos atentamos ao final, ficamos pensando, como assim para nunca mais soltar? Então, morreu? Se o anjo a salvou, ele ficaria com ela para sempre? Pode ser. Isso fica para a imaginação do leitor. Gostei.

    “Não viu o caminhão. Puxou o freio e as laranjas caíram na via” – ver, ela viu. Se não tivesse visto, não teria puxado o freio. Entendemos, mas faltou alguma coisa.

    Parabéns pelo conto.

  25. Amanda Gomez
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    Seu conto me fez lembrar, com riquezas de detalhes, o filme Cidade dos Anjos. Tanto que ficaria surpresa se o(a) autor(a) não tivesse feito essa referência de caso pensado… Tem até a questão das laranjas! No filme, eram as peras. E, por fim, o anjo.

    Também me lembrou a morte da protagonista do filme Um Dia. Do mesmo jeito: ambas distraídas  numa bicicleta e atropeladas. Essas referências claras podem ter prejudicado um pouco a imersão no seu conto.

    Mas, analisando como um todo, acabei tendo duas interpretações. A primeira é sobre como a vida é um sopro e qualquer momento pode ser o último. E como não temos controle nenhum sobre isso.

    A outra, que acho que foi o que o(a) autor(a) quis sugerir, é que não é um conto sobre uma tragédia, mas sim sobre um novo começo. Ela freou a tempo. O que caiu no chão foram as laranjas. E os olhos penetrantes podem ser de alguém que a resgatou dessa situação perigosa. “Nunca mais soltou” pode significar que se apaixonaram e viveram felizes para sempre.

    Será que viajei? Bom, se sim, fiz meu papel de leitora, rsrs.

    Parabéns pelo trabalho.

    Boa sorte no desafio!

  26. Nelson
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Nelson

    Nossa, isso me lembrou o final do filme Cidade dos Anjos, não o alemão, aquele com o Nicholas Cage. Bom, eu achei uma cena, uma cena triste e infeliz na vida de uma pessoa, e no final não sei se era um anjo de verdade ou uma pessoa, uma enfermeira, uma mulher, em quem ele se apaixonou e viveu feliz depois, mesmo machucado. É um conto simples, não muito criativo, que faz uso já de uma passagem bastante utilizada na literatura em geral.

  27. Victor Viegas
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Victor Viegas

    Olá, Laranjinha!

    Achei meio confuso. O texto fala sobre laranja, pois o personagem carregava a fruta, o pseudônimo é “Laranjinha”, então penso que seria uma sátira, mas não é uma sátira, nem humor tem. O final aparentemente ambíguo não me cativou. Seria uma crítica ao clichê de filmes românticos? Mas fala de anjo, então o personagem morreu, certo? Afinal, qual o tema desse micro? Enfim, boa sorte!

  28. Elisa Ribeiro
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Elisa Ribeiro

    À primeira leitura, encontrei uma história de morte no seu texto. À segunda, à luz do título, uma história de amor. Amor & morte, os dois temas mais recorrentes da literatura. E da vida. Essa ambiguidade, que dialoga de modo metalinguístico com o conto, aliada à graciosidade formal do seu texto me encantou. Micro perfeito! Estarás na minha lista, autor. Com certeza. Sucesso! 

  29. Sabrina Dalbelo
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Sabrina Dalbelo

    Olá, Entrecontista,

    Finais dúbios geram pontos extras. Seria o amor que está no ar ou a morte que deu a última palavra?

    Afinal, os olhos impenetráveis ocorrem pela imersão total do personagem, absolutamente aturdido, diante desse ser que lhe estende a mão.

    Bem legal, obrigada pelo texto.

  30. Juliano Gadêlha
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliano Gadêlha

    Amei como o autor consegue deixar o final totalmente aberto sem causar uma sensação de ausência de elementos. Aqui, a interpretação do leitor pode ir para qualquer um dos lados, ambos bastante satisfatórios. Eu mesmo fico bem dividido entre o trágico e o romântico, e essa dúvida é muito instigante, um grande mérito do texto. Parabéns!

  31. Juliana Calafange
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliana Calafange

    Que conto fofo, Laranjinha. Gostei muito.

    Com linguagem precisa e esmero na escolha das palavras você constrói uma “pré-história” de amor, pois o que vemos é o como a protagonista conheceu seu amor da vida toda. Ela o chama de anjo e isso faz a ligação com os possíveis significados para esse personagem: é um anjo que lhe estende a mão e a leva para a morte? É anjo porque lhe salvou a vida ou porque é um homem lindo com cara de anjo? Você criou belas imagens num conto sucinto e coeso. Parabéns.

  32. Kelly Hatanaka
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    Lembrei do filme Cidade dos Anjos.

    A pessoa estava andando de bicicleta, bateu no caminhão e foi resgatada por um anjo.

    Achei triste e bonito.

    Pensei se a pessoa teria sobrevivido e o anjo seria, então, menos literal. Mas, na minha leitura não. A frase “Não viu o caminhão”, pra mim, indica que era tarde demais. Se fosse “Freou assim que viu o caminhão”, eu teria a impressão de que ela se salvou. Estranho, né?

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  33. Marco Saraiva
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Marco Saraiva

    Gostei da pegada do conto. O(a) autor(a) parece conhecer bem o público do EC, sabe que aqui os contos dramáticos são famosos, e brinca com isso: o texto sugere o tempo todo que a personagem vai ser atropelada, e de certa forma pode até mesmo ser interpretado assim (um anjo pegando em sua mão? Suspeito, rs rs).

    Mas a imagem mais nítida aqui é justamente a de uma paixão a primeira vista, um homem que ajudou-a a se levantar. Gostei também de como, mesmo sem descrevê-la, a cena das laranjas caindo sobre a via e sendo esmagadas pelo caminhão é impactante, sugere um cenário alternativo, meio que o que o leitor imaginava que aconteceria com a personagem.

    Gostei!

  34. Afonso Luiz Pereira
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    Realmente, eu gosto de bolo de laranja, mas não é por isso que gostei deste miniconto. A primeira coisa a destacar é a simplicidade harmônica das frases. O texto corre liso, sem excessos de vírgulas ou quebras desnecessárias. Aqui temos um bom exemplo de miniconto, porque consegue contar uma história completa em poucas palavras, trazendo camadas de interpretação e explorando uma narrativa sensível.

    O contraste entre a tensão inicial (o acidente) e o desfecho emocional (o encontro com o “anjo”) cria um equilíbrio que, na minha opinião, envolve o leitor de maneira natural. Sobre a ambiguidade do desfecho, muito comentada entre os participantes, eu prefiro acreditar que a “moça” (essa atribuição é por minha conta) não morreu. Levou um pastel feio na via, laranjas pra todo lado, e um rapaz, já de olho na beldade, se ofereceu para ajudá-la a se recompor. Daí veio o amor “à primeira vista” (inclusa no título), com direito a brilho e cabelo esvoaçantes em slow motion. Afinal, relacionamentos duradouros muitas vezes surgem dessas ocasiões inesperadas. Gostei. Parabéns!

  35. Givago Domingues Thimoti
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Givago Domingues Thimoti

    À primeira vista (Laranjinha)

    Bom dia, boa tarde, boa noite autor(a)! Espero que esteja bem! Meus critérios de avaliação foram escolhidos baseando-se em conceitos que encontrei sobre o gênero microconto na internet. São eles: utilização do espaço permitido, subtexto, impacto, escrita. Nesse desafio em específico, não soltarei minhas notas no comentário. E, por fim, mas não menos importante, gostaria que você tivesse em mente que microcontos são difíceis de escrever e difíceis de avaliar; logo, não leve tanto para o lado pessoal se o meu comentário não estiver bom o suficiente, por qualquer motivo que seja. Garanto que li com o cuidado e a atenção que seu conto merece, dando o meu melhor para tanto contribuir com a minha opinião quanto para avaliar de uma forma justa você e os demais colegas.

    É isso! Chega de enrolação e vamos para o meu comentário:

    Ø  Breve resumo:

    Gatilho! Uma pessoa é atingida por um caminhão enquanto se preparava para fazer um bolo de laranja. Igual ao filme Um dia…

    Ø  Utilização do espaço permitido:

    Esse conto é sucinto, feito na medida certa. Me peguei relendo, imaginando cada pedacinho do texto e montando a cena.

    Ø  Subtexto:

    O que está nas entrelinhas é simples. A história é fechada até o momento do acidente, deixando um mistério; quem que busca a mulher? Um homem, um Salvador ou um anjo, pronto para levá-la ao paraíso?

    A resposta é de responsabilidade do leitor e passa pela fé!

    Ø  Escrita:

    Simples, com palavras bem calculadas. Um conto singelo, mas bem poderoso. Trabalho bem feito!

    Ø  Impacto:

    Esse microconto é um trabalho extremamente competente. Creio que reúne todas as características desejáveis num texto desse gênero. Por enquanto, compete por um lugar no meu TOP 15.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    PS: deu vontade de comer um bolinho de laranja com café… af, maldira dieta!

  36. Mauro Dillmann
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

    Quando li o título, remeti imediatamente à canção de Chico César.

    O conto tem dubiedade, deixando para o leitor a compreensão do final.

    O anjo a levou: a pessoa morreu. Ou, a anjo a salvou: “Quando vi você me apaixonei”.

    Um conto bem escrito.

    Parabéns!

  37. andersondopradosilva
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    À Primeira Vista cumpre o papel de história de primeiro amor deste desafio de microcontos. Nosso enamorado pedala seu veículo não motorizado pelas ruas. Esteve no mercado, comprou ingredientes prum bolo delicioso. Fechamos os olhos, imaginamos o frescor e o macio, imaginamos o cheirinho. Mas a cidade não para, nem pros românticos nem pros enamorados, menos ainda pros que pedalam de olhos fechados. Um caminhão cruza o caminho, aciona a buzina. Bicicleta prum lado, laranjas pro outro e nosso romântico todo ralado no chão. A dor só não foi maior porque o consolo tinha olhos impenetráveis e mãos generosas para resgatar nosso destrambelhado protagonista do chão

  38. Leo Jardim
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 Conteúdo (⭐⭐▫): num acidente de bicicleta com sabor de laranja, a protagonista teve encontro com um “anjo” que nunca mais a soltou. À princípio entendi que era o anjo da morte, pois fazia mais sentido dado o acidente. Mas depois pensei que podia ser também um homem que salvou sua vida e se apaixonaram “à primeira vista”, como no título. Acredito que a dubiedade foi proposital.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): simples e boa, como um bolo de laranja

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): dentro do padrão do desafio

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): quando, na primeira leitura, achei que era apenas uma forma bonita de narrar uma morte descuidada, tinha achado meio sem sal. Quando olhei a imagem e o título e vi que tinha uma segunda interpretação, o conto ganhou pontos comigo.

  39. Vítor de Lerbo
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Vítor de Lerbo

    A pessoa que escreveu conseguiu me jogar para lados diferentes duas vezes. A primeira delas, no título: logo imaginamos se tratar de uma história de amor. Após o atropelamento, já pensei que viria algo nostálgico e sobre o luto, o que quase se confirmou com a palavra “anjo”. Como não levei a expressão literalmente, na minha leitura, alguém ajudou a pessoa que estava na bicicleta e ambos se apaixonaram, o que me levou de volta à ideia do título. Touché.

    Simples e bem escrito.

    Boa sorte!

  40. Marcelo
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Marcelo

    O maior mérito do conto está na sua simplicidade, porém com complexidade imagética.

    Parabéns

  41. Rogério Germani
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Rogério Germani

    O caminho inverso do final de Cidade dos Anjos: desta vez, quando o caminhão atinge a bicicleta, o anjo vem resgatar a pessoa amada para nunca mais soltá-la.

    Boa sorte!

    Rogério Germani

  42. bdomanoski
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Gostei da história, está bem escrita e passa uma mensagem. Confesso que ocasionalmente acho o gênero drama um pouco” forçado”, sabe? O autor deste micro parece ser especialista no gênero, sem dúvidas. Mas fiquei com essa sensação. Pra mim, faltou um pouco mais de criatividade, algo fora do lugar comum. Algo que fizesse eu ficar estarrecida. Não teve. Embora esteja bem escrito, começo, meio e fim. Final emocionante. Todos os ingredientes de um bom clichêzão. Mas faltou uma pimenta pro meu gosto. Muito pão com manteiga, pouco acarajé.

  43. Mariana
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Mariana

    Esse conto é como um bolo de laranja – simples e bom, sem grandes coberturas.

    A moça sofre um acidente e, no final, encontra a paz de um anjo (real ou metafórico). Ele possui começo e final, algo que estou valorizando no desafio e é mais complicado de se fazer do que parece.

    A escrita é simples e boa e a imagem é bonitinha, traz a ideia de chá da tarde e delicadeza. É um conto feminino, algo como Lygia Fagunndes Telles. Parabéns ao autor.

  44. José Leonardo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Laranjinha.

    Ainda que pareça haver uma atmosfera romântica no final do seu conto, para mim o “anjo de olhos impenetráveis”, ao menos aqui, é aquele a que se costuma atribuir um capuz e uma foice, e que não é comumente chamado de anjo… Mas se eu levar por esse lado interpretativo, creio que perde um pouco da “graça” da história.

    Foi um momento de alumbramento (ou aniquilamento, como quis inferir anteriormente) bem elaborado, melhor ainda se envolver um caminhão de suco…

    Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  45. Rodrigo Ortiz Vinholo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Simples, direto, bem resolvido. Não é uma história muito original, mas atende bem a proposta. Gosto mais dessa simplicidade sem rodeios profundos e sem universos amplos de interpretação do que outros microcontos que se complicam porque tentam ousar demais.

  46. Fabiano Dexter
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    O conto é simples, mas isso em nada tira o seu valor. O autor(a) conta uma história completa, com início, meio e fim, utilizando poucas palavras.

    Conseguimos ver a cena perfeitamente bem, o caminhão chegando, as laranjas caindo e rolando no chão, e temos um final que contribui para a sensação e harmonia do conto.

    Parabéns!

  47. geraldo trombin
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de geraldo trombin

    Em poucas palavras, o conto contou a que veio: para encantar. E o fez, muito bem-feito. Parabéns e boa sorte.

  48. Nilo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Nilo

    Bucólico, leitura agradável, gostosa de ser lida. Também prefiro a ideia romântica, apaixonou-se pelo anjo. Só achei uma inconsistência: Se não viu o caminhão, por que puxou o freio? Gostei muito de ler. Parabéns. Boa sorte.

  49. antoniosodre
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Sodre

    Acredito que a ideia do microconto funcionou muito bem. É conciso (acho que usou menos que 99 palavras), retrata um cotidiano de maneira cativante, o que é sempre difícil. E deixa um final aberto para interpretações.

  50. Luis Guilherme Banzi Florido
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Bom dia/boa/tarde/boa noite e um bom ano pra nós, amigo entrecontista. Bora começar um novo ano arrasando na escrita! Parabéns pela participação nesse primeiro desafio no ano,! Pra mim, escrever micro conto é um macro desafio kkkkkk. Bora pra sua avaliação, mas, por favor, não leve minhas palavras a sério demais, afinal, micro conto é algo muito fora da curva e é difícil até analisar. Pra ajudar, criei um micro sistema que espero que ajude a ser justo com todos os amigos. Bora lá!

    Micro resumo: uma pessoa andando de bike dá aquela distraída e vai de base ou se apaixona.

    Microsensações: interessante o desfecho desse conto. O jeito como você construiu deixa em aberto se a pessoa se apaixonou pelo motorista do caminhão ou por algum transeunte que foi ajudá-la, ou se morreu e encontrou um anjo. No entanto, o título sugere que foi a primeira opção. Nesse caso, acho que o título atrapalha um pouco, na medida que atrapalha a dualidade que você quis criar no final e dá a resposta. De todo modo, é uma história singela e belamente escrita. Eu quase dei uma tragada no ar junto com ele/ela quando pensei no cheiro de bolo de laranja.. hmmmm..

    Impacto:

    Micro

    Médio –> o conto está bem escrito e traz a dupla possibilidade no final, mas infelizmente como eu comecei a leitura sabendo o título do conto, acabou estragando o impacto que o final pretendia causar.

    Macro

    Uso das pouquíssimas palavras permitidas: uso muito bom, em pouqíssimo espaço nos conta muita coisa e ainda deixa o final aberto com duas possibilidades. Ótimo uso

    Conclusão de um leitor micro-capacitado a opinar sobre micro contos: eu tava tranquilão atravessando a rua quando vi uma pessoa numa bike carregada de laranjas. Eu não tinha certeza do que ia acontecer, mas a cara dela logo me entregou: tá distraída e vai dar de cara naquele caminhão. Uma pena que isso tenha estragado a surpresa, então nem me impressionei quando o caminhoneiro bonitão sem camisa desceu e levou a donzela nos braços.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

  51. Priscila Pereira
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Laranjinha! Tudo bem?

    Eu acho que o/a protagonista morre no acidente e o anjo que aparece está levando sua alma para o além. Mas… Posso estar enganada, né. Acho inclusive que essa foi sua intenção. Deixar para o leitor decidir sobre o quê é o conto. Eu prefiro a versão da morte🤷🏻‍♀️ acho mais interessante.

    Gosto do tema de últimos momentos. Nunca sabemos qual será nosso último dia, nossas últimas horas. Morrer sonhando com um bolo de laranja não é nada mau. 😁

    Gostei do seu conto. É enigmático e cotidiano. Consegui sentir o gosto e o cheiro de bolo de laranja bem quentinho (faço um ótimo).

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    Até mais!

  52. cyro fernandes
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de cyro fernandes

    Laranjinha escreveu um belo conto, bem fluído.

    O mistério se o final é melancólico ou romântico persiste, deixando a emblemática polêmica irresistível.

    Cyro Fernandes

    cyroef@gmail.com

  53. Evelyn Postali
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Evelyn Postali

    O conto é ambíguo. Dependendo da leitura, pode tanto ser interpretado como um encontro romântico ou um encontro com a morte. Romantismo e tragédia, a fragilidade da vida e momentos lindos e inesperados, leveza e brutalidade…

    A história sugere a personagem sendo tirada da mesmice da vida cotidiana por um acidente. Depois da queda, o anjo (entidade-celestial-luminosa) ou um homem (futuro-provável-amor, bem físico-lindo-palpável-e-maravilhoso) estende a mão para a moça, que não é a Teresinha-que-de-uma-queda-foi-ao-chão.

    Dois pontos anotados:
    O “anjo de olhos impenetráveis” sugere algo simbólico, metafórico, para a morte, fim derradeiro, ou para uma transformação – da vida solitária para a vida junto de alguém. Ele “estendeu a mão, para nunca mais soltar” cria essa sensação duvidosa entre o fim (ela morreu, foi pro céu levada pelo anjo) ou de início de algo novo, nesse momento do acidente, estando vulnerável, um estranho oferece ajuda e dá um novo rumo para ela, que estava preocupada com o bolo a ser feito.

    Eu prefiro a versão romântica, mesmo sem ter na sequência o “e foram felizes para sempre até que…”

  54. Thales Soares
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Um continho direto ao ponto. Ideia básica, aplicação sem muito floreio. Uma pessoa estava andando de bicicleta, sofre um acidente, e então se apaixona. Fim.

    Pela imagem de capa, achei que a história seria um pouco mais psicodélica e abstrata… mas tudo é o que parece ser aqui, sem significados ocultos (ou será que eu não entendi nada do que li?).

    Não me conquistou muito… mas reconheço que está bem escrito. Desejo boa sorte para o autor(a).

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Informação

Publicado às 19 de janeiro de 2025 por em Microcontos 2025 e marcado .