Quando você chegar,
Não sei se de nuvem ou de praia,
Não sei se de mar ou de avião,
Serei seu único motivo de estar.
Quando você vier,
não sei se no sol ou na chuva,
no frio ou no calor,
na brisa calma
ou na tempestade que arrasta destemida e impiedosa,
serei um alento que ficou no moinho de contos.
No entorno do campo de girassóis,
serei seu céu.
No caminho que leva os seres ao fim de tudo,
no composto de águas claras e profundas,
num ninar que embala e acalma.
Ou aclama.
Sem mais nem menos,
sem falar de caminhos que descaminharam.
Sem desassossego,
sem poemas esquecidos…
Aliás, todos os poemas serão lembrados…
Não sou versado em poemas, mas como leitor eu digo: um poema muitíssimo bem escrito. Um dos poucos poemas sem rimas que não me incomoda (como todo leigo, gosto de ler poemas rimados. Os sem rima me dão nos nervos, mas no seu caso as palavras casam com tanta naturalidade que não estranhei)
Não gosto das rimas porque elas me prendem. Detesto tudo que me limita. Obrigada por sua visita, tem mais dessa lá na minha página. Será um prazer recebê-lo lá.
Bastante sonoro, apesar de não rimar. O que não é obrigatório, vou te falar. Gostei bastante do romantismo e melancolia; quem dera receber uma carta, assim, de entrelinhas.
Tem mais lá na minha página, visita lá…