Escória (Edivana Berganton)
No começo eu era um deles! Levantava de manhã e fazia minhas abluções. Um beijo na esposa e um abraço no filho. Horas no transporte público e horas mortas, todos … Continuar lendo
Caída (Edivana Berganton)
Ninguém está a salvo nesse mundo. Minhas mãos deslizam pela minha testa oleosa. Meus poros absorvem o óleo e o regurgitam de volta para o ambiente. Tenho fome e sinto … Continuar lendo
Pequenos Prazeres (Edivana Berganton)
Eu poderia sentir o aroma de sol em sua pele! Não, isso é bobagem. Estamos ao sol, mas dela apenas se desprende o aroma do desodorante – eu que não … Continuar lendo
Mãe (Edivana Berganton)
No prenúncio da aurora, sustentadas suas mortiças mãos, abriu os olhos sem vida uma última vez e sorriu com lábios rachados, um leve esgar, uma funesta despedida. Dos olhos verteram … Continuar lendo
Bonecas estupradas (Edivana Berganton)
Sentado aqui, o bucho roncando de fome, ao meu redor os pernilongos fazem sua festa barulhenta, açoitando meu ouvido com seu zunir maldito, e só de pirraça procuro matar o … Continuar lendo