A Promessa e o Xeque-mate em Três Atos (Mauro Dillmann)
Vou escrever essa história em três jogadas. Na primeira, o homem, um professor de matemática na Escola Santo Onofre, faz uma promessa quase em forma de cantiga iniciando o primeiro … Continuar lendo
Sinais (Mauro Dillmann)
Sempre costumei escovar bem os dentes e usar enxaguatório para te encontrar na cama com a boca em hortelã. Prezo que notes a fragrância em alecrim no meu pescoço, minhas … Continuar lendo
Um Velhinho de Óculos, Sandálias e Camisa Laranja de Gola Padre (Mauro Dillmann)
Maria Emília e outras cinco meninas estão sentadas na calçada, debaixo de um ipê amarelo, fazendo piquenique. A noite vem chegando. A vinte metros dali, no portão de uma casa, … Continuar lendo
Família legítima (Mauro Dillmann)
Minha mãe é desavergonhada. Minha avó, diabética e de mau humor matutino. Conta que, quando jovem, pulava a janela pra namorar. Meu avô tem amante. Meu pai, outros filhos. Dizem … Continuar lendo
Vizinhança (Mauro Dillmann)
Encostada à porta, observo a rua nessa tarde chuvosa de domingo. Tão silenciosa. Na verdade, a rua lembra um condomínio fechado, um apartamento de dez andares, um camelódromo, um salão … Continuar lendo
Cozinha (Mauro Dillmann)
Nas semanas finais de dezembro, quando o marceneiro chegou para montar a cozinha, Maelle, grávida de três meses, caminhava para todos os lados, sem saber se abria a janela ou … Continuar lendo
Casamentos (Mauro Dillmann)
Nos últimos anos, oportunidades de casar não faltaram a Amélie. Sozinha, ela conseguia administrar os rendimentos da marcenaria e da leitaria, herdadas do falecido. Com alguma dificuldade de abrir a … Continuar lendo