Portões da Nostalgia – Resultados
Chegamos ao final do último desafio do ano. Contamos com 28 inscritos, dos quais 26 honraram o compromisso assumido e realizaram todas as leituras e comentários. André Lima se sagrou … Continuar lendo
Portões da Nostalgia – Votação
Após comentarem obrigatoriamente todos os contos (apenas o comentário no próprio conto é opcional), os participantes deverão postar suas notas nos comentários deste post. O prazo final, tanto para os … Continuar lendo
Última Sessão (Gustavo Araujo)
Uma semana agora. Iria ao cinema. Era a opção que restava. Abotoou a camisa e mirou-se no espelho. A barba por fazer, as bolsas sob os olhos, os vincos profundos … Continuar lendo
Os Sapatos do Meu Pai (André Lima)
Aquela casa era mesmo uma acimentada penúria. Seus cômodos pequenos sequestravam o espaço do terreno, embora nunca me sentisse enclausurado. Éramos cinco que emprestávamos vivacidade àquele espaço de chão tão … Continuar lendo
Sete Portas (Pedro Paulo)
A multidão gritava o seu nome junto de palavras de ordem à república, à Itália e aos italianos. Diante de todo o alarido, ela sorriu, achando graça de que mesmo … Continuar lendo
Playstation (Felipe Lomar)
— Então, vou poder contar com você hoje à noite, Fábio? — Não sei, Daniel. Preciso ver. — Precisa ver o que? Vamos, vai ser um bom happy-hour. Aquelas gatinhas … Continuar lendo
O Dia Em Que o Sítio Parou (Thales Soares)
Era tarde da noite quando uma luz estranha surgiu entre as estrelas, faiscando como se fosse um vaga-lume desnorteado. Dona Benta estava sentada em sua cadeira de balanço, tricotando calmamente, … Continuar lendo
As Portas da Decepção (Thiago Amaral)
Em uma noite qualquer, numa casa de inspiração europeia no meio do Rio Grande do Sul, uma porta apareceu no porão de Eduardo e Vanessa Garcia, onde antes havia apenas … Continuar lendo
Além do Silêncio (Victor Viegas)
Não sabia quem era, como havia chegado ali, tampouco por que estava descalço no meio da estrada de terra batida, vermelha como as manchas secas que brotaram em seu paletó. … Continuar lendo
A Poucos Passos de Casa (Priscila Pereira)
Quando Lívia nasceu disseram que era perfeita. Como toda criança deveria ser. Era doce e meiga, mas tinha tendência ao choro livre e sentido. Chorava até cansar, assim que entardecia. … Continuar lendo
O Umbral (Elisa Ribeiro)
Para o carro na guarita de acesso ao prédio, mas ao buscar com um gesto mecânico o cartão de estacionamento no lugar onde ele costumava ficar — a lateral da … Continuar lendo
WWE (Fabio Baptista)
Não sei muito bem como começou. As memórias da infância têm um quê onírico e eu já apareço ali, no meio da ação, com as arestas desnecessárias aparadas como se … Continuar lendo
Icebergs Como Rinocerontes Cinzas (Daniel Reis)
Sentada à mesa no terraço do hotel, enquanto tomo café, olho para as montanhas, o vento empurrando as nuvens que formam figuras difusas no horizonte, incentivando os curiosos a elaborar … Continuar lendo
A Cidadela dos Robinsons (Antonio Stegues Batista)
Ao retornar de uma de suas expedições exploratórias, o pai trouxe um antigo binóculo militar para o filho. A primeira coisa que o menino fez, naturalmente, foi observar a paisagem … Continuar lendo
O Kondi Cinzento (Marco Piscies)
Viviam em uma casa mais antiga que a memória. Era feita de pedra e madeira, para manter o calor dentro e os males do lado de fora. A água vinha … Continuar lendo
Um Fragmento do Homem que Comeu os Próprios Sapatos (Mariana Carolo)
I Frenesi Três grandes buracos na lona. Não eram os únicos, mas destacavam-se por sua linearidade, como se fossem o Cinturão de Órion daquele céu de plástico. Muitas coisas emocionavam … Continuar lendo
O Cruzado e a Dama (Fabiano Dexter)
O sol havia acabado de nascer e Wladmir chegava para render seu turno como segurança em uma grande mansão nos Jardins, bairro nobre da cidade de São Paulo. Ele havia … Continuar lendo
Vizinhança (Mauro Dillmann)
Encostada à porta, observo a rua nessa tarde chuvosa de domingo. Tão silenciosa. Na verdade, a rua lembra um condomínio fechado, um apartamento de dez andares, um camelódromo, um salão … Continuar lendo
Bernardo Está Morto (Claudia Roberta Angst)
Bernardo está morto. É um fato irreversível. Algo que preciso lembrar para conseguir seguir em frente. Talvez ele nunca tenha existido. Já tentei encarar tudo como um passado irreal, assim … Continuar lendo
Corpo Seco (Givago Thimoti)
Cansado, Egídio já havia visto muita coisa nessa vida. Costumava dizer que surpresa era regalia de pessoas novas, com muito ainda para viver. Ele, mais para lá do que para … Continuar lendo
Não Gaste Dinheiro Comigo (Kelly Hatanaka)
Mamãe abre, eu entro e, como sempre acontece ao entrar pela porta de sua casa, deixo de ser eu e volto a ser filha. Não gosto disso. — Feliz aniversário, … Continuar lendo
Nem Toda Saudade é Vontade de Regresso (Anderson Prado)
Não era justo que pagasse aluguel por todo o terreno. Não o usava e ainda tinha o trabalho de o manter limpo, ao menos alguns metros em frente ao barraco. … Continuar lendo
Toc-toc (Luis Guilherme)
21 de agosto de 2024. Fazia cinco dias desde que a porta apareceu. Vermelha, cor de sangue. Provocante. Sempre a chamá-lo, sussurrando imoralidades. Carlos enfiava os dedos com força nos … Continuar lendo
Fobos (Vladimir Ferrari)
— Então? A testa se franziu, os olhos míopes e verdes se arregalaram, aguardando. O auxiliar entortou os lábios. O exame de Análise Tomográfica de Densidade Cognitiva (ATDC) não apresentou … Continuar lendo
Não Desistas (Jorge Santos)
O velho sobe penosamente as escadas até à porta do igualmente velho apartamento. Manca da perna direita. A cada passo que dá, sente a dor que conhece há muito e … Continuar lendo
Portões da Nostalgia – Regulamento
Temas: “Nostalgia” e/ou “Portão/Portal/Porta” Limite de palavras: 3.000 Prazo para envio: domingo, 10/11/2024 22:00 (horário de Brasília) Comentários: Fechados Leituras obrigatórias: TODOS os contos inscritos Sistema de notas: 0 a … Continuar lendo