EntreContos

Detox Literário.

A Toxicidade em Mim (Bianca Amaro)

Nunca imaginei que minha vida seria assim. Sempre fui a excluída do meu grupo de amigos e família. Aquela esquisita, que ninguém gostava ou ligava. Eu tinha um único amigo, e seu nome era Konne. Tenho que admitir que ele não era muito bonito, mas tinha um bom caráter, além de ser muito inteligente.

Minha vida começou a se transformar no que é hoje em um dia aparentemente normal, como em todas as histórias. Após um cansativo dia na escola, eu estava voltando para casa, junto com meu amigo Konne. Lamento não ter visto que, enquanto conversávamos tranquilamente sobre o novo filme de Star Wars, alguém nos seguia. Talvez, se eu tivesse percebido, nada disso teria acontecido.

Estávamos entrando no beco, um ótimo atalho para chegarmos as nossas casas, quando ouvimos uma voz. A voz que menos queríamos ouvir.

– Ei magricelo! – Era Robert, o detestável valentão de nossa escola. Ele estava atrás de nós, e pegou a mochila de Konne e chutou-a. A mochila caiu em uma poça. – Por que não entregou meu dever de casa hoje?

– Eu…

– Não tem desculpa. O professor me deu uma advertência hoje. E quem vai pagar por isso?

– O deixe em paz. – Disse, irritada. Já estava cheia das implicações desse miserável.

– Ah, precisa de sua namoradinha para te defender?

– É melhor parar com isso garoto. – Diz um homem que eu não tinha visto antes, colocando a mão no ombro de Robert.

– Sai daqui coroa. – Diz Robert.

– É melhor você parar. – Diz o homem, apertando levemente o ombro do garoto. O rosto de Robert, antes cheio de segurança, agora estava se contorcido de dor.

Robert estava quase caindo no chão, grunhindo de dor, quando o homem misterioso tirou a mão de seu ombro. O garoto desprezível, que agora parecia estar melhor, apesar de mais fraco do que antes, olhou para nós, murmurou alguma coisa e saiu correndo.

– Obrigado, senhor… – Disse Konne, tímido.

– É, agradecemos. – Digo.

– Então, o que crianças como vocês fazem em um beco perigoso desses?

– Estávamos indo para casa. – Digo.

– Não querem tomar um cafezinho na minha casa, que fica aqui perto?

Eu deveria ter entendido que aquele homem estava agindo de modo estranho, e ter saído correndo na hora, junto com Konne.

– Vamos lá Eu insisto.. – Disse o misterioso homem.

– Acho melhor a gente ir… – Sussurro para Konne, mas já era tarde para sair.

– Ah… Poderia ter sido do jeito mais fácil. – Resmunga o homem, e colocou a mão em nossos pescoços, apertando-os. Desmaiei quase imediatamente.

Quando eu tinha conseguido acordar, estava deitada em algo gelado, em uma sala onde uma luz forte ofuscava minha vista. Tentei sair, porém estava amarrada. Haviam várias agulhas em meus braços, injetando substâncias que me causavam mal-estar. Olhei para o lado e vi meu amigo, deitado inconsciente em uma superfície metálica, tomando um soro de aparência estranha.

Consegui avistar o homem misterioso, falando no celular.

– Eu sei. (Pausa) É claro que não. (Pausa grande) O que? Está louco? O que você acha que sou? (Pausa) Não, tudo bem. (Pausa pequena) Não se preocupe, eu só estou trabalhando em um pequeno projeto aqui. (Pausa) Não venha. Eu estou bem, sério.

– Vejo que acordou. – Disse o homem, ao desligar o celular.

– O que você quer da gente?

– Já ouviu falar da doença chamada Ebola, não é mesmo? Faz idéia da grande quantidade de mortes causadas por essa doença? Eu, felizmente, fiz uma vacina para acabar com ela. E preciso testá-la.

– Mas por que você pegou a gente? Não nos inscrevemos para testar vacinas…

– Esse é o problema… Ninguém acredita que essa minha vacina realmente funciona. Então, eu preciso provar que estou certo. E vocês terão a honra de testá-la.

– Mas… – Tossi – Não temos essa doença. – Disse com dificuldade, pois minha voz havia começado a falhar.

– Por isso estou infectando vocês.

– O quê? – Disse, encabulada.

Não consigo descrever o desespero que senti na hora.

– É um risco necessário. Não seja egoísta. – Ele abre um sorrisinho. – Imagine a quantidade de vidas que irá salvar!

– Você é louco!

Ele não falou nada, mas seu olhar dizia tudo. Era hora de eu me calar.

De repente, senti um mal estar terrível, e comecei a vomitar. Senti um gosto de sangue na boca.

O homem, indiferente a meu estado, começou a colocar um líquido amarelado em uma seringa. Porém parou ao ouvir um som que o assustou: uma sirene. A polícia estava vindo. Ele parecia ter ficado muito irritado, e terminou rapidamente a preparação da vacina. Aplicou violentamente em mim, e senti uma dor terrível..

Reparei melhor em Konne, e fiquei assustada. Havia sangue em sua boca, que havia escorrido pelo seu pescoço e chegado até seu peito. Ele também estava com algumas feridas. A corda que o prendia na mesa estava frouxa, como se tivesse sido puxada. Minha cabeça borbulhava, cheia de perguntas. Será que havia acordado antes de mim? Por que não acorda mais? Vi que seu peito não se mexia. Então, me dei conta de algo: ele podia estar morto. A dor vinda desse pensamento me acertou como uma facada em meu peito, e superou todas as outras dores que eu estava tendo no momento. Meu melhor amigo, morto?

Tomada pela dor da perda, mal percebi o arrombamento da porta pelos policiais. O homem misterioso, vendo que sua “experiência” havia chegado ao fim, derrubou uma estante cheia de frascos contendo os mais variados soros e poções em cima de mim. Eu gritei ao ver tudo aquilo derramando sobre meu corpo. Foi uma sensação horrível, minha pele ardia e também parecia estar queimando. Isso distraiu os policiais, e deu a ele a oportunidade de fugir. Um jovem policial, tentando pega-lo, conseguiu atirar em sua perna, porém o homem fugiu mesmo assim, pois todos estavam ocupados me socorrendo.

Com todas as toxinas que foram absorvidas pelo meu organismo, meus genes foram modificados. As toxinas viraram partes de mim: estavam em minhas células, em meu sangue.

Depois do ocorrido, fui levada diretamente ao hospital. Fiquei em estado de coma durante um mês e meio, e, quando acordei, recebi a notícia inevitável: Konne estava morto. Porém, junto com essa notícia, recebi uma inesperada: minha mãe tinha entrado em estado de coma.

As enfermeiras explicaram que, quando minha mãe havia me visitado, segurou minha mão. Só a largou ao desmaiar. Ninguém compreendeu o motivo disso ter acontecido, mas, eu sim.

Havia visto alguns resultados de exames, o que me levou a uma conclusão. Agora minha pele era tóxica. Quem tivesse contato com a minha pele receberia uma dose de veneno.

Em uma tentativa de me animar, as enfermeiras me chamaram de garota de sorte, por estar viva. Um detetive me fez perguntas sobre o homem, e disse que eu não era a primeira vítima, ele havia sequestrado cinco pessoas antes de mim. Porém, eu era a única que havia conseguido sobreviver.

Após ser liberada, tive dificuldades para voltar a minha rotina. Afinal, eu havia acabado de ser sequestrada por um psicopata, não podia ter contato físico com ninguém e meu melhor amigo estava morto. A cada dia, a minha pele ficava mais tóxica. Minha baba era levemente espumosa, além de ser um pouco mais transparente do que deveria ser, e percebi que era minha parte mais tóxica. Parecia ser veneno puro. Minha mãe ficou em coma durante mais um mês, e, quando acordou, nossa relação nunca mais foi a mesma.

Ao terminar a escola, não fiz faculdade, e saí cedo da casa de meus pais. Ganhei a vida trabalhando no caixa de um supermercado, recebendo uma mixaria como salário. Enquanto isso, resolvi aperfeiçoar meus poderes. Nunca esqueci o homem que havia me sequestrado na adolescência. Também nunca me esqueci de Konne.

Um dia, eu estava voltando para meu precário apartamento após um longo dia de trabalho. Não sei o motivo de eu insistir em entrar em becos, depois de ter experiências ruins com isso. Mas, entrei. Estava andando normalmente, até um homem de boné começar a me seguir. Comecei a andar mais rápido, porém não corri. Ele se apressou também.

Ele ficou do meu lado e apontou uma arma na minha cabeça, e me jogou contra a parede.

– Vamos ver o que você tem aí, gatinha. O que faz numa hora dessas aqui? – Diz o homenzinho, que tinha uma voz aguda e áspera. Repugnante.

– Por favor, não. – Imploro. Desesperei-me, e me perguntei qual seria a quantidade de coisas ruins que aconteceriam na minha vida.

– Passe a bolsa. – Diz, e eu o obedeço. – Passe tudo.

Eu o dou tudo de precioso que eu tenho, e ele coloca a arma na minha cabeça.

– Para o seu próprio bem, eu não faria isso. – Digo, agora pensando no que eu faria com ele.

Ele não responde.

Reúno a maior quantidade de “baba” que consigo reunir em minha boa, e cuspo em seu rosto. Ele grita, desesperado, e coloca as mãos no rosto, gritando. Cambaleia e cai no chão, se remexendo um pouco. Não parava de gritar, e eu tiro suas mãos de seu rosto. O rosto agora estava um pouco queimado, e eu fico mal pelo estrago que fiz. Realmente me arrependo, eu não sou assim. Sou superior a isso. Coloco a mão em sua boca, e ele se acalma. Parece ter relaxado.

Quando havia treinado minhas habilidades, percebi que sou capaz de criar um antídoto para meu veneno. Libero o antídoto por minha mão, e a passo pela área que fora afetada. As queimaduras e feridas que fiz cicatrizam, e logo somem.

– Shhhh… Shhhh… – Digo, e ele dorme.

Ligo para a emergência, e saio. Porém, eu tinha conseguido ver um movimento no outro lado do beco. Temendo que alguma testemunha me denuncie pelo que fiz, corri atrás dele.

Ele fugiu de mim por todo um trajeto, até chegar em uma área vazia, iluminada somente por um poste. Para de costas para mim, exatamente embaixo do poste.

– Senhor… – Começo a dizer, pensando em como vou convence-lo a não testemunhar contra mim, até ele se virar.

O homem, agora em minha frente, usa uma roupa muito parecida com a daquele homem que havia me sequestrado na adolescência.

Tira o chapéu, o que tornou possível ver seu rosto. Era o homem que havia me sequestrado. O homem que matou meu melhor amigo. E cinco pessoas antes de nós. O homem que estragou minha vida, me dando esse poder mortal.

Ele sorri.

– Parece que nos encontramos novamente. – Diz ele, misterioso. – Estou um pouco decepcionado por não ter usado bem os poderes que ganhou. Mas, agora, estou um pouco orgulhoso.

– O que? – Digo, controlando meu ódio. Em minha mente, o vi no chão morto. Ri por dentro.

– Sim Ashley, tenho te observado há muito tempo. Desde que a presenteei com esse maravilhoso poder. – Ele diz, se aproximando devagar.

– Me dado um maravilhoso poder? – Rio. – Você me deu uma maldição. E como sabia que eu ganharia poderes?

– Eu te disse que estava testando vacinas, o que não deixa de ser verdade. Porém, eu também estava fazendo algumas experiências particulares. Só precisava de um organismo forte o suficiente para resistir às químicas, e então seria criado um mutante. – Diz ele. – E você conseguiu.

Na hora, tudo se encaixou. Nunca fui convencida por ele somente querer acabar com uma doença.

– Agora, você pode aliar-se a mim, e poderemos fazer grandes feitos. A medicina poderia ser revolucionada, pois, em seu sangue há substâncias que podem ser usadas para curar doenças! Imagine o quanto seríamos ricos! E famosos! Além disso, poderíamos acabar com todos os que estivessem em nosso caminho.

Por um momento, me senti tentada para seguir com ele. Mas lembro do que ele fez com Konne. E com os cinco antes de mim. Ele nunca havia pensado na família desses cinco? E em seus amigos?

– Vamos lá Ashley… Sabe que eu nunca quis te prejudicar. Somente queria te dar poderes extraordinários.

Pensei. Lá estava o homem culpado por tudo. O ódio tomou conta de mim, e peguei um cano que estava perto de mim e, antes que ele desse conta do que estava ocorrendo, bati violentamente em sua cabeça. E, como era de se esperar, ele desmaia, com um machucado sangrando em sua cabeça.

Agora, estou com um dilema.

Mato aquele que prejudicou tanto minha vida, e tirou a vida de inocentes? Ele está aqui, imponente, na minha frente. Só preciso usar meus poderes, e tudo o que eu já odiei estará morto.

Porém, se eu o matar, serei igual a ele? Não consigo parar de pensar no desespero que senti quando quase matei aquele homem. Apesar de ser culpado por tentar fazer coisas ruins, e por provavelmente fazer coisas ruins com muitas outras pessoas, não precisava morrer.

Mas esse é um caso diferente. Ele não é inocente, e não é digno de perdão.

Ou será que estou enganada?

O observo, e todos os meus instintos gritam para que eu o mate. Mas, no fundo, há uma voz que implora que eu prove que sou superior a ele. Ela me diz que a vingança não levaria a nada. Que sou superior a ele, que não preciso matar.

Espero que ela esteja certa. Que eu não me arrependa depois. Pois nunca terei uma oportunidade como essa.

Pego meu celular e ligo para a polícia. Digo que ele está aqui, que podem prendê-lo.

Espero uns instantes, e o observo. Estou tomando a decisão correta?

A polícia chega. Agora já é tarde para mudar de idéia.

Observo eles o levando para dentro do carro de polícia. Um policial me pergunta se estou bem. Respondo que sim.

Volto para casa, com os pensamentos não parando de borbulhar em minha mente. Quando chego, troco rapidamente de roupa, e durmo.

Acordo e me espreguiço. Bocejando, vou até o local que distribuem os jornais, como em toda a manhã. A manchete da primeira página diz “HOMEM RESPONSÁVEL POR SEQUESTRO E ASSASSINATOS É PEGO E CONDENADO À PRISÃO PERPÉTUA”.

Olho para o céu. Agora, terei um novo começo.

Sorrio, e sinto que tomei a decisão certa.

80 comentários em “A Toxicidade em Mim (Bianca Amaro)

  1. Bianca Amaro
    31 de dezembro de 2017

    Olá a todos!

    Gostaria de agradecer a todos os que criticaram meu texto!

    Esse foi o meu primeiro conto publicado e mostrado ao público. Então, eu realmente acredito que todas as críticas, elogios, correções e dicas que vocês me deram serão muito úteis para mim, uma pessoa que acabou de se ingressar no ramo da escrita!

    Então, muito obrigada por gastarem seu tempo lendo e comentando meu texto! Eu sei que ainda tenho que melhorar muito, cortar alguns clichês e trabalhar melhor na minha trama e em meus personagens, mas acho que publicar algo meu aqui foi uma ótima experiência, muito construtiva e saudável.

    Um abraço para todos vocês! Que nosso 2018 seja ótimo! 🙂

  2. Marco Aurélio Saraiva
    30 de dezembro de 2017

    =====TRAMA=====

    Uma excelente ideia de trama e de superpoder. A origem do poder de Ashley é como a de muitos heróis: envolveu-se em um experimento clandestino, tomou um “banho de compostos quimicos muito potentes e deconhecidos”, e adquiriu um superpoder. O “twist” aqui é que Ashley tem mais uma maldição do que um poder.

    Acho Ashley uma personagem com muito potencial, e que pode ser explorada em N dimensões. Foi o que senti falta aqui. Apesar do excelente dilema no final do conto, onde ela se sente compelida a agir acima da lei e eliminar o seu desafeto, ainda existem outros diversos aspectos da vida Ashley que eu gostaria de ver:

    – Como ela vivia? Como conseguia trabalhar em um supermercado e não podia encostar em ninguém? Usava sempre luvas?
    – Como ela lidou com a morte do seu melhor amigo ou, ainda, como ela lidou com todo o trauma de ser sequestrada?

    É claro que fica difícil explorar todos os aspectos de uma personagem tão complexa quanto Ashley em apena 2.500 palavras, mas acho que você perdeu uma grande oportunidade de explorar ao menos o segundo ponto que citei. Você fez com que Ashley continuasse frequentando becos como cortes de caminho quando, na verdade, o mais esperado era que ela tivesse trauma de becos por serem, justamente, a origem de um dos seus maiores traumas.

    Enfim, minha opinião como leitor é que algumas das premissas mais importantes para uma grande história já existem aqui: imaginação / criatividade / originalidade. O que faltou foi dedicar mais tempo ao enredo para torná-lo mais denso e crível.

    Algumas dicas:

    – Entendo que o cientista louco, o vilão da trama, estava trabalhando em uma CURA para o ebola, e não uma VACINA. Ele injetou sua solução DEPOIS de infectar Ashley com a doença, quando vacinas agem ANTES da infecção.

    – Não vi necessidade do homem contar todos os planos mirabolantes para a cura do ebola para aquela garota adolescente. Sim, claro, existem aqueles que sentem a necessidade de contar todos os seus planos para realizarem alguma massagem nos seus próprios egos mas acredito que o vilão seria muito mais assustador / macabro caso ele simplesmente ficasse calado. Talvez até mesmo se amordaçasse Ashley. Ela descobriria mais tarde, com pesquisas, as reais intençoes do seu captor e entenderia que o que aconteceu com ela foi pura sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista)

    – Acho difícil que Ashley tenha conseguido interpretar os resultados dos exames médicos a ponto de entender que a sua pele era agora tóxica. E se ela, uma adolecente no segundo grau, conseguiu, então todos os médicos que cuidavam dela também chegariam à mesma conclusão e provavelmente a monitorariam de perto.

    – O vilão apareceu, anos depois, com a MESMA ROUPA que usava da ultima vez que ashley o encontrou?

    – Não achei legal você narrar que Ashley se sentiu inclinada, momentaneamente, a seguir os planos maléficos do vilão. Ela não era esse tipo de personagem. Talvez, se você quiser realmente explorar esse conflito interno dela, seria legal você narrar, antes, estes pensamentos conflitantes. Talvez Ashley tenha já pensado diversas vezes em usar o seu poder para o lucro e, quando o homem fez a oferta, ela finalmente tenha visto a chance de enriquecer de alguma forma.

    – Ashley derrotou o seu algoz com uma pancada na cabeça? Parece irreal. Ele é um homem maior do que ela e mais forte do que ela. Ashley nunca apareceu na história como uma personagem de força bruta. Antes, seria muito mais interessante que ela o tivesse derrotado com o poder que ele mesmo a concedeu; seria uma reviravolta interessante.

    =====TÉCNICA=====

    Sua narrativa é um pouco corrida mas, no geral, é uma boa leitura. Claro que você ainda pode melhorar um bocado, especialmente na sua escolha de palavras e no refinamento das suas descrições. Mas, no geral, você está seguindo um excelente caminho. Sugiro reler melhor o seu conto e repensar as suas frases com paciência e lentidão… como é o trabalho de todo escritor. Por exemplo:

    – “Quando eu tinha conseguido acordar” poderia ser simplesmente “Quando acordei” ou “Quando abri os olhos”. Menos palavras, mesmo impacto, mais espaço e ritmo para o conto.

    – “O deixe em paz” – o certo seria “Deixe-o”.

    Uma última sugestão: preste muita atenção no tempo verbal da sua narrativa. Você começa o conto narrando tudo no presente, mas no meio do texto você muda para o pretérito. Então, depois, volta para o presente. Isso confunde muito a leitura!

  3. Edinaldo Garcia
    30 de dezembro de 2017

    A Toxicidade em Mim (Padmé)

    Trama: Adolescente sequestrada por um cientista louco sofre acidente com produtos químicos, e agora possui poderes.

    Impressões: Um enredo interessante e divertido. Caberia mais coisas, suprir algumas lacunas entre um ato e outro. Há sim possibilidade para isso, talvez estender o texto sem a obrigatoriedade do número de palavras deixaria a trama mais atraente. Achei a personagem principal meio bobinha, poupou a vida do ladrão e estuprador em potencial mas quando se referiu ao sequestrador houve dilema (!) O final é meio lição de moral. Peninha de bandido, bancada esquerdista, direitos dosManos aplaudiu. E ainda há o fato de se passar nos E.U.A onde bandido se lasca. É tratado como bandido… enfim. Meu gosto.

    Linguagem e escrita: Carece de algumas revisões. Aposto separado de vocativo, alguma construção que não ficou boa e acentuação sobretudo quando há junção do verbo com o pronome, como: conhecê-lo. Acho que esta palavra não está no texto, mas há este tipo de construção na qual não há acento. São errinhos bobos que não estragam o enredo, ok?

    Veredito: Bom conto. Divertido.

  4. Daniel Reis
    30 de dezembro de 2017

    42. A toxicidade em mim (Padmé):
    Nessa história, a PREMISSA demora um pouco a engrenar – acho que o autor demorou mais tempo contando como a personagem adquiriu sua toxidade do que com as consequências disso. Na parte da TÉCNICA, incomodou bastante a construção dos diálogos (mesmo considerando a narrativa direcionada ao público juvenil, algumas falas são muito comuns) e a intervenção de acasos pouco prováveis – como o amigo morrer e a mãe entrar em coma ao mesmo tempo. Como sugestão de APRIMORAMENTO, recomendo que o autor exercite mais os diálogos, buscando uma naturalidade na escolha das palavras.

  5. Leo Jardim
    29 de dezembro de 2017

    # A Toxicidade em Mim (Padmé)

    📜 Trama (⭐⭐▫▫▫):

    – de onde chegaram os policiais? Quem chamou? Como eles acharam o homem? Esses tipos de solução não deveriam ser usadas à toa, ou acabam sendo Deus Ex Machina, soluções de trama que surgem do nada
    – todos estavam ocupados me socorrendo (essa não é a situação comum, geralmente um fica para ajudar e os outros tentam pegar o bandido)
    – minha mãe tinha entrado em estado de coma (a mãe até então não havia sido apresentada, então essa menção ficou estranha)
    – Ao terminar a escola (…) Ganhei a vida trabalhando no caixa de um supermercado (como ela conseguiu terminar a escola ou trabalhar sem poder encostar em ninguém?! E sem ninguém descubrir? Parece bem difícil)
    – a cena em que ela quase mata o ladrão e depois resolve salvar ele ficou muito corrida e sem emoção
    – o homem que fugiu aparecer no beco logo após a tentativa de assalto ficou forçado também
    – peguei um cano que estava perto de mim (de onde surgiu esse cano?)
    – esquecendo as falhas acima apresentada, a mensagem de evitar a vingança é boa; concordo que justiça com as próprias mãos deve ser sempre evitada

    📝 Técnica (⭐⭐▫▫▫):

    – uma escrita um pouco imatura, mas que com alguns ajustes tem tudo pra ficar boa
    – prestar atenção principalmente à pontuação e tempo verbal
    – *Diz* um homem (…) *Diz* Robert (…) *Diz* o homem (o correto é “Disse”, já que o tempo verbal do conto está no passado; além disso, seria bom evitar essa repetição da mesma palavra tão próximo)
    – vírgula do aposto: É melhor parar com isso *vírgula* garoto (…) Sai daqui *vírgula* coroa
    – agora estava se *contorcido* (contorcendo) de dor
    – *Digo* (Disse)
    – *Resmunga* (Resmungou) (e, assim, os verbos ficam oscilando entre presente e passado por todo o resto do conto)
    – essas “(Pausa)” não são comuns, talvez “(…)” funcionasse melhor
    – Disse, *encabulada* (outra palavra couberia aqui melhor, talvez “desconfiada”)
    – havia escorrido pelo *seu* pescoço e chegado até *seu* peito (esses pronomes podem ser excluídos sem prejudicar o entendimento)
    – Agora minha *pele* era tóxica. Quem tivesse contato com a minha *pele* receberia uma dose de veneno (repetição próxima)

    💡 Criatividade (⭐⭐▫):

    – o poder é criativo, apesar de várias cenas clichês (por exemplo, o homem misterioso e poderes obtidos por química)

    🎯 Tema (⭐⭐):

    – pele e baba tóxicas (✔)

    🎭 Impacto (⭐⭐▫▫▫):

    – além dos problemas na trama e na técnica, que travaram bastante a leitura, achei o fim (o último trecho) sem graça; poderia ter terminado com ele entregando o homem e o impacto teria sido melhor

  6. Ana Maria Monteiro
    29 de dezembro de 2017

    Olá, Padme. Tudo bem? Desejo que esteja a viver um excelente período de festas.
    Começo por lhe apresentar a minha definição de conto: como lhe advém do próprio nome, em primeiro lugar um conto, conta, conta uma história, um momento, o que seja, mas destina-se a entreter e, eventualmente, a fazer pensar – ou não, pode ser simples entretenimento, não pode é ser outra coisa que não algo que conta.
    De igual forma deve prender a atenção, interessar, ser claro e agradar ao receptor. Este último factor é extremamente relativo na escrita onde, contrariamente ao que sucede com a oralidade, em que podemos adequar ao ouvinte o que contamos, ao escrever vamos ser lidos por pessoas que gostam e por outras que não gostam.
    Então, tentarei não levar em conta o aspecto de me agradar ou não.
    Ainda para este desafio, e porque no Entrecontos se trata disso mesmo, considero, além do já referido, a adequação ao tema e também (porque estamos a ser avaliados por colegas e entre iguais e que por isso mesmo são muito mais exigentes do que enquanto apenas simples leitores que todos somos) o cuidado e brio demonstrados pelo autor, fazendo uma revisão mínima do seu trabalho.
    A nota final procurará espelhar a minha percepção de todos os factores que nomeei.

    O seu conto tem uma boa história, mas denota uma escrita pouco amadurecida. Achei o poder da protagonista bem original e atende perfeitamente ao desafio. Além de outros pormenores já comentados pelos colegas, notei que usou a palavra imponente, onde pretendia colocar impotente. São palavras de grafia muito próxima, mas com sentidos opostos, o que pode ser perigoso e acontece frequentemente, por vezes até fruto do corretor ortográfico automático. Seja como for, gostei da sua história e acredito que ainda terei o prazer de ler muitas coisas suas, escritas com mais calma (último dia do desafio deve ser stressante) e alguma revisão. E irei gostar, com certeza. Parabéns e boa sorte no desafio.
    Feliz 2018!

  7. Pedro Luna
    29 de dezembro de 2017

    Olá, eu gostei da sua escrita. É verdade que precisa melhorar um pouco, mas o essencial está aí: a agilidade. Ela não é uma escrita travada, difícil em demasia. O contrário, ela é fácil de ler, ajuda o leitor a querer acompanhar a história.

    Porém, esse é o problema do conto: a história. Ela é cheia de elementos que a enfraquecem, como: o beco perigoso em que os protagonistas das histórias sempre insistem em andar, o homem misterioso que surge e que na verdade é um vilão louco, o sequestro, a mesa de experiências, e o “acidente” com as paradas caindo em cima da protagonista. A polícia chegando do nada justo no momento que ia dar merda. Tipo, talvez você fique com raiva, mas a sua trama parece um roteiro de filme ruim, um filme B. Podem achar que estou pegando pesado, mas não. Assista uns filmes B e tu vai me dar razão. Eu mesmo já escrevi conto com roteiro de filme ruim.

    Então o que acho é o seguinte: o autor, autora tem potencial na escrita, mas precisa aprender a construir melhor uma história. O seu próximo conto sem dúvida será melhor. Abraços

  8. Renata Rothstein
    28 de dezembro de 2017

    Oi, Padme!
    tudo bem?
    Gostei do seu conto! Ágil, criativo, jovem e promissor.
    Já imaginei essa história num filme, acho que ficaria muito bom.
    Acho que os colegas já disseram e verificaram bem melhor que eu, precisa de pequenas revisões e é isso, muito boa sorte no Desafio!
    Beijos

  9. Rubem Cabral
    28 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé.

    Então, não gostei do conto… O enredo lembra um tanto quadrinhos, o que não seria mal caso os eventos ocorressem de forma verossímil. Mas, ao invés, eles ocorrem conforme a conveniência da trama, o que foi ruim.

    A escrita também não está boa: faltam vírgulas, há mistura de tempos verbais, etc.

    Acho que você deveria não usar clichês como nomes americanizados, soluções mirabolantes (sério, alguém prender estranhos para testar um tratamento para Ébola é duro de engolir). Algum poder novo e criativo seria muito mais bacana.

    Abraços e boa sorte no desafio!

  10. Fernando Cyrino.
    28 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé, que legal essa sua criatividade. Sim, achei bem legal o tema da sua história. Unir a busca da cura do ebola a partir de um terrível vilão e a conquista de um superpoder tóxico pela nossa heroína foi muito interessante. Seu texto me passou três características: 1 – é tremendamente visual, feito para a imagem, de repente para história em quadrinho, ou filmes, por exemplo. 2 – é um conto mais preocupado em ser visto do que em ser lido. 3 – Necessita ser mais trabalhado. Os tempos verbais, a colocação pronominal, usar a palavra correta no momento certo… Afora isto, pudesse eu te oferecer uma dica, diria para que lesse muito. Mas não somente os textos e autores que você curte. Leia também os clássicos. O que os diferencia dos demais é o uso excelente que fazem da língua. Bem, é isto. Escreva, escreva e escreva. Leia, releia e leia de novo. Abraços.

  11. Fil Felix
    27 de dezembro de 2017

    Em relação ao tema, eu gostei muito do poder. É uma coisa meio Vampira (a pele) com Hera Venenosa (as toxinas), que achei muito massa, principalmente quando ela dá uma cuspida. Senti que há bastante a presença do estilo herói e quadrinhesco de ser, como a vítima no beco, o experimento, a mutação, deixar o bandido desnorteado pra polícia pegar, a dúvida entre se vingar ou não. Pontos chave em histórias de heróis. Demonstra que o autor curte a coisa ou tentou seguir essa estética.

    Mas em se tratando do texto em si, há algumas coisas que acabei não curtindo tanto. Optar por diálogos é um problema, pois pode parecer artificial. Eu mesmo raramente uso, por medo. E aqui acontece isso, pois usa muito “e disse”, “digo”, uma repetição que dá a entender um “bate-bola” de falas. Também não há uma construção dos parágrafos, tudo muito contado. Nesses pontos, há como revisar e tratar um pouco melhor.

  12. Catarina Cunha
    27 de dezembro de 2017

    As repetições “digo” e “disse” nos diálogos denota um vocabulário a evoluir.
    Escrever contos é diferente de um roteiro de quadrinhos ou jogos. Aqui vejo claramente um roteiro de primeiro tratamento, descrição de cenas, indicação de diálogos, despreocupação com os tempos verbais, falta de revisão, etc, etc.
    Fora o que os professores de plantão aqui já devem ter falado, vou tentar colaborar com um toque simples: escreva como se fosse o personagem e não um escritor. Mostre o que ele sente, não descreva.
    Muita atenção na trama também:
    “Tomada pela dor da perda, mal percebi o arrombamento da porta pelos policiais.” Quem chamou a polícia?, e “É PEGO E CONDENADO À PRISÃO PERPÉTUA”, ué, ele foi preso e julgado e condenado enquanto nossa heroína dormia? Isso é legal nos quadrinhos porque cada quadro não necessariamente possui vínculo temporal; já no conto é mais complicado.
    E, principalmente, continue escrevendo, e relendo e relendo e relendo sempre.
    A prática leva à perfeição ou à loucura. Não se preocupe, todos nós erramos ou não estaríamos aqui.

  13. Estela Goulart
    27 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé (gosta de Star Wars também? Boa escolha). Bem, acredito que todos já falaram um pouquinho de todas as partes do seu conto, sejam elas boas ou ruins. Prefiro acreditar que você está tentando sempre melhorar, e vai levar as críticas e elogios como pequenas cartinhas no fundo da mente. Por isso, em primeiro lugar, é um conto bom. O início e a metade foram bem clichês (mas são os clichês que mais nos impulsionam, não é?), nada que prejudicasse a compreensão. Pode ter vários erros, mas com o tempo e determinação se aprende. Uma boa revisão ajudará. Outro fator que preciso comentar é: deixe o leitor adivinhar certas partes. Tente colocar mais mistério. Mesmo assim, é um conto muito legal, a temática infato-juvenil foi bem feita e o superpoder ficou muito adequado. Legal mesmo.
    Um último conselho: siga em frente, continue a escrever e seguir nessa arte. Os comentários nem sempre são bons, mas nos fazem aprender muito. Parabéns e boa sorte.

  14. Miquéias Dell'Orti
    26 de dezembro de 2017

    Oi 🙂

    Eu ia começar meu comentário falando sobre os tempos verbais… mas acho que você não aguenta mais ler sobre isso kkk.

    Vou fazer diferente nesse comentário… em vez de apontar falhas e pontos que podem melhorar, vou citar o que gostei do seu conto e da sua escrita, assim você pode focar nesses pontos para desenvolvê-los mais (se quiser e achar que não falei um monte de baboseira, lógico).

    Achei que a grande qualidade do conto é a criatividade!

    Ele tem uma cara infanto-juvenil que me lembrou as história de X-men Evolution… desenho do qual que eu gostava muito.

    Gostei do início, do homem que deveria se tornar um salvador, mas que na verdade era o verdadeiro vilão… uma sacada interessante usar o valentão da escola como um tipo de gancho para a entrada dele… na verdade o garoto insuportável era só um tipo de isca, se eu não estiver enganado.

    Depois veio a surpreendente aquisição dos poderes por Ashley. A forma como ela adquiriu os poderes foi bem inesperada… as cenas de dentro do lugar onde ela e Konne estão presos poderiam inclusive ser mais trabalhadas. Ashley tem um poder muito bacana, meio nojento, mas poder é poder, não é? rsrs

    Para a coisa não ficar só na desgraça, ela desenvolve também o poder de criar o antídoto para o seu próprio veneno… razoável, visto que algumas vacinas são geradas do próprio vírus que transmite a doença.

    O final fecha com o enredo, resolve o problema (em partes, pelo menos), sem que ela precise apelar para a violência, trazendo um contexto moral para a história.

    Acho que é isso… você criou uma boa história… só precisa acertar os pontos que com certeza outros já citaram aqui e ela vai ficar ótima…. ajuste o que tem que ajustar e trabalhe mais os pontos positivos, para dar mais destaque àquilo que você desenvolve com mais facilidade.

    Parabéns pelo trabalho!

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Oi Miquéias Dell’Orti, tudo bem?

      Obrigada por apontar os pontos positivos de meu conto, ler esse comentário foi como receber um abraço. 🙂 Como você disse, será bem útil para eu desenvolver mais minhas ideias. E quanto ao valentão do começo, você está certo, ele foi um tipo de isca, algo para fazer o vilão aparecer.

      Obrigada por ler e comentar meu conto! 😀

  15. Luis Guilherme
    26 de dezembro de 2017

    Bom diaaa, Padmé! Cê tá bem?

    Olha, seu conto tem um monte de elementos criativos, mas pecou um pouco na execução.

    Não quero ser chato, mas li num dos comentários você dizendo que aprecia as dicas, então vou começar falando um pouco sobre a gramática (sei que essa é a parte mais chata, rsrs, mas tenha paciência pq depois vou me concentrar em coisas mais importantes).

    Primeiro, o texto oscila muito no tempo verbal. A narrativa é contada no passado, mas em diversos momentos você usa o presente, como “digo”. É importante tomar cuidado e se manter no mesmo tempo verbal durante todo o conto, a não ser que algo na história justifique a mudança.

    Também existe um probleminha com a pontuação, em alguns momentos, especialmente no usa da vírgula. Por fim, tome cuidado com construções como “o deixe em paz”, que ficam bem estranhas. Não vou entrar em gramática mais profundamente pois não é minha especialidade, mas vale a pena dar uma revisada, que pode valorizar ainda mais o conto.

    E pq digo “ainda mais”? Vamos, então, á parte mais legal do comentário hahahaha.

    O conto tem muito potencial. A história é boa e criativa, e tem potencial pra muito mais que entregou. Achei que ficou um pouco arrastado o começo. Talvez fosse bom reduzir a parte até ela descobrir o poder, e investir mais no final, que é o ponto alto. A questão da decisão moral é muito boa, e gostei da escolha da garota.

    Pelo visto, você decidiu ambientar o conto nos EUA pra justificar a prisão perpétua, certo? Nesse caso, você nem mesmo optou pela pena de morte. Gostei das decisões. Fazer justiça com as proprias maos nunca é o caminho.

    Enfim, é um conto com bastante potencial. Acho que vale a pena você voltar a ele após o termino do desafio e dar uma retrabalhada. Se precisar de alguém pra reler e opinar (e se quiser mais reclamações desse chatão, aqui, rsrs), pode contar comigo.

    Um abraço, boa sorte e boas festas!

    • Luis Guilherme
      26 de dezembro de 2017

      ah, ia esquecendo: quando o vilao anuncia que está infectando a garota, ela fica “encabulada”.. achei q nao combinou mto rsrs

      Eu ficaria puto, com medo, desesperado.. qualquer coisa menos encabulado kkkkkk

      • Padmé
        26 de dezembro de 2017

        Bom dia Luis Guilherme! Tudo bem?

        Muito obrigada pelas dicas e críticas! Elas vão me ajudar muito nos meus contos. Eu realmente preciso trabalhar melhor com os tempos verbais, rs. E com todos os outros aspectos da gramática.
        Obrigada por dizer que meu conto tem potencial, isso foi muito legal. 🙂
        Acho que é realmente uma boa ideia reescrever esse meu conto, levando em consideração todas as dicas que eu estou recebendo. Vou tentar fazer isso.

        Enfim, obrigada por ler e comentar!

  16. eduardoselga
    26 de dezembro de 2017

    Caro(a) autor(a).
    Antes de tudo, interpretações do literário são versões acerca do texto, não necessariamente verdades. Além disso, o fato de não haver a intenção de construir essa ou aquela imagem no conto não significa a inexistência dela.

    A narrativa é muito frágil na construção do enredo, com personagens-tipo sem nenhuma vida própria, ou seja, servem apenas como veio condutor da trama, mas deixam de existir logo após o leitor termina a leitura.

    E o que são personagens-tipo? Eles não são a representação de sujeitos, de individualidades necessariamente complexas, e sim de comportamentos e/ou de grupos sociais. Assim, a protagonista é a jovem ética e o antagonista o cientista mau. Não parecem personagens de filmes adolescentes?

    Personagens, ser pretendemos a representação realística de pessoas ficcionais, devem ter vida, e isso implica profundidade psicológica. Não que o personagem plano sempre seja incabível (no texto de comédia ele funciona bem), mas há momentos adequados para usá-lo. Acredito que faz parte do crescimento do autor a percepção de quando é ou não conveniente o personagem-tipo.

    O texto falha muito com a ferramenta que lhe dá existência concreta: a palavra escrita. Vamos a algumas dessas falhas.

    “Aquela esquisita, QUE [de quem] ninguém gostava ou ligava”.

    “O DEIXE [ deixe-o] em paz”.

    “Eu O DOU [lhe dou] tudo de precioso que eu tenho […]”.

    “O OBSERVO” [observo-o].

    “Observo ELES O [-os] levando […]”

    Já estava cheia das IMPLICAÇÕES [implicâncias] desse miserável.

    “[…] que essa minha vacina realmente FUNCIONA [funcione]”.

    “[…] tentando PEGA-LO [pegá-lo] […]”.

    “[…] agora estava SE CONTORCIDO [contorcendo-se] de dor”.

    Em “É melhor parar com isso garoto” há uma VÍRGULA antes de GAROTO.

    “Sai daqui coroa” há uma VÍRGULA antes de COROA.

    “[…] bati violentamente em sua cabeça. E, como era de se esperar, ele desmaia […]” há dois TEMPOS VERBAIS em conflito, o pretérito perfeito BATI e o presente DESMAIA.

    Em “É melhor você parar. – Diz o homem […]” seria DISSE. Aliás, há uma grande quantidade de passagens pós-travessão usadas para representar a voz do narrador, nas quais o verbo aparece ora no presente, ora no pretérito.

    No parágrafo “– O quê? – Disse, encabulada”, seguindo de “Não consigo descrever o desespero que senti na hora” há ima incoerência: se a pessoa está ENCABULADA ela não está em DESESPERO, e vice-versa. Um sentimento é muito mais intenso que o outro.

    Em “Por um momento, me senti tentada para seguir com ele. Mas lembro do que ele fez com Konne. E com os cinco antes de mim. Ele nunca havia pensado na família desses cinco?” o ELE se repete três vezes, causando um efeito desagradável de assonância; seria TENTADA A SEGUIR; OS CINCO o quê? Qual o substantivo masculino que acompanha?

    Em “HOMEM RESPONSÁVEL POR SEQUESTRO E ASSASSINATOS É PEGO E CONDENADO À PRISÃO PERPÉTUA” há uma inverossimilhança, se considerarmos a realidade factual: a condenação não se dá imediatamente após a prisão. É preciso inquérito e julgamento.

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá eduardoselga, tudo bem?

      Obrigada por ler e comentar meu texto! Também quero agradecer por corrigir algumas partes incorretas de meu conto. Isso me ajudará a não cometer novamente erros tão graves.

      Abraço!

  17. Pedro Paulo
    26 de dezembro de 2017

    Olá, entrecontista. Para este desafio me importa que o autor consiga escrever uma boa história enquanto adequada ao tema do certame. Significa dizer que, para além de estar dentro do tema, o conto tem que ser escrito em amplo domínio da língua portuguesa e em uma boa condução da narrativa. Espero que o meu comentário sirva como uma crítica construtiva. Boa sorte!

    É um conto bem linear, com uma história que gira em torno de um trauma e da sua resolução. No entanto, há muitos trechos que poderiam ter sido dispensados pela autora. O primeiro parágrafo em si tenta criar um apelo pela personagem, descrevendo uma menina alheia e solitária, da qual talvez pudéssemos sentir pena. No entanto, nada do que é descrito é retomado depois e as características elencadas parecem jogadas, sem um cuidado para torna-las realmente palpáveis na personagem. Do mesmo modo, neste primeiro parágrafo a autora menciona o amigo dela, abrindo um porém para dizer que ele não é bonito, mas é inteligente. É totalmente desnecessário, que talvez só serviria para nos informar o modo como a protagonista vê as coisas, mas ao terminar o conto pareceu um descuido da autora, que adicionou o detalhe para impor que Ashley e Konny jamais desenvolveriam um romance, pois ele não era bonito (mas ao menos era isso e aquilo). No segundo parágrafo, a autora também mencionou o rapaz como “meu amigo Konny”, o que é um pouco desnecessário dado que já sabíamos que eles eram amigos. Na verdade, acho que o conto teria iniciado melhor no segundo parágrafo, com o primeiro podendo ser cortado.

    Esse tipo de “gordura” está em outros momentos do texto, como quando ela acorda e denota “substâncias que a causam mal-estar”, sendo que ela acabou de acordar. Na verdade, a dedução de que as seringas a causavam mal parece ser óbvia, mas não parece algo que seria pensado. Acho que teria sido melhor descrever que ela se sentia mal e viu as seringas. O leitor saberia fazer a alusão. Outro ponto negativo é alguns erros gramaticais que, embora não distraiam da leitura, contam na avaliação, pois demonstram um descuido na revisão.

    Sobre a trama, volto ao que comecei neste comentário: é linear. Há um começo que causa reviravolta à vida da personagem, deixando-a também uma pendência; um meio que mostra as consequências e enfatiza a necessidade de resolução da supracitada pendência; e um fim que a coloca frente a frente com aquilo que a prende, o indivíduo que a deixou do jeito que está. Há um momento de dilema, mas não é nada que deixe o leitor muito investido, dado que não tivemos muita chance para mergulhar na bússola moral da personagem. A escolha dela é a de uma boa pessoa, mas não é algo que nos importamos também, parecendo mais uma escolha da autora para terminar a história em boa nota. A linearidade da história acaba sendo custosa, deixando-a previsível, com um espaço de tempo que não ajuda a conectar os pontos. Digo isto porque a aparição do homem a perseguindo é abrupta e pouco inspirada, com ele simplesmente a encontrando e depois parando para confrontá-la, desarmado, sem um plano, apenas com um discurso capenga sobre “trabalharem juntos”. Acaba sendo bem forçado, mesmo que feche o conto.

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá Pedro Paulo!

      Compreendo suas críticas, tentarei evirar esses erros nos meus próximos contos. Essas críticas me ajudarão muito, então obrigada por ter feito elas!
      Muito obrigada por ler e comentar meu conto e sinto muito por não ter feito algo que te agrade muito.

      Abraço!

  18. Sigridi Borges
    25 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé!
    Gostei muito de seu conto, interessantíssimo. Personagem incrível.
    Seu texto é muito bom. Fiquei presa do início ao fim.
    Pena eu não ter conseguido detectar um superpoder: ter pele tóxica e quase acabar com a vida da mãe!
    Até poderia ser quando descobriu o antídoto. Não curti.
    Seu texto apresenta alguns erros na colocação de pronomes e de concordância. Uma boa revisão o tornaria excelente.
    Pelos comentários, vi que você é uma jovem escritora. Não pare. Você tem talento.
    Obrigada por escrever.

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá, Sigridi Borges!

      Fico contente ao saber que gostou do meu conto e achou minha personagem incrível. E eu concordo, esse meu conto realmente precisa de uma boa revisão. Também agradeço pelas críticas, serão úteis para meus próximos textos.

      Enfim, agradeço por ler e comentar meu conto! 🙂

  19. Paula Giannini
    25 de dezembro de 2017

    Olá, Autor(a),

    Tudo bem?

    O ponto alto de seu texto é a premissa que, casada ao título, mexe com o imaginário do leitor.

    Pensar em alguém intocável, tóxico, é uma bela ideia a ser aproveitada.
    A trama é interessante e rende muito pano para manga, inclusive, imaginei-a em uma bela história em quadrinhos, com muita ação e belos desenhos.

    Acredito que o(a) autor(a) seja uma pessoa jovem e com um ótimo e longo caminho a percorrer na escrita. Escrever é treinar sempre, todos os dias. Todos aprendemos, todos os dias e por aqui temos uma bela escola, um local onde cada um está para se aperfeiçoar e trocar experiências uns com os outros.

    Por isso, gostaria de tecer um comentário sobre a escolha de tempos verbais em uma narrativa. Nosso imaginário funciona sempre melhor, na escrita, quando no pretérito. Por algum motivo, nosso “ouvido” está mais acostumado a isso. E o(a) autor(a) iniciante, também por algum motivo, faz as primeiras tentativas no presente. Porém, mesmo para autores mais experientes, o presente é difícil. O que está no presente acontece aqui e agora. E aí, alguns escorregões ocorrem e o texto sai prejudicado… Minha sugestão é que revise, ao final do desafio, e substitua o conto com as revisões realizadas, e no tempo que você escolher. 😉

    Cenas como essa: “Ele ficou do meu lado e apontou uma arma na minha cabeça, e me jogou contra a parede.”, ficaram perfeitas no presente, fazendo-me (como leitora) vislumbrar uma narrativa de grande tensão.

    Parabéns.

    Escrever é continuar no exercício sempre.

    Desejo-lhe sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá Paula Giannini, tudo bem?

      Eu realmente agradeço pelas dicas dos tempos verbais. Como provavelmente foi possível notar, tenho uma certa dificuldade com esse ponto. Por isso, acho que essa sua dia será muito útil para mim!
      Tem razão, sou uma jovem que entrou faz pouco no ramo da escrita, então agradeço também pelas dicas sobre escrever.

      Enfim, obrigada pelo comentário. 🙂

      Beijos!

      • Paula Giannini
        27 de dezembro de 2017

        Oi, Padmé, foi um prazer! Continue

  20. Higor Benizio
    25 de dezembro de 2017

    Não costumo apontar a parte de revisão, porque eu mesmo erro muito nisso… Mas olha essa frase do texto: “Havia sangue em sua boca, que havia escorrido pelo seu pescoço e chegado até seu peito”; não ficaria melhor assim: “Havia sangue em sua boca, que escorria pelo pescoço, até o peito” e por aí vai. O enredo também não encanta, uma dica é deixar o texto descansar e voltar a ele depois de um tempo.

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá Higor Benizio, tudo bem?

      Obrigada pela correção, sua frase ficou infinitamente melhor que a minha. Vou levar o que você falou em consideração nos meus próximos textos. Isso me ajudará muito a fazer textos cada vez melhores.
      Obrigada também pela dica de deixar o texto descansar e depois de um tempo voltar nele, acho que realmente funcionará!

      Enfim, agradeço pelo comentário. 🙂

  21. Rafael Penha
    24 de dezembro de 2017

    Olá , Padmé!

    1- Tema: Se adequa perfeitamente nos parâmetros do desafio.

    2- Gramática: Achei a leitura interessante, mas alguns problemas de construções frasais me incomodaram. Alguns problemas de pontuação, tempos gramaticais tambem parecem misturados em diversos momentos, causando mais confusão. Uma revisão mais cuidadosa pode ajudar muito.

    3- Estilo – A leitura começa um pouco confusa, mas evolui, entretanto, algumas frases tem problemas em sua construção que Ex.: “Eu o dou tudo de precioso que eu tenho…” A frase fica estranha e sem consonância com o resto do texto, que não retém o mesmo estilo

    4- Roteiro; Narrativa – Uma narrativa simples, mas pouco eficaz. O enredo é comum, e o maior problema é o vilao ficar explicando toda hora seus planos. Elementos de roteiro forçados também são muito repetitivos e incoerentes aqui. Ex.: o homem apertou o pescoço de duas pessoas e as apagou sozinho? sem nenhum tipo de superforça? A protagonista encontra com aquele que matou seu amigo e lhe deu uma maldição e ainda cogita se aliar a ele? Ambos de frente, e ela tem tempo de pegar um ferro no chão e acertá-lo sem que ele perceba? Existem muitos outros mas esses são exemplos. Um bom conselho é vc mesmo se perguntar se as ações são coerentes. O final é sem clímax, e houve uma suposta evolução de algo que nunca foi mencionado, pois o trauma dos poderes nunca foi bem desenvolvido.

    Resumo: Conto um pouco confuso, com um enredo apressado, que poderia ser melhor desenvolvido. Os recursos de roteiro acima explicitados tiraram muito o prazer da minha leitura.

    Grande abraço!

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Olá, Rafael Penha!

      Obrigada pela avaliação! Levarei as críticas e consideração. Aceito seu conselho, vou começar a me perguntar se as ações são coerentes.

      Um grande abraço para você também! 🙂

  22. Priscila Pereira
    24 de dezembro de 2017

    Superpoder: pele tóxica

    Oi Padmé, você tem muita imaginação!! Olha eu gostei do seu conto, poderia, no entanto, gostar mais se fosse contado menos como ela conseguiu o poder e mais as consequências dele, seria muito interessante ver a interação dela com as pessoas. Achei estranho ela saber o que tinha acontecido com ela logo que acorda, ela saber do poder que tinha, deveria ser melhor explorado ela descobrindo o poder e não simplesmente saber sobre ele… Gostei do conto, imaginativo e de leitura fácil. Com direito a lição de moral no final… Parabéns e boa sorte!

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Oi Priscila Pereira!

      Fico feliz ao saber que você gostou do meu conto e vou levar suas críticas em consideração. Você tem razão, realmente ficou um pouco estranho ela acordar e já saber o que tinha acontecido. Evitarei erros desse tipo nos meus próximos contos.

      Obrigada pelo comentário! 🙂

      Abraço!

  23. Ana Carolina Machado
    23 de dezembro de 2017

    Oiii. O conto é bem criativo, mas acho que alguns pontos poderiam melhorar. Serem melhor trabalhados. Acho que todos nós sempre podemos melhorar. Como diz uma frase de Henry Ford tudo o que fazemos podemos fazer de uma forma ainda melhor do que está sendo feita. Então, a ideia do super poder foi muito boa, mas poderia ter mostrado mais cenas dela utilizando o poder e poderia melhorar um pouquinho os diálogos, principalmente no diálogo do reencontro dela com o homem que fez as experiências nela. Mas gostei do final, dá uma ideia de recomeço para ela. Parabéns pelo conto. Abraços.

    • Padmé
      26 de dezembro de 2017

      Oii Ana Carolina Machado!

      Obrigada por falar sobre o que eu posso melhorar no conto, isso me ajudará muito! Fico feliz ao saber que gostou do final!

      Obrigada pelo comentário! 🙂

      Abraços!

  24. Givago Domingues Thimoti
    23 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé

    Tudo bem?

    O conto é bom, mas poderia ser melhor. Trabalhar melhor esses personagens e os diálogos. Achei que o texto foi meio corrido e faltou uma revisão melhor feita.

    Gostei das referências à saga Star Wars, mas, minha sugestão é fazer um conto sem tantas referências. Dê espaço para sua criatividade fluir.

    Boa sorte!

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Givago Domingues Thimoti, tudo bem com você?
      Agradeço pelas críticas e dicas, elas realmente serão úteis!
      Obrigada por ler e comentar. 🙂
      Abraço!

  25. Antonio Stegues Batista
    22 de dezembro de 2017

    Padmé, pela sua escrita, creio que você é jovem. Você precisa aprender a criar diálogos mais sérios, lógicos e também melhorar a narrativa. verifique o que é tempo verbal, o seu está errado porque você mistura tudo, diz “digo” (presente) com, “olhei para o lado (passado). O correto numa narrativa é um só tempo verbal. Aconselho você ler bastante e prestar atenção nas narrativas e diálogos. O teu enredo é bom, mas algumas descrições não, precisam ser melhor trabalhadas, além dos erros já apontados. Vi agora que o teu pseudônimo é de um personagem da trilogia Star Wars. Legal! Boa sorte..

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Antonio Stegues Batista!
      Está certo, sou uma jovem que acabou de entrar nesse ramo da escrita. Por isso, agradeço por suas críticas, elas com certeza me ajudarão nos meus próximos textos. Que legal que gostou da referência do meu pseudônimo. 🙂
      Obrigada por comentar, abraço!

  26. Juliana Calafange
    22 de dezembro de 2017

    Padmé, me perdoe, mas eu não curti.
    Achei muito estilo série americana, cheio de clichês e frases de efeito. É q eu não sou muito fã desse estilo.
    A personagem não tem profundidade, não cria empatia no leitor. Tudo passa como um filme no qual a gente não se envolve muito, apensa assiste.
    Achei o final fraco, sem emoção. Essa dúvida ética da personagem, que poderia ser o ponto de ligação entre o leitor e a protagonista, fica tão superficial, apenas descritiva, que não emociona.
    Acho que vc precisa rever o conto. Além dos erros de ortografia, tem também o problema com a construção das frases, o esmero na escolha das palavras. Tem muitas palavras repetidas, tempos verbais destoantes, enfim. A premissa é interessante, mas, a meu ver, precisa ser revisto e reescrito.
    Boa sorte!

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Juliana Calafange!
      Sinto muito por ter feito um conto que não te agradou. 😦 Compreendo totalmente suas críticas e também agradeço por ter feito elas.
      Obrigada por ler e comentar!
      Abraço!

  27. Regina Ruth Rincon Caires
    22 de dezembro de 2017

    É uma trama muito interessante, bem pensada. Achei a ideia sensacional! Quanto à escrita, será preciso fazer uma revisão bem cuidadosa. Há, principalmente, confusão dos tempos verbais e enganos no uso dos pronomes. Estes pequenos tropeços atrapalham a fluência da escrita e, consequentemente, a leitura fica um pouquinho truncada. Uma boa revisão sanará tudo isso. A personagem principal é muito interessante, vale gastar mais um tempinho e torná-la mais intensa, investir em mais detalhes. E de maneira menos acelerada. O conto é singelo. E é assim mesmo que iniciamos a nossa caminhada pelo mundo da literatura. De maneira simples, passo a passo. O mais importante é perceber essa alegria e o prazer que você sente em escrever. É isso, vamos em frente!
    Boa sorte!

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Regina Ruth Rincon Caires, tudo bem?
      Obrigada pelos elogios!!! Concordo com suas críticas, meu conto realmente precisa de uma boa revisão. Mas, principalmente, agradeço por perceber que o conto foi feito com muito amor e prazer. 🙂
      Obrigada por ler e comentar!
      Abraços!

  28. Fheluany Nogueira
    22 de dezembro de 2017

    Superpoder: exalar venenos tóxicos pela pele e saliva; depois também produzir o antídoto.

    Enredo e criatividade: A menina conseguiu sua capacidade como vítima de uma experiência clandestina, assim o conto tem um tom pesaroso, triste. Há várias alusões a filmes do gênero, o que torna o enredo bem típico e direcionado a um público juvenil. A estruturação é simples demais, todos os conflitos solucionados rapidamente. Traz algumas lições nas entrelinhas: a vingança não compensa, o risco das experiências ilegais da indústria farmacêutica.

    Estilo e linguagem: simples, despretensiosos. A leitura é rápida, mas carece de uma revisão gramatical atenta. Ocorrem muitas repetições e algumas incoerências internas.

    Gostei da premissa. Parabéns pela participação! Abraços

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Fheluany Nogueira!
      Obrigada por ler e comentar! E saiba que você está certa ao dizer que tem algumas lições nas entrelinhas.
      Abraços!

  29. Jorge Santos
    21 de dezembro de 2017

    Conto com referencias à saga Star Wars, a começar pelo pseudônimo. Lembra também Rogue, a mutante de X-men que tirava o poder aos outros mutantes. Neste caso, o seu corpo fica tóxico, mas o princípio é o mesmo. Há uma grande actualidade no sentido do conto, e das práticas ilegais da indústria farmacêutica. O conto é emotivo, sentimos o desespero da personagem principal. A adequação ao tema é perfeita. O ritmo poderia ser melhorado e existem repetições como o “Digo”, que perturbam a leitura.

    • Padmé
      23 de dezembro de 2017

      Olá Jorge Santos!
      Agradeço pelos elogios e compreendo as críticas. Concordo que ela lembrou a Rogue, eu mesma pensei nisso ao escrever.
      Obrigada por ler e comentar! 🙂

  30. João Freitas
    21 de dezembro de 2017

    Olá. 🙂

    Fiquei a imaginar como seria uma pessoa que não pode ter contacto humano a trabalhar num supermercado. “Tome o seu troco” – lançando o dinheiro ao ar para que o cliente de alguma forma o apanhe rs.

    O enredo não inventa a roda. É o típico conto de super-heróis. Puro entretenimento, afinal nem todos os contos têm que ser ultra filosóficos ou ultra emocionais. A escrita não deslumbra nem compromete, é fluída e perfeitamente adaptada ao tipo de conto. Precisa apenas de revisão, pois tem alguns erros.

    Boa sorte e obrigado por ter escrito.

    • Regina Ruth Rincon Caires
      22 de dezembro de 2017

      Acho que entre as tantas modernidades, e ainda mais no mundo da imaginação onde tudo é possível, deve haver uma vestimenta de uso profissional que proteja o trabalhador ou o cliente… Pelamor…

      • Padmé
        23 de dezembro de 2017

        Olá João Freitas! A questão dela no trabalho de supermercado, é basicamente o que a Regina Ruth Rincon Caires comentou, ela poderia utilizar uma roupa especial, ou até mesmo luvas.
        Obrigada por ler e comentar! 🙂

  31. Felipe Rodrigues
    20 de dezembro de 2017

    Essa heroína foi a melhor que vi até agora, o poder mais original de todos, pelo menos, veneno e antídoto, que ideia! Eu acho que muitas partes podem ser limadas, como a desse dilema final da menina e acho que o final pode ser melhorado.

    • Padmé
      20 de dezembro de 2017

      Olá Felipe Rodrigues! Fico contente ao saber que apreciou minha personagem.
      Obrigada pelo comentário, abraço! 🙂

  32. Paulo Ferreira
    19 de dezembro de 2017

    Um enredo com situações nada factíveis e um tanto simplórias. O estranho é que a toxina que a infectou era de teor químico, e passa a ter poderes sensoriais? Isso ficou complicado. Mas o conto se sustenta pela proposta do enredo ser bem interessante como ideia. Entretanto peca pela escrita cheia de precariedades, e até ingenuidades, pois há muitos erros gramaticais a serem resolvidos. Muitos já citados em outros comentários. Coisa que uma revisão mais atenta não resolva. Mas esta frase me incomodou um pouco, (Ele não é inocente, e não é digno de perdão.) precisa ser mais bem formulada, pois ela tem um tom de intransigência ditatorial. Mas como já disse alguns de outros comentários citados pelos colegas abaixo, a autora parece estar em processo de amadurecimento, o que já é louvável pela coragem, porque talento pra coisa já mostrou que tem, é só uma questão de tempo. Boa sorte no desafio. Um detalhe: o enredo se passa nos EUA?, o personagem foi condenado à prisão perpetua. Afora os nomes dos outros tantos personagens.

    • Padmé
      20 de dezembro de 2017

      Olá Paulo Ferreira, tudo bem?
      Não compreendi muito bem quando você disse que ela tem poderes sensoriais. Ela só produzia e liberava veneno e antídotos. Sinto muito se em algum momento os poderes de Ashley ficaram um pouco confusos. Mas poderia me explicar melhor seu ponto de vista sobre isso?
      Respondendo sua pergunta, a história se passa nos EUA sim. Decidi variar um pouco, além de achar que sou melhor para fazer nomes em inglês.
      Obrigada por comentar e por favor perdoe-me pelos erros gramaticais (e pela frase que te incomodou).
      Abraço! 🙂

  33. angst447
    17 de dezembro de 2017

    Olá, Padme, tudo bem?
    Um conto com pegada bem jovem, sem a pretensão de apresentar algo mais elaborado. Tem espaço para isso, também.
    O tema proposto pelo desafio foi abordado com sucesso. A protagonista adquiri um superpoder que a leva a um dilema no final.
    Será necessário revisar novamente o texto para que você possa corrigir alguns detalhes. Acentuação, uso correto dos pronomes oblíquos, adequação dos diálogos. Alguns exemplos:
    (…) e chutou-a > (…) e A chutou – aqui o E funciona como partícula atrativa do pronome oblíquo A.
    convence-lo > convencê-lo
    – O deixe em paz > Além do uso inadequado do pronome oblíquo O no começo da frase, a fala soou muito artificial. Que garota diria algo assim? Seria mais natural, na hora do nervoso, dizer – Deixe ele em paz! > Uma coisa é a linguagem formal, outra coisa é a linguagem coloquial, aquela que usamos no dia a dia.
    A ideia do conto é boa, precisa de uns ajustes aqui e ali, mas funciona. O ritmo pode ser melhorado com alguns cortes, mas no geral, achei a narrativa interessante e com potencial.
    Boa sorte!

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Olá angst447!
      Agradeço pelo comentário e por corrigir alguns de meus erros na gramática. Admito que, apesar de ter interesse em leitura e escrita, meu português não é tão bom como deveria ser. Espero que com o tempo isso mude. Obrigada também por ver potencial em meu texto.
      Abraço!

  34. Andre Brizola
    17 de dezembro de 2017

    Salve, Padmé!

    Acho que a melhor forma de comentar seu conto é analisando o enredo e a desenvoltura como a estória foi contada. Há alguns problemas de técnica, envolvendo gramática e coesão, que podem ser contornadas com novas revisões. Mas a ideia por trás do conto é boa e acho que ela se sobrepõem ao restante.
    É a típica origem de personagem, de como ela conseguiu seus poderes e o quanto isso afetou suas decisões futuras. Não natural, Ashley é fruto de um experimento clandestino e adquire poderes tóxicos. O cientista “responsável” pelo experimento torna-se seu primeiro arque-inimigo e a leva à decisão “de que tipo de heroína serei?”. Tomada pelo senso de moral, ética e justiça, Ashley provavelmente encontrará o cientista no futuro.
    A história foi contada como manda o figurino. Alguns excessos aqui e ali (tipo o valentão desnecessário na cena da abdução), que, como já falei, podem ser corrigidos com futuras revisões.
    O ponto alto pra mim é o poder em si. Altamente destrutivo, mas com uma gama de utilizações e variações que podem fazer de Ashley uma heroína de alto nível! O ponto baixo é a parte técnica, que parece vir da inexperiência, ou seja, é coisa que se resolverá com a prática (também estou passando por isso).

    É isso! Boa sorte no desafio!

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Olá Andre Brizola!
      Obrigada por ler e comentar meu texto. Gostei bastante de seu comentário e vou levar suas criticas em consideração nos meus próximos textos.
      Mais uma vez, obrigada. 🙂

  35. Iolandinha Pinheiro
    17 de dezembro de 2017

    Olá, moça.

    Gostei muito da ideia do seu conto. Uma garota tóxica tornada assim por uma experiência de um cientista maluco. Acho que poderia render um excelente conto.

    Seu conto é bem fácil de ler, você tem uma característica que eu adoro em escritores, a fluidez. O texto envolve e a gente quer saber o que vai acontecer a seguir. Isso é ótimo, talento puro. Mas também dá para perceber que a sua escrita precisa ser mais trabalhada, ter mais atenção às regras gramaticais, trabalhar a coerência do que escreve, fazer o dever de casa, sabe?

    Aconselho a ler mais e organizar melhor as ideias criando lastros para as ações dos personagens. Concordo com alguém que falou aqui que algumas cenas ficaram gratuitas demais. A escolha do homem que levou os dois para o laboratório, vc podia ter criado um pano de fundo para este personagem, fundamentando a escolha dele que caiu sobre a menina e o menino. Ficou parecendo algo aleatório e não combina com o comportamento de um cientista, uma vez que os indivíduos são escolhidos considerando várias características.

    Também achei que a sua heroína ficou muito apática. Foi viver na obscuridade em aproveitar os poderes que havia recebido (para o mal ou para o bem).

    Cuidado com os tempos verbais e nunca comece uma frase por um pronome oblíquo ((me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).

    Espero te ver nos próximos desafios com ideias tão boas como a que apresentou agora, porém com o texto mais trabalhado.

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Olá Iolandinha Pinheiro!
      Que bom que gostou do meu texto, apesar de ter encontrado algumas falhas técnicas. Agradeço pelo incentivo e pelos elogios, e saiba que levarei suas críticas em consideração.
      Planejo sim continuar a escrever no entrecontos, e agradeço pelo comentário! 🙂

  36. Neusa Maria Fontolan
    17 de dezembro de 2017

    Conto simples e de bom entendimento.
    Uma garota adquire poderes (ou uma praga) através de drogas injetadas por um maluco.
    É um caso que, apesar de ter um poder, não traz nenhuma alegria. Ela pode sim usar isso para o bem, caçar bandidos pelos becos por exemplo, mas por outro lado tem que dizer adeus a ter uma vida normal, namorado e companheiro nem pensar.

    Parabéns e obrigada por escrever.

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Oi Neusa Maria Fontolan!
      Acertou na interpretação dos poderes de Ashley, quis mesmo escrever para parecer que o superpoder era mais uma maldição do que um “presente”. Obrigada por ler e comentar meu texto!

  37. Olisomar Pires
    15 de dezembro de 2017

    Pontos positivos: o enredo é bastante puro, sem necessidade de grandes malabarismos para o entendimento.

    Pontos negativos: a escrita deixa a desejar em algumas partes, não que tenha tornado a leitura difícil, mas nesse modelo de desafio é algo levado muito em conta.

    Impressões pessoais: a história é simples e prenhe de situações bastante convenientes para resolução. O que não é ruim, pelo menos para mim, aliás, prefiro essa simplicidade.

    Sugestões: se aprendi algo participando dos desafios foi a importância da revisão. Portanto, revise sempre e sempre.

    E assim por diante: gostei do texto, pela inocência do conjunto e o sabor descontraído do enredo, que me lembrou da diversão em assistir ou ler algo, apenas por seu entretenimento.

    Parabéns.

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Olá Olisomar Pires, tudo bem?
      Obrigada por comentar meu texto, que bom que gostou! Fico contente ao ver que serviu de entretenimento para você. Obrigada pela sugestão, farei mais revisões em meus futuros textos.

  38. Evelyn Postali
    15 de dezembro de 2017

    Caro(a) Autor(a),
    A heroína terá muito que fazer a partir do final do conto, afinal, é sempre um novo começo para os heróis, querendo ou não. Eles não têm descanso. Não existem férias para os que combatem o crime. Mesmo que ela não tenha pedido, que não tenha desejado, que tenha sido mais por um acidente do que por qualquer outra coisa, ela terá que considerar sua vida a partir desse ponto. O texto pode precisar de uma revisãozinha básica e trabalhar a construção de alguns parágrafos. Eu gostei da personagem. Ela pode tornar-se mais forte e madura com a revisão.
    Boa sorte no desafio.

    • Padmé
      17 de dezembro de 2017

      Oi Evelyn Postali!
      Obrigada por comentar meu texto! Era exatamente isso que eu gostaria que pensassem ao terminar de ler meu conto. Aceito sua sugestão e começarei a revisar meus textos mais seriamente.

  39. Gustavo Araujo
    14 de dezembro de 2017

    Achei o conto um tanto ingênuo. Não é exatamente um defeito. Imagino que a pessoa que escreveu ainda esteja dando os primeiros passos na escrita e, pensando dessa forma, dá para dizer que há muito potencial. A narrativa privilegia a ação, em sua maior parte, com os acontecimentos se sucedendo sem espaço para o leitor respirar. Tudo soa muito esquemático – o desenvolvimento da trama, os personagens – sem falar no cacoete desnecessário da ambientação hollywoodiana, um festival de clichês… Mas aí veio o final e uma luz de esperança se acendeu: uma dúvida psicológica e filosófica foi explorada pela autora com bons resultados. Literatura, a meu ver, é isso. Causar desconforto no leitor, fazer com que ele tenha os mesmos dilemas do personagem, identificar-se com a história, com as dificuldades, fazê-lo perguntar-se: e se fosse eu? Enfim, não gostei da história, mas vejo potencial na autora. Se deixar de lado a onda que afeta a maioria dos novos aspirantes, e dedicar-se a explorar aspectos realmente instigantes da natureza humana, creio que haverá bons frutos. É isso.

    • Padmé
      14 de dezembro de 2017

      Olá Gustavo Araujo!
      Obrigada por ler meu texto e critica-lo. Você está certo, eu sou uma autora jovem, sem muita experiência no ramo da escrita. Levarei em consideração a crítica sobre os clichês. Pena eu não ter feito uma história que lhe agrade muito, mas me alegro ao ver que você enxerga potencial em mim. Obrigada. 🙂
      Abraço!

  40. Bia Machado
    13 de dezembro de 2017

    – Enredo: 0,5/1 – Um enredo meio batido. A questão da toxicidade (detestei essa palavra, acabo sempre colocando “ci” a mais, rs) é interessante, embora a mim me pareça mais como uma maldição do que um superpoder. Imagina viver o tempo todo desse jeito? Além do mais, as coisas acontecem meio que atropeladas, de sopetão, a coisa vai acontecendo como se já estivesse premeditada…

    – Ritmo: 0,5/1 – Não gostei da forma como o texto foi conduzido. Tem muita coisa pra ser arrumada, erros de posição de termos, pontuação, que quebram o ritmo da

    leitura. Os diálogos também não ajudam muito o ritmo, não se destacam e são forçados.

    – Personagens: 0,5/1 – Poderiam ser mais bem trabalhados. Não me animaram a continuar a leitura, não me conquistaram a ponto de eu sofrer por eles ou “viver” a trama com eles.

    – Emoção: 0/1 – Não gostei do conto, sendo sincera, não é uma narrativa que me atrai. Não foi interessante pra mim, como leitora.
    – Adequação ao tema: 0,5/0,5 – Está adequado.

    – Gramática: 0,3/0,5 – Precisa melhorar. Há palavras escritas ainda conforme o acordo anterior, a palavra “ideia”, por exemplo, não tem mais acento. Há alguns equívocos quanto ao uso dos pronomes oblíquos. Da forma como estão, eles incomodam bastante, atrapalham minha leitura. Pontuação também, principalmente vírgulas, muitas usadas de forma equivocada.

    Dicas: Reescrever o texto conforme as dicas dos colegas deixadas aqui, cuidando a parte gramatical e investindo na reestruturação dos diálogos. Reescrever, reescrever, reescrever.

    Trecho em destaque: “Olho para o céu. Agora, terei um novo começo.”

    Obs.: A somatória dos pontos colocados aqui pode não indicar a nota final, visto que após ler tudo, farei uma ponderação entre todos os contos lidos, podendo aumentar ou diminuir essa nota final por conta de estabelecer uma sequência coerente, comparando todos os contos.

    • Padmé
      14 de dezembro de 2017

      Olá Bia Machado, tudo bem?
      Obrigada por ler e comentar meu texto. Sinto muito por não ter feito uma narrativa que tenha te cativado e perdoe-me pelos erros gramaticais. Obrigada pela dica, ela será muito útil.
      Abraço!

      • Regina Ruth Rincon Caires
        22 de dezembro de 2017

        Uai! Detestou a palavra “toxicidade”?! Uai… E daí?!

      • Bia Machado
        25 de dezembro de 2017

        Oi, Padmé, não se pode agradar a todos, mas certamente com outros leitores não ocorreu o que ocorreu com a minha leitura. Quanto aos erros gramaticais, nada que a prática de revisar e revisar não vá fazendo com que isso melhore com o tempo. Abração e feliz natal!

  41. Fabio Baptista
    13 de dezembro de 2017

    Então, autor(a)… por favor não me leve a mal, mas achei esse conto bem fraco em quase todos os aspectos.

    A parte técnica precisa ser bem lapidada. Eu costumava listar todas as falhas de revisão, mas já não tenho mais energia pra isso, então vou dar algumas dicas gerais: a primeira é para tomar cuidado com a mistura de tempos verbais. De preferência, narre sempre no passado, é a melhor maneira de evitar confusão (só isso já vai dar uma boa melhorada). Vírgulas antes dos vocativos. Cuidado com palavras semelhantes, mas com significados completamente diferentes (imponente / impotente, por exemplo).

    A trama é muito simples. Isso não é necessariamente ruim, mas aqui a simplicidade foi mais no sentido de resolver os problemas de forma muito fácil. Tipo, a protagonista precisava se meter em apuros – pronto, apareceu o homem misterioso no beco. Precisava escapar – apareceu a polícia, etc. Tudo acontece sem qualquer preocupação com verossimilhança, o que acaba prejudicando o envolvimento com a história.

    No final, o velho dilema do herói que tem que decidir se mata o vilão ou deixa vivo, apesar de batido, ficou interessante. Foi a parte que eu gostei, junto com os parágrafos finais.

    Abraço!

    • Padmé
      14 de dezembro de 2017

      Olá Fabio Baptista.
      Compreendo sua crítica e aceito meus erros. Sinto por ter feito um texto que não tenha te agradado. Mas agradeço por ler e comentar.
      Abraço!

  42. Angelo Rodrigues
    12 de dezembro de 2017

    Cara Padmé,

    superpoder do sapo dendrobata: expelir venenos pela pele do corpo.

    História ingênua contada de forma ingênua também. Acredito que haveria um grande potencial a ser explorado com uma menina exalando venenos pela pele, só que não, você optou por dar ao conto um caráter moral: Ashley era uma menina boazinha quando poderia viver mil aventuras estranhas com seu poder.

    Recomendaria que você pegasse seu personagem e o limpasse de seu bom caráter: docilidades e superpoderes nunca deram boas histórias, tornam os personagens um pouco tediosos. Sacoleje-a diversas vezes em seu veneno e a faça sair por aí cometendo suas loucuras.

    Boa sorte no desafio.

    • Bianca Amaro
      13 de dezembro de 2017

      Compreendo sua posição e agradeço pela leitura do texto. Agradeço também pelas recomendações.
      Sinto muito por não feito um texto que te agradou.

  43. Amanda Gomez
    11 de dezembro de 2017

    Olá, Padmé.

    Terminei de ler o seu texto com a sensação de que ele podia muito mais, mas você optou pelo mais simples, ou mais fácil. É um apanhando de muitas coisas que já conhecemos, aliás acho muito difícil escrever sobre esse tema sem beber dessas fontes, temos aqui algumas referências que enriquece o texto, mas que nos obriga a fazer algumas comparações.

    A personagem é interessante, mas não senti muito carisma nela, as divagações e indecisão dela na última parte foi um pouco extensa, pensei que daria pra fazer mais cosias no lugar disso, quem sabe.

    A trama está corrida sim, tudo acontece muito rápido e não vou criticar isso porque sofro com isso também, as vezes você cria uma história bem maior que não cabe em determinado limite e mesmo assim o força. Não que seja necessariamente seu caso.

    Você usou elementos interessantes, e apesar de algumas cenas ficarem um pouco estranhas, como a do própria abordagem do homem no beco tanto para sequestrar ela quanto para vigia-la tempos depois.

    É um conto que entretém, com um bom potencial para algo mais elaborado e sem limites.

    Parabéns! Boa sorte no desafio.

    • Padmé
      12 de dezembro de 2017

      Olá Amanda Gomez!
      Obrigada por ler meu texto e critica-lo. 🙂
      E perdoe-me pela falta de carisma no personagem, é algo que tentarei melhorar nos próximos textos.

  44. Mariana
    10 de dezembro de 2017

    Olá
    Quando você falou em filme do star wars eu pensei que a autora (ou autor apaixonado pela Portman) quer apontar que gosta mesmo da saga – não sei, pareceu repetição por causa do pseudônimo. A história tem potencial, mas está corrido demais, a escrita ficou truncada. O cara pega as crianças de uma maneira um tanto gratuita, a fuga, veneno, antídoto, as impressões pessoais da protagonista. Acredito que uma revisão, sem limite de palavras e podendo trabalhar o conteúdo mais calma, vai cair muito bem para o texto.
    O poder está bem adequado e eu curti bastante, me lembrou a Vampira do x-men. Parabéns e boa sorte no desafio.

    • Padmé
      10 de dezembro de 2017

      Olá Mariana!
      Na questão de querer mostrar a admiração pela saga Star Wars (só para constar, não sou apaixonada pela Portman, apesar de gostar da personagem que ela fez, gosto mais da saga mesmo) está correta, porém eu não percebi muito bem que ficou repetitivo. Sinto muito se ficou um pouco exagerado, e ao falar sobre o filme Star Wars, tive o intuito de revelar mais sobre a personagem.
      Que bom que você gostou do texto, e obrigada por criticar. E concordo com sua critica, ainda acho que preciso melhorar a questão da escrita.
      Obrigada por ler meu texto e comenta-lo. 🙂

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Publicado às 10 de dezembro de 2017 por em Superpoderes e marcado .