EntreContos

Detox Literário.

História de Taverna (Marco Piscies)

A taverna estava lotada naquela noite. Uma acalorada discussão transcorria entre os sete clientes, todos homens, alguns ouvindo e bebendo, outros proferindo barulhentas bravatas. Entre eles estava Hephew, um jovem de apenas dezesseis anos, que acabara de retornar da sua primeira caçada solitária.

— Não existem javalis nestas terras, garoto. — um dos homens esbravejou.

— Pois eu quase matei um hoje! — insistiu Hephew. — Mas alguém disparou uma escopeta em algum lugar a oeste, e o bicho se assustou. Deve ter sido o velho Graves.

A discussão prosseguiu incessante, até que Leo retirou o cachimbo da boca para falar. Próximo do meio século de vida, o homem pouco discursava, mas suas palavras eram sempre ouvidas com respeito.

— Este javali, que você diz ter visto, estava preso a uma corrente e acompanhado por um homem?

— Javalis não são como cachorros. — respondeu o jovem caçador.

— Esta seria a única forma razoável de você ter avistado um javali por estas bandas, garoto. Nunca ouviu a história do Andarilho?

O tom funesto das suas palavras fez com que todos os olhos se dirigissem a ele. Curiosos, esperavam que prosseguisse. Leo, por sua vez, tocou a ponta do chapéu e meneou a cabeça na direção da figura de roupas negras sentada ao balcão.

— Não olhem para mim. Foi o padre quem me contou.

Padre Gabriel, sentado em uma banqueta ao lado de Hephew, com um copo de vinho em mãos, lançou para Leo um olhar de reprovação. Era homem de poucas palavras, tal qual o amigo fumante.

— Falei para você ficar quieto, Leo. Mas a sua boca de velho não tem rédeas.

— Quer dizer que o padre tem histórias para contar? — disse um dos homens nas mesas, fazendo eco aos pensamentos de todos. Cedendo aos olhares curiosos, Gabriel pôs-se de frente para os bebuns.

— Um padre conhece muitas histórias. A maioria ouvimos nas confissões, mas estas estão seladas por nosso juramento de silêncio. A história que vou contar, porém, não veio de confissão nenhuma. Eu mesmo presenciei tudo.

Silêncio. Todos os olhos no homem de batina. Para esquentar o corpo e ganhar coragem, o padre sorveu um pouco mais do vinho.

— Aconteceu na minha mocidade, há dezessete anos, quando ainda servia na igreja de Yorguenville. Naquela época surgiu a história de um Andarilho que viajava entre as vilas. Trajava roupas estranhas, escondia o rosto atrás de óculos enormes e mantinha os cabelos por debaixo de um capuz. Carregava consigo um javali preso a uma corrente. Juntos, homem e criatura pilhavam as vilas que visitavam, estuprando suas mulheres e guardando troféus dentro de uma enorme mala, que o homem carregava consigo.

— Era apenas folclore, é claro. Mas certa noite, após o fim da missa noturna, um homem esperou que todos os fiéis se retirassem para vir ter comigo. Reconheci-o como Janon, o forasteiro que havia chegado na vila há apenas dois dias. Na época seu nome completo e seus feitos não haviam chegado aos nossos ouvidos, mas isso logo mudaria.

 

Preciso falar com você, padre. ele disse, afoito.

O que te aflige?

O forasteiro falava a contragosto, evitando travar contato visual. Na cintura, carregava um revólver de cano prateado.

Já ouviu falar de homem que não morre? ele prosseguiu.

Todo aquele que viver em justiça herdará a vida eterna.

Falo de antes disso.

Não sei se te acompanho, filho.

Estou falando de levar um tiro na testa e gargalhar, ao invés de cair com os miolos espalhados pelo chão.

Confuso, sentei-me em um dos bancos próximos.

Janon é o seu nome, correto?

O homem assentiu. Tinhas as mãos apoiadas sobre o cinto de couro, e um olhar irritadiço.

O que te traz aqui, Janon, com perguntas desta natureza?

Acho que estou amaldiçoado, padre. A morte me persegue. Por isso ando de vila em vila, tentando escapar.

Você quer dizer que coisas ruins acontecem por onde você passa?

O forasteiro fungou e grunhiu algo indecifrável, com demonstrada impaciência.

Não complique as coisas. Estou falando da morte mesmo. Ela vem em forma de homem. Meu chumbo o derruba, mas a criatura não morre. Então parto para longe, antes que me alcance. – ele andava de um lado para o outro em passos lentos, fitando o chão com uma expressão séria. – Mas as balas estão acabando.

Filho, a morte não é uma entidade. Ela é natural. Uma dádiva de Deus.

Janon interrompeu a impaciente andança, olhou uma vez para a estátua do Salvador crucificado e, por fim, traçou o seu caminho em direção à saída.

Não esperava que soubesse de alguma coisa.

Cansado, senti-me tentado a deixar que a figura se retirasse. Mas lembrei de algo e, movido pela caridade, fiz o forasteiro interromper a caminhada já às portas da igreja.

Ouvi falar de homens que não morreram com chumbo ou aço. falei em voz alta Homens que se levantavam mesmo quando deveriam ter morrido. Não são homens, apesar de habitar um simulacro de carne. São demônios ou espíritos inquietos, que tomam o corpo daqueles com a mente fraca ou pesada demais com o fardo dos próprios arrependimentos.

E como faço pra matar uma coisa dessas? ele perguntou, virando-se para mim.

Andei até ele. Frente a frente com o forasteiro, bem ciente da arma na sua cintura, exprimi a minha preocupação. Confiava que Deus me protegeria, caso a sinceridade fosse demasiada.

Por acaso carrega consigo um pecado que lhe aflige o sono, Janon? O que você fez, para ter tanta certeza da própria danação?

Por um momento, ficamos em silêncio. Ele me encarava com o cenho contraído, como se lutasse contra a vontade de sacar a arma ali mesmo e disparar, maculando o solo sagrado com o meu sangue.

O momento se prolongou. Lá fora, os gritos de uma garota desviaram a nossa atenção.

O Andarilho se aproxima! Ele se aproxima! ela gritava.

Andamos apressados para fora da igreja, a fim de verificar a gritaria. Um grupo de curiosos se aglomerava na praça principal, há poucos metros dali. Ao longe, um homem atravessava o pórtico da vila, sob os olhos assustados dos guardas, que nada fizeram para impedi-lo. Segurava, em uma mão, a corrente que guiava um javali. Na outra, uma grande mala.

Por Jesus! É o Andarilho! Conhece a história, forasteiro?

Quem não conhece?

Para meu espanto, Janon sacou a arma e eu, em reflexo, me distanciei. O homem verificou o tambor e eu pude divisar uma única bala ao lado de cinco outros espaços vazios.

O que pretende fazer com isso? perguntei.

Ele vem me buscar, mas Janon Sem-Alma não cai facilmente.

E caminhou na direção da praça. Eu o segui até a metade da escadaria. Permaneci em solo elevado, onde poderia avistar a ação acima das cabeças dos curiosos. Janon abriu espaço entre as pessoas, encarando o Andarilho de frente.

Vem me buscar novamente, dona morte? ele gritou em tom de escárnio.

O homem que caminhava até ele era sinistro, exatamente como o descrevi. O vento esvoaçava o seu sobretudo descorado, e notei que seus cabelos e barba apresentavam os fios brancos da idade avançada. Não demonstrava nenhuma emoção. Parou de andar a dez metros de Janon, sem dar atenção ao círculo de pessoas ao redor. Então abriu a boca para falar.

Janon… a sua voz espectral soava sobrenatural. Fiz o sinal da cruz naquele momento. Por Deus, faço o sinal da cruz ainda hoje quando lembro daquela voz. …cansou de correr do inevitável?

Jamais! o forasteiro respondeu. Apontou e disparou a pistola em uma fração de segundo. O tiro preciso fez a bala atravessar o coração do Andarilho, que caiu de costas ao chão, inerte. Alguns gritos de espanto vieram dos curiosos ao redor. O javali não fez menção de se mover.

Bala de prata, filho da mãe! Janon gritou, cuspindo ao chão.

O impossível veio em seguida. O Andarilho levantou sem pressa, limpando a poeira da indumentária.

Acredito que, com isto, foi-se a sua última bala.

Derrotado, Janon largou o revólver ao chão e abriu os braços.

O que quer, demônio? Por que me persegue?

O que aconteceu em seguida será difícil descrever. Foi o motivo da minha saída às pressas daquela vila, afinal. O Andarilho removeu o sobretudo, lançando-o ao solo. Em seu corpo espalhavam-se quatro buracos de bala, um deles ainda fresco na altura do coração. Removeu também o capuz, exibindo mais uma cratera no topo da testa. Em seguida, retirou os óculos estranhos, revelando duas órbitas vazias, inspirando suspiros de terror nos que ainda permaneciam ali.

Por fim, o Andarilho sorriu.

Reconhece-me agora, Janon Sem-Alma?

Pela primeira vez, notei as pernas do valente forasteiro vacilarem, dando um tímido passo para trás.

Não pode ser! ele gritou, mas sua voz vacilava.

Você criou histórias terríveis sobre mim. Pensou que, com elas, os vilarejos impediriam o meu avanço. Pensou que, por medo, me caçariam até o fim. Mas, pelo mesmo medo, deixaram-me vagar à sua procura sem saber que o real monstro era você. Janon, o pirata desalmado. Aquele que queima e pilha as vilas costeiras, estupra suas mulheres e arranca os olhos dos seus homens!

O Andarilho então pôs-se sobre um dos joelhos e descansou a grande mala ao chão, iniciando a abertura dos seus trincos.

Venho em nome da minha esposa e da minha filha. Elas buscam vingança… o último trinco foi aberto … e agora a terão.

Da mala fugiu uma névoa que, em sua dança pelo ar, lembrava vagamente duas formas femininas. Soprava como o vento, e o som do mesmo nas vidraças da igreja era como o grito agonizante de mil mulheres em tormento. A névoa acumulou-se ao redor de Janon, formando um turbilhão que carregou consigo folhas e poeira. Em meio a ventania, Janon gritou, e o Andarilho gargalhou. Fui um dos poucos a observar toda a cena. Estático, vi com clareza a alma do pirata fugir do seu corpo e ser sugada até o javali, que o encarava com olhos flamejantes. Nas suas presas, juro ter conseguido divisar um sorriso.

Então, tão repentino como começou, tudo terminou.

Andarilho e pirata caíram ao chão, inertes. A mala, aberta, nada continha no seu interior. O javali, ainda uma presença aterradora, correu para longe. Ninguém o perseguiu.

 

– Dizem que a criatura fugiu em busca de novas almas para devorar. Alimentava-se da vingança e da imundície das almas sujas pelo sangue. Mas são só conjecturas. Profundamente perturbado, porém, parti de Yorguenville três dias depois, para nunca mais voltar. Às vezes, as imagens daquela noite ainda surgem nos meus pesadelos.

Após uma respeitosa pausa, Leo completou:

— É por isso, Hephew, que é bom você ter certeza de que viu um javali por estas terras.

Silêncio. Com um sorriso amarelo, o jovem tentou espantar a atmosfera pesada com uma risada acanhada, que tinha a intenção do deboche.

— Ora vamos, padre. Você conversou com Janon Sem-Alma? Difícil acreditar.

— Há de convir — Leo interviu novamente, baforando o seu cachimbo — que o padre Gabriel servia mesmo em Yorguenville. Eu mesmo fui lá verificar. E que foi lá o local de descanso final do temível pirata.

Engolindo seco, Hephew bebericou a cerveja sem conseguir disfarçar as mãos trêmulas. O único som que podiam ouvir era o vento lá fora, que trouxe consigo o som de passos inesperados. Os olhos se voltaram para porta da taverna, que rangeu ao abrir.

Na soleira, uma figura segurava uma corrente e, na sua ponta, um javali grunhia.

Com um grito, Hephew se levantou, derrubando a caneca ao chão. O homem adentrou o recinto. Era Graves, o velho fazendeiro, carregando consigo um porco comum com uma roupagem peluda, disfarçado de javali. Toda a taverna explodiu em gargalhadas, menos o jovem caçador.

— Ah, meu caro Hephew! Você tinha que ver a sua cara!

O jovem corava de ódio. Graves envolveu o seu pescoço com um braço e pediu uma rodada de cerveja para todos.

Apesar de não ter sido avisado da brincadeira, padre Gabriel também ria. Com todas as atenções voltadas para Hephew, ninguém notou que ele foi, na verdade, a última pessoa a começar a gargalhar.

55 comentários em “História de Taverna (Marco Piscies)

  1. Bia Machado
    23 de junho de 2017

    Gostei! Não sei se estou enganada, mas histórias desse tipo não são muito comuns aqui no EC. A narrativa fluiu, gostei do tom dos diálogos, que mantém o clima durante o texto todo. Só desgostei do final. Não sei, de alguma forma ele não se encaixa com esse tom do restante da história. Estou falando do último período do texto. Esse negócio das almas achei bem criativo, visualizei a coisa bem assim como foi descrito, então ponto para o autor/a autora. Quanto à gramática, algumas coisas nada de mais, porém certas palavras me dão coisas e uma das que mais me incomodam é “adentrar”, só perde para a expressão “o mesmo/a mesma”. Mas é só um toque. Bom trabalho!

  2. Pedro Luna
    23 de junho de 2017

    Gostei do conto. O clima de taverna, com a turma reunida e conversando, figuras bem diferentes, foi bem feito. A presença de um padre contando a história marcou ainda mais, pois deu um aspecto de realidade macabra e histórica ao relato. E quanto ao próprio relato, ficou bacana ver o temor do pirata quanto ao seu perseguidor e essa história de Homem que Não Morre. Só não gostei mesmo do final, com a peça pregada pelos taverneiros. Não deu nem tempo do leitor acreditar no susto de Hep, e soou meio bobo. No geral, positivo o conto.

  3. Daniel Reis
    23 de junho de 2017

    (Prezado Autor: antes dos comentários, alerto que minha análise deve se restringir aos pontos que, na minha percepção, podem ser mais trabalhados, sem intenção de passar uma crítica literária, mas uma impressão de leitor. Espero que essas observações possam ajudá-lo a se aprimorar, assim com a leitura de seu conto também me ajudou. Um grande abraço).

    História de Taverna (Taverneiro)

    ADEQUAÇÃO AO TEMA: tá lá, na pegadinha do Graves.

    ASPECTOS TÉCNICOS: muitas vezes, onde estava escrito Janon, eu li Jason. E confundia ele com o Andarilho. A escolha do autor em usar a narrativa na taverna, se não original, foi adequado para introduzir a história. A meu ver, a parte mais complicada foram os grandes “discursos” dos diálogos, inserindo informações e deixando a ação de lado.

    EFEITO: trouxe um clima de Piratas do Caribe. Mas sem aventura. E o sustinho no final ficou um efeito meio Scooby Doo.

  4. Wilson Barros
    22 de junho de 2017

    Muito interessante, até conto de taverna temos. Essa história começa sinistra e sinistra vai ficando cada vez mais. Esse conto eu sei de quem é. A trama é muito bem escrita, melhor dizendo, bem lapidada, com as arestas polidas, fluindo facilmente. As palavras são bem escolhidas, bem colocadas, tudo muito profissional. Como disse um leitor abaixo, dá pra colocar na Amazon, com umas ilustraçõezinhas.

  5. Lee Rodrigues
    22 de junho de 2017

    Essa diversidade é muito bacana, ainda estava faltando eu ler um velho e bom “westen”, com um temperinho de sobrenatural, sem cair no pastelão .

    E você, caro autor, em apenas duas mil palavras, conseguiu inserir as principais características que consagram esse gênero.

    Aqui, o cavalo perdeu o posto para o Javali – espertinho hehe –, mas a arma veio presa ao corpo do pistoleiro, e a perseguição e o confronto, no estilo duelo, foram os ingredientes que sustentaram a ameaça do perigo.

    A história segue linear, não tem um grande enredo e a moralidade é bem definida, o que exige mais do autor, pois ainda preso ao limite de palavras, precisava trazer a sensação da vida quase selvagem da fronteira ocidental e destacar o Saloon. E isso foi bem executado.

    A caracterização dos personagens não caiu em estereótipos, e nenhum se fez dispensável.

    O tom de causo na narrativa assumida pelo padre valorizou todo o desenvolvimento.

    Gostei muito do seu conto!

  6. Felipe Moreira
    22 de junho de 2017

    Outro conto voltado para o juvenil, rico numa literatura fantástica. Dessa vez a leitura foi mais agradável por ser uma narrativa mais honesta, coesa. Está bem escrito e bem descrito, sobretudo os diálogos. Gostei da leitura, tem um potencial pra suspensa adequado ao público juvenil. Um ótimo trabalho.

    Parabéns e boa sorte.

  7. Thiago de Melo
    22 de junho de 2017

    Olá, Taverneiro,
    Cara, que viagem foi essa hein!? Muito interessante.
    Pelo que pude entender com a última linha (o padre sendo o último a gargalhar), a história aconteceu de fato com ele, mas acabou virando lenda e depois piada entre os moradores da outra vila, mas a forma como você apresentou o desfecho deixa essa pulga atrás da orelha. Será que era só brincadeira mesmo? (Pero que las hay, las hay).
    Muito interessante. Só senti que terminar essa história cheia de tensão com uma brincadeira quebrou um pouco o clima de mistério do restante do conto. Talvez se você tivesse apresentado ao final algo que combinasse mais com o mistério do conto, a história como um todo teria ficado melhor. Por exemplo, o padre poderia ser “cego” e usar óculos escuros o tempo todo. Dai, na hora em que todo mundo começa a gargalhar no final, olhando para o menino assustado, o padre poderia ajeitar os óculos e deixar aparecer, por um microssegundo, duas órbitas oculares vazias. Bem, sei lá. Estou só matutando sobre seu texto.
    Parabéns e boa sorte no desafio!
    Um abraço!

  8. Marcelo Milani
    20 de junho de 2017

    Cara, seu conto foi incrível, não tirei os olhos do texto. Me lembrou muitas referência como o motoqueiro fantasma e seu olhar da penitência, o padre contando a história na taverna lembram que as rodas de história contam bem e cara juro que o jovem no final tava com a alma pesada e ia ser o próximo na lista do javali kkkk aind abem que era só uma pegadinha… ta no meu top 10.

  9. Fil Felix
    20 de junho de 2017

    Achei engraçado esse padre de “poucas palavras” sair com uma história de mil palavras. O conto é legal e segue uma fórmula de recontar um acontecimento na mesa do bar (ou à beira de uma lareira, fogueira etc.), um acontecimento terrível e pavoroso, fechando com um susto falso em quem houve. Seguir a fórmula deixa a narrativa mais fluida e tudo ocorre muito bem, as descrições são boas e gostei bastante da ideia da vingança, da “Maleta de Pandora” liberando almas, enquanto outras são sugadas, um contexto bem rico.

  10. Sabrina Dalbelo
    18 de junho de 2017

    Olá autor(a),

    Eu gostei muito do teu conto.
    Achei que ele foi bem escrito e simpatizei com a inserção em itálico dando a entender que era a história contada dentro da história.
    Lembrou-me muito o enredo da história “motoqueiro fantasma”, em razão do fato de o javali sugar a alma das pessoas “más”.
    Foi um conto bem construído, interessante e o desafio foi super bem completado.
    Ele trouxe um pouco de fantasia, western, terror, suspense, tudo na medida certa.
    No fim, fiquei me perguntando: “quem afinal é esse padre?”, mas depois tu nos conta, tá?!
    um abraço,

  11. Leo Jardim
    18 de junho de 2017

    História de Taverna (Taverneiro)

    Minhas impressões de cada aspecto do conto:

    📜 Trama (⭐⭐⭐⭐▫): muito legal, bem contada. Cria o mito, desenvolve, conclui e depois volta para fechar a história maior. Achei que o autor fez um ótimo trabalho.

    📝 Técnica (⭐⭐⭐▫▫): boa, com pequenos ajustes tem tudo pra ser excelente, como por exemplo, acertar a pontuação no diálogo (dê uma olhada aqui que pode ajudar: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5330279). Outra coisa é evitar o uso de palavras diferentes só para parecer “culto” (ex.: sorver ao invés de beber; divisar ao invés de olhar, ver, observar; adentrou no lugar de entrar), opte por essas palavras apenas no caso do narrador ser realmente alguém que usaria esse tipo de palavra (e teria um texto bem mais rebuscado) ou como sinônimo para evitar repetições, mesmo assim recomendo consultar um site de sinônimos para palavras mais comuns. O que torna um texto bonito são as metáforas inteligentes e figuras de linguagem bem aplicadas e não palavras diferentes.

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): elementos um tanto batidos (história de Taverna, mensageiro da morte, etc.), mas com roupagem que dá personalidade.

    🎯 Tema (⭐⭐): adequado, mesmo que o javali não seja tão importante pra trama e não seja justificada a aparência do homem da mala (fiquei com impressão de texto medieval e aparência dele era de uma época posterior).

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐▫▫): gostei do texto. A parte complicada de contar um texto dentro de outro é conseguir voltar à história original e conseguir fechá-la. Nesse texto o autor conseguiu fazer isso com bastante eficácia, mesmo num espaço tão curto.

  12. Gustavo Araujo
    17 de junho de 2017

    Este conto é a melhor prova de que um texto dirigido ao público infanto-juvenil pode ser extremamente bem escrito. Veem-se aqui os elementos de fantasia, o fantástico, o lendário, tudo isso ombreando com personagens bem construídos, vivendo uma narrativa verossímil, ricamente arquitetada, com elementos clássicos das melhores histórias do gênero. O uso desses clichês, ao contrário de tornar o conto enfadonho, torna o conto interessante, na medida em que os lugares-comuns são utilizados de modo criativo, à luz da imagem-tema, criando algo novo. Some-se a isso uma prosa fácil, simples, extremamente convidativa e praticamente isenta de erros (notei apenas um “interviu” no lugar de “interveio”). Ou seja, é um conto que agrada todo mundo e que faria sucesso na Amazon (olha aí a dica, autor 😉 ) Parabéns pelo trabalho!

  13. Evandro Furtado
    17 de junho de 2017

    Olá, autor. Sigamos com a avaliação. Trarei três aspectos que considero essenciais para o conto: Elementos de gênero (em que gênero literário o conto de encaixa e como ele trabalha/transgride/satiriza ele), Conteúdo (a história em si e como ela é construída) e Forma (a narrativa, a linguagem utilizada).

    EG: O conto tem uma ambientação bacana. Há um horror misturado com western, apesar de o lugar me parecer mais britânico do que americano.

    C: A história é bem construída, com personagens bastante interessantes. O final deixa aquela pulguinha atrás da orelha: “O que foi que esse padre aprontou?”.

    F: A narrativa em terceira na primeira e terceira parte é muito bem construída. Esse intertítulo em primeira pessoa faz sentido ao se considerar a forma como a história foi contada, mas não soa tão bem como o restante do texto.

  14. Givago Domingues Thimoti
    17 de junho de 2017

    Adequação ao tema proposto: Bem adequado
    Criatividade: Alta
    Emoção: Conto bacana. Não sou fã de terror, mas gostei do conto
    Enredo: O texto é fechadinho e muito bem desenvolvido. A ambientação e os personagens estão muito bem trabalhados.
    Gramática: Não notei nenhum erro.

  15. Raian Moreira
    16 de junho de 2017

    Conto bacanasso. Bem equilibrado no quesito emoção, rolou tudo, suspense, terror e ação. O conto foi baseado em historia de bar ? rsrs
    A historia ficou susse no musse, bem tranquilão, o que atrapalhou no dinamismo (sou ansioso e gosto disso), mas um bom texto acima de qualquer coisa.
    No final não entendi muito bem porque o padre foi o último… era tudo verdade o que ele contou…
    A leitura ficou fluida, bem leve de ler. Acabei por gostar.

  16. Wender Lemes
    14 de junho de 2017

    Olá! Para organizar melhor, dividirei minha avaliação entre aspectos técnicos (ortografia, organização, estética), aspectos subjetivos (criatividade, apelo emocional) e minha compreensão geral sobre o conto. Tentarei comentar sem conferir antes a opinião dos colegas, mantendo meu feedback o mais natural possível. Peço desculpas prévias se acabar “chovendo no molhado” em algum ponto.

    ****

    Aspectos técnicos: a estética e o enredo se completam em um belo exemplo de terror. Não percebi nenhum problema de ortografia que merecesse ser citado. O conto dá a impressão de estar ligado a algo maior. Não digo que ele faria parte de um romance, ou algo nesse sentido, mas de um universo de histórias que dialogam.

    Aspectos subjetivos: foi inovador ao explorar esse lado mais sombrio como base para o Javali, ainda que a velha taverna seja quase um clichê narrativo. Os personagens são cativantes, principalmente a figura eloquente do padre Gabriel. Ele vem carregado de certa confiabilidade, como deveria ser com os líderes espirituais.

    Compreensão geral: o conto me lembrou de A Hora do Vampiro, do King. Acredito que essa associação se deva ao teor da narrativa e ao fato de termos um padre como um dos personagens principais. A qualidade narrativa também está bem próxima do mestre do terror. Fiquei com vontade de conhecer mais sobre o famigerado pirata Janon, torço para que o autor resolva desenvolvê-la de algum modo. Aliás, antes que eu me esqueça, esse parágrafo final foi de matar.

    Parabéns e boa sorte.

  17. Sick Mind
    13 de junho de 2017

    O autor(a) adaptou o tema de forma bastante literal. A revisão do texto foi caprichada. O ritmo é bem rápido, o prendeu minha atenção na leitura fácil, fácil. Só faltou desenvolver o suspense/horror da cena escrita em itálico, com mais intensidade. Acho que o motor do conto estava ali e se ele fizesse com que eu me importasse mais com o Janon, eu sentiria mais impacto com a revelação de que ele era o verdadeiro demonio da história. A frase do “pilhavam e estupravam” podiam ser facilmente substituída por algum evento sobrenatural. A frase “olhos flamejantes” me pareceu um pouco brega…
    A cena final parece se com algo que já assisti inúmeras vezes em filmes, por isso me pareceu um pouco obvia.

  18. Cilas Medi
    13 de junho de 2017

    O máximo na leitura, fluida, simples, direta e eficiente. Um final mágico na história sobre o Janon e o gosto da comédia com o pobre Hephew. Confirmo que não cheguei a gargalhar, mas foi um final hilário e coerente.

  19. maziveblog
    13 de junho de 2017

    A luta entre Janon e o Andarilho merecia mais espaço, a discussão dos bebuns menos. Como está, a história parece mais um episódio que um bêbado conta aos seus companheiros. De qualquer modo, a leitura foi agradável.

  20. Fabio Baptista
    12 de junho de 2017

    Comecei a ler e fui pensando “acho que já li esse conto”. E, conforme avançava, pensava “se já li e não estou lembrando da trama, não é bom sinal… mostra que não foi das mais marcantes”. Mas daí quando o padre começa a contar a história eu constatei que já tinha lido mesmo e me lembrei de quase tudo.

    Continuei na releitura, por gosto, a boa escrita instiga a isso.

    Mas a trama realmente não me pegou. A história é boa, a figura me lembrou um pouco o “Santo dos Assassinos” do Preacher e a reviravolta, senão das mais surpreendentes, pelo menos foi bem executada. Mas esse recurso de contar uma história dentro da outra é meio perigoso, pode tirar um pouco da emoção, pois já sabemos que tudo “deu certo”, de um jeito ou de outro… e foi o que aconteceu comigo aqui, infelizmente: todo o trecho em itálico acabou não tendo muito impacto. Mas, como disse, a boa escrita garantiu que a leitura fosse agradável.

    No final não entendi muito bem porque o padre foi o último… era tudo verdade o que ele contou, certo?

    Abraço!

  21. Andreza Araujo
    11 de junho de 2017

    Gostei bastante da sua versão da imagem do desafio, algo bem diferente. A narrativa é competente, os personagens parecem bem reais. Há surpresas o tempo todo, o que mantém a atenção do leitor. Realmente, uma “história de taverna”, e com um padre de narrador. Interessante sua abordagem, me prendi na história do início ao fim, com momentos de suspense e até mesmo comédia.

  22. M. A. Thompson
    11 de junho de 2017

    Olá!

    Usarei o padrão de avaliação sugerido pelo EntreContos, assim garanto o mesmo critério para todos:

    * Adequação ao tema: uma das melhores soluções para a inserção da imagem na trama que li até agora.

    * Qualidade da escrita (gramática, pontuação): boa.

    * Desenvolvimento de personagens, qualidade literária (figuras de linguagem, descrições, diálogos): muito bom, parabéns de novo por isso.

    * Enredo (coerência, criatividade): boa.

    De modo geral foi um excelente conto e valeu a leitura.

    Parabéns e boa sorte no Desafio!

  23. Matheus Pacheco
    6 de junho de 2017

    Excelente, desenvolveu a mitologia exemplarmente pelas poucas linhas que usou, que apesar de ter sido um pouco longo, o texto foi extremamente fácil de ler e até mesmo um pouco rápido.
    ótimo conto e um abração ao escritor.
    obs: se o comentario estiver sem nexo, me desculpe, mas estou comentando com uma dor de cabeça meio estranha.

  24. Fernando Cyrino
    3 de junho de 2017

    Um conto interessante e bem narrado. A história flui bem e há um claro cuidado com as palavras e com a gramática. Achei um tanto quanto forçado o Hebreu ter apenas dezesseis anos para participar assim tão ativamente da ação. Talvez devesse ser um tanto mais velho. Você dá cabo ao seu conto de maneira um tanto caricata com a brincadeira do porco e do homem com nome de sepultura. Aliás, considerei interessantes os nomes que você vai colocando nos personagens, tal o padre anjo, por exemplo, o judeu e o sepulturas. Bem, o fato é que a, achei que o fecho ficou no humor um tanto além do que a narração pedia. Abraços de parabéns.

  25. Afonso Elva
    1 de junho de 2017

    Vingança muitas vezes age mesmo como uma força da natureza, como no filme “O estranho sem nome” de Clint Eastwood. Conto está muito bacana e bem escrito, só não gostei da brincadeira ao final, acho que estragou um pouco o clima.
    Forte Abraço:)

  26. Rubem Cabral
    31 de maio de 2017

    Olá, Taverneiro.

    Resolvi adotar um padrão de avaliação. Como sugerido pelo EntreContos. Vamos lá:

    Adequação ao tema:
    O conto tem todos os elementos da imagem-tema: homem encasacado, mala, javali na corrente.

    Qualidade da escrita (gramática, pontuação):
    O texto está bem escrito. Não observei erros de grafia ou gramática para apontar.

    Desenvolvimento de personagens, qualidade literária (figuras de linguagem, descrições, diálogos):
    O conto é bem desenvolvido, os diálogos estão bons, descrições simples, porém eficientes. Os personagens funcionaram, em linhas gerais, mais como arquétipos, mas o resultado não foi mau. Contudo, a frase que diz que o andarilho e o javali matavam e estupravam ficou ruim, já que dá margem a duplo sentido.

    Enredo (coerência, criatividade):
    O enredo é bom, a ambientação numa taverna realmente casa bem com uma “peça” pregada no rapaz. O final é engraçado. A história dentro da história, inspirada na imagem do desafio, foi criativa.

    Obrigado pela leitura e boa sorte no desafio!

  27. Anorkinda Neide
    31 de maio de 2017

    Olá!
    Gente, quase mataram o padre do coração e nem viram… haiuhiua
    Gostei do conto, até eu me espantei, mas descobri que era este homem,mala e javali que eu queria ver por aqui.. algo fantastico, de terror e sobrenatural 🙂
    A principio nao tava curtindo a conversa na taverna, padre bebendo com os outros? bem.. mas gostei da narração do padre, como falei, do desfecho do Andarilho e da pegadinha final e mais o acréscimo do susto do padre que foi real, afinal ele tinha realmente visto a assombração!
    A leitura fluiu e nao vi problemas no texto.
    Parabéns, autor(a)
    Abração

    • Anorkinda Neide
      31 de maio de 2017

      ahhh nao curti o titulo, vou tirar muitos pontos 😛
      uma historia tao legal merecia um titulo mais caprichado!

  28. Ricardo Gnecco Falco
    30 de maio de 2017

    Olá autor/autora! 🙂
    Obrigado por me presentear com a sua criação,
    permitindo-me ampliar meus horizontes literários e,
    assim, favorecendo meu próprio crescimento enquanto
    criativa criatura criadora! Gratidão! 😉
    Seguindo a sugestão de nosso Anfitrião, moderador e
    administrador deste Certame, avaliarei seu trabalho — e
    todos os demais — conforme o mesmo padrão, que segue
    abaixo, ao final.
    Desde já, desejo-lhe boa sorte no Desafio e um longo e
    próspero caminhar nesta prazerosa ‘labuta’ que é a arte
    da escrita!

    Grande abraço,

    Paz e Bem!

    *************************************************
    Avaliação da Obra:

    – GRAMÁTICA
    Bem escrito. Não notei nada que atrapalhasse a leitura.

    – CRIATIVIDADE
    Boa. Uma “pegadinha” dentro de outra.

    – ADEQUAÇÃO AO TEMA PROPOSTO
    100%. Todos os elementos estão presentes.

    – EMOÇÃO
    Bem torneada, a trama transmite exatamente o desejado pelo/a autor, misturando elementos de triller psicológico com terror. Ao final, resta ao leitor escolher em quem acreditar.

    – ENREDO
    Colegas de taberna decidem aplicar uma pegadinha em um jovem caçador, contando-lhe uma história de terror que o assusta e provoca, ao final, grande pagação de mico frente aos amigos. O único outro presente ali que também não sabia do plano, mas que fizera parte sem o saber da tal pegadinha, é o responsável pelo fechamento do conto, deixando uma pulga atrás da orelha do leitor.

    *************************************************

  29. Victor Finkler Lachowski
    30 de maio de 2017


    https://polldaddy.com/js/rating/rating.jsO ambiente no bar me lembrou muito aventuras de RPG haha, muito bom. A ambientação do seu conto é bem trabalhada, uma trama bacana e gostosa de ler. A narrativa se desenrola tranquilamente.
    O ser julgador que representa os pecados mortais foi bem original, só queria que o javali tivesse um motivo para existir.
    Gostei muito do seu conto, bem escrito e bom de ler.
    Boa sorte no desafio e nos presenteie com mais obras,
    Abraço.

  30. Fátima Heluany AntunesNogueira
    30 de maio de 2017


    https://polldaddy.com/js/rating/rating.jsO discurso narrativo lembrou-me “Noite na Taverna”, Álvares de Azevedo. Conto bem escrito, diálogos bem montados, frases de efeito. O tema-imagem está presente, a leitura flui bem, suspense e comicidade na medida certa, o ritmo é meio lento e alguns nomes dos personagens são estranhos.
    No geral, é trabalho bom, uma ideia competente com execução cuidadosa. Mas… alguma coisa está faltando! Parabéns pela participação e abraços!

  31. Catarina
    30 de maio de 2017

    INÍCIO bem ambientado. Depois o conto cresce com a TRADUÇÃO DA IMAGEM beirando o grotesco; Rsrsrs. Fiquei muito aliviada em saber que o javali não era um saqueador e estuprador como anunciado. Vale ter cuidado com o duplo sentido nas frases: “Juntos, homem e criatura pilhavam as vilas que visitavam, estuprando suas mulheres (…)”
    É raro encontrar um dialoguista tão ágil, isso causou um EFEITO dramático interessante em contra partida com a sátira leve.

  32. Iolandinha Pinheiro
    29 de maio de 2017

    Fico imaginando o que terá feito o Padre Gabriel para se assustar com o fazendeiro e seu porco comum… Um conto bom, mas que ficou melhor a partir do momento do relato. O início estava chato quando não devia ser, ainda bem que na sequência o conto melhorou. Eu gosto de suspense, terror, e isso pesa ao seu favor, autor. Mas não achei que fosse um conto marcante. De todo modo sempre fico feliz em encontrar histórias de mistério por aqui. Sorte no desafio.

  33. Lucas F. Maziero (@lfmlucas)
    28 de maio de 2017

    Gostei! O estilo lembra o gótico clássico, o que me atrai bastante. Muito bem narrado, e com uma reviravolta inesperada. O final ficou bem encaixado, condizente com o clima pintado. A escrita está quase impecável. A história é bem simpática e criativa. Só uma última coisa: ficou meio sem sentido o temível pirata ir falar com o padre, pois, pensando bem, o que ele pretendia com esse diálogo? Não há nada que justifique essa cena. Mas, enfim, realmente muito bom o conto.

    Parabéns!

  34. Olisomar Pires
    27 de maio de 2017

    1. Tema: adequação presente.

    2. Criatividade: boa. Uma lenda contada num ambiente de bar.

    3. Enredo: As partes se conectam tranquilamente e criam o ambiente propício para uma boa estória.

    Entretanto, os diálogos de Janon com o padre não me soaram críveis, o que tirou um pouco do gosto pelo texto.

    O final com a brincadeira do velho Graves destruiu a sensação do conto, infelizmente.

    4. Escrita: tranquila, leve e fluida (à exceção dos diálogos já mencionados).

    5. Impacto: médio.

    Por causa dos diálogos, apesar de bem construídos gramaticalmente, não transmitirem veracidade e em função do final cômico.

  35. Jorge Santos
    27 de maio de 2017

    Mais uma história passada no Velho Oeste, esta misturando elementos de sobrenatural de uma forma elegante, numa linguagem cuidada. Este conto lê-se bem à excepção das partes em itálico, cuja abrangência deve ser revista – acredito que poderia ser reduzida a sua utilização a metade. Gostei da transformação da vítima em culpado, mas penso que o final poderia ser mais desenvolvido.

  36. Roselaine Hahn
    26 de maio de 2017

    Ah, amigo Taverneiro, vc. não morre nas presas de um javali tão cedo, acabei de ler um Edital, lembrei-me de vc., segue aí o link para a Antologia de contos da taverna: https://tavernablog.com/2017/03/26/livro-de-contos-da-taverna. Abçs.

  37. Roselaine Hahn
    26 de maio de 2017

    Olá Taverneiro, uma bela história, redondinha, ótimos diálogos, destaco “Todo aquele que viver em justiça herdará a vida eterna. — Falo de antes disso.”, não tenho do que reclamar, ah, acho que o nome Léo destoou do nome dos demais personagens e ambientação, poderia ser Ralph ou Gerhardt, talvez Jonhy, para combinar com Hephew, rsrs. Parabéns. Sucesso no desafio.

  38. Antonio Stegues Batista
    26 de maio de 2017

    A historia se mantem interessante até certo ponto. O mistério, o suspense fez-me ficar na expectativa de algo original, diferente. Até que foi legal a descrição do andarilho que, morto, buscava vingança, mas o javali foi supérfluo na história, como se fosse apenas para completar o tema. O final quebrou o encanto, não por ser cômico, mas por quebrar a expectativa de uma grande revelação.

  39. Brian Oliveira Lancaster
    26 de maio de 2017

    EGO (Essência, Gosto, Organização)
    E: Excelente. Suspense e divisões na medida certa. Abraçou o fantástico com tudo e ainda aplicou uma camada de lenda.
    G: Não sou muito desse tipo de texto, mas este me conquistou. Começa simples, como quem não quer nada, depois prende a atenção como poucos. A utilização das divisões é algo que eu apontaria se elas não estivessem ali. Muito bem colocadas. O final do “causo” deixa uma sensação de verdade/mentira no ar excepcional. Gostei mesmo.
    O: Bem escrito, flui bem e é eficiente em transmitir emoções. E não são todas as imagens que casam com o texto e não tiram o brilho da original. Troféu jóinha para o autor.

  40. Vitor De Lerbo
    24 de maio de 2017

    Uma bela história de taverna. Tem suspense na medida certa e termina com uma inesperada dose de humor.

    O texto está perfeito, sem erros nem floreios desnecessários.

    Boa sorte!

  41. Jowilton Amaral da Costa
    23 de maio de 2017

    Bom conto. Conseguiu um bom clima, a gente se senti realmente dentro de uma taverna. A história foi contada de uma forma boa, talvez um pouco lenta demais para mim. Apesar de menos de mil palavras, senti-me um pouco cansado antes de terminar. O utra coisa que me incomodou um pouco foi o nome do garoto, que nome foi esse? Difícil pra caramba. kkkkkk.

  42. juliana calafange da costa ribeiro
    23 de maio de 2017

    Taverneiro, gostei da sua história! Apesar de não ser meu gênero preferido de literatura, a história me envolveu. Em certo momento me senti dentro de um pré-roteiro do Tarantino! O final é muito bom, surpreendente, e acaba com qualquer especulação a respeito da verossimilhança da história. Afinal, é só uma história. Gostei do tom de deboche com o jovem e ingênuo Hephew, como uma daquelas brincadeiras que todos nós já curtimos, quando crianças, de nos assustarmos ao final de um bom “causo” de terror. Dei risada aqui, me lembrando de uma dessas ocasiões de quando eu também era jovem e ingênua! Por isso mesmo, acho que foi totalmente desnecessário esse último parágrafo, muito hollywoodiano, de deixar um gancho de suspense no finzinho… A brincadeira com o garoto já é surpreendente o suficiente, sem cair no “clichê”. Parabéns!

  43. Priscila Pereira
    23 de maio de 2017

    Oi Taverneiro, muito boa a sua estória!! Você tem muito talento com os diálogos, soam muito naturais e verossímeis. O tema foi abordado com perfeição e criatividade! Parabéns mesmo!! Gostei demais!!

  44. Neusa Maria Fontolan
    23 de maio de 2017

    Bom conto. Muito bem escrito e um ótimo enredo. Li de um único fôlego. O final nos pega de surpresa e me fez lembrar da frase “Ri melhor quem ri por último”
    meus parabéns
    sucesso no desafio.

  45. Evelyn Postali
    23 de maio de 2017

    Oi, Taverneiro,
    Gramática – Tudo bem em todos os lugares. Frases bem escritas, pontuação ok. Narrativa leve.
    Criatividade – Uma história que fala de outra história. Gostei. É diferente. Tem fantasia, tem personagens cativantes. Um pouco de suspense, um pouco de terror (leve), um pouco de aventura.
    Adequação ao tema proposto – Está adequado ao tema.
    Emoção – Porque ela envolve nossa atenção, fica aquele clima de esperar por algo que, não vem, mas também tanto faz porque é gostoso de ficar lendo.
    Enredo – Começo, meio e fim conectados. Tem coerência e sem pontas soltas – ao menos não notei nada fora do lugar.
    Boa sorte no desafio!
    Abraços!

  46. Luis Guilherme
    22 de maio de 2017

    Boa noiteee, ce ta bao??

    Desculpa se meu comentário sair cheio de erros, detesto digitar no celular heheh

    Vamos la: cara, adorei seu conto!!
    Vc tem um talento impressionante pra construir diálogos. Muito fera!

    O enredo eh super bem conduzido, a historia eh cativante, divertida, gostosa.

    Não percebi problemas gramaticais ou estruturais. Enfim, esteticamente muito bonito, tambem.

    Minha única ressalva eh o final, que achei meio desnecessário. A parte da piada no fim poderia ter sido removida sem problema.

    Conclusao: belo conto, dos melhores que li ate agora. parabens!

  47. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    22 de maio de 2017

    Oi, Taverneiro,
    Tudo bem?
    Você optou por utilizar um narrador personagem, estruturando o conto em forma de causo e lenda urbana, uma opção que poderia deixar a história com tom regionalista (não que isso seja ruim), mas que acabou partindo mais para uma estrutura de “lenda urbana”. Ficou interessante. Uma história dinâmica, cujo desenrolar dos fatos se dá sem que o autor deixe “a peteca cair”.
    O toque de humor no final, confesso, me causou estranhamento, fiquei imaginando todo o disfarce. Mas acredito que o universo criado pelo autor é só dele e neste aqui, o tal disfarce funcionou e a piada deu o tom de camaradagem dos companheiros de copo na Taverna.
    Muito criativo.
    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.
    Beijos
    Paula Giannini

  48. Milton Meier Junior
    22 de maio de 2017

    Muito bom conto. Envolvente, de fácil leitura e não perde o interesse em momento algum. Ótima ambientação e diálogos. Gostei muito! Parabéns!

  49. Iris Franco
    22 de maio de 2017

    Oi, tudo bem?

    Seu conto é perfeito, não notei erros de português, a história foi muito bem contada.

    Só tenho uma crítica com relação ao título. Porque logo que bati o olho lembrou “Noites na Taverna”, acho que é bom desvincular de títulos famosos.

    Mas de resto, tá muito bom, texto de qualidade única!

    Parabéns!

  50. Ana Monteiro
    22 de maio de 2017

    Bom conto. Bem contado. Não “tropecei” em momento algum e foi-me contada uma história. Uma história no mundo do fantástico onde todos os personagens foram bem e consistentemente reproduzidos. Parabéns Taverneiro! Conseguiu escrever uma boa história, gramaticalmente bem edificada, sem erros ortográficos, com enredo, suspense, emoção, personagens e situações credíveis e que responde plenamente ao tema do desafio. Não tem como não ficar bem classificado. Boa sorte!

  51. Elisa Ribeiro
    22 de maio de 2017

    Olá autor. Um aproveitamento interessante do tema. Uma história de terror a moda antiga. Por causa da ambientação, o medo é sentido pelos personagens, não pelo leitor. Destaco positivamente a ambientação e os personagens , Um bom trabalho. Parabéns!

  52. angst447
    20 de maio de 2017

    Olá, autor, tudo bem?
    Temos aqui um conto com um tom diferenciado, um misto de fantasia com folclore e outros toques chegando a um pouco de comédia também.
    O título não entrega em nada o enredo da narrativa.
    O tema proposto pelo desafio foi abordado, com as alterações adequadas à trama.
    Se houve falhas na revisão, não me incomodaram a ponto de anotá-las.
    O conto baseia-se em uma lenda criada e recontada pelos frequentadores da taberna. Conversa de bêbado?
    O final surpreendeu e evitou um desenlace previsível.
    Boa sorte!

  53. Gilson Raimundo
    20 de maio de 2017

    Muito bacana. Um bom conto que equilibra suspense, terror e ação. A história do padre é envolvente, o clima do lugar é assustador e o ente folclórico bem colocado, não tenho muito o que dizer de ruim, só não gosto dos nomes influenciados por literatura fantastica estrangeira. O final foi uma grata surpresa num conto que poderia ser previsível. Parabéns.

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Informação

Publicado às 20 de maio de 2017 por em Imagem - 2017 e marcado .