EntreContos

Detox Literário.

Vou estar fazendo (Rafael Sollberg)

melting_clock09

Tal qual um operador de telemarketing, Michel vivia de gerundismo.  Não por outra razão, jamais conseguiu concluir algo que havia proposto.  

83 comentários em “Vou estar fazendo (Rafael Sollberg)

  1. Rsollberg
    28 de janeiro de 2017

    Valew, turma!
    O Michel do conto foi uma referência ao nosso Presidente fofíssimo.
    Obrigado pelos comentários.
    Bjs e abraços!

  2. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Um conto bem simples, um texto bem inteligente com poucas palavras, e essa as vezes é a realidade da vida de algumas pessoas, ficou bom. Boa sorte.

  3. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Achei bacana a anedota, combina com o título. A ideia do gerúndio certamente se aplica a um operador de telemarketing, cujas funções, ao meu ver, são bem repetitivas.

  4. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Instigante. Um conto-pensamento, reduzido ao essencial. Abraço.

  5. Sra Datti
    27 de janeiro de 2017

    Arrancou, o riso com uma caixinha tão pequetita! Ótimas associações. Deu até vontade de conhecer o personagem melhor.
    Singular, inteligente sacada.
    Boa sorte!

  6. Leandro B.
    27 de janeiro de 2017

    Lembrou-me Roberto Dinamite, “ídolo” e ex-presidente do vasco que com seu girondismo desesperava toda a massa de torcedores.

    Um micro bacana, leve e inteligente.

  7. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Boa! Meticuloso, espirituoso. Adorei esse micro!
    I’m loving this, rs.

  8. Fil Felix
    26 de janeiro de 2017

    Adorei o título e já entrei no conto rindo. Por ser extremamente curto e possuir ares de piada (piada culta, pelo menos) ele precisa terminar com uma porrada, pra não deixar o leitor no “já acabou?”. E confesso que essa porrada foi só um beliscão. Não achei tanta graça, principalmente porque entrei esperando uma narrativa (quem sabe maior, com mais conteúdo) sobre e usando gerúndio. Acabei por morrer na praia, mas é um conto interessante. Ah, e muito boa a escolha da Persistência da Memória do Dali como imagem.

  9. Simoni Dário
    26 de janeiro de 2017

    Apesar do número de palavras, o conto foi bem desenvolvido. Muito criativo, divertido e inteligente. Só um autor confiante e competente para escrever algo tão curto com tamanha precisão. Humor na medida certa.
    Bom desafio!

  10. Gustavo Aquino Dos Reis
    26 de janeiro de 2017

    Stein,

    poxa. Esse trabalho é inteligentíssimo. Mas, curto demais. Temos algo muito bom e que precisava de mais linhas, de mais dedicação.

    Achei bom, mas esse conto merecia ter sido genial.

    Parabéns.

  11. Lee Rodrigues
    26 de janeiro de 2017

    Ahhh… “Marvadeza”! Foi como tirar chupeta de criança.
    Na verdade, eu queria mais, não que não tenha sido o suficiente para dar seu recado, foi seguro e certeiro. Noossssa… como foi, oww Deus! Michel que o diga. rs

    Vou sair desse conto com um riso de lucro. rsrs

  12. Felipe Teodoro
    26 de janeiro de 2017

    Eu achei interessante a proposta e percebe-se que a escrita é segura e eficiente. Porém, como micro-conto, eu ainda acho que faltou um pouco mais. Sei que existem excelentes exemplos de micro histórias de apenas uma ou duas sentenças, mas aqui não foi o suficiente para arrancar um sorriso. Acredito que o autor poderia ter abusado um pouco mais. Enfim, parabéns e boa sorte.

  13. Estela Menezes
    25 de janeiro de 2017

    Acho que era o Millôr que concluía textos como este seu com a expressão “Pano rápido!”. Pois é; rápido como um raio (com perdão do lugar comum…) que ilumina, surpreende, deslumbra e some, já tendo cumprido sua tarefa… Maravilhosa sacada! Adorei! Menos é mais!

  14. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Gertude(ing),

    A senhora é danadinha, não?

    Gostei muito. Do conto, da supressão de palavras, do “gerundismos” até no pseudônimo, do bom humor, da imagem.

    Um trabalho pensado e cheio de significado. Uma crítica ao nosso tempo e ao pouco tempo que ele nos permite, uma brincadeira com o assassinato da língua com o excesso de gerúndios utilizados justamente por figuras que são quase símbolos do capitalismo moderno, os atendentes de telemarketing.

    Você sabia que essa distorção em nossa língua aconteceu justamente quando a implementação do telemarketing no Brasil, ao invés de criar uma linguagem própria, resolveu traduzir inadequadamente os manuais de respostas prontas que vinham dos Estados Unidos? Acho que sabia, não é? Claro que sim, afinal você é Gertrude(ing) Stein.

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  15. Anderson Henrique
    25 de janeiro de 2017

    O menor conto do desafio. E um dos que eu mais gostei até agora. Boa síntese, palavras precisas e uma ideia divertida. Mandou bem.

  16. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    O dilema: se termina com gerundismo fica lugar comum, se não termina fica simples demais.

    Fiquemos então como ficou, no meio do caminho, com o titubear da dúvida.

  17. Rubem Cabral
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Gertruding.

    Gostei do microconto. Você conseguiu com poucas palavras realizar grande feito, com grande efeito.

    Acho graça do gerundismo: deve ter começado como tradução literal do future continuous do inglês.

    Nota: 7.5

  18. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    Eu já ia estar quase gostando do seu texto, associando o contínuo fazer do gerúndio com o não concluir nada direito… Mas sabe o que eu acho? Eu vou estar achando que, com certeza, pelo

    • Daniel Reis
      25 de janeiro de 2017

      Como meu comentário anterior, seu texto ficou inconclusivo. Me desculpe.

  19. vitormcleite
    24 de janeiro de 2017

    lamento que não tenha conseguido concluir! Brincando, mas se desses mais alguns elementos ao leitor, o teu conto podia ser excelente, pois a ideia é magnifica, faltou algo para deixar na memória no leitor

  20. Cilas Medi
    24 de janeiro de 2017

    Achei que deveria estar fazendo outra coisa do que ler e comentar esse conto. Mas, vou continuar confirmando que não atentou para os ditames do desafio, talvez desprezando o fato de haver regras.

  21. Miquéias Dell'Orti
    24 de janeiro de 2017

    Oi,

    Feliz trocadilho do gerundismo com o fato de nunca concluir nada a que se dispõe.

    O conto é curtíssimo e remete ao simples fato de Michel ser um boçal. Mesmo assim, existe profundidade e abertura à reflexão.

    Gostei.

  22. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    Um conto bem curto e inesperado, e ainda trazendo uma história completa. A metáfora foi muito bem utilizada. Talvez por ser tão curto, ele é também muito impactante. Gostei bastante.

  23. Luiz Eduardo
    24 de janeiro de 2017

    Infelizmente não tenho muito o que dizer. Não vi história, achei vago. Boa sorte

  24. Vitor De Lerbo
    24 de janeiro de 2017

    Simples e real. Toca na bolha em que tantas pessoas vivem durante toda a vida.
    Boa sorte!

  25. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Me atordoou… E a pequenez do Michel, ele não está vivendo. Ele está apenas existindo

  26. Sabrina Dalbelo
    23 de janeiro de 2017

    É um texto inteligente escrito por alguém igualmente inteligente.
    Não precisa (talvez nem pudesse) falar mais do que isso.
    Boa sacada!
    Se está na lista? Bem… estaremos vendo e revelando depois.

  27. Davenir Viganon
    23 de janeiro de 2017

    Senhor autor. A incompletude permeia o conto todo. Gostaria de dizer mais mas comunicaremos que em breve estaremos terminando o raciocínio relevante para estarmos comentando seu conto a qualquer momento. Obrigado.

    • Sabrina Dalbelo
      23 de janeiro de 2017

      hahahahahahha…

  28. Givago Domingues Thimoti
    23 de janeiro de 2017

    Eu, particularmente, não sei o que comentar.
    Gostei do conto porque passou uma mensagem muito boa. Imagem e o nano-texto dialogam. Tudo para ganhar meu 10…
    Parabéns!

  29. Amanda Gomez
    23 de janeiro de 2017

    Achei um conto muito inteligente, com uma ótima sacada, pode ser só duas linhas mas tem muito a dizer.

    A imagem poderia ser algo como ” O tempo cansou de esperar” o que é algo bem forte. Viver de gerúndios, fazer promessas… estar fazendo algo. Achei tudo bem interessante, poderia ter se estendido mais para caracterizar como micro conto, assim não fica aquela questão chata de se vale ou não no desafio.

    Mas no geral é um bom trabalho, eu gostei.

    Boa sorte no desafio.

  30. Renato Silva
    23 de janeiro de 2017

    O gerúndio se refere a algo que ainda está acontecendo. Entendi a mensagem. um conto bem pequenininho, mas bem pensado.

    Boa sorte.

  31. Thayná Afonso
    22 de janeiro de 2017

    Tudo parece ter sido minimamente planejado, até o pseudônimo terminado em ING. O conto ser tão pequeno parece ter sido proposital também, de repente para passar a ideia de nada ser concluído, assim como faz o personagem Michel sobre tudo que propõe. Bastante inteligente, parabéns!

  32. Lídia
    22 de janeiro de 2017

    Adorei a alteração no nome da Gertrude Stein pra um suposto gerúndio kkkkk genial! (só não consegui fazer uma relação entre ela e o texto. Se tiver, me avise!).
    Nunca vi tanto uso de gerúndios em outra profissão como os operadores de telemarketing fazem! kkkk Adorei essa relação feita entre uma característica do personagem e a sua profissão.
    Boa Sorte!

  33. Glória W. de Oliveira Souza
    22 de janeiro de 2017

    Texto com apenas 21 palavras. Sucinto. Mas direto. A dramaticidade é muito sutil. Há apresentação, desenvolvimento, mas a conclusão não impacta. Bem que poderia ser finalizado com “Ministério da Saúde adverte: gerundismo provoca procrastinação”. Gostei.

  34. Tiago Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Trouxe muito em apenas duas linhas. Poderia ter se aprofundado um pouco mais, porém conseguiu desenvolver a história assim mesmo. Parabéns e boa sorte.

  35. juliana calafange da costa ribeiro
    22 de janeiro de 2017

    Irônico, divertido, curto e grosso! Com menos de 99 palavras, uma bela crítica aos nossos tempos. Tanto pelo gerundismo insuportável dos serviços de telemarketing, quanto por essa indolência que assola nossa sociedade como uma epidemia. A escolha do nome Michel se deve a algum motivo especial? Rsrs Excelente trabalho, parabéns!

  36. Wender Lemes
    22 de janeiro de 2017

    Olá! Micro muito sucinto e significativo. Vemos em Michel o resumo de muitas vidas contemporâneas. No final das contas, a conclusão e a procrastinação nos levam ao mesmo buraco (e acho que a percepção disso vem aumentando a população de gerundistas), mas o apelo da conclusão é muito mais romântico – sejamos todos vitoriosos em nossas insignificâncias, não?
    Parabéns e boa sorte.

  37. Juliano Gadêlha
    22 de janeiro de 2017

    Às vezes, menos é mais. Aqui, vejo muito sendo dito em duas linhas. Uma ótima escolha de título, conversando muito bem com o texto, que é, basicamente a transmissão de uma ideia, uma associação de pensamentos transmitida de maneira direta e eficaz. Só não gostei muito da menção a operadores de telemarketing, pois acaba por fortalecer um estereótipo, em uma frase que talvez pudesse até ser dispensada. Ainda assim, um ótimo texto. Parabéns!

  38. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2017

    Michael era um homem que vivia só por viver, pois dele não foram completados metade das suas propostas, mas não podemos julga-lo por isso porque não sabemos o que levou ele a não suprir seus desejo e suas propostas.
    Reflexivo e muito bem trabalhado em duas linhas.

  39. Gustavo Castro Araujo
    22 de janeiro de 2017

    É evidente a crítica social embutida – ou talvez nem tão embutida. Michel é figura conhecida, que anda, anda, mas não chega a lugar algum. Um gerundista de mão cheia que não vê problemas em voltar atrás a cada passo adiante. Uma pena não haver história em si, se bem que, pensando melhor, há muita história (e estórias) aí, para todos os gostos. Enfim, é uma observação arguta, inteligente sem parecer ofensiva e que, no fim, não cai na armadilha do maniqueísmo. Destaco o pseudônimo, que casa muito bem com a proposta, gerundisando o nome de Gertrude Stein, ela própria uma revolucionária na cena cultural. Ótima sacada.

  40. Thiago de Melo
    21 de janeiro de 2017

    Amigo autor,

    Mesmo em um desafio de microcontos há espaço para elaboração de ideias. O seu conto é um exemplo disso. Vc conseguiu esticar uma frase de apenas duas palavras, muito repetida na atualidade, em um “nanoconto” com mensagem subliminar.
    Gostei. Parabéns!

  41. Tatiane Mara
    21 de janeiro de 2017

    Olá…

    Texto sobre situação onde o gerundismo é a tônica levada para o modo de vida do personagem.

    Não diz muito.

  42. waldo gomes
    21 de janeiro de 2017

    Sério ? então tá.

    Enquanto microconto, ao nível de Brasil e operadores semi-analfabetos, o texto impacta pela nulidade, em que pese o gerundismo ter se abrandado nos últimos anos.

  43. catarinacunha2015
    21 de janeiro de 2017

    Pisou em uma poça e chamou de MERGULHO. Se Michel for o que eu estou pensando espero que não conclua nada mesmo. Uma piada boa, mas manjada. Não houve IMPACTO pela falta de profundidade da trama.

  44. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    21 de janeiro de 2017

    Está tudo ali. Muito Bom. Gostei! Boa sorte!

  45. Luis Guilherme
    20 de janeiro de 2017

    Gostei! Em duas linhas conseguiu trazer uma trama bem legal!

    Gostei da metáfora do gerundismo e as pessoas que não terminam nada.

    Me agradou bastante, mas acho que não consegue fazer frente aos principais contos do desafio.

    Ainda assim, parabéns!

    Ah, a imagem ficou ótima!

  46. Andreza Araujo
    20 de janeiro de 2017

    Bem criativo, desde o título até a piadinha sobre os operadores de telemarketing. Rápido, direto, e mesmo assim nos faz pensar em tanta coisa… Nas coisas que a gente não termina, nos nossos sonhos, perspectivas… Dá pra viajar e pensar na ideia que o texto passa, mas no geral é um texto alegre com uma mensagem séria. Parabéns!

  47. Thata Pereira
    19 de janeiro de 2017

    Queixo caído para você autor. Simples, direto, curto e expressa tudo que alguns contos aqui com 99 palavras não expressaram. Ótima ideia, excelente sacada.

    PS: uma única vez na vida encontrei um atendente de telemarketing que não usava palavras no gerúndio. Ficamos longos minutos conversando sobre Harry Potter rs’

    Ótimo conto, parabéns!

    Boa sorte!!

  48. elicio santos
    19 de janeiro de 2017

    Michel significa: “que é como Deus”. Num texto tão curto o nome do personagem deveria ter um porquê na história. Nada deve se perder num relato minimalista. Mas há criatividade na questão do gerundismo que expressa ação contínua e ininterrupta. Boa sorte!

  49. Eduardo Selga
    19 de janeiro de 2017

    Michel? É você, Michel? Nosso mesoclítico ex-ex-presidente, afetado, inconcluso, incongruente, o olhar perdido de quem se pergunta “o que eu estou fazendo aqui?”, talvez esteja aqui no meio de nós, se manifestando.

    Aspergir-se-ia doravante alguma água benta, ficção não fosse. E se a interpretação for pertinente, decerto (vai que o Michel não é o Michel?).

    Mas falta muito para atingir certo grau de potência enquanto texto literário.

    É uma questão complicada em textos tão diminutos como esse, necessariamente lacunares em alguma medida: os buracos deixados serão o bastante para causar ao menos uma interpretação minimamente segura? As palavras usadas serão suficientes para transmitir a intenção autoral a um bom número dos que leem o texto?

  50. Leo Jardim
    19 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐▫▫): uma piadinha simples que me arrancou um sorriso. Pouco, porém, para um microconto.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): não vi problemas.

    💡 Criatividade (⭐⭐): criativo viver de gerundismo e estar sempre fazendo e nunca terminar. Parece eu 😦

    ✂ Concisão (⭐⭐): curto e direto.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): é divertido, sem dúvidas, mas não muito mais que isso.

  51. Vanessa Oliveira
    19 de janeiro de 2017

    O legal desses desafios de microconto é que o limite máximo é 99 palavras, mas o minimo não existe. Você escreve o quanto quiser; o texto conta uma história em poucas palavras. Consegui imaginar Michel em uma pequena cabine, falando ao telefone com clientes. Tantos planos, pouco tempo, pouca vontade, talvez. Interessante. Boa sorte!

  52. Antonio Stegues Batista
    18 de janeiro de 2017

    Michel vivia de planos que nunca iria realizar. Seria interessante se houvesse mais detalhes da vida dele, espaço havia, no entanto a Sra. Gertruding optou por um nano conto. É um minitexto compreensível, lógico. Gostei.

  53. Douglas Moreira Costa
    18 de janeiro de 2017

    Que ideia! O personagem vivia de fazer promessas e planos que jamais vinha a cumprir. Entendi que o “viver de gerundismo” era isso, sempre traçar objetivos e ficar às voltas sem jamais alcança-lo; Alguém inerte, parado no tempo, que não toma iniciativa. Acredito que o gerundismo dele é menos sua incapacidade do que sua falta de ânimo.
    É um conto que em muito pouco diz muito, traz uma reflexão sem nem mesmo expressar ela diretamente, e eu acho isso muito bom. Parabéns, é um excelente conto.

  54. Jowilton Amaral da Costa
    18 de janeiro de 2017

    Bom conto. Bem curto, simples, que faz uma divertida associação entre a forma nominal do verbo com alguém que não consegue terminar o que começa. Sem dúvida é uma associação esquisita, mas, eu gostei. Boa sorte.

  55. Tiago Volpato
    18 de janeiro de 2017

    Gostei, pelo título a gente já visualiza o personagem.
    Só não entendi a expressão “Não por outra razão”. Lendo isso entendi que ele vivia de gerundismo porque trabalhava de telemarketing, aí logo em seguida você diz que é porque ele nunca conseguiu terminar nada. Achei meio contraditório, ou talvez tenha entendido errado. Achei a ideia muito boa. Abraços!

  56. Anorkinda Neide
    18 de janeiro de 2017

    Olá!
    Um nano conto
    Nao consegui ver aqui um conto. creio no nanoconto..rsrs mas nao sei, apenas a informação de como é a personalidade de Michel, é apenas isso, uma descrição.
    Nao há um fato, um acontecimento.
    bem, é isso que eu vi. abraço

  57. Pedro Luna
    17 de janeiro de 2017

    Funcionou ainda mais para mim, pois fui operador de telemarketing durante um ano.

    Mas não foi por isso que gostei. Sei lá, achei muito criativo aliar o gerundismo a incapacidade de cumprir as metas da vida. É divertido também. Abre o sorriso no rosto do leitor.

    Curti bastante.

  58. Marco Aurélio Saraiva
    17 de janeiro de 2017

    Pior que este conto, mesmo tão pequeno quanto é, conta um bocado! Talvez mais do que alguns contos por aqui.

    Há uma diferença entre alguém que fala em gerúndios e alguém que “vive de gerundismo”. No final, o conto é uma alusão ás pessoas que sempre traçam objetivos mas jamais os atingem. O famoso “a dieta começa segunda-feira que vem” ou “esse ano não deu, mas talvez ano que vem”.

    Parabéns pela originalidade e a capacidade de condensar tanta ideia em tão ínfimo espaço!

  59. José Leonardo
    17 de janeiro de 2017

    Olá, Gertruding Stein.

    Então. Acredito que seu nano conto teria mais impacto se pudesse utilizar o limite estipulado (ou seja, deixando de ser nano) e não contasse, mas mostrasse Michel num(ns) exemplo(s) prático(s) de seu gerundismo. Foi uma sacada interessante, mas a meu ver a segunda frase é quase uma “redundância” da primeira — não literalmente, claro, e sim em termos de sentido.

    Desculpe, mas não me atraiu. Ainda assim, a forma direta da narrativa é louvável, sua escrita é muito boa. Só falta, repito, mais texto para impacto. Ressalto: é apenas uma opinião, certamente minoritária. (Ah, e Michel, aqui, seria o Temer?)

    Boa sorte neste desafio.

  60. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Interessante. É diferente, mas não me fez sentir nada. Foi como passar os olhos pelo título, pela frase e dizer “Ok”. Boa sorte.

  61. mariasantino1
    17 de janeiro de 2017

    Oi, tudo bem?

    Gostei do conto, mas o título meio que entrega o que vem pela frente. Conheço pessoas que só descansam quando terminam algo, meio que obcecadas, já eu sou mais como o Michel. rs. Hum… não é regra mais é comum perceber nos minicontos a ausência de maior denotação do personagem principal ou algo que valha (dar um nome para ele), justamente para que o foco seja o acontecimento e para que se crie maiores possibilidades, qualquer um pode criar o agente da ação Bem, isso é tudo coisa da minha cabeça, achismo de curiosa-observadora só pra dizer que o Michel podia ser substituído por ELE numa boa.
    Enfim, vou estar pensando antes de enviar esse comentário. Certamente estarei desejando boa sorte no desafio para você.

  62. Fabio Baptista
    16 de janeiro de 2017

    Lembrei daquelas tirinhas “esse é Michel. Michel vivia de gerundismo…”. 😀

    Sem dúvidas foi uma ideia bem criativa e resumida ao máximo. Muito bom.

    Abraço!

  63. Bianca Machado
    16 de janeiro de 2017

    Haha, ótimo! Tem gerundismo até no nome da G. Stein, rsss… Esses dias escrevi um conto com essa temática. Me deu nos nervos escrever boa parte dele com o mais puro gerundismo, argh! Então, vou estar comentando isso aqui do seu texto: Duas linhas, título e pseudônimo que vão estar se encaixando como uma luva. Muito bem pensado, causando inveja com esse poder de síntese. Vou estar te dando os parabéns! XD

  64. Guilherme de Oliveira Paes
    16 de janeiro de 2017

    Há grande poder de síntese – poderia ser somente um conto curto além do necessário, mas sinto que está completo, que há uma história. O sujeito tem uma determinada característica – o “gerundismo” – e essa característica, aberta a diferentes interpretações mas não vaga (é possível vislumbrá-la) determina sua vida. O conto fecha, tem humor e perspicácia, por isso funciona mesmo sendo tão curto. Gostei bastante.

  65. Fheluany Nogueira
    16 de janeiro de 2017

    O texto explica o título: “vai estar sempre fazendo, sem nunca terminar”. Muito bom trabalho: curto, direto, metalinguístico e irônico. O autor(a) se expressou sem complexidade, de maneira simples e de comunicação fácil. Parabéns. Abraços.

  66. Iolandinha Pinheiro
    16 de janeiro de 2017

    Acho que este atende muito bem à proposta do desafio. Reduzido, irônico, certeiro. Tem aqueles elementos que a gente espera encontrar num desafio de microcontos. O autor soube passar a ideia em o número mínimo possível de palavras, parabéns por isso. Até agora encontrei muito poucos assim. Uma pena que faltou brilho. Não me empolgou apesar de cumprir a cartilha direitinho. Mas de toda forma, é esse tipo de conto que eu espero encontrar aqui. Abraços.

  67. Ceres Marcon
    15 de janeiro de 2017

    Li umas três vezes, porque não consegui imaginar a criatura finalizando qualquer coisa. Viver no gerundismo não deve ser muito satisfatório.
    Inovador o que você fez.
    Parabéns!

  68. Tom Lima
    15 de janeiro de 2017

    Tem o mérito da ousadia. Mas michel não conseguiu. Acho que a história de alguém que não faz me causa esse distanciamento.

    Mas a forma é perfeita pro efeito pretendido, aparentemente, por gertruding. O deixar pra depois foi tão grande, que só restou explicar o porque de não ter 99 palavras.

    Boa sorte.

    Abraços.

  69. Evandro Furtado
    15 de janeiro de 2017

    Talvez tenha sido o autor que melhor utilizou a ideia de microconto até agora. A estrutura é de uma inteligência sem igual. O conteúdo, meio metalinguístico, é outro que revela uma baita consciência literária.

    Resultado – Very Good

  70. andré souto
    15 de janeiro de 2017

    Nanoconto,mirou e acertou na mosca.Lembrei de um ex-governador do Distrito Federal ,que anos atrás, tentou impedir sua equipe de criar documentos com verbos no gerúndio.Mas aí já é outra praia…a do surrealismo real.

  71. Andre Luiz
    15 de janeiro de 2017

    Gostei da proposta que você trouxe, principalmente porque ousou limitar ainda mais suas palavras. Quem analisa superficialmente o conto, pode até achar que é algo sem sentido, porém até a escolha do nome tem um cunho político para mim neste conto.

    -Originalidade(8,0): É um nanoconto em um desafio de microcontos. Foi ousadia pura!

    -Construção(8,0): Você foi suscinto(a) em suas escolhas, mas contou uma história por detrás de suas palavras. Tem lá seu lado positivo.

    -Apego(7,0): Senti falta de algo mais que caracterizasse o Michel, apesar de que eu possa ter inferido um significado relacionado ao nome que não está explícito no texto.

    Boa sorte!

  72. Fernando Cyrino
    15 de janeiro de 2017

    Pois é… Um nano conto. Mas faltou em mim a centelha que o fizesse brilhar, concordo, o gerundismo é terrível. Sucesso. Abracos

  73. Edson Carvalho dos Santos Filho
    15 de janeiro de 2017

    Gostei da ousadia em fazer um, na verdade, nanoconto. Mas (talvez por isso, não sei) acabou ficando superficial.

  74. Brian Oliveira Lancaster
    14 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Excelente. Pelo título achei que encontraria algo mais voltado ao humor, mas encontrei um belo exemplo de concisão. Este micro só é entendido plenamente se o leitor fizer um exercício mental e se perguntar “como é?”. Aí o titulo faz total sentido e compreendemos a conclusão – deixada como um belo exercício de raciocínio. Uma jogada perigosa, no entanto. – 9,0
    O: Original pela premissa apresentada de forma aparentemente simples. Contém muito mais não dito do que dito. Curti bastante, mas pode ser encarado como ponto negativo para quem tem certa preguiça de analisar o contexto. – 9,0
    D: O que dizer de apenas um parágrafo? Complicado, mas a forma apresentada foi fácil de ser assimilada e flui muito bem, sem entraves. – 9,0
    Fator “Oh my”: esse é outro que surpreende pelas entrelinhas. Provavelmente irá para minha lista.

  75. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Estilo piada: rápido e rasteiro. Não ri.

  76. Virgílio Gabriel
    14 de janeiro de 2017

    hehehehe, isso foi uma dica de escrita ou um conto? Bom, com duas linhas é difícil competir, mas é interessante a abordagem. Parabéns.

  77. Priscila Pereira
    13 de janeiro de 2017

    Oi autor(a), vou estar comentando seu texto agora, espere por favor… kkk ótima tirada… operador de telemarketing na vida real. Muito bem bolado e certeiro. Parabéns!!

  78. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Vou estar fazendo… Três verbos juntos! Eu ri. Já imaginei o sujeito pelo título. Ele está bem aí, na união das três palavras. Quase dispensável o resto. Mas com relação ao texto, está bem construído. Direto ao ponto.

  79. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Típico microconto de efeito (em alguns lugares chamam-no de nanoconto), usa de uma tirada rápida e certeira. A utilização do título para complementar o sentido do texto também é muito comum no microconto. Muito bom.

  80. angst447
    13 de janeiro de 2017

    O título, sem dúvida, faz parte da narrativa, pois explica mais do que o corpo do conto. Bem bolado, sem excesso algum. Disse a que veio e ponto final. Afinal, Michel não conseguiria mesmo dar um fim ao conto, ao seu dia a dia, já que vivia de gerundismo.
    Bem desenvolvido com economia estrita de palavras. Ousado!
    Boa sorte!

  81. Bruna Francielle
    13 de janeiro de 2017

    Eu gostei. Apesar de achar q este está bem micro conto mesmo.. Duas linhas !
    Mas passou a mensagem, uma tirada inteligente e engraçada !
    E que pode fazer o leitor se identificar por algum motivo !
    Aquele tipo de situação “conhecida” que desperta familiaridade no leitor
    O título complementa o conto

E Então? O que achou?

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Informação

Publicado às 12 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .