Ótima sacada. Conto direto, rápido, curto, mas com uma história completa. O diferencial foi flertar com o nonsense e aproveitar a perspectiva dos camarões para narrar a coisa toda. O “comer” funciona das duas maneiras, literal ou figurativa. Muito bem aproveitado.
Parabéns!!
Mas, agora que escrevo o comentário, já nem me lembro mais por qual razão ri. O conto ficou tão micro que não nos permite uma afeição maior. Faltou ousar mais, utilizar tudo que tinha direito no certame – minha humilde opinião.
Tô na madruga correndo contra o tempo, e você me faz rir alto. Já tem um “Baiacu Solitário” dançando na minha cabeça, e agora 400 pares de olhinhos congelados… só frutos do mar. rs
Sério, o melhor emprego de hipérbole desse desafio.
Pois é, Q de Cocada, “surreal, absurdo, exagerado” e tão apetitoso quanto camarões e a cozinheira da história. Adorei e invejei! Me fez cócegas no cérebro e estou rindo até agora…
Ola, Q.
Um dos que mais me divertiu até agora. O uso do absurdo foi bem feito e a tirada casou bem com o tom.
Acho que no primeiro parágrafo seria “da” hora, mas isso não chega a atrapalhar a narrativa.
bom trabalho.
Vamos lá, o conto é sobre canibalismo ou você quis deixar um duplo sentido na frase. Que seja sobre canibalismo, acho que fica mais interessante, não? kkk
Acho que o lance do camarão não funcionou comigo, a frase final me soa sem sentido. Ou a sua ideia era criar um desfecho ainda mais cômico e absurdo?
Enfim, acho que o autor poderia ter aproveitado um pouco melhor a quantidade de palavras.
O autor mostra que confia nas palavras que escolheu, decidindo não ser necessário trazer tantas outras até estourar o limite. Você fez mais com muito pouco, tudo que os sabões em pó prometem. Quanto ao conto em si, o humor caiu muito bem. Não se até que ponto é meu bom humor hoje kkkk Gostei bastante.
Cocada, texto espetacular. Nem li o restante, mas é meu preferido. Foi pelo exagero, pelo absurdo e pelas imagens desconexas que se unem por uma dinâmica muito própria. Tudo funciona: o exagero, o humor, o surreal. Nota 10. Só um ajuste pra ganhar um 10+: “Ele chegou antes DA hora e comeu a cozinheira.”
O DE no lugar do DA foi um deslize por conta da correria, e será corrigido logo que eu puder mexer novamente no conto. Muito show o seu comentário. Agradeço.
Curto, objetivo e recheado de humor. Um conto claramente pensado e planejado, escrito por alguém que sabe manejar as palavras com a segurança de quem tem um objetivo traçado e pensado.
Texto com apenas 32 palavras. Descritivo. Introdução, desenvolvimento e conclusão sem a devida dramaticidade cênica. Sem impacto, apesar da última frase ter um toque de humor.
A ideia era fazer um microconto, onde menos é mais. Há microcontos famosos e festejados com apenas uma frase, o resto se deixa para a imaginação do leitor. Agradeço pela leitura e comentário.
O que dizer do seu texto, Cocada?
A cozinheira foi comida no sentido literal ou figurado?
Qual o papel dos camarões, são só testemunhas oculares da história?
Micro-mini-nano conto. Tão pequeno que ficou absurdamente intraduzível.
Olá, Daniel. O conto foi baseado numa história real, que foi muito planejada e acabou acontecendo totalmente fora do previsto. Contei a história de uma maneira que lembrasse um desenho animado absurdo. Mas acho que você não curtiu. Uma pena. Agradeço a leitura, campeão. Boa sorte aí com o seu conto.
Não é que eu não gostei… eu não entendi. Por que o número cabalístico 400 camarões? Era um jantar para muita gente? Me pareceu um conto surrealista, como um peixe andando de bicicleta. Me deixou perplexo mas não consegui formar juízo. Boa sorte para você também! Minha sorte nesse desafio foi ter vários comentários valiosos. Abs
Achei o conto bem divertido. Gostei do uso do ponto de vista dos camarões e da exploração dos dois sentidos da palavra “comer”. As poucas palavras trouxeram um impacto que talvez o conto não possuísse se você tivesse estendido a cena. Só há um único erro: você escreveu “antes de hora” em vez de “antes da hora”.
Poucos textos nesse desafio conseguiram usar tão poucas palavras e apresentar um microconto de responsa como o seu. Tem início, acontecimento no meio e plot-twist no final. Muito bom!
O conto também é muito aberto e dá bastante margem para interpretações: quem planejou também estava cozinhando? O planejador usou o jantar como “isca” para fisgar a cozinheira? Por que 400 camarões? Para quantas pessoas era esse jantar?
Gostei da narrativa direto ao ponto. Falou o que queria falar sem rodeios e usou menos da metade das palavras do limite. Ainda por cima em um universo meio maluco onde camarões participam como voyeurs na pegação de um convidado com a cozinheira. Muito bom.
Ficaram várias perguntas legais: quem armou esse banquete com 400… Sim, 400 camarões? Quem era esse cara que comeu a cozinheira? Ele comeu a cozinheira de forma literal ou…?
Enfim, um universo surreal em que é até possivel que cocada seja escrito com “q” mesmo.
Gostei.
Em um mundo onde camarões são racionais após congelados, sei lá se ele comeu a cozinheira no sentido literal da palavra ou se eu sou pervertida demais rsrs Concordo com o Luna, não tem como saber se a cozinheira é a mesma pessoa que estava preparando o jantar, mas dá para entender que era algo para muitas pessoas… 400 camarões? Chama eu pra essa festa ae amiguinho!
Super divertido, tamanho e colocações perfeitas. Parabéns!
Depois do fim, haverá revelações!!! Quem planejou? Comer ou comer? Empregada, patroa, uma mulher ou duas? Por que tanto camarão? E afinal, houve jantar depois?
Se os camarões falassem… Acredito que é o mais bem-humorado dos contos do concurso. Um pouco rápido demais, mas nada que prejudique. Acredito que é por deixar uma sensação de quero mais dessa escrita. Parabéns!
Que super divertido, leve, irônico, de fácil acesso. Conto bom de ler.
Como acabei percebendo até descer o mouse à área de comentar, assim como os demais leitores, eu ri com a leitura.
Parabéns!
Fiz este conto nos últimos minutos do prazo do desafio, o pseudônimo veio assim, de estalo. Achei engraçado já que a palavra cocada não quem a letra Q. E, ao mesmo tempo, fica parecendo a frase Quedê cocada? Quedê (cadê). Abraços.
Bom, o cidadão pode ou não ter cometido o adultério, pois a cozinheira podia ser perfeitamente a mesma pessoa que planejou o jantar..kk.
Enfim, ri dos camarões, que viram tudo sem muita opção. rs. Um texto leve, curto e que não nos faz desejar por algo mais aprofundado. Acabou servido bem ao seu propósito. Gostei.
Um conto bem sacado e divertido. Em minha mente poluída não houve espaço para acreditar que a empregada foi devorada no sentido literal da expressão, mas sim que ela e o protagonista se entregaram aos instintos mais básicos da natureza humana, tendo como plateia dezenas ou mesmo centenas de olhos. Pobres camarões. Ficaram só na vontade. Ótimo conto!
Comeu de verdade ou não? E os camarões? Perdendo a inocência… achei divertido, e nos deixa pensar o que aconteceu, imaginar a cena. Muito bom. Boa sorte!
Direto, divertido e muito bem escrito. Consegui imaginar a cena perfeitamente, mesmo que tenha tido poucas descrições, incrível! Com certeza me lembrarei desse conto por bastante tempo. Meus mais sinceros parabéns!
📜 História (⭐⭐▫): uma cena simples de um patrão dando uns pegas na cozinheira sob olhares assustados dos pobres camarões, que, aliás serão comidos logo depois. Achei divertido.
📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, leitura fácil e rápida.
💡 Criatividade (⭐⭐): a criatividade está mesmo na “plateia”.
✂ Concisão (⭐⭐): texto bem fechado.
🎭 Impacto (⭐⭐▫): um conto divertido, mais por causa do duplo sentido de “comer” e da reação daqueles que seriam o prato principal.
Nao eram cegos e nem estavam mortos, né? haha engraçado q imaginei o tempo todo lagostas, sei la sao maiores costumam estar vivas em um viveiro até quase a hora de servi-las.
Bem, o texto é bom, rapidamente ele dá um choque no cérebro do leitor.
Primeiro achei q era terror, como lance de comer a cozinheira e pode até ser… mas a graça toda está no fato de ser sexo animal na cozinha com a plateia de 400 pares de olhinhos pretos.. huahiua muito bom.
parabens. abração
Adorei que você explorou a ambiguidade do verbo “comer”; dependendo da interpretação, pode até ser um texto cômico.
Bem leve, e de fácil leitura, o que é até um ponto forte para esse texto. A informalidade entre autor e leitor sugeria em “Estavam congelados, mas não eram cegos.” me agradou bastante.
Parabéns! Boa sorte!
Não cara tá errado não se pode comer a cozinheira, porque alem de ser canibalismo, coisa muito errada para uma esmagadora parte da sociedade, quem vai fazer o alimento naquela casa.
Texto extremamente engraçado, um abração ao escritor.
Ele chegou antes da hora, os camarões ainda estavam congelados e assistiram o que a patroa não acreditava, o patrão e a empregada eram amantes. O que se pode imaginar é que, os camarões foram comidos e não disseram nada à patroa, que continuou feliz na sua ingenuidade. Também pode ser que, como o jantar não estava pronto, o patrão matou a empregada e a cozinhou com os camarões. De qualquer maneira, o patrão não ficou sem jantar…..
Tem um quê de humor bem legal, com o perdão do trocadilho.
Achei que ficou bem aperto: seria um canibal, ou um taradão? heheheh
Por outro lado, achei que a construção textual deixou algumas brechas indecifráveis. Por exemplo: quem preparou o jantar? A cozinheira, o cara, ou uma possível esposa?
Acho que a conclusão a que cheguei foi: era o casamento do cara com a esposa, que preparou tudo, coitada, e no fim o homem comeu foi a cozinheira. Cheguei a essa conclusão por causa do número de camarões.
Por outro lado, pq os camarões tavam congelados?
Buguei! ahahaha
LEgal deixar várias possibilidades, mas acho que não me conquistou.
Conto “master chef” sobre um banquete, onde um dos convidados ficou encantado pelos dotes carnais da cozinheira.
Não vi muita coisa boa, até porque o conto é pequenininho. A imagem dos camarões é meio nojenta e invero´ssimel ( não porque camarões mortos não possam ver) porque onde estavam os outros trabalhadores do banquete, enquanto um casal dava uma perto da cozinha ???
Ousado e criativo. Tem uma reação imediata do leitor, que logo após terminar começa tudo de novo para tentar desvendar. O uso dos camarões passados de prato principal para expectadores foi surreal, é esse é o ponto positivo. A cena deles com olhos arregalados ficou hilária. O que ficou nublado foi o que se passava ali… Cabe ao leitor decidir que ” comeu” é válido.
Mas tenho a impressão que pra levar ao choque de não um, mas 400 camarõezinhos…não foi um simples ato sexual. Mesmo que o canibalismo torne a coisa mais bizarra ainda, acho que pode ser essa a opção.
Parabéns, conseguiu em poucas palavras transmiti humor e estranheza.
Amanda, primeiramente, gosto muito de você. Não escolha tão rápido o que aconteceu. Olha que sexo pode ser de arregalar os olhos, rsrs. Os camarõezinhos podem ser inocentes, coitadinhos.
Ah, kk Obrigada… também gosto de você! ( Gosto, né?). Mudei de ideia, foi o ato sexual mesmo.. imagine limpar a bagunça de um jantar canibal as vésperas da chegada dos convidados? .
Fantástico este texto. A gente consegue ver as cenas mesmo com tão poucas descrições. Na minha interpretação, rolou um sexo animal na cozinha. Não tenho muito o que comentar, mas está no meu top 20 por enquanto!
No conto há uma passagem parcialmente insólita, e outra completamente.
Em “planejou o jantar a semana toda. Ele chegou antes de hora e comeu a cozinheira”, o verbo “comer” tanto pode se referir ao ato sexual -uma metáfora, portanto- quanto à antropofagia. Na segunda hipótese, temos a presença do discurso do insólito.
Em “quatrocentos camarões assistiram à cena sem acreditar em seus olhinhos pretos” o insólito é completo. Sendo sexo ou canibalismo o que ocorreu com a cozinheira, os animais, evidentemente mortos porque eles faziam parte do jantar, visualizaram a cena e ainda emitiram juízo de valor, achando-a impossível, pois eles não acreditaram no que “seus olhinhos pretos” viam.
A diferença entre os dois insólitos é que um é plenamente possível, porém incomum; o outro é completamente irrealizável. Essa mescla de níveis, sendo que um deles até pode não ser insólito, é positivo do ponto de vista estético porque estamos falando da manipulação da palavra para tratar, no texto, de níveis de representação da realidade factual, e isso, com certeza, provoca uma grande estranheza no receptor.
Embora às vezes faça uso delas, não gosto de usar expressões taxativas, que possam causar a sensação de que minha avaliação é determinada pelo gosto pessoal. Ainda mais no caso desse conto, pois o insólito é uma estética que me atrai muito. Eu tento usar ferramentas da análise literária. Prefiro dizer, ou deixar dito nas entrelinhas, que o conto tem ou não qualidades literárias. Nesse caso, sem dúvida tem.
elicio santos
20 de janeiro de 2017
Achei meio ambígua a descrição. Parece que a pessoa que planejou o jantar não é a mesma que comeu (literalmente?) a cozinheira. Mas é um bom texto. Boa sorte!
Analisando dentro do contexto, entendi que a pessoa que planejou não é a mesma que “comeu a cozinheira”. Pode ter sido a esposa, namorada, amante ou até mesmo um namorado, O sujeito que comeu a cozinheiro pode ser bissexual, não é verdade?
Apesar de curtinho, valeu pelo tom de ironia no final, com os camarões “testemunhando” o suporto adultério.
Quem planejou o jantar a semana toda? O moço comilão? A cozinheira de um grande evento (400 camarões não é para qualquer jantarzinho)? Uma mulher que também é cozinheira e se esmera para atender os anseios do amante?
Enfim, muito bom o seu conto com o jogo rápido de palavras. Economia em tempos de crise, bem sensato da sua parte.
Tirando o DE no lugar de DA, não encontrei deslizes. Ritmo perfeito para tão fugaz narrativa.
Boa sorte!
Isso eu posso responder. Quem planejou o jantar foi a cozinheira, que era a mesma dona da festa para um só convidado. Mas ele não aguentou esperar pelo banquete. O resto fica por conta de sua imaginação. No final haverá revelações.
MERGULHO num viveiro infestado de camarões curiosos. Saiu todo arranhado, mas a construção sutil revelou um humor requintado.
IMPACTO de uma cascata de camarão em festa de casamento. Todo mundo acha bonito e quer comer, mas morre de medo de pegar um e desabar a porra toda. Você foi o primeiro a se servir sem desabar nadinha.
Ahahaha! Muito bom!
Primeiro pensei se tratar de um canibal, depois me toquei que provavelmente foi o bom e velho entra e sai.
Excelente conto, comigo e divertido!
Abraços!
Muito bom! Direto ao ponto, simples e bem humorado. Nem precisou de todas as 99 palavras. E dava pra ficar ainda menor: Eu mesmo só retiraria o pronome “Ele” do primeiro parágrafo. Mas ficou bom mesmo. Parabéns.
Hilário, sensacional. Vou rir toda vez que imaginar a cena. Se um micro conto tem de provocar reações, independente de quais sejam, o seu alcançou, comigo, valoroso patamar. O mais gozado é que não se sabe, realmente, se era pra ser um jantar literal ou se o fato de ter aparecido adiantado fazia parte do “esquema”, sem falar que ele pode ter comido “comido”, a dentadas (que cândido eu sou). De fato, quem teve uma boa degustação foi o grupo de camarões congelados.
De primeira não gostei tanto do conto, na segunda melhorou. Como num outro bem curtinho, nesses formatos tem que se valer do susto ou do riso pra fisgar o leitor, se não morre na praia e passa batido, já que não tem grandes construções. Além dos camarões assustados, o comer no texto pode ter duplo sentido, o que dá uma outra camada e interpretação pro conto, o que sempre é bom! Não fica superficial.
Olá! Gostei do modo como faz o jogo de sentidos. Ao mesmo tempo em que sugere o ato despudorado, mescla com a inocência dos camarões, o que tira o peso da brincadeira. Não há muito o que dizer, conseguiu me tirar uma risada e quebrar o clima das várias mortes que li até aqui – se é que a cozinheira sobreviveu a essa cena, não descartemos a segunda hipótese.
Cá estou eu rindo muito. Um conto bom. Mas achei que a primeira frase precisa de mais alguma coisa. Quem planejou? achei que merecia uma sugestão pelo menos aqui. Gostei do conto. ficou bacana, somente faria esses acertos e também acho que seria antes da hora. Abraços de parabéns e sucesso. ,
Pois bem, o conto é bacana e cabe tanto canibalismo (cozinha é lugar de se comer, né? ) quanto sexo. Olha eu prefiro a segunda opção, porque é mais engraçado. É como uma boa piada pra ser contada numa roda de bar, entre amigos, e que faz rir a beça.
Então, se a intenção era fazer rir, fez, se era causar ambiguidade, causou, e se era entreter, entreteu.
hehehe. Rapaz, imaginei ele comendo mesmo, com mordidas, a dentadas. Os olhinhos dos camarões foi bem legal. Eu acho que ficaria melhor antes da hora, do que antes de hora. Bom conto.
Bem, um micro conto fechado, a meu ver.
Ele não quis esperar o encontro dele chegar, pegou a cozinheira mesmo!
Talvez a outra pessoa tenha ganhado nesse caso, já que se livraria de um sujeito assim!
Eu realmente não acho q tenha sido canibalismo, não há nada que indiquei isso, também não achei muita graça nos olhos dos camarões..
Oi, minha florzinha de maracujá, por ser um conto muitíssimo aberto, ele dá margens a um não sei que de interpretações, inclusive a sua, que é muito válida, mas não é a versão que eu imaginei. Um abraço. Os camarõezinhos mandam beijos.
Hahaha! Muito boa a ironia. Gostei da simplicidade e objetividade do texto. Só corrigiria o “chegou antes de hora “ por “chegou antes DA hora”. Parabéns!
Pois é. Só depois que foi publicado é que percebi o antes “de” hora, mas não dá para corrigir, né? `Pensei mesmo que passaria batido, mas sempre tem uma pessoa mais atenta que nota. Valeu.
Ri na hora. “Ele chegou antes da hora e comeu a cozinha”. O conto faz rir pelo inesperado, que vem de sopetão a la Kafka. Hahaha!
Para mim, mas um conto de comédia do que de horror: não consigo imaginar sendo a intenção do autor o ato de canibalismo. Ele comeu a cozinha, “no melhor sentido da palavra”, rs rs rs.
Fazer rir é difícil, ainda mais num espaço diminuto desses (na verdade, nesse espaço, tudo é mais complicado) e aqui o(a) autor(a) foi muito feliz.
E o melhor: o riso se deve ao mérito literário e à criatividade desse “ponto de vista” dos camarõezinhos congelados, porque a cena em si não é engraçada.
Muito engraçado pensar em quatrocentos camarõezinhos vendo o desenrolar da cena. Imagino-os com olhinhos arregalados, ainda mais pelo sentido de “comer” que fui levada a imaginar, ainda que com essa foto aí que leva (ou tenta levar) para outra intenção. A culpa é sua, autor! haha, humor na medida certa e ainda por cima sem fazer uso de todo o espaço permitido. Parabéns!
Conto manhoso: fala de um um jantar, um incidente não previsto e um toque de ironia dando vida a elementos não-vivos ou conscientes.
É tão aberto que tudo é possível, o autor jogou toda a responsabilidade para o leitor e o leitor, ao imaginar qualquer coisa, visto que as poucas linhas estão bem escritas, julgará que o conto é excelente.
Genial! Era isso mesmo que eu estava procurando! Um conto que deixa margem à interpretações, sendo divertido, insólito (camarões congelados assistindo à cena, horrorizados), e um desfecho inteligente. Adorei. Parabéns por conseguir condensar ao número mínimo de palavras para que o conto passasse sua mensagem e as mensagens derivadas dele. Perfeito.
O que atrai no texto é justamente a ambiguidade – quem planejou? e o que planejou? o sentido de “comer”? A cena toda pode ser facilmente visualizada. Um micro bem divertido e interessante, bem construído. Parabéns e abraços
Bom, não acho que camarões se chocariam com um pouco de sexo, a ponto de não “acreditar em seus olhinhos pretos.” Por isso acho que o moçoilo planejou jantar a cozinheira a semana toda, no estilo Hannibal…
Cara, fantástico conto! Você trouxe o humor na medida e ainda brincou com nossa imaginação já no primeiro parágrafo rsrsrs Esse lance de comer a cozinheira, com os quatrocentos camaroezinhos assistindo me pareceu hilário e trágico ao mesmo tempo. Eles, que eram o prato principal, ficaram e espectadores .
-Originalidade(10,0): Você trouxe um tema novo, de uma ótica diferente e ainda com bastante humor. Excelente!
–Construção(Uso do limite de contos para formar um enredo)(9,5): Simples e direto. Sutil e perspicaz. Você ousou cortar as palavras e deixar alguns pontos na sugestão, mas escolheu as palavras certas para causar o impacto.
-Apego(9,0): Por mais que não tenha nenhum tema filosófico/social em sua narrativa, fazendo vista grossa, eu adorei a história dos camarões observando. O mistério criado em cima do protagonista também fez brilhar o conto.
Acho que quem tem coragem de usar o humor na ficção é bastante corajoso. Aqui, esse humor foi muito bem empregado. Imagino o que você não faria com mais palavras. Parabéns!
Eu ri muito com “comeu a cozinheira”, mas dai parei e pensei “pera, comeu COMEU ou comeu?” kkkkkkkk. Bom eu gosto de ter mais de uma interpretação, e você criou bastante em menos palavras do que você poderia ter usado. Eu achei muito completo o conto, e me fez rir alto. Espero que ele tenha comido, e não COMIDO, torço para que ela esteja feliz kkkkkk. Parece que o camarão não foi o ponto alto da noite.
Meus parabéns.
Oi Q, achei bem original e ousado, a cena toda é cômica mesmo, me lembrou desenho animado, talvez pelos camarões congelados assistindo tudo horrorizados… Boa sorte aí!!
O tom cômico empregado é espetacular. A narrativa é brilhantemente trabalhada, com a brincadeira com as palavras sendo utilizada magistralmente pelo autor. A trama é simples, mas efetiva e ligeiramente transgressora.
GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
G: Divertido, desde o início. Me arrancou umas risadas, mesmo pelo tom macabro. Outro micro do micro. A sacada final foi excelente. – 9,0
O: Apelar para o insólito ou mesmo o gênero fantástico, cria, quase automaticamente, um enredo diferente do comum. Esse se sobressai pelo estilo indefinido – Comédia? Sátira? Terror? Sobrenatural? – 9,0
D: Três parágrafos que dizem muito em pouquíssimas letras. Um conto fechado em si mesmo. – 9,0
Fator “Oh my”: esse vai para a lista dos preferidos pela ousadia. Não leva um 10, mas chegou perto.
Eu ri. Impagável essa frase ‘estavam congelados, mas não eram cegos.’ Imaginei quatrocentos camarões assistindo… E ele planejou o jantar a semana toda. Chegou bem antes, não é? Mas agora fiquei pensando… Ele comeu, comeu? Quero dizer… Comeu literalmente ou comeu sem comer?
Eu pensei que fosse ele quem planejou tudo. Agora, o entendimento ficou completo. Eu achei esse conto muito engraçado. Ri muito da cena porque foi algo muito especial.
Apesar de não parecer, é micro aberto, deixa uma certa dúvida no ar, comeu literalmente ou figurativamente? A frase final é de um preciosismo ímpar, delega um tom humorístico ao micro. Muito bem elaborado.
Haha mais um conto divertido e engraçado. Boa!
Achei divertido o conto e a ideia dos camarõezinhos assistindo. Parabéns!
Pequeno e intenso, porque objetivo.
Também muito alegre.
Portanto, tem potencial.
Ótima sacada. Conto direto, rápido, curto, mas com uma história completa. O diferencial foi flertar com o nonsense e aproveitar a perspectiva dos camarões para narrar a coisa toda. O “comer” funciona das duas maneiras, literal ou figurativa. Muito bem aproveitado.
Parabéns!!
Cocada,
eu ri.
Mas, agora que escrevo o comentário, já nem me lembro mais por qual razão ri. O conto ficou tão micro que não nos permite uma afeição maior. Faltou ousar mais, utilizar tudo que tinha direito no certame – minha humilde opinião.
A obra brilhou, mas era brilho de cobra-norato.
Foi como veio.
Achei que era um concurso de microcontos…
Não faz isso, Cocada!
Tô na madruga correndo contra o tempo, e você me faz rir alto. Já tem um “Baiacu Solitário” dançando na minha cabeça, e agora 400 pares de olhinhos congelados… só frutos do mar. rs
Sério, o melhor emprego de hipérbole desse desafio.
Pois é, Q de Cocada, “surreal, absurdo, exagerado” e tão apetitoso quanto camarões e a cozinheira da história. Adorei e invejei! Me fez cócegas no cérebro e estou rindo até agora…
=)
Ola, Q.
Um dos que mais me divertiu até agora. O uso do absurdo foi bem feito e a tirada casou bem com o tom.
Acho que no primeiro parágrafo seria “da” hora, mas isso não chega a atrapalhar a narrativa.
bom trabalho.
Foi mesmo, Leandro. Faltavam minutos para encerrar o prazo quando eu criei o conto e o lancei, o erro foi um descuido. Agradeço o comentário.
HAHAHAHA, porra, quanto custa tudo isso de camarão? No fundo do mar já começou a investigação….. Gostei demais. Parabéns.
Perfeitinho! Direto! Que sacada!
Abriu-me um imenso riso.
Adorei a criatividade.
Olá, Q de Cocada.
Ri muito com o conto. Direto ao ponto, não?
Achei, contudo, que você poderia ter usado mais algumas palavras para dar mais contexto ao que aconteceu.
Nota: 8.
Divertido e direto, sem rodeios. Curto esse humor sarcástico e cheio de ironia.
Boa sorte!
Opa!
Vamos lá, o conto é sobre canibalismo ou você quis deixar um duplo sentido na frase. Que seja sobre canibalismo, acho que fica mais interessante, não? kkk
Acho que o lance do camarão não funcionou comigo, a frase final me soa sem sentido. Ou a sua ideia era criar um desfecho ainda mais cômico e absurdo?
Enfim, acho que o autor poderia ter aproveitado um pouco melhor a quantidade de palavras.
É claro que nada faz muito sentido neste conto, colega: é para ser assim. Surreal, absurdo, exagerado.
O autor mostra que confia nas palavras que escolheu, decidindo não ser necessário trazer tantas outras até estourar o limite. Você fez mais com muito pouco, tudo que os sabões em pó prometem. Quanto ao conto em si, o humor caiu muito bem. Não se até que ponto é meu bom humor hoje kkkk Gostei bastante.
Sorte minha, então. Valeu, figura!
Não achei nada, só ri, da situação, do modo peculiar da escrita e do final, em texto curto, expressivo e de um humor sarcástico e criativo. Parabéns!
Gostei do seu comentário, era exatamente o que eu queria que os leitores sentissem.
Cocada, texto espetacular. Nem li o restante, mas é meu preferido. Foi pelo exagero, pelo absurdo e pelas imagens desconexas que se unem por uma dinâmica muito própria. Tudo funciona: o exagero, o humor, o surreal. Nota 10. Só um ajuste pra ganhar um 10+: “Ele chegou antes DA hora e comeu a cozinheira.”
O DE no lugar do DA foi um deslize por conta da correria, e será corrigido logo que eu puder mexer novamente no conto. Muito show o seu comentário. Agradeço.
Um conto cheio de humor. Ousado e divertido. Gargalhei no final. Muito bom.
Bom desafio!
Oi, Q de Cocada,
Curto, objetivo e recheado de humor. Um conto claramente pensado e planejado, escrito por alguém que sabe manejar as palavras com a segurança de quem tem um objetivo traçado e pensado.
A premissa também é muito boa.
O humor é o ponto alto do trabalho.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Beijos
Paula Giannini
Paula: =)
Texto com apenas 32 palavras. Descritivo. Introdução, desenvolvimento e conclusão sem a devida dramaticidade cênica. Sem impacto, apesar da última frase ter um toque de humor.
A ideia era fazer um microconto, onde menos é mais. Há microcontos famosos e festejados com apenas uma frase, o resto se deixa para a imaginação do leitor. Agradeço pela leitura e comentário.
O que dizer do seu texto, Cocada?
A cozinheira foi comida no sentido literal ou figurado?
Qual o papel dos camarões, são só testemunhas oculares da história?
Micro-mini-nano conto. Tão pequeno que ficou absurdamente intraduzível.
Olá, Daniel. O conto foi baseado numa história real, que foi muito planejada e acabou acontecendo totalmente fora do previsto. Contei a história de uma maneira que lembrasse um desenho animado absurdo. Mas acho que você não curtiu. Uma pena. Agradeço a leitura, campeão. Boa sorte aí com o seu conto.
Não é que eu não gostei… eu não entendi. Por que o número cabalístico 400 camarões? Era um jantar para muita gente? Me pareceu um conto surrealista, como um peixe andando de bicicleta. Me deixou perplexo mas não consegui formar juízo. Boa sorte para você também! Minha sorte nesse desafio foi ter vários comentários valiosos. Abs
Achei o conto bem divertido. Gostei do uso do ponto de vista dos camarões e da exploração dos dois sentidos da palavra “comer”. As poucas palavras trouxeram um impacto que talvez o conto não possuísse se você tivesse estendido a cena. Só há um único erro: você escreveu “antes de hora” em vez de “antes da hora”.
Amiga Cocada,
Poucos textos nesse desafio conseguiram usar tão poucas palavras e apresentar um microconto de responsa como o seu. Tem início, acontecimento no meio e plot-twist no final. Muito bom!
O conto também é muito aberto e dá bastante margem para interpretações: quem planejou também estava cozinhando? O planejador usou o jantar como “isca” para fisgar a cozinheira? Por que 400 camarões? Para quantas pessoas era esse jantar?
Muito bom! Parabéns!
Aguarde o desfecho, ao final do desafio, hehehe.
muito humor e muito bem escrito, recorrendo a um número reduzido de palavras, muitos parabéns
Oi “Q”,
Gostei da narrativa direto ao ponto. Falou o que queria falar sem rodeios e usou menos da metade das palavras do limite. Ainda por cima em um universo meio maluco onde camarões participam como voyeurs na pegação de um convidado com a cozinheira. Muito bom.
Ficaram várias perguntas legais: quem armou esse banquete com 400… Sim, 400 camarões? Quem era esse cara que comeu a cozinheira? Ele comeu a cozinheira de forma literal ou…?
Enfim, um universo surreal em que é até possivel que cocada seja escrito com “q” mesmo.
Gostei.
Tudo será respondido no momento exato. Estou pensando em só fazer as revelações se meu conto ficar entre os vinte primeiros. Hahahaha.
Em um mundo onde camarões são racionais após congelados, sei lá se ele comeu a cozinheira no sentido literal da palavra ou se eu sou pervertida demais rsrs Concordo com o Luna, não tem como saber se a cozinheira é a mesma pessoa que estava preparando o jantar, mas dá para entender que era algo para muitas pessoas… 400 camarões? Chama eu pra essa festa ae amiguinho!
Super divertido, tamanho e colocações perfeitas. Parabéns!
Boa sorte!!
Depois do fim, haverá revelações!!! Quem planejou? Comer ou comer? Empregada, patroa, uma mulher ou duas? Por que tanto camarão? E afinal, houve jantar depois?
HAHAHHAHAHAH
Se os camarões falassem… Acredito que é o mais bem-humorado dos contos do concurso. Um pouco rápido demais, mas nada que prejudique. Acredito que é por deixar uma sensação de quero mais dessa escrita. Parabéns!
Muito divertido. Belo jogo de palavras que deixa a situação central em aberto, sem frustrar a compreensão do leitor. Parabéns
Que super divertido, leve, irônico, de fácil acesso. Conto bom de ler.
Como acabei percebendo até descer o mouse à área de comentar, assim como os demais leitores, eu ri com a leitura.
Parabéns!
ps.: que pseudônimo é esse? é pra rir de novo!
Fiz este conto nos últimos minutos do prazo do desafio, o pseudônimo veio assim, de estalo. Achei engraçado já que a palavra cocada não quem a letra Q. E, ao mesmo tempo, fica parecendo a frase Quedê cocada? Quedê (cadê). Abraços.
Correção: A palavra cocada não TEM a letra Q. Desculpe o erro. Boa Tarde.
Bom, o cidadão pode ou não ter cometido o adultério, pois a cozinheira podia ser perfeitamente a mesma pessoa que planejou o jantar..kk.
Enfim, ri dos camarões, que viram tudo sem muita opção. rs. Um texto leve, curto e que não nos faz desejar por algo mais aprofundado. Acabou servido bem ao seu propósito. Gostei.
Então, Pedro. Não sei se devo dizer, mas você sabe encaixar as peças. Abs.
Um conto bem sacado e divertido. Em minha mente poluída não houve espaço para acreditar que a empregada foi devorada no sentido literal da expressão, mas sim que ela e o protagonista se entregaram aos instintos mais básicos da natureza humana, tendo como plateia dezenas ou mesmo centenas de olhos. Pobres camarões. Ficaram só na vontade. Ótimo conto!
Muito bom. É sempre um agradável ver um pouco de leveza por aqui. Conto divertido e bem escrito. Parabéns!
Conto engraçado. Coitado dos camarãozinhos. Eles viraram voyeurs! KKKKKKKKKKK
Genial!
Ri muito!
Parabéns!
Comeu de verdade ou não? E os camarões? Perdendo a inocência… achei divertido, e nos deixa pensar o que aconteceu, imaginar a cena. Muito bom. Boa sorte!
Muito bem elaborado. A ambiguidade ora incomoda, ora realça a riqueza do texto.
Todavia, a tirada final foi incrível!
Parabéns!
Direto, divertido e muito bem escrito. Consegui imaginar a cena perfeitamente, mesmo que tenha tido poucas descrições, incrível! Com certeza me lembrarei desse conto por bastante tempo. Meus mais sinceros parabéns!
Obrigada, minha querida.
Minhas impressões de cada aspecto do microconto:
📜 História (⭐⭐▫): uma cena simples de um patrão dando uns pegas na cozinheira sob olhares assustados dos pobres camarões, que, aliás serão comidos logo depois. Achei divertido.
📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, leitura fácil e rápida.
💡 Criatividade (⭐⭐): a criatividade está mesmo na “plateia”.
✂ Concisão (⭐⭐): texto bem fechado.
🎭 Impacto (⭐⭐▫): um conto divertido, mais por causa do duplo sentido de “comer” e da reação daqueles que seriam o prato principal.
Nao eram cegos e nem estavam mortos, né? haha engraçado q imaginei o tempo todo lagostas, sei la sao maiores costumam estar vivas em um viveiro até quase a hora de servi-las.
Bem, o texto é bom, rapidamente ele dá um choque no cérebro do leitor.
Primeiro achei q era terror, como lance de comer a cozinheira e pode até ser… mas a graça toda está no fato de ser sexo animal na cozinha com a plateia de 400 pares de olhinhos pretos.. huahiua muito bom.
parabens. abração
Ai, Kinda! Que orgulho. Você chegou e entendeu tudo! Ganhei meu dia.
Geral não entendeu e chegou alguém e pahhhh! Anorkinda, I love u.
hhuihua foi é? Kibom! 🙂
Adorei que você explorou a ambiguidade do verbo “comer”; dependendo da interpretação, pode até ser um texto cômico.
Bem leve, e de fácil leitura, o que é até um ponto forte para esse texto. A informalidade entre autor e leitor sugeria em “Estavam congelados, mas não eram cegos.” me agradou bastante.
Parabéns! Boa sorte!
Olá…
texto sobre um banquete e uma aventura sexual.
Não tem muito sentido, apesar da imagem engraçada dos camarões.
Mas fica só nisso.
boa sorte
Boa sorte para você, também.
Não cara tá errado não se pode comer a cozinheira, porque alem de ser canibalismo, coisa muito errada para uma esmagadora parte da sociedade, quem vai fazer o alimento naquela casa.
Texto extremamente engraçado, um abração ao escritor.
Um abração Matheus! Hahaha.
Muito bom. Curto, mas conseguiu passar seu recado. Foi bem engraçado, me diverti bastante. Parabéns e boa sorte.
Ele chegou antes da hora, os camarões ainda estavam congelados e assistiram o que a patroa não acreditava, o patrão e a empregada eram amantes. O que se pode imaginar é que, os camarões foram comidos e não disseram nada à patroa, que continuou feliz na sua ingenuidade. Também pode ser que, como o jantar não estava pronto, o patrão matou a empregada e a cozinhou com os camarões. De qualquer maneira, o patrão não ficou sem jantar…..
KKKKK. Só existem dois personagens humanos. Deduza o resto. Mas adorei sua interpretação.
Ousado. Surreal. Humorístico. Arrancou uma risada. Gostei!!! Boa sorte!
Tem um quê de humor bem legal, com o perdão do trocadilho.
Achei que ficou bem aperto: seria um canibal, ou um taradão? heheheh
Por outro lado, achei que a construção textual deixou algumas brechas indecifráveis. Por exemplo: quem preparou o jantar? A cozinheira, o cara, ou uma possível esposa?
Acho que a conclusão a que cheguei foi: era o casamento do cara com a esposa, que preparou tudo, coitada, e no fim o homem comeu foi a cozinheira. Cheguei a essa conclusão por causa do número de camarões.
Por outro lado, pq os camarões tavam congelados?
Buguei! ahahaha
LEgal deixar várias possibilidades, mas acho que não me conquistou.
Mesmo assim, parabéns e boa sorte!
Ah, que pena! Vc é um cara muito legal. Não havia esposa. Só havia a cozinheira, o convidado e os quatrocentos camarões.
Conto “master chef” sobre um banquete, onde um dos convidados ficou encantado pelos dotes carnais da cozinheira.
Não vi muita coisa boa, até porque o conto é pequenininho. A imagem dos camarões é meio nojenta e invero´ssimel ( não porque camarões mortos não possam ver) porque onde estavam os outros trabalhadores do banquete, enquanto um casal dava uma perto da cozinha ???
Olá,
Ousado e criativo. Tem uma reação imediata do leitor, que logo após terminar começa tudo de novo para tentar desvendar. O uso dos camarões passados de prato principal para expectadores foi surreal, é esse é o ponto positivo. A cena deles com olhos arregalados ficou hilária. O que ficou nublado foi o que se passava ali… Cabe ao leitor decidir que ” comeu” é válido.
Mas tenho a impressão que pra levar ao choque de não um, mas 400 camarõezinhos…não foi um simples ato sexual. Mesmo que o canibalismo torne a coisa mais bizarra ainda, acho que pode ser essa a opção.
Parabéns, conseguiu em poucas palavras transmiti humor e estranheza.
Boa sorte no desafio.
Amanda, primeiramente, gosto muito de você. Não escolha tão rápido o que aconteceu. Olha que sexo pode ser de arregalar os olhos, rsrs. Os camarõezinhos podem ser inocentes, coitadinhos.
Ah, kk Obrigada… também gosto de você! ( Gosto, né?). Mudei de ideia, foi o ato sexual mesmo.. imagine limpar a bagunça de um jantar canibal as vésperas da chegada dos convidados? .
Fantástico este texto. A gente consegue ver as cenas mesmo com tão poucas descrições. Na minha interpretação, rolou um sexo animal na cozinha. Não tenho muito o que comentar, mas está no meu top 20 por enquanto!
Obaaaaa!
No conto há uma passagem parcialmente insólita, e outra completamente.
Em “planejou o jantar a semana toda. Ele chegou antes de hora e comeu a cozinheira”, o verbo “comer” tanto pode se referir ao ato sexual -uma metáfora, portanto- quanto à antropofagia. Na segunda hipótese, temos a presença do discurso do insólito.
Em “quatrocentos camarões assistiram à cena sem acreditar em seus olhinhos pretos” o insólito é completo. Sendo sexo ou canibalismo o que ocorreu com a cozinheira, os animais, evidentemente mortos porque eles faziam parte do jantar, visualizaram a cena e ainda emitiram juízo de valor, achando-a impossível, pois eles não acreditaram no que “seus olhinhos pretos” viam.
A diferença entre os dois insólitos é que um é plenamente possível, porém incomum; o outro é completamente irrealizável. Essa mescla de níveis, sendo que um deles até pode não ser insólito, é positivo do ponto de vista estético porque estamos falando da manipulação da palavra para tratar, no texto, de níveis de representação da realidade factual, e isso, com certeza, provoca uma grande estranheza no receptor.
Valeu, Eduardo Selga, mas o comentário acaba aí?
Embora às vezes faça uso delas, não gosto de usar expressões taxativas, que possam causar a sensação de que minha avaliação é determinada pelo gosto pessoal. Ainda mais no caso desse conto, pois o insólito é uma estética que me atrai muito. Eu tento usar ferramentas da análise literária. Prefiro dizer, ou deixar dito nas entrelinhas, que o conto tem ou não qualidades literárias. Nesse caso, sem dúvida tem.
Achei meio ambígua a descrição. Parece que a pessoa que planejou o jantar não é a mesma que comeu (literalmente?) a cozinheira. Mas é um bom texto. Boa sorte!
A ambiguidade é proposital, e sua existência é para dar graça à história. Algumas pessoas gostaram. Obrigada pelo comentário.
Analisando dentro do contexto, entendi que a pessoa que planejou não é a mesma que “comeu a cozinheira”. Pode ter sido a esposa, namorada, amante ou até mesmo um namorado, O sujeito que comeu a cozinheiro pode ser bissexual, não é verdade?
Apesar de curtinho, valeu pelo tom de ironia no final, com os camarões “testemunhando” o suporto adultério.
Boa sorte.
Quem planejou o jantar a semana toda? O moço comilão? A cozinheira de um grande evento (400 camarões não é para qualquer jantarzinho)? Uma mulher que também é cozinheira e se esmera para atender os anseios do amante?
Enfim, muito bom o seu conto com o jogo rápido de palavras. Economia em tempos de crise, bem sensato da sua parte.
Tirando o DE no lugar de DA, não encontrei deslizes. Ritmo perfeito para tão fugaz narrativa.
Boa sorte!
Isso eu posso responder. Quem planejou o jantar foi a cozinheira, que era a mesma dona da festa para um só convidado. Mas ele não aguentou esperar pelo banquete. O resto fica por conta de sua imaginação. No final haverá revelações.
Acabei de comentar e só agora vejo a tua resposta. Passei um pouco longe…
MERGULHO num viveiro infestado de camarões curiosos. Saiu todo arranhado, mas a construção sutil revelou um humor requintado.
IMPACTO de uma cascata de camarão em festa de casamento. Todo mundo acha bonito e quer comer, mas morre de medo de pegar um e desabar a porra toda. Você foi o primeiro a se servir sem desabar nadinha.
Catarina, sua linda!
Ahahaha! Muito bom!
Primeiro pensei se tratar de um canibal, depois me toquei que provavelmente foi o bom e velho entra e sai.
Excelente conto, comigo e divertido!
Abraços!
“O velho e bom entra e sai” – Laranja Mecânica rules. rsrs.
Muito bom! Direto ao ponto, simples e bem humorado. Nem precisou de todas as 99 palavras. E dava pra ficar ainda menor: Eu mesmo só retiraria o pronome “Ele” do primeiro parágrafo. Mas ficou bom mesmo. Parabéns.
Na verdade não, o pronome Ele é necessário mesmo. rsrs
Verdade, precisa mesmo, para distinguir as ações da cozinheira e do convidado. Abs.
Usei 32 palavras. =)
Acho que é sintético mas eficaz, conta uma história. Humor esperto, atmosfera tragicômica bem construída. Achei bastante bom.
Olá, Q de Cocada. (??)
Hilário, sensacional. Vou rir toda vez que imaginar a cena. Se um micro conto tem de provocar reações, independente de quais sejam, o seu alcançou, comigo, valoroso patamar. O mais gozado é que não se sabe, realmente, se era pra ser um jantar literal ou se o fato de ter aparecido adiantado fazia parte do “esquema”, sem falar que ele pode ter comido “comido”, a dentadas (que cândido eu sou). De fato, quem teve uma boa degustação foi o grupo de camarões congelados.
Sucinto e certeiro. Parabéns.
Boa sorte neste desafio.
Ahahaha. É inspirado num episódio real, depois te conto se sou A Cozinheira, O Convidado, ou Um Camarão Congelado.
(!)
Adorei o duplo sentido com essa pegada cômica hahahahaha ri alto com as interpretações!
As interpretações são um capítulo à parte, rs.
De primeira não gostei tanto do conto, na segunda melhorou. Como num outro bem curtinho, nesses formatos tem que se valer do susto ou do riso pra fisgar o leitor, se não morre na praia e passa batido, já que não tem grandes construções. Além dos camarões assustados, o comer no texto pode ter duplo sentido, o que dá uma outra camada e interpretação pro conto, o que sempre é bom! Não fica superficial.
Olá! Gostei do modo como faz o jogo de sentidos. Ao mesmo tempo em que sugere o ato despudorado, mescla com a inocência dos camarões, o que tira o peso da brincadeira. Não há muito o que dizer, conseguiu me tirar uma risada e quebrar o clima das várias mortes que li até aqui – se é que a cozinheira sobreviveu a essa cena, não descartemos a segunda hipótese.
Quase passou batido, parabéns e boa sorte!
Cá estou eu rindo muito. Um conto bom. Mas achei que a primeira frase precisa de mais alguma coisa. Quem planejou? achei que merecia uma sugestão pelo menos aqui. Gostei do conto. ficou bacana, somente faria esses acertos e também acho que seria antes da hora. Abraços de parabéns e sucesso. ,
Saber menos é pensar mais.
Ambiguidade no pedaço? Hummm! Gosto
Pois bem, o conto é bacana e cabe tanto canibalismo (cozinha é lugar de se comer, né? ) quanto sexo. Olha eu prefiro a segunda opção, porque é mais engraçado. É como uma boa piada pra ser contada numa roda de bar, entre amigos, e que faz rir a beça.
Então, se a intenção era fazer rir, fez, se era causar ambiguidade, causou, e se era entreter, entreteu.
Boa sorte no desafio.
A intenção é que você goste, menina.
Cacildis! Menina é teu passadis. Hahahaha! Se era pra gostar, intonce eu gostei 😉
hehehe. Rapaz, imaginei ele comendo mesmo, com mordidas, a dentadas. Os olhinhos dos camarões foi bem legal. Eu acho que ficaria melhor antes da hora, do que antes de hora. Bom conto.
Antes DE hora foi deslize, campeão. Valeu pelo seu comentário. Depois do desafio vou revelar os mistérios do “crime”.
Bem, um micro conto fechado, a meu ver.
Ele não quis esperar o encontro dele chegar, pegou a cozinheira mesmo!
Talvez a outra pessoa tenha ganhado nesse caso, já que se livraria de um sujeito assim!
Eu realmente não acho q tenha sido canibalismo, não há nada que indiquei isso, também não achei muita graça nos olhos dos camarões..
Oi, minha florzinha de maracujá, por ser um conto muitíssimo aberto, ele dá margens a um não sei que de interpretações, inclusive a sua, que é muito válida, mas não é a versão que eu imaginei. Um abraço. Os camarõezinhos mandam beijos.
Hahaha! Muito boa a ironia. Gostei da simplicidade e objetividade do texto. Só corrigiria o “chegou antes de hora “ por “chegou antes DA hora”. Parabéns!
Pois é. Só depois que foi publicado é que percebi o antes “de” hora, mas não dá para corrigir, né? `Pensei mesmo que passaria batido, mas sempre tem uma pessoa mais atenta que nota. Valeu.
Camarões congelados, testemunham sexo com a cozinheira.
Daria uma manchete. 😀 É cômico, bem construído e de leitura fácil.
Parabéns!
Ri na hora. “Ele chegou antes da hora e comeu a cozinha”. O conto faz rir pelo inesperado, que vem de sopetão a la Kafka. Hahaha!
Para mim, mas um conto de comédia do que de horror: não consigo imaginar sendo a intenção do autor o ato de canibalismo. Ele comeu a cozinha, “no melhor sentido da palavra”, rs rs rs.
Obrigado pelas risadas!
kkkkkkkkkkk
Muito bom!
Fazer rir é difícil, ainda mais num espaço diminuto desses (na verdade, nesse espaço, tudo é mais complicado) e aqui o(a) autor(a) foi muito feliz.
E o melhor: o riso se deve ao mérito literário e à criatividade desse “ponto de vista” dos camarõezinhos congelados, porque a cena em si não é engraçada.
Parabéns!
Abraço.
Bem escrito e espero que bem degustado,kkkkkkkk
Muito engraçado pensar em quatrocentos camarõezinhos vendo o desenrolar da cena. Imagino-os com olhinhos arregalados, ainda mais pelo sentido de “comer” que fui levada a imaginar, ainda que com essa foto aí que leva (ou tenta levar) para outra intenção. A culpa é sua, autor! haha, humor na medida certa e ainda por cima sem fazer uso de todo o espaço permitido. Parabéns!
A ideia era provocar uma ambiguidade mesmo. Fica ao cargo do leitor saber o que mesmerizou os inocentes camarões.
Conto manhoso: fala de um um jantar, um incidente não previsto e um toque de ironia dando vida a elementos não-vivos ou conscientes.
É tão aberto que tudo é possível, o autor jogou toda a responsabilidade para o leitor e o leitor, ao imaginar qualquer coisa, visto que as poucas linhas estão bem escritas, julgará que o conto é excelente.
Uma armadilha, onde nada dizer é uma isca.
Genial! Era isso mesmo que eu estava procurando! Um conto que deixa margem à interpretações, sendo divertido, insólito (camarões congelados assistindo à cena, horrorizados), e um desfecho inteligente. Adorei. Parabéns por conseguir condensar ao número mínimo de palavras para que o conto passasse sua mensagem e as mensagens derivadas dele. Perfeito.
O que atrai no texto é justamente a ambiguidade – quem planejou? e o que planejou? o sentido de “comer”? A cena toda pode ser facilmente visualizada. Um micro bem divertido e interessante, bem construído. Parabéns e abraços
Bom, não acho que camarões se chocariam com um pouco de sexo, a ponto de não “acreditar em seus olhinhos pretos.” Por isso acho que o moçoilo planejou jantar a cozinheira a semana toda, no estilo Hannibal…
Interessante, me fez rir um pouco.
Parabéns.
Abraços.
kkkkkkkkkkkk, consegui visualizar os camarõezinhos todos de olhinhos pretinhos arregalados. Texto ousado, simples, direto. Boa sorte.
Cara, fantástico conto! Você trouxe o humor na medida e ainda brincou com nossa imaginação já no primeiro parágrafo rsrsrs Esse lance de comer a cozinheira, com os quatrocentos camaroezinhos assistindo me pareceu hilário e trágico ao mesmo tempo. Eles, que eram o prato principal, ficaram e espectadores .
-Originalidade(10,0): Você trouxe um tema novo, de uma ótica diferente e ainda com bastante humor. Excelente!
–Construção(Uso do limite de contos para formar um enredo)(9,5): Simples e direto. Sutil e perspicaz. Você ousou cortar as palavras e deixar alguns pontos na sugestão, mas escolheu as palavras certas para causar o impacto.
-Apego(9,0): Por mais que não tenha nenhum tema filosófico/social em sua narrativa, fazendo vista grossa, eu adorei a história dos camarões observando. O mistério criado em cima do protagonista também fez brilhar o conto.
Parabéns pelo conto!
Acho que quem tem coragem de usar o humor na ficção é bastante corajoso. Aqui, esse humor foi muito bem empregado. Imagino o que você não faria com mais palavras. Parabéns!
Eu ri muito com “comeu a cozinheira”, mas dai parei e pensei “pera, comeu COMEU ou comeu?” kkkkkkkk. Bom eu gosto de ter mais de uma interpretação, e você criou bastante em menos palavras do que você poderia ter usado. Eu achei muito completo o conto, e me fez rir alto. Espero que ele tenha comido, e não COMIDO, torço para que ela esteja feliz kkkkkk. Parece que o camarão não foi o ponto alto da noite.
Meus parabéns.
A graça é não saber se o moçoilo comeu ou COMEU.
Oi Q, achei bem original e ousado, a cena toda é cômica mesmo, me lembrou desenho animado, talvez pelos camarões congelados assistindo tudo horrorizados… Boa sorte aí!!
O tom cômico empregado é espetacular. A narrativa é brilhantemente trabalhada, com a brincadeira com as palavras sendo utilizada magistralmente pelo autor. A trama é simples, mas efetiva e ligeiramente transgressora.
Resultado – Outstanding
Outstanding! Yeah!
GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
G: Divertido, desde o início. Me arrancou umas risadas, mesmo pelo tom macabro. Outro micro do micro. A sacada final foi excelente. – 9,0
O: Apelar para o insólito ou mesmo o gênero fantástico, cria, quase automaticamente, um enredo diferente do comum. Esse se sobressai pelo estilo indefinido – Comédia? Sátira? Terror? Sobrenatural? – 9,0
D: Três parágrafos que dizem muito em pouquíssimas letras. Um conto fechado em si mesmo. – 9,0
Fator “Oh my”: esse vai para a lista dos preferidos pela ousadia. Não leva um 10, mas chegou perto.
Eu ri. Impagável essa frase ‘estavam congelados, mas não eram cegos.’ Imaginei quatrocentos camarões assistindo… E ele planejou o jantar a semana toda. Chegou bem antes, não é? Mas agora fiquei pensando… Ele comeu, comeu? Quero dizer… Comeu literalmente ou comeu sem comer?
Quem planejou foi ela, a cozinheira.
Eu pensei que fosse ele quem planejou tudo. Agora, o entendimento ficou completo. Eu achei esse conto muito engraçado. Ri muito da cena porque foi algo muito especial.
Apesar de não parecer, é micro aberto, deixa uma certa dúvida no ar, comeu literalmente ou figurativamente? A frase final é de um preciosismo ímpar, delega um tom humorístico ao micro. Muito bem elaborado.
O leitor é quem vai escolher como foi, rs.