Rebrilham nesta lua
um empréstimo de saudades
e tristezas tolas, tolas.
Toscas correntes
que trancam nossos peitos
em amores de porvir e devir
num derredor de ais
não ditos, insuspíraveis que são.
Um bolo amargo
desenha-se na garganta,
lagriminhas
miúdas de olhos ausentes,
afanados prantos
de escorrer, em cascatas,
poesias dúbias…
Que olhos teimosos,
aflitas aves de migração revés
que, menos te vêm,
mais te desejam.
Acho que quem inventou os adjetivos estava pensando em nós, os poetas, né? Poesia docinha, coisa de mineiro mesmo, adorei. Parabéns