A barba que marca,
Jihad ou Je Sui.
A carne e a navalha,
Amedy ou Charlie.
Um culto ao seu,
que nunca foi meu.
Uma caneta escreveu
e outra história se leu.
Gladiadores e fazendeiros,
universal é o seu dinheiro.
Desrespeito ao companheiro,
exploração do que eu não temo.
O batuque se escondeu,
mas não silenciou.
Nem nunca a fala do ateu
com o capeta compactuou.
O amor ao temor.
Na agressão não há louvor,
o fanatismo gerou terror.
Você não cura através da dor.
Interessante escolha de formato. Causa o impacto pretendido, com suas frases rimadas e cheias de camadas subjetivas.Só achei a frase final pessoal demais (“você”) para um texto que vinha na linha de pensamentos soltos.
Valeu Brian! Quando eu coloquei o vc, não quis destinar a alguém, mas sim a uma imagem. Viagens, meu amigo rss.
Tem ritmo mesmo. Legal.
muito bom, lido agora depois de paris tem ainda um outro significado. muitos parabéns. cá em portugal há muito essa pratica de cantar falando ou falar a cantar, resultando rap por vezes muito interessante. ao ler da primeira vez também me aconteceu como ao Fabio, e depois de ler o comentário dele tive que repetir o exercício e está muito bom. muitos parabéns
Vitor quando eu penso nas poesias, costumo pensar cantarolando. Obrigado!
Não é a cura que estão procurando não é? É a doença mesmo 😦
Bonito poema, William.
Acho que procuro apenas um sentido em tudo isso Anorkinda. Um sentido justo. Mas não encontro.
O que vc falou faz sentido Fabio, a letra é ritmada e o contexto cabe certinho em um som Punk, preciso achar alguém pra musicar ela agora rs
E aí, Willian!
Li a poesia em ritmo de punk rock! 😀
Ficou bacana, parabéns.
Abraço!
Fabio, pensei nessa poesia musicada na cabeça na paulera do punk mesmo. Acertou na veia!