Simplício, personagem possuidor uma severa míopia fisica, extende-se sua deficência a até sua moralidade, onde incapaz de lulgar por si só a índole e o caratismo da sociedade que vive, recebe um presente mágico: uma lueta que dá a capacidade de dar-lhe a visão do mundo que o acerca. Alertado sobre os efeitos ao uso dela, sendo permitido olhar através dela por somente até 13 minutos, Simplício rende-se aos encantos e horrores que a luneta traz. As visões que a luneta traz trazem as mudanças necessárias e dolorosas a quem se escourava em sua deficiência física como condição de ser igualmente míope a enxergar o que fosse a realidade das pessoas que conhece e ama.
Apesar da fábula moral exercer seu papel de mostrar o que a dependência em defeitos traz a infelicidade da visão equivocada do mundo, revela também que mesmo o insólito seja algo temeroso, é ele que faz com que certas lições sejam impostas a pessoas como Simplício, exemplificar oque não deve ser feito sob o efeito de um objeto distorcedor da realidade e que principalmente certas lições são só entendidas de fato quando vivencia-se os exemplos de cada lição, mesmo de forma dolorosae custosa à vida dele.
A leitura foi surpreendente em se ter contato com uma literatura antiga e em um gênero que atualmente passa por admições cada vez mais pobres em escrita e ideia. Sendo escrito em 1869, o foco na abordagem é típica da época, mas cuja ideia e trama envolventee é rara de se encontrar nas leituras de hoje em dia. A abordagem retratando a moralidade da sociedade da época não é tão distoante com a que convivemos hoje em dia. É digno de uma atenção para refletir-se sobre problemas que até hoje persiste. Os males e a dificuldade de discernir-los, além de se adquirir um bom senso que oriente-nos para encaminharmos para um caminahr seguro e justo, espantando a cegueira moral que reina por todo lado que conversemos e convivamos com mais pessoas.
As pessoas em suas cegueiras morais atendem apenas para os poucos sentidos que possuem. Apenas exnergam o que querem e respondem da maneira que queiram. Mas que não atentam-se ao bom senso de querer enxergar por trás da obscuridade das razões trazidas por qualquer um.
Olá, Márcia.
Confesso que nunca tinha ouvido falar do livro ou do autor.
Achei a premissa interessante… me pareceu um tipo de “ensaio sobre a miopia” kkkkkkk.
Parabéns pela resenha!
Abraço.